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terça-feira, 18 de junho de 2013

A Linhagem Materna de Diana: Sangue Indiano na Casa Real Inglesa


UK. A época é a última década do século XVIII (anos 1700). Naquele tempo existiu na Índia uma mulher chamada Eliza Kewark, que era repudiada no ambiente familiar por sua por causa de sua raça. 

O pai de sua filha e dono da casa, o comerciante escocês Theodore Forbes, referia-se à mulher como empregada doméstica da casa e suposta mãe da menina, Katherine.

Depois que ficou adulta, Kateherine foi expulsa de casa, sem sua mãe, enviada para a Inglaterra. Lá, ela deu à luz Jane, que deu à luz Ruth, cuja filha também foi chamada Ruth, mãe de Frances, mãe de... Diana Spencer.

CAMINHO DA ÍNDIA


Veja a imagem ampliada na página do DAILY MAIL
DNA tests reveal Wills is actually part-Indian... but one distant cousin knew the family secret all along, publicado em 14/06/2013.

Sendo assim, isso significa que, um dia, a Grã-Bretanha, terá um monarca com sangue indiano e o Commonwealth será liderado por um rei geneticamente relacionado com  a nação mais populosa do mundo.

Porque a indiana marginalizada em próprio clã, Eliza Kewark é quinqua-avó do Príncipe William. Oficialmente, ela tem sido descrita como armênia mas Eliza Kewark era mestiça britânica-indiana. A informação foi divulgada foi anunciado em 14 de junho de 2003 pelo laboratório especializado BritainsDNA.

O Laboratório assegura o resultado das análises e informa que traçou a linhagem tendo como referência o DNA-Mitocondrial ou mtDNA - que é transmitido de mãe para filho. Ou seja, o código genético do príncipe William tem a "marca" de Eliza Kewark.

Segundo o BritainsDNA,  MtDNA de Kewark é tão raro que - até hoje, o próprio Laboratório, somente tem notícia 14 outras pessoas que o possuem dentre as quais, apenas uma era indiana; as outras eram nepalesas.

Os testes foram feitos com amostras de salva colhidas de dois membros não identificados da família real e o rastreamento mitocondrial permitiu traças sete gerações de Kewark, que nasceu por volta de 1790.

PRECONCEITO

As informações chegaram às pautas dos midia e conhecimento público com lançamento da biografia The Real Diana, de Lady Colin Campbel. O livro conta que, embora relativamente conhecida, a história de Kewark foi eclipsada da saga familiar. Era uma figura destoante em uma família repleta de europeus descendentes da realeza.

Lady Campbel escreve: Eliza Kewark era uma nativa de pele escura que tinha vivido (maritalmente), sem o benefício do matrimônio, com Theodore Forbes, quando ele trabalhava para a East India Company. Forbes era o pai de Katherine [e de mais dois outas crianças com Kewark].

Pior que a mácula da ilegitimidade, mesmo depois de passado muito tempo, o estigma que parecia realmente insuperável era o sangue "de cor" que corria nas veias de Eliza. Se tivesse sido do conhecimento geral que a bisavó de Diana - Ruth e seus filhos eram, em parte, geneticamente indianos, a família jamais poderia ter feito bons casamentos.

A verdadeira raça (etnia) de Eliza foi mascarada na árvore genealógica da família. Ela aparece como armênia. Essa ficção foi mantida mesmo quando Diana casou-se com o Príncipe de Gales.

Mas... Os tempos mudaram. Hoje, a família de Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997, ostenta com satisfação sua herança indiana. Mary Roach, tia materna da princesa, declarou ao The Times: Eu sempre achei que eu era, em parte, armênia mas estou deliciada em ter raízes indianas.

FONTE: Princess Diana's Hidden Ancestral Secret Revealed.
ABC NEWS/UA, publicado em 14/06/2013
[http://abcnews.go.com/News/princess-dianas-hidden-ancestral-secret-revealed/story?id=19401903#.UcCXA5ymU30]

segunda-feira, 30 de maio de 2011

UNCUT – O Movimento dos Sem Controle, Holismo e Ecossistema


[www.uncut.org.uk]


REINO UNIDO – Em março (2011), em Londres, manifestantes do movimento Reino Unido Uncut (sem cortes, sem censura, sem controle), durante uma marcha em favor da plena liberdade individual, pela extinção das lideranças políticas, perderam o controle de si mesmos e invadiram várias lojas da Oxford Street. Isso ocorreu, muito possivelmente porque não havia, naturalmente, uma liderança supervisionando os manifestantes. Meditemos...

Este movimento, Uncut, que existe já em alguns países do mundo, pretendendo ser uma inovação da ordem social, mais parece uma espécie de reformulação da velha e malograda ideologia Anarquista. O Uncut acredita que os seres humanos podem se organizar em sistemas onde os indivíduos, embora estejam relacionados, não estão submetidos a qualquer hierarquia, controle ou liderança. Na teoria dos seguidores do Uncut os seres humanos podem se organizar sem líderes, por que a organização seria uma tendência natural de todas as coisas. Ou seja, o coletivo tende para harmonia.


O Arnarquismo não foi a única fonte de inspiração para os Uncut. Esse extravagante remake de fantasia tem seus precursores entre os anos de 1920 e 1930, fruto do pensamento de dois pesquisadores, rivais em seus pontos de vista. São eles: o botânico inglês Arthur Tansley (1871-1955) e o político, militar e filósofo auto-didata O marechal de campo britânico Jan Smuts (Jan Christiaan Smuts, 1870-1950).





Ecossistema

Arthur Tansley começou a desenvolver suas idéias depois de conhecer as obras do emergente prestigiado Sigmund Freud. Na verdade, Tansley chegou a conhecer Freud de perto: foi analisado pelo psiquiatra precursor da psico-análise. Fascinou-o, sobretudo, a concepção do cérebro como uma máquina elétrica, uma rede da qual flui uma certa energia e concluiu que a mesma situação se repete na Natureza.

De forma análoga, os complexos sistemas da vida natural são permeados por uma energia de conexão. Em 1935, Tansley cunhou um nome para o modelo de de conexão entre sistemas Naturais: Ecossistemas. LEIA O ARTIGO COMPLETO (português/free)

How the 'ecosystem' myth has been used for sinister means
CURTIS, Adam. IN The Guardian/UK, publicado em 29/05/2011
[http://www.guardian.co.uk/environment/2011/may/29/adam-curtis-ecosystems-tansley-smuts]
trad. ligiacabus@uol.com.br


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pelo Decoro das Múmias!!!



Mil anos antes de Cristo. Ela era cantora em um templo no complexo de Karnak/Tebas dedicado ao deus Amon. A múmia de Asru tem cerca de três mil anos de idade. Ela foi doada ao Manchester Museum em 1845.


UK – No Reino Unido, organizações representativas dos interesses pagãos, como a Honnouring The Ancient DeadHAD, algo como "Honra aos Ancestrais", depois de pressionar vários museus britânicos, obteve o direito a mais respeito às múmias expostas nas instituições. Os defensores da moral dos antigos pagãos exigiram e obtiveram o fim das múmias nuas nos aquários dos salões. [E se fosse a sua avó?, meditam os ancestralistas...].

Cerca de 20 museus, incluindo o Bristol City Museum and Art Gallery, o Royal Cornwall Museus eo Museum of London estão reformulando suas políticas!? a respeito dessa delicada questão: como os restos humanos serão exibidos. No Manchester Museum, depois da solicitação da HAD, uma peça, o crânio do Homem de Wosley, que remonta à Idade do Ferro, em torno de 120 d.C, foi removido.




The skull of Worsly Man, o Crânio de Worsly, encontrado no pântano de Worsley, em 1958. As análises indicam possível vítima de sacrifício, no segundo século depois de Cristo, ainda na Idade do Ferro. Ele foi estrangulado e sua garganta, cortada. Ainda no Manchester Museum, a múmia despida de Asru, a múmia de Khary e uma terceira, de criança, as três foram cobertas depois de um protesto público.


Na Galeria Egito do Bristol City Museum, a exposição das múmias e despidas egípicias já não usa sarcófagos abertos; mas meio-sarcófago mostrando a peça da cintura para cima. Em Truro [cidade da Cornualha, Reino Unido], o material gráfico do Royal Cornwall Museum, de publicidade, impresso ou online, não mostra mais nenhuma imagem de restos mortais.

A questão sobre o respeito aos direitos das múmias ao decoro, o pudor, tem sido debatida desde os anos de 1970. No livro Contesting Human Remains in Museum Collections [algo como Questionando os Restos Humanos nasa Coleções dos Museus] a socióloga e professora do London School of Economics an Political Science, Drª Tiffany Jenkins, fala sobre o tema: a política a ser adotada em relação à exposição de relíquias humanas, cadáveres, esqueletos etc..

Na segunda metade do século passado, esse movimento de respeito aos restos mortais de ancestrais das mais diferentes nações, povos, concentrava-se especialmente nas reclamações de grupos indígenas australianos, norte-americanos e canadenses. Agora, também os herdeiros dos pagãos europeus se manifestam através de organizações como a Honnouring The Ancient Dead – HAD, criada em 2004, que defende dignidade e decoro para os restos-mortais dos pré-cristãos das Ilhas Britânicas.


MÚMIA DE ASRU


Jenkins comenta os pudores atuais como um fenômeno novo. Porque estes recentes pudores não são, neste momento, manifestaçãoou especial preocupação de qualquer cultura ou grupo étnico que se sinta incomodado. A polêmica está dentro dos gabinetes da museologia. São os acadêmicos que estão ocupados com a ética de todo o processo de manipulação, visualização, armazenamento de restos humanos arqueológicos. No Museum of London, um esqueleto de menino com raquitismo foi retirado do salão.

Ocorre que essas peças, justamente, estão entre as mais populares em museus de todo o mundo. O despudor das exposições que começou por constranger certos grupos religiosos passou a melindrar até mesmo funcionários dos museus. A HAD, e outras instituições, alegam quer é preciso proporcionar privacidade para múmias [?!]. Em princípio, esqueletos e múmias não poderão estar em exposição aberta. Estes "defuntos-defuntíssimos" têm o direito de serem acomodados de modo mais reservado. Seria, então, necessário, criar instalações adequadas nos mudeus, espécie de câmara de cadáveres e assemelhados com advertência na porta: DESACONSELHÁVEL PARA ESTÔMAGOS FRACOS e/ou ainda: PROIBIDO FAZER PIADAS.

O professor Piotr Bienkowski, que foi vice-diretor Manchester Museum durante seis anos, até 2009, critica essas medidas de pretensa moralização das múmias, esqueletos e outras partes de corpos humanos que pertencem ao acervo da ciência da arqueologia-antropológica. Ele mesmo enfrentou essa questão experimentando diferentes modos de exposição: coberto, parcialmente coberto etc..

Porém os visitantes do Museu desaprovaram a providência. Pesquisa recente, colhendo a opinião de mil entrevistados, constatou que 90% preferem as múmias, esqueletos e partes de corpos pelados, enfaixados, despelados ou horrendos mesmo se for o caso desde as peças tenham sido encontradas naquelas condições [ora essa!]. Sobre as medidas moralizantes, Bienkowski comentou: [Isso] ...vai penalizar milhões d epessoas que gostam de aprender com a exibição de restos mortais...


FONTES:
Museums Cover Up Mummies to Placate Pagans.
IN AOL News – publicado em 02/11/2010
[http://www.aolnews.com/weird-news/article/museums-cover-up-mummies-after-pressure-from-pagans/19699107]
HARRIS, Sarah. Hide your mummies! Museum displays of human remains are covered up for fear of offending pagans.
IN Daily Mail, UK – publicado em 01/11/2010
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1323443/Museum-displays-human-remains-covered-fear-offending-pagans.html]



sábado, 28 de agosto de 2010

Cientistas Inventam Água Seca




BOSTON, USA – Neste mês de agosto, [2010] o Dr. Ben Carter, da University of Liverpool, UK – apresentou sua pesquisa sobre a obtenção de ÁGUA SECA!? no 240º National Meeting of the America Chemical Society, em Boston. A substância assemelha-se ao açucar e cada partícula ou grão contém uma goticula de água aprisionada em uma película de sílica arenosa. Na verdade, 95% daágua seca é água molhada, acondicionada em minúsculo reservatório, da dimensão de um grão de açucar refinado.

A água seca tem propriedades interessantes: capaz de absorver gases três vezes mais que a água líquida-livre, o pó de água poderá capturar o dióxido de carbono em excesso na atmisfera das metrópoles, combatendo a poluição minimizando aquecimento global. A água seca também pode armazenar metano servindo, assim, como reservatório, mais seguro, de combustível. Além disso, pode ser usada no transporte e armazenamento de líquidos potencialmente nocivos, perigosos. A reportagem só não diz como e se essa água seca pode [ou volta a] ficar molhada para matar a sede de homens, animais e vegetais que padecem com a excassez do precioso líquido em seus habitats.

FONTE: Scientists develop 'dry water'.
IN News Yahoo, UK – publicado em 25/08/2010.
[http://uk.news.yahoo.com/21/20100825/tuk-scientists-develop-dry-water-6323e80.html
]



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Homem Que Vive Sem Dinheiro



Mark Boyle

REINO-UNIDO – Em 2007, Mark Boyle, 31 anos [em 2010] criou o Projeto Freeconomy, uma ousada iniciativa que estabelece uma espécie de nicho econômico internacional que funciona sem dinheiro. A rede de membros do Freeconomy, utilizando a tecnologia da internet, promove trocas de talentos, habilidades, máquinas, equipamentos, espaços e objetos outros entre membros do grupo.

Em 2008 Mark Boyle desistiu de utilizar dinheiro. Vegetariano há seis anos, ele vive em um trailer, em uma caravana e no momento desta reportagem estava estacionado em uma fazenda orgânica próxima a Bristol, Inglaterra, onde trabalha como voluntário três dias por semana. Ele cultiva seu próprio alimento, faz seu próprio sabão, sua própria cidra [bebida alcoólica] usa fogão a lenha e possui um painel de placas/células captoras e produtoras de energia solar. Além, disso tem um telefone celular para receber chamadas e um laptop.

Boyle conta como tudo começou: ...Estávamos conversando sobre os problemas do mundo; fábricas, destrição ambiental, fazendas industriais, experiências com animais, guerras. Eu percebi que tudo isso, de alguma maneira, está ligado ao dinheiro. Decidi abrir mao do dinheiro. Vendi minha casa flutuante em Bristol e larguei meu emprego. Fiz uma lista de tudo o que comprava e tentei descobrir como começar [a ter as coisas] de outra maneira. Como pasta de dentes eu uso uma mistura de de pó de casca de moluscos e sementes de funcho selvagem. Coisas com IPod, você tem de deixar fora da lista.

Tudo leva mais tempo e exige mais esforço, como lavar as próprias roupas com as próprias mãos. Um serviço que a máquina de lavar faz em meia hora demanda duas horas de atividade. Era para ser por apenas um ano [viver deste modo] mas eu gostei desse estilo de vida e vou continar vivendo assim.


O Freeconomy, atualmente, possui 23 mil 276 membros em 148 países que partilham 358 mil 435 habilidades-talentos-profissões, 70 mil 884 maquinas, equipamentos, ferramentas e 377 espaços [Freeconomy]. O que este editor-tradutor acha de tudo isso? Deixe-me realizar a coisa... pasta de dentes... pó de casca de moluscos... moer moluco... Realizei! Tarde demais para mim, vou ficar com o dinheiro mesmo!

LINK – Freeconomy

FONTE: SALTER, Jessica. The man who lives without money.
IN Telegraph, UK – publicado em 18/08/2010
[http://www.telegraph.co.uk/earth/greenerliving/7951968/The-man-who-lives-without-money.html]



quinta-feira, 24 de junho de 2010

OVNI acidentado e Alienígena flagrados no Reino Unido

 
A perseguição do OVNI

REINO UNIDO – Maio de 2010. Em Buckinghmashire, na região de Chalfont St. Giles, a imprensa local publicou uma reportagem sobre um suposto disco voador que teria perseguido por aviões militares. 

Mas a polêmica começou bem antes. Um vídeo, mostrando o ocorrido naquela pequena cidade foi divulgado na internet, no YouTube. 

As imagens, aparentemente, mostravam um OVNI pairando no céu sobre o pub Merlin's Cave. O objeto ali ficou alguns segundos mas desapareceu quando dois caças militares apareceram para fazer o reconhecimento do fenômeno.

Datado em 10 de abril de 2010, o filme mostrava a ocorrência, que se deu em plena luz do dia. A perseguição teria começado mais ao norte da Europa e acabou quando a nave, que tinha o clássico formato prato-disco, caiu há 25 milhas de Londres. O vídeo, desapareceu da rede sem nenhuma explicação. Mas ainda restaram fotos das seqüências.

Todavia, mais instigante é a informação é que ao menos um alienígena teria sobrevivido ao impacto do acidente tendo se escondido nos bosques de Chalfont. O extraterrestre foi flagrado e filmado por um anônimo com uma câmera de celular. Meditemos... 

FONTES 
ABELL, Jack. UFO seen over Chalfont St Giles, publicado em 06/05/2010
............ More 'alien' footage surfaces as Chalfonts' UFO mystery deepens, publicado em 13/05/2010
IN Buckinghamshire Avertiser
[http://www.buckinghamshireadvertiser.co.uk/south-buckinghamshire-news/local-buckinghamshire-advertiser-news/2010/05/06/ufo-seen-over-chalfont-st-giles-82398-26390139/]
[http://www.buckinghamshireadvertiser.co.uk/south-buckinghamshire-news/local-buckinghamshire-advertiser-news/2010/05/13/more-alien-footage-surfaces-as-chalfonts-ufo-mystery-deepens-82398-26438980/]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Garrafa de Bruxa





REINO UNIDO ─ Em setembro [2009], em um sítio arqueológico no Condado de Sttafordshire, Inglaterra, foi encontrada uma witch-bottle, garrafa de bruxa. Pertencente ao século XVII [anos 1600], a peça é de origem alemã. Tem formato e tamanho do que poderia ser uma garrafa de cerveja da época que foi transformada em talismã [objeto encantado] destinado e repelir espíritos malignos.


O orientador da escavações, Andrew Norton da Oxford Acheology, empresa prestadora de serviços arqueológicos, explica: Não é um achado comum. A maior parte do material resgatado consiste em cerâmica quebrada. A Garrafa de Bruxa era utilizada por pessoas que, supunham-se amaldiçoadas por alguma feitiçaria ou assombração, ou sujeitas aos mal-feitos de algum inimigo. A garrafa era, ainda, um preventivo poderoso contra o mau-olhado.


Dentro delas, eram colocados tecidos e secreções da pessoa necessitada de proteção: unhas, cabelos, urina. Também eram incluídos nessa poção outros ingredientes dotados com as mesmas propriedades: pedras, ervas, flores, secreções animais ou parte do corpo de animais, como língua, olhos, etc., elementos que, segundo a tradição, tinham poder de proteção. A garrafa, deste modo personalizada, era enterrada próximo da casa do beneficiado com o encantamento.




A garrafa encontrada, primeiro submetida a raio X e depois examinada por dentro continha: 12 pregos de ferro curvados, um deles tranpassando um coração feito de couro, oito pinos de latão, 10 fragmentos de unhas de indivíduo adulto, unhas que devem ter pertencido a uma pessoa de confortável posição social, pois não tinha as marcas das unhas de trabalhador e, ainda, uma quantidade de cabelo e alguma urina, o suficiente para que um exame mostrasse traços de nicotina, indicando uma pessoa fumante. Também há traços de enxofre e um cordão umbilical. [FORTEAN TIMES]

O objeto, feito de uma espécie de pedra com superfície envidraçada, é decorado com com a estampa do rosto de um homem com expressão hostil. [Os arqueólogos arriscam apontar uma identidade para o rosto da garrafa. Seria o cardeal Roberto Belarmino [jesuíta, Roberto Francesco Romolo Bellarmino, 1542-1621, na época, ferrenho adversário da Reforma Protestante]. Diz a lenda que os protestantes procuravam vasos garrafas assim decorados, com o rosto do cardeal, somente para quebrá-las, crendo que desta maneira atingiriam o adversário. O leão gravado na base da garrafa é como se fosse a marca do artesão/feiticeiro.

Apesar do nome, Garrafa de Bruxa, objetos como este eram usados com objetivos benéficos: eram amuletos de sorte. Algo como pendurar uma ferradura na porta. É uma expressão típica do que se chama de magia dos campos. Foi um tempo de muitas práticas supersticiosas: emparedavam-se sapatos de crianças ou enterravam cabeças de cavalo à beira das portas porque ambos, os sapatinhos e a ossada de um animal nobre, tinham o poder de ver e espantar maus espíritos. A garrafa de bruxa podia também ser confeccionada como trouxinhas de pano contendo os ingredientes do encantamento: era o saquinho de bruxa.


LINK RELACIONADO ─ Sobre o Mau-Olhado

Fonte: Witch Bottle Discovered; Made to Ward Off Evil Spirits?
In National Geographic pulicado em 29/10/2009
[http://news.nationalgeographic.com/news/2009/10/091029-halloween-pictures-witch-bottle.html]





quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Templários: No Meio do Caminho Tinha Uma Pedra


Reino Unido ─ Em Midlothian [distrito eleitoral], cidade de Temple, Escócia, operários que trabalhavam escavando durante uma obra de reforço da parede de um antiga capela descobriram uma pedra esculpida. A igrejinha, ruína histórica, fica ao lado de um cemitério. A pedra parece ser parte de um sarcófago.

Datada entre os séculos XII e XIV, seus símbolos entalhados estão intrigando os arqueólogos do
Historic Scotland and East Lothian Concil. A pedra foi fotografada e filmada. O historiador John Ritchie comentou: 

É uma escultura crua, completamente primitiva mas eu nunca vi nada igual em minha vida. Os símbolos são únicos: cruzes celtas e as formas circulares que parecem bússolas solares, como as foram usadas pelos vikings.

Segundo o especialista Davi Connolly: Este lugar foi um Preceptório [um centro de formação] dos Templários na Escócia. A pedra deve ter estado, um dia, dentro da igreja, porque o edifício era maior. Pode ser de um Templário, pode ser de um Hospitalário, apenas um cavaleiro que quis ser enterrado ali. O que intriga é a heráldica dos símbolos, os signos do brasão de família, que é completamente desconhecido.

A pequena cidade de Temple, localizada no distrito de Midlothian, deve seu nome justamente aos Cavaleiros Templários. O lugar abrigou um dos pontos de abrigo dos Cavaleiros, como um quartel-general. 

A capela em ruínas, aninhada no vale abaixo da cidade, é tudo o que resta do que foi uma abadia fundada pelos Templários naquelas terras; terras a eles doadas por Davi I da Escócia, em 1127.

Os Templários constituíam uma ordem religiosa de Cavaleiros, criada durante as Cruzadas, cuja missão era, em princípio, proteger os cristãos na Terra Santa. Porém, sua organização foi bem além dos objetivos iniciais. 

Preocupados com o transporte de valores, inventaram o sistema bancário, introduzindo as Letras ou Títulos de Crédito. A organização enriqueceu; tornou-se poderosa. Muitos acham que a Irmandade se apossou dos tesouros de Jerusalém.

Com as mudanças políticas e econômicas, os Templários caíram em desgraça com a realeza européia e a Igreja católica. Seu poderio era por demais ameaçador. Foram julgados, caçados e condenados à morte na fogueira. 

Muitos escaparam e, diz a lenda, que boa parte de suas riquezas foi preservada, escondida em diferentes lugares do mundo. 

Midlothian seria um desses abrigos de Templário sem fuga que ali teriam escondido a fração do tesouro que tinham consigo. 

A lenda local diz que essa fortuna está enterrada em Temple. Diz a tradição popular: Entre o carvalho e olmo enterrado está o ouro.


Fonte 
SMITH, Claire. Mystery stone found near church linked to Knights Templar.
In Scotsman ─ publicado em 27/10/2009
[http://news.scotsman.com/scotland/Mystery-stone-found-near-church.5767821.jp]

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Orelhada Britânica: Gato Hipnoterapeuta


George, olhar hipnótico para inglês ver

No Reino Unido, Chris Jackson, repórter investigativo, apresentador do Inside Out, programa de TV-internet da BBC, nas edições North East e Cumbria, fez uma curiosa experiência demonstrando a frouxidão da regulamentação e fiscalização da profissão de hipnoterapeuta no país. Jackson registrou George, seu gato de estimação, em três instituições supostamente representativas e fiscalizadoras da profissão. [Algo como registrar o gato como clínico no Conselho Regional de Medicina].

Cada uma das instituições aceitou como credenciais válidas, para o exercício da hipnoterapia, um certificado emitido pela não-existente Society of Certified Advanced Mind Therapists [Sociedade dos Terapeutas da Mente Avançada Autorizados]. O repórter fez uma investigação similar com os psicólogos norte-americanos. Ali, na terra de Tio Sam, o Dr. Steve Eichel suspeitou que as instituições coorporativas da área da saúde não checam com rigor a formação de seus membros. Eichel também conseguiu registrar o gato como psicólogo sem nenhuma dificuldade nas mais proeminentes instituições representativas da profissão nos Estados Unidos.

No Reino Unido, O gato George foi reconhecido hipnoterapeuta competente no British Board of Neuro Linguistic Programming (BBNLP), no United Fellowship of Hypnotherapists [UFH] e na Professional Hypnotherapy Practitioner Association [PHPA].

A United Fellowship of Hypnotherapists [UFH] recebeu a reportagem do Inside Out com gentileza e adimitiu o engano que, informaram, já foi corrigido. O porta-voz da OHPA afirmou que a organização faz um grande esforço para assegurar a legitimidade das qualificações do hipnoterapeutas. Finalmente, a BBNLP admitiu que existe somente para garantir benefícios para os hipnoterapeutas e não para fiscalizar suas credenciais.

Desse jeito, este editor prefere ficar com metodologia de mestre iron-hand Gurdjieff para purificação e crescimento integral do homem: encara tanque de roupa, vassoura e esfregão. Meditemos...

Fonte: Cat registered as hypnotherapist
In News BBC ─ publicado em 12/10/2009
[http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/england/8303126.stm]