UK. A época é a última década do século XVIII (anos 1700). Naquele tempo existiu na Índia uma mulher chamada Eliza Kewark, que era repudiada no ambiente familiar por sua por causa de sua raça.
O pai de sua filha e dono da casa, o comerciante escocês Theodore Forbes, referia-se à mulher como empregada doméstica da casa e suposta mãe da menina, Katherine.
Depois que ficou adulta, Kateherine foi expulsa de casa, sem sua mãe, enviada para a Inglaterra. Lá, ela deu à luz Jane, que deu à luz Ruth, cuja filha também foi chamada Ruth, mãe de Frances, mãe de... Diana Spencer.
CAMINHO DA ÍNDIA
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DNA tests reveal Wills is actually part-Indian... but one distant cousin knew the family secret all along, publicado em 14/06/2013.
Sendo assim, isso significa que, um dia, a Grã-Bretanha, terá um monarca com sangue indiano e o Commonwealth será liderado por um rei geneticamente relacionado com a nação mais populosa do mundo.
Porque a indiana marginalizada em próprio clã, Eliza Kewark é quinqua-avó do Príncipe William. Oficialmente, ela tem sido descrita como armênia mas Eliza Kewark era mestiça britânica-indiana. A informação foi divulgada foi anunciado em 14 de junho de 2003 pelo laboratório especializado BritainsDNA.
O Laboratório assegura o resultado das análises e informa que traçou a linhagem tendo como referência o DNA-Mitocondrial ou mtDNA - que é transmitido de mãe para filho. Ou seja, o código genético do príncipe William tem a "marca" de Eliza Kewark.
Segundo o BritainsDNA, MtDNA de Kewark é tão raro que - até hoje, o próprio Laboratório, somente tem notícia 14 outras pessoas que o possuem dentre as quais, apenas uma era indiana; as outras eram nepalesas.
Os testes foram feitos com amostras de salva colhidas de dois membros não identificados da família real e o rastreamento mitocondrial permitiu traças sete gerações de Kewark, que nasceu por volta de 1790.
PRECONCEITO
As informações chegaram às pautas dos midia e conhecimento público com lançamento da biografia The Real Diana, de Lady Colin Campbel. O livro conta que, embora relativamente conhecida, a história de Kewark foi eclipsada da saga familiar. Era uma figura destoante em uma família repleta de europeus descendentes da realeza.
Lady Campbel escreve: Eliza Kewark era uma nativa de pele escura que tinha vivido (maritalmente), sem o benefício do matrimônio, com Theodore Forbes, quando ele trabalhava para a East India Company. Forbes era o pai de Katherine [e de mais dois outas crianças com Kewark].
Pior que a mácula da ilegitimidade, mesmo depois de passado muito tempo, o estigma que parecia realmente insuperável era o sangue "de cor" que corria nas veias de Eliza. Se tivesse sido do conhecimento geral que a bisavó de Diana - Ruth e seus filhos eram, em parte, geneticamente indianos, a família jamais poderia ter feito bons casamentos.
A verdadeira raça (etnia) de Eliza foi mascarada na árvore genealógica da família. Ela aparece como armênia. Essa ficção foi mantida mesmo quando Diana casou-se com o Príncipe de Gales.
A verdadeira raça (etnia) de Eliza foi mascarada na árvore genealógica da família. Ela aparece como armênia. Essa ficção foi mantida mesmo quando Diana casou-se com o Príncipe de Gales.
Mas... Os tempos mudaram. Hoje, a família de Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997, ostenta com satisfação sua herança indiana. Mary Roach, tia materna da princesa, declarou ao The Times: Eu sempre achei que eu era, em parte, armênia mas estou deliciada em ter raízes indianas.
FONTE: Princess Diana's Hidden Ancestral Secret Revealed.
ABC NEWS/UA, publicado em 14/06/2013
[http://abcnews.go.com/News/princess-dianas-hidden-ancestral-secret-revealed/story?id=19401903#.UcCXA5ymU30]