sexta-feira, 26 de julho de 2024

🐎 A CRONOLOGIA DOS BRÂMANES: ESTAMOS NO KALI YUGA

por @LygiaCabus

Em que ano estamos? 2009 da Era Cristã; mas nem tanto; ou nem tão pouco. Os calendários são relativos, são instituídos em função de marcos considerados mais ou menos históricos no contexto de culturas diferentes. 

O presente ano é 2009 da Era Cristã; 2009 no calendário Gregoriano,  que tem este nome porque foi promulgado pelo papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582 ─ em substituição ao seu predecessor, o calendário Juliano. O calendário Gregoriano, portanto, foi introduzido a menos de 500 anos [em 2009 d.C.].

Segundo o antigo calendário Juliano o ano corrente seria 2054. Entre os muçulmanos, o ano que vale é 1387 [depois da Hégira maometana ─ fuga do líder precursor do Islã, Maomé ─ Muhammad ou Mohammed, saindo de Meca rumo a Medina, em 622 d.C.]

A palavra calendário e seu conceito vem do latim, kalendae, designação latina para o primeiro dia de cada mês [NEW SHORTER OXFORD ENGLISH DICTIONARY]. 

Kalenda era era o dia de pagar as contas e o calendarium, por extensão associativa de idéias também é um livro de registro [dos valores e devedores].

O calendário Gregoriano é o que prevalece no mundo Ocidental e, até certo ponto, é padrão mundial de contagem do tempo. 

Porém, para efeitos outros, relacionados às tradições culturais de diferentes nações, antigos calendários continuam sendo respeitados e acompanhados. 

Embora muito tradicional, o calendário judeu não é o mais antigo. Segundo a contagem do tempo nos padrões do calendário egípcio, 2009 corresponde ao ano 7511. 

Povos mais antigos ainda também contam mais milênios de registros históricos: mesopotâmicos, chineses, japoneses, hindus, tibetanos. 

Porém, de acordo com os ocultistas teósofos, a contagem de tempo mais recuada registrada em escrituras antigas encontra-se na Índia, mais precisamente, nas bibliotecas dos mosteiros mais remotos da região Himalaia, fronteira com o Tibete.
Afirma a Tradição da Doutrina Secreta que a cronologia dos Brâmanes remonta à criação deste sistema solar, acompanha a formação dos planetas, da Terra, das formas materiais orgânicas e inorgânicas, físicas e metafísicas. 

Brâmane

Palavra sânscrita. Sacerdote, educador, estudioso ─ brahmanebrahmin, em inglês. Indivíduo das casta sacerdotal, a primeira, a mais elevada das quatro principais castas da sociedade indiana [BLAVATSKY, 1995]

 

Também são chamados Vipra [sábios], Dvija, duas vezes nascidos ou Bhūsura deus sobre a terra, deuses terrenos.


O calendário dos Brâmanes registra o surgimento dos primeiros protótipos de indivíduos egóicos de natureza humana; os ciclos das Eras, do nascer, crescer, decair e morrer de diferentes Humanidades e formas de civilização. 

A cronologia dos Brâmanes oferece registros de bilhões de anos! Eis os marcos principais dessa fantástica jornada geo-cósmica:

Idade deste Sistema Planetário-Solar [em 2009]

1 bilhão 995 milhões 884 mil 809 anos

Idade do Surgimento da Primeira Raça Humana [etérea]

1 bilhão 644 milhões 501 mil 109 anos

Idade da Humanidade Atual ─ Quinta Raça Humana

18 milhões 618 mil 728 anos

Duração do Kali-Yuga, Era atual

432 mil anos

Tempo de KaliYuga já transcorrido [em 2009]

5 mil 111 anos

 
Idades deste Universo

O Universo não tem calendário; porque a marcação do tempo depende de uma referência, um marco zero que defina um começo. Porém, até onde a inteligência humana pode conceber, o Universo é ou deve ser Eterno. E eternidade não tem começo nem fim. 

O que a cronologia dos Brâmanes mede ou pretende medir e registrar são os ciclos de atividade e repouso do Universo, estes, sim, segundo a Doutrina Secreta, são períodos que podem ser medidos em anos terrenos. Os números desse calendário brâmane, apesar de serem astronômicos, são surpreendentemente bem definidos.

Dia de Brahma, Kalpa ou Manvatara

4 bilhões 320 milhões de anos

Noite de Brahma ou Pralaya

4 bilhões 320 milhões de anos

Um Dia e Uma Noite de Brahma

8 bilhões 640 milhões de anos

Ano Atual desde o começo deste Manvatara

4 bilhões 319 milhões 573 mil 111 anos

 Os ciclos da Vida do Universo são semelhantes ao relógio biológico que regula a vida dos seres humanos. O Universo é Brahma, o Todo, o Todas Coisas em Um. Deus. Deus repousa e desperta para seus dias e noites. 


Em um dos períodos, Cria a Diversidade, os Cosmos em múltiplas manifestações de Si mesmo. Em outro período, Descria ─ recolhe [e recolhe-se em] todas as coisas e volta a ser Um em Si Mesmo.


Pralaya

Sânscrito. Noite de Brahma. Período de obscuridade ou repouso seja planetário, cósmico ou universal]. É o período de dissolução, sono ou repouso relativo ou total do Universo, que sobrevém ao fim de um Dia, de uma Idade ou de uma vida de Brahma. ...


Durante a longa Noite de descanso ou sono do Universo, Pralaya Universal, quando todas as Existências estão dissolvidas, a Mente universal permanece como uma possibilidade de ação mental ou como aquele Pensamento Absoluto Abstrato... Então, toda a ideação cósmica cessa, porque não existe nada nem ninguém para perceber seus efeitos.

 

Brahma, a própria divindade, encontra-se em estado latente... [A variedade dos seres, das substâncias] dissolve-se no estado primordial de objetividade potencial abstrata. [BLAVASTKY, 1995]


A Doutrina Secreta do Brâmanes chama o período de criação de Manvatara, o Dia de Brahma ou Kalpa. O Repouso de Deus é Pralaya, a Noite de Brahma. 


Manvatara

Sânscrito. Período de manifestação do Universo,  oposto ao Pralaya [repouso ou dissolução]. 

O termo é aplicado a vários ciclos, especialmente a um dia de Brahma, que compreende 432 bilhões de anos solares. 

Cada Manvatara divide-se em 14 períodos, cada um sob a regência de um patrono ou guardião chamado Manu. 

O presente período do atual Manvatara é o sétimo e o guardião deste período é o Manu Vaivasvata [BLAVASTKY, 1995].


É como se Deus dormisse e acordasse; o que este pesquisador ainda não resolveu é se Deus cria acordado ou dormindo. Se o Universo é a atividade de Deus ou se o Universo é um Sonho/Pesadelo de Deus. Meditemos...


KALI YUGA

Como Deus possui a Eternidade para Dormir e Acordar, seus Dias e Noites, que têm durações iguais, são infinitamente longos em relação à escala de tempo humana. O ano corrente [2009 d.C.] de acordo com a cronologia do Brâmanes poderia ser:


5111 ─ do presente Kali Yuga ou da Era de Kali ou Era do Ferro ou ano


ANO 4 bilhões 319 milhões 573 mil 111 ─ do presente Manvatara ou seja, desde a última vez que Deus repousou ou cessou mais um período de sua atividade criativa.


O próximo Pralaya vai demorar 426 mil 889 anos para acontecer. Na mesma ocasião será o fim da presente Era cósmica terrena, Kali Yuga.


FONTES:

BLAVATSKY, Helena Petrovna. Antropogênese. 

In A Doutrina Secreta vol. III. [Trad. Raymundo Mendes Sobral]. São Paulo: Pensamento, 2001.

...............................................Glossário Teosófico

[Trad. Silvia Branco Sarzana]. São Paulo: Ground, 1995.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

🔬 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL: A MORTE DE CRISTO

Os mais antigos registros da reportagem a seguir, na internet, remontam a abril de 2002 [Discovery Channel Apud ZOOMInfo]. 


https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2009/11/sudario-atestado-de-obito-de-cristo.html
https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2010/09/sudario-transubstanciacao-do-corpo-de.html

Em setembro de 2006 o Pravda online, periódico um tanto espetaculoso, especialista em requentar reportagens, especialmente devotado a notícias da ciência fantástica e do sobrenatural, em sua versão english, voltou a falar no assunto:

Cientistas do Russian Institute of Criminal Investigation e do Russian Federal Security Services [FSS] ─ concluíram uma série de análises do Santo Sudário. A pesquisa foi orientada por Anatoliy Fesenko, doutor em Ciências Técnicas e diretor do Criminal Investigation Institute.  

O trabalho, pioneiro, submeteu a relíquia às técnicas da investigação criminal, contexto em que o Sudário foi considerado como evidência de um fato. Segundo a tradição, o lençol de linho serviu de mortalha, veste funerária, ao Cristo Salvador e, miraculosamente, teria conservado a impressão do corpo e do rosto do fundador do Cristianismo.

Os cientistas trabalharam desprezando toda e qualquer interpretação de natureza religiosa. Segundo Anatoliy Fesenko: 

Foi uma pesquisa complexa que envolveu numerosos ramos da pesquisa científica: química, biologia, física, matemática etc..

Começamos buscando estabelecer a possível idade do objeto, refazendo o provável processo de envelhecimento do material. Nossas conclusões mostraram que os cientistas norte-americanos erraram em datar o Sudário em cerca de mil anos. De fato, ele tem no mínimo, dois mil anos.

Os especialistas do FSS analisaram os vários aspectos dos traços que formam a imagem no tecido a fim de determinar a natureza dos ferimentos do homem do Quinto Evangelho [como também é chamado o Sudário]. 

As descobertas ajudaram a reconstituir a paixão de Cristo ou seja, o tipo e a ordem dos tormentos físicos aos quais foi submetido.

Na peça de linho, que mede 4,1 por 1,1 metros, estão preservados muitos materiais que evidenciam os abusos que a vítima sofreu. 

Nas duas faces do lençol, temos a tênue projeção, impressa em tons de amarelo-marrom, do corpo inteiro de um homem despido, nu. O exame cuidadoso dos traços e pontos confirmam que o homem foi açoitado com um chicote de cinco tiras afiadas com ponteiras de chumbo [com pregos fixados nas tiras].
 
Ombro e espádua direitos sofreram uma extensa e larga lesão indicando que o sujeito carregou um objeto pesado apoiado naquela parte do corpo. O nariz foi quebrado por um soco desferido no lado esquerdo do rosto.

Quando foi envolto no sudário, o homem tinha a lado esquerdo do rosto inchado, o que deixou este lado da face mais fortemente impresso que o outro lado, o direito.

O mesmo acontece com o queixo, também machucado à esquerda. Também à direita existe uma mancha produzida por perda de sangue; mais uma ferida. O rosto do Sudário é, portanto, assimétrico e as injúrias sofridas pela vítima foram infringidas antes de sua morte.
O trabalho, pioneiro, submeteu a relíquia às técnicas da investigação criminal, contexto em que o Sudário foi considerado como evidência de um fato. Segundo a tradição, o lençol de linho serviu de mortalha, veste funerária, ao Cristo Salvador e, miraculosamente, teria conservado a impressão do corpo e do rosto do fundador do Cristianismo.

Os cientistas trabalharam desprezando toda e qualquer interpretação de natureza religiosa. Segundo Anatoliy Fesenko: Foi uma pesquisa complexa que envolveu numerosos ramos da pesquisa científica: química, biologia, física, matemática etc..

Começamos buscando estabelecer a possível idade do objeto, refazendo o provável processo de envelhecimento do material. Nossas conclusões mostraram que os cientistas norte-americanos erraram em datar o Sudário em cerca de mil anos. De fato, ele tem no mínimo, dois mil anos.

Os especialistas do FSS analisaram os vários aspectos dos traços que formam a imagem no tecido a fim de determinar a natureza dos ferimentos do homem do Quinto Evangelho [como também é chamado o Sudário]. 

As descobertas ajudaram a reconstituir a paixão de Cristo ou seja, o tipo e a ordem dos tormentos físicos aos quais foi submetido.

Na peça de linho, que mede 4,1 por 1,1 metros, estão preservados muitos materiais que evidenciam os abusos que a vítima sofreu. 

Nas duas faces do lençol, temos a tênue projeção, impressa em tons de amarelo-marrom, do corpo inteiro de um homem despido, nu. 

O exame cuidadoso dos traços e pontos confirmam que o homem foi açoitado com um chicote de cinco tiras afiadas com ponteiras de chumbo [com pregos fixados nas tiras].

Ombro e espádua direitos sofreram uma extensa e larga lesão indicando que o sujeito carregou um objeto pesado apoiado naquela parte do corpo. O nariz foi quebrado por um soco desferido no lado esquerdo do rosto.

Quando foi envolto no sudário, o homem tinha a lado esquerdo do rosto inchado, o que deixou este lado da face mais fortemente impresso que o outro lado, o direito.

O mesmo acontece com o queixo, também machucado à esquerda. Também à direita existe uma mancha produzida por perda de sangue; mais uma ferida. O rosto do Sudário é, portanto, assimétrico e as injúrias sofridas pela vítima foram infringidas antes de sua morte.
No pulso esquerdo, mais sangue de uma ferida profunda. O mesmo na base das pernas, chegando aos pés. Os ombros estão alteados, tensos para cima, uma formação característica de uma morte por sufocação.  

O pulso direito não pode ser visto, porque a mão esquerda o encobre mas é notável que ambos os pulsos apresentam áreas mais escuras indicando sangramento abundante.

Os pregos ou cravos da paixão foram, realmente, fixados transpassando espaço entre os ossos, nos pulsos e nos pés. As marcas indicam, ainda, que o sangue, nos pulsos e pés, coagulou uma vez, e voltou a fluir mais uma vez, possivelmente no momento da retirada dos cravos. 

O sangramento posterior, que se sobrepõe ao coagulado antes, deixou manchas mais amplas, que se estendem além das primeiras.

Em outro aspecto da investigação, os especialistas da FSS buscaram refazer o processo de interação entre as fibras do linho em contato com a carne fresca. 

Mas não uma carne fresca qualquer: antes, a carne de um homem exaurido por uma tremenda aflição física; exausto por uma intensa e prolongada tortura, capaz de produzir a morte por si mesma. 

Um homem que morreu deste modo e foi sepultado de acordo com os preceitos da tradição judaica.


Revelações da Ciência Criminal

 

O caso do Santo Sudário está longe de ser encerrado. Apesar da pesquisa dos cientistas russos, muitas equipes de cientistas e especialistas isolados continuam refutando a autenticidade da relíquia com o antigo argumento da datação do Carbono 14, que estabelece a origem da peça entre os séculos XIII e XIV.

 

Ainda hoje [2009], mesmo depois das inúmeras técnicas utilizadas nos também numerosos exames aos quais foi submetida a peça [ou, pedaços dela], a questão principal permanece sem reposta: como, com que método, que pigmento indecifrável produziu a imagem do supliciado?

 

Entre as hipóteses mais fantásticas já cogitadas, destacam-se: a Teoria da Radiação Desconhecida; a Teoria da Tecnologia Extraterrestre.


 

Para esta fase do estudo, um voluntário, que pertencia à equipe de pesquisas, submeteu-se a circunstâncias de extrema exaustão, praticando exercícios físicos até o limite último de suas forças. 

Neste ponto, seu corpo foi deitado e envolto em um tecido semelhante ao Sudário e colocado em confinamento, no escuro, enfim, sepultado como um judeu por várias horas, mais precisamente, o número de horas que possivelmente o corpo de Cristo passou no Santo Sepulcro, do fim de tarde de uma sexta-feira às primeiras horas da madrugada do domingo seguinte [cerca de 36 horas]. 

Por motivos óbvios, o voluntário escolhido tinha cabelos longos, barba e bigode.


O Laudo Laboratorial


Um princípio áureo da criminologia sentencia: A principal testemunha é o cadáver ou, ainda, O cadáver fala. O Sudário pode ser a testemunha que sobreviveu para confirmar as circunstâncias da morte de Cristo ou mais, confirmar a verdade histórica da Paixão de Cristo.

 

Seja qual for a origem e a idade do Sudário de Turim, é certo que a peça de linho e sua misteriosa estampa contêm inúmeras informações incontestáveis sobre aquilo que ali está representado:

 

1. O Sudário contém, preservados em suas fibras, restos de sangue, seco, coagulado, tipo AB, característico da etnia semita.

 

2. A análise dos traços anatômicos, corpo e rosto, do ponto de vista da perícia médica, revela o estado físico aparente esperado em um homem que padeceu torturas.

 

3. Os ferimentos identificados foram produzidos por dois açoites do tipo flagium, guarnecidos de pontas metálicas, instrumento usado por soldados romanos, manuseados por dois carrascos!

 

4. Os cientistas contaram indícios de 120 a 140 chibatadas.

 

5. A ferida no ombro e dorso foi produzida por uma carga áspera de peso bastante superior ao peso do homem que suportou e transportou tal objeto por, no mínimo, 140 minutos, mais de duas horas, portanto.

 

6. Ele tinha feridas profundas no couro cabeludo e na testa, confirmando o tormento de uma coroa de espinhos.

 

7. Tinha, ainda, fratura no joelho esquerdo, provável resultado de uma queda e o fêmur direito, maior e mais forte osso do corpo humano, osso da coxa, deslocado.

 


Esse experimento, com o voluntário, foi analisado em minúcias. Anatoliy Fesenko comentou na época: [O Sudário em si mesmo] é material orgânico que combina porções de lignina e de celulose. 

Essas substâncias expostas aos ácidos produzidos pelo corpo humano, exsudados, em ambiente aquecido transforma-se em um composto bastante complexo. 

De volta à temperatura ambiente normal, as partes do linho tocadas pelo corpo mudam de cor, assumindo tons entre o amarelo e o marrom terroso. Se a temperatura subir de novo, a coloração torna-se marrom mais escura.

O corpo do voluntário envolto no sudário experimental produziu uma impressão bastante detalhada, como o negativo de uma fotografia, exatamente como parece ter ocorrido com o Santo Sudário. 

Descobriu-se que o processo de fixação da imagem no tecido não se deve somente à ação mecânica, mero contato entre rosto e tecido, corpo e tecido; o efeito de impressão em negativo é produzido com auxílio da evaporação de fluídos daquele corpo.

MAIS
https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2009/11/sudario-atestado-de-obito-de-cristo.html
https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2010/09/sudario-transubstanciacao-do-corpo-de.html

FONTES
Russian scientists modeled passion of Christ
In Pravda English publicado em 13/09/2006
[Trad. e Adaptação: @LygiaCabus]
[http://english.pravda.ru/science/tech/13-09-2006/84421-shroud-0] 
CALCETTI. Giulio. O Santo Sudário: um milagre vivo.
[Trad. Ciro Aquino]. São Paulo: Editora Planeta Brasil, 2005.
NA INTERNET ─ LINK RELACIONADO: 
MERTON, H. K.. O Santo Sudário
In [http://artedartes.blogspot.com/2009/04/o-santo-sudario.html]
publicação original: 
@LygiaCabus - sofadasala. agosto, 2009

sábado, 24 de fevereiro de 2024

💎 LENDAS DA PEDRA FILOSOFAL: A ESMERALDA DE LÚCIFER

por Lygia Cabus
A PEDRA FILOSOFAL, sonho, mito, meta dos Alquimistas, é, geralmente, considerada como A Grande Obra, "obra" no sentido de um trabalho, um procedimento de laboratório a fim de obter certa substância que teria as extraordinárias propriedades de transformar metais ordinários em outro e permitir a obtenção do Elixir da Longa Vida, poção cujo nome é auto-explicativo.

Todavia, outra tradição reúne lendas que falam da Pedra Filosofal contexto diferente. 

Nesta tradição, a Pedra não é um objeto que pode ser obtido nem no mais sofisticado e avançado dos laboratórios, seja qual for a matéria, fórmula e equipamentos utilizados. Porque de acordo com este mito, a Pedra não é algo que pode ser obtido, fabricado. 

Antes, a Pedra Filosofal é um objeto muitíssimo antigo e singular e que não tem origem, de modo algum, neste mundo.

Antigas lendas estabelecem relações pouco conhecidas entre essa Pedra, Lúcifer, Hermes Trimegisto e sua Tábua de Esmeralda e o não menos mítico Santo Graal, mistério cristão.

O DIADEMA DE LÚCIFER
Lúcifer, o mais belo dos anjos, aquele que via Deus face a face, usava uma tiara ou coroa. Presente de seus divinos irmãos, uma  jóia confeccionada por sessenta mil anjos (GERENSTADT, 2002). Há  versões da lenda que definem a pedra como uma gema vermelha, um rubi, possivelmente.

Outras, admitem ser desconhecida a natureza da substância/elemento químico constitutivo da pedra da pedra. 

E há os que crêem que a jóia do diadema de Lúcifer, mesmo sendo uma pedra preciosa, não pertence a este mundo, é do Céu, não da Terra, e quando caiu, tão grande era, que foi tal como tivesse ocorrido a queda de um meteorito.
No centro do diadema resplandecia uma esmeralda, ou assim parecia a faiscante pedra. Os anjos, em termos de estatura, são mais que gigantes comparados aos homens. E gigantesca, portanto, era a esmeralda da coroa de Lúcifer. Outras versões dizem que Lúcifer tinha essa pedra incrustada na própria testa.

Essa Esmeralda, assim como muitos elementos do ocultismo presentes em lendas e mitos, é um objeto repleto de significados simbólicos. 

O mais fascinante desses simbolismos talvez seja aquele que reconhece na Pedra o Terceiro Olho de Lúcifer (ou seja, algo físico, parte do corpo que abrigava as divinas faculdades – os poderes metafísicos de um anjo).

Era através dela que o Anjo projetava/exercia seu poder divino. Quando Lúcifer rebelou-se e foi derrotado por Miguel em combate celestial, arremessado no abismo da mais densa matéria, na Queda vertiginosa, a esmeralda, a pedra de Lúcifer partiu-se.

Alguns relatos, dizem, em dois pedaços. Outros, três. Todos concordam que um dos pedaços ficou preso na testa de Lúcifer que, desde então, não mais usufrui plenamente de seus poderes divinos. Sua visão espiritual ficou deformada e por isso, além de anjo rebelado e caído, tornou-se pervertido.

Já o que se perdeu na queda, fosse um, dois pedaços ou ainda, mais que dois, este objeto ou objetos, pedras, caíram na Terra, no mundo humano e têm sido cobiçados por sábios e gananciosos pois conteriam o conhecimento do bem e do mal, conferindo extraordinário poder àquele que possuir um pedaço ou objeto confeccionado com um desses fragmentos e conseguir desvendar sua magia (PNG, 2010).

OBJETOS MÁGICOS

A análise dos relatos leva a crer que, de fato seriam dois os pedaços que se perderam no Abismo e cada um deles teve destino diferente. 

Há versões, porém que sustentam "vários pedaços" desta pedra caídos na Terra. Postula-se serem, ao menos dois, os objetos mágicos que foram feitos com partes da jóia do diadema de Lúcifer. Esses objetos são: 

1.  A Tábua de Esmeralda, legado de conhecimento do mítico Mestre ocultista Hermes Trimegisto;  
2. O Santo Graal – o Holy Grail, lendário cálice da tradição cristã.

A TÁBUA DE ESMERALDA
Em um dos pedaços da esmeralda de Lúcifer Hermes Trimegisto teria gravado, usando um diamante, os segredos dos Universo. E esta é a Tábua de Esmeralda. 

A Tábua confeccionada com a gigantesca pedra é um objeto extremamente poderoso. Seu paradeiro perdeu-se. Está em algum lugar deste planeta assim como outros possíveis fragmentos da jóia do anjo caído.

Foi assim que os Alquimistas começaram sua busca pela Lapis ex coelis, A Pedra Caída do Céu, a Pedra Filosofal, capaz de transformar o metal comum em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos; capaz de transmutar a matéria, os seres humanos em espíritos, os anjos em demônios (PNG, 2010).

HISTÓRICAS LENDAS DA TÁBUA DE ESMERALDA

A Tábua Esmeraldina é considerada o mais antigo registro escrito ou livro de conteúdo metafísico, religioso e ontológico, tratando mistérios e verdades da 

1. condição humana, 
2. da lógica [de uma lógica] do Universo e 
3. da relação entre essas duas realidades. 

Sua origem permanece incerta. O mito da Tábua pertence ao mundo e relatos sobre este objeto são conhecidos no Oriente e Ocidente desde tempos imemoriais.

Muito do que se diz da Tábua de Esmeralda encontra analogia ou similaridade nos relatos a respeito de uma suposta História do Santo Graal, inclusive sua localização, sempre desconhecida, passando de mão em mão ao longo de gerações.

No artigo, A Hyper-History of the Emerald Tablet, D. W. HAUCK explica que existe, até mesmo, uma versão apontando  Adão como pai de Hermes Trimegisto, a quem é, tradicionalmente, atribuída a autoria do petroglifo. 

As semelhanças entre o Graal e Tábua de Esmeralda começam aqui. Para alguns, foi escrita pelos anjos (tal como teria sido forjado o Graal), para outros o próprio Deus confiou a Tábua à Adão como última herança dos dias de Paraíso.

De todo modo importa que o conteúdo da mensagem gravada na Tábua contém conhecimento e revelação de como a Humanidade pode se redimir do pecado original. 

Ocultistas judeus discordam da autoria, de Adão, dos anjos ou de Deus e atribuem-na a Set, o terceiro filho de Adão segundo a Bíblia "oficial" (ou segundo filho de Adão, em apócrifos que consideram Caim filho de adultério de Eva com Satan).

Depois de uma lacuna nas identidades dos possuidores do objeto, a Tábua aparece com Noé, a salvo, na Arca. Depois do Dilúvio, a patriarca teria escondido a Tábua Esmeraldina em uma caverna próxima à Hebron.

Ali teria sido descoberta por Sara, mulher de Abraão. A referência seguinte é Miriam, irmã de Moisés, custodiando o objeto que foi, então, colocado, junto a outras relíquias santas (como a Torá, e mesmo as Tábuas da Lei, dos dez mandamentos), na Arca da Aliança, a original – cujo paradeiro permanece desconhecido até hoje (em 2011).

Porém não há consenso sobre esse assunto. O mistério é um atributo incorporado à mítica da Tábua de Esmeralda. 

Entre os pesquisadores ocultistas, as informações são desencontradas: a Tábua teria sido achada em uma câmara secreta sob a pirâmides de Quéops (Egito), pelo mítico Hermes, em uma época em torno 1350 a.C  (e não escrita por ele).

HERMES & A TÁBUA: DA ÍNDIA PARA O EGITO
O próprio Hermes, suposto autor da mensagem da Tábua, seria – antes, "discípulo da Tábua" e um transmissor de conhecimento mais antigo – pois outra lenda diz que o arcano filósofo, estando no Ceilão (atual Sri-Lanka, país insular do sudeste asiático, costa da Índia) – no século V a.C. – encontrou a Tábua escondida em uma caverna.

Estudando as inscrições na pedra alcançou o segredo de transitar entre o Céu e a Terra. Passou o resto de sua vida errante viajando, em países da Ásia e Oriente Médio. O conhecimento da Tábua deu-lhe o poder da cura (HAUCK).

Note-se que o Ceilão abriga tradições da mais antiga cultura indiana que remontam ao épico Ramayana, cenário de uma Índia de Reis, príncipes, deuses, semi-deuses e heróis. Hermes, teria então, levado a Tábua  Esmeraldina, da Índia da Antiga para o Egito.

No século XIII (anos 1200) o teólogo alemão Alberto Magno (1193/1206?-1250) escreveu que a Tábua de Esmeralda foi encontrada por Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) e/ou seus soldados, no Egito, em um túmulo, nas mãos de uma múmia que conquistador acreditou ser de Hermes Trimegisto. Alexandre teria providenciado a transcrição e tradução do texto escrito em baixo relevo (CARTY, 2007).

As muitas variações da lenda conservam umas tantas coisas em comum, misturam-se os destinos: do petroglifo esmeraldino e do Graal com o cenário de gruta, ou a pirâmide, o cadáver junto com a Tábua; a Tábua e o cálice na Arca da Aliança. na Índia, Egito, Israel, Grécia. Uma herança noética, mística, percorrendo diferentes nações, mensagem resistente a tempo e espaço.

O objeto em si é descrito como uma placa retangular. Feita de esmeralda ou de um cristal verde. Nela estão inscritos estranhos caracteres de um alfabeto que, vendo reproduções do suposto original, crêem os lingüistas, seja um um sistema de escrita de origem fenícia. (HAUCK)

SANTO GRAAL – O CÁLICE DE ESMERALDA
Sobre aquele pedaço de esmeralda perdido formou-se a aura lendária de mais de uma crença. Dentre as crenças destaca-se a idéia de que –  um (ou um dos)  –  fragmento(s) de rocha foi resgatado pelo anjo Miguel que com ele esculpiu uma taça e entregou o objeto a Adão.

Quando pecou, Adão foi despojado da peça mas a taça foi devolvida à Humanidade, ao terceiro filho do primeiro casal, Set, quando visitou a Paraíso (GERENSTADT, 2002 - p 38. *pdf). 

Este cálice feito de um só fragmento de uma pedra preciosa, seria, um dia, o Cálice Sagrado que recolheu o sangue jorrado do peito do Cristo Jesus em seus derradeiros momentos de suplício na cruz.

...Existe [uma tradição] que singulariza esta taça... Sustenta que a taça já era especial antes mesmo de conter o sangue de Jesus simplesmente por ter sido feita a partir de uma enorme e pura esmeralda pendida da testa de Lúcifer.

Ao que parece, na luta entre os anjos rebeldes e os fiéis a Deus, a esmeralda depreendeu-se da coroa do anjo caído, Lúcifer, exatamente quando foi derrotado pelo arcanjo Miguel e enviado aos Infernos. Com essa esmeralda... ou parte dela, uma taça teria sido esculpida e foi entregue a Adão. A partir de então, passou por gerações de personagens bíblicos... (GONZÁLEZ, 2005).

O Graal... seria [a] esmeralda caída do diadema ou do próprio Lúcifer quando golpeado pelo anjo Miguel. Um anjo talhou com ela um copo ou vaso e o obsequiou à Adão. 

Depois de sua "queda" [de Adão], Set, que visitou brevemente o paraíso, o trouxe consigo para a Terra. Alguns a chamam Pedra da Luz e outros a relacionam com a ave Fênix.

(GERENSTADT, 2002 - p 38. *pdf).
[http://www.luzdegaia.org/downloads/livros/diversos/Avalon_e_o_Graal_H.Gerentadt.pdf]

Entre essas gerações de personagens bíblicos incluem-se, por exemplo, os patriarcas Noé e Abraão, os reis hebreus, da Israel da Antiguidade, Davi e seu filho e sucessor, Salomão. 

Uma longa trilha, de mão em mão, esta taça teria tido como último destino conhecido a guarda de José de Arimatéia, aquele que providenciou um "túmulo novo" para o Cristo crucificado. 

Eis outra lenda que sugere uma trajetória para o Graal através na posse de diferentes personagens bíblicos, do Antigo e Novo Testamento:

...uma fantástica batalha foi travada nos céus entre as hostes do Arcanjo Miguel e as legiões de Lúcifer. Num dos sangrentos combates, Miguel desfere um golpe mortal no anjo negro e da testa desse ser salta uma gigantesca esmeralda que cai na terra. Depois, em comemoração à vitória dos anjos de Deus, esculpem nessa maravilhosa pedra verde [ou com parte dela] um Cálice, símbolo da Liberdade e da Paz Divinas.

A partir de então (e sempre custodiado por Goros, os guardas pretorianos de Melquisedeck * ou Melquisedeque – ...esse cálice, o Santo Graal (do celta Gar−El, Pedra de Deus), empreende uma viagem mística e transcendental: Primeiro o recebe Abraão das próprias mãos do Gênio da Terra, que tem como morada um castelo em Jerusalém.

Desde então, o Graal é protegido pelos filhos de Israel; Moisés o leva consigo em seu êxodo, juntamente com as Tábuas da Lei e as Pedras da Torá, na Arca da Aliança. 

A sagrada jóia prossegue viagem até chegar às mãos de Bélkis, a rainha de Sabá [ou Sheba], a qual submete o sábio Salomão a terríveis provas, antes de lhe entregar definitivamente o Graal.

Com o tempo, após ser venerada no Templo de Salomão, passa a ser custodiada pelos essênios (do siríaco Essen, puro), ordem à qual pertencia Jesus e seus discípulos. 

...Com essa mesma relíquia, o iniciado romano * (?) José de Arimatéia colheu algumas gotas que manaram das feridas de Cristo... Por se recusar em entregar as relíquias sagradas que estavam em seu poder, Arimatéia é encarcerado por muitos anos.

Após ser libertado, ele e sua esposa Susana empreendem uma viagem, orientada por um anjo, o qual lhes aparece numa noite e diz: 

“Esse cálice tem um grande poder porque nele foi vertido o sangue do Redentor do Mundo. Guardai−o lá”.

O anjo então apontou um templo em Montserrat, na Catalunha − Espanha. ...Esse templo de Montserrat se encontra oculto, ...segundo certas tradições... na 4a. Dimensão. (IN ONAISSI)

* Existem significativas contradições entre pesquisadores sobre a linhagem, biografia, papel e destino de José de Arimatéia na saga do Cristo Jesus e na posterior propagação do  Cristianismo.
Encontro de Abraão com Melquisedeque,
por Dieric Bouts (1420-1475, pintor holandês).

* Melquisedeque: personagem quase mítico, transcendental e bíblico. Uma excentricidade no texto do Gênesis porque ali aparece pela primeira vez, no Antigo Testamento, sem  nenhuma referência genealógica, descrito sumariamente como Rei de Salém, reino ou cidade-estado não identificado, até hoje, por historiadores e arqueólogos. Todavia o texto atribui a este rei Melquisedeque o status extraordinário de ser "sacerdote do Deus Altíssimo", com a autoridade de abençoar o próprio patriarca Abraão (Gênesis, 14,17. Bíblia, 2005.)

O CÁLICE: ENTRE BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES

Na visão de Max Heindel (1865-1919, ocultista dinamarquês – em obra de 1921), o Graal bem como qualquer objeto confeccionando com um pedaço que seja dessa esmeralda é e será sempre um objeto mágico e maldito. 

Heindel considera a gema de Lúcifer como "a antítese da Pedra Filosofal":

A história conta como Lúcifer, quando lutou com o Arcanjo Miguel sobre o corpo de Moisés, perdeu a pedra mais preciosa de sua coroa. Ela caiu durante a luta. Esta linda e incomparável gema era uma esmeralda chamada "Exilir"

Foi lançada ao abismo, mas foi recuperada pelos Anjos, e dela foi feito o cálice ou Santo Graal, que mais tarde foi usado para conter o Sangue Purificador que fluiu do lado do Salvador quando foi ferido pela lança do centurião. 

Esta pedra é a antítese da Pedra Filosofal. Tem o poder de atrair a paixão e gera o amor do sexo para sexo, que é o vício oposto ao amor casto e puro, simbolizado pela pedra branca apocalíptica, cujo final é o amor da alma para alma. 

...embora não percebido conscientemente, falamos também do ciúme, que é gerado pelo amor impuro, caracterizado como um monstro de olhos verdes. (HEINDEL, p 73. 1921)

A tese oposta supõe que o cálice tenha a virtude de transformar água, vinho comum e mesmo veneno em elixir da vida, curativo de todos os males, antídoto contra morte.  Esse poder seria próprio da pedra por sua origem divina.

Enquanto Lúcifer perdeu visão perfeita das coisas, tornando-se, deste modo, perverso, a parte da pedra que se perdeu teria suas qualidades originais: benéfica, regeneradora, conforme o significado, ocultista, da cor verde.

Essa tradição que relaciona o Santo Graal à jóia partida do diadema de Lúcifer implica aceitar que a sacralidade e/ou mágica do Graal pertence a uma linhagem histórica muito anterior à encarnação do Cristo Jesus, Verbo que se fez carne

Todavia, desde sua origem, o Graal tinha aquele papel a cumprir: receber o sangue de Jesus Cristo na cena da Paixão.

Alguns dizem que o cálice foi usado durante a Última Ceia; outros, que recolheu o sangue e água que jorraram do peito do Messias ao fim do suplício no madeiro. Sagrado o sangue, mais sagrado e prodigioso tornou-se, assim, o Cálice de Esmeralda.

FONTES
BÍBLIA SAGRADA (edição claretiana). São Paulo: Ed.Ave Maria, 2005.
CIRLOT, Juan Eduardo. A dictionary of symbols. [Trad. do original em espanhol: Jack Sage. Dover Publications: Nova Iorque, 2002.
CARTY, Donald Gordon. The emerald tablet: And the Alchemy of Spiritual Transformation. Atlanta, Georgia: Personal Development Institute, 2007.
IN [[http://www.alchemystudy.net/library/Emerald_Tablet-Carty (plagiarized_from_Hauck's%20book).pdf]. Acessado em 26/07/2011.
GERENSTADT, H. Avalon e o Graal e outros mistérios Arthurianos. São Paulo: Madras, 2002.
GONZÁLEZ, José Gregório. Enigmas do Cristianismo. [Trad. Monalisa Neves]. São Paulo: Universo dos Livros, 2005.
HALL PALMER. Manly. The secret teatchings of all ages (1928). Forgotten Books, 2008
[http://www.sacred-texts.com/eso/sta/sta23.htm]
HAUCK, Dennis William. A hyper-history of the Emerald Tablet. [http://www.alchemylab.com/hyper_history.htm#Apollonius:
%20The%20Third%20Hermes]
HEINDEL, Max. Mistérios das Grandes Obras, 1921.
[http://www.fraternidaderosacruz.org/mh_mdgo_port.pdf]
ONAISSI, Ali Mohamad. O Santo Graal IN O mundo subterrâneo * pdf. (sem data) [http://www.umanovaera.com/livros_recomendados/O_Mundo_Subterraneo.pdf]
Acessado em 19/07/2011
PNG, Neyp. Io Lionardo. Vol. I.  São Paulo: Ed biblioteca24horas, 2010. [Google Books]
RESSETTI RONEY, R.. A alquimia. [sem referências; http://veele.files.wordpress.com/2009/07/a-alquimia.pdf]
La esmeralda de Lucifer y el poder perdido. IN Esquina Mágica. [http://www.esquinamagica.com/articulosombras.php?id1=2&id2=21&idar=265]. 
Acesso em 14//07/2011
[http://media.noetic.org/uploads/files/S15_Intentions_Rippe_UnravelingTheSecret.pdf]
[http://www.sacred-texts.com/sro/rrm/rrm48.htm]

sábado, 17 de fevereiro de 2024

🦍 YETIS, O HOMEM-MACACO DE STALIN & A INCONFESSÁVEL CIÊNCIA GENÉTICA

ciência macabra
28/05/2010
Trad., pesquisa & texto Lygia Cabus


RÚSSIA Em abril [2010], na região de Kamerovo, nas vizinhanças da pequena cidade de Senzaskiye Kichi – Sibéria central – o caçador profissional Afanasy Kiskorov, acompanhado de outros caçadores, pescava em um rio gelado quando o grupo ouviu um forte barulho de gelo que se rompia. Investigando a fonte do ruído, descobriram uma criatura se afogando nas águas frias: era um ser incomum: ...um homem enorme coberto de pelo castanho escuro.

Ele estava a cerca de 10 metros distante da margem e tentava, sem sucesso, salvar-se do afogamento iminente. Kiskorov, correu a providenciar resgate e, encontrando um galho de árvore, estendeu-o ao Yeti. Este, agarrou a haste, içou-se à superfície e chegando à margem, tomou seu caminho bosque a dentro.

Senzaskiye Kichi, na verdade, é um vilarejo, uma aldeia, distante 140 km da civilização, um lugar que somente pode ser alcançado por meio de helicóptero. 

Autoridades da região [Kamerovo] têm recorrentemente recebido relatos de avistamentos de Yetis, atualmente e ao longo dos últimos anos.

Na Rússia e países circunvizinhos, aparecimentos de Yetis são tão freqüentes que praticamente não há dúvida de estas criaturas realmente existem. 

Uma reportagem de 2010, do Pravda English [traduzida e publicada neste site com o título A História de Zana, Bigfoot's Descendants Live Among Humans for Over 100 Years, publicada em 06 de abril deste ano [2010], fala da miscigenação entre humanos e Yetis cuja descendência vive até hoje no vilarejo de Tkhina, no Abkhazian ou República de Abkhazia.

O caso de Abkhazia é bastante curioso e consiste e em algo mais que uma simples crença. Ali, a mistura entre as espécies é admitida, simplesmente, como parte da história da população local. 

De acordo com os registros, no passado, não tão distante, na Abkhazia havia uma grande colônia de macacos próxima à aldeia de Sukhumi.

O lugar já foi mais densamente habitado. No tempo de auge, ali viviam mais de 70 mil símios de diferentes espécies. Atualmente, existem somente uma poucas centenas. Mas não era uma colônia natural; ela foi adotada e mantida por cientistas do Institute Experimental Pathology and Therapy, na Abkhazia [Instituto Experimental de Patologia e Terapia - Sukhumi institute], um centro de estudos ainda atuante que pretende começar a treinar macacos em missões simuladas a Marte com a parceria da Russia's Cosmonautics Academy [Academia Cosmonáutica da Rússia].

O atual diretor do Instituto Experimental, na Abkhazia, nega que a colônia tenha sido criada especificamente para experimentos genéticos de cruzamento entre humanos e macacos porém revela documentos de arquivos que remontam à década de 1920; documentos que dizem o contrário, como uma carta do professor e cientista Ilya Ivanov [1870-1932?], quando requisitou verba para uma expedição para a África.

Eis um trecho da carta: Desde os primeiros estágio da minha pesquisa científica eu tentei, em meus experimentos, promover o cruzamento entre humanos e macacos. Presumo que o governo soviético poderia me ajudar no interesse da ciência do conhecimento da história natural.
Ilya, o cientista louco, a cobaia meditabunda
 
Ilya Ivanov já tinha trabalhado como pesquisador em outros projetos, como na reserva de Askania, onde fazia inseminação artificial misturando genes de touro com o de gazelas ou cervos. Porém, o sonho dourado de Ivanov sempre foi cruzar homens e macacos [para quê este editor/tradutor/pesquisador non entendeu até agora mas boa coisa non pode ser].

Mas Ilya Ivanov não estava sozinho com sua idéia de jerico. Vladimir Rosanov, famoso cirurgião que extraiu balas alemãs do corpo de Lenin, requisitou 50 macacos para experimentos que consistiriam em transplante de glândulas vasculares [tireóides, baço, timo que é um órgão linfático localizado na porção antero-superior do peito, parte do sistema imunológico, e cápsulas supra-renais]. 

O objetivo era restaurar [fisicamente, mesmo] os líderes envelhecidos da Revolução [de 1917]; e começando por Stalin.

Rozanov esperava repetir o sucesso de seu colega, Sergei Voronov que, imigrando para a França no século XIX, instalado em um luxuoso palacete na Riviera, transplantava glândulas sexuais de macacos em humanos. Voronov tinha 90% de sucesso em rejuvenescimento do corpo. Esse lugar, na época, foi chamado de The Simian castle [Castelo dos Símios].

Rosanov queria gorilas, babuínos e chimpanzés, animais que somente poderiam ser obtidos na África. Ilya Ivanov foi designado para ir pessoalmente ao continente negro supervisionar a aquisição das cobaias.

NA GUINÉ FRANCESA

O Sukhumi institute [o Institute Experimental Pathology and Therapy, supracitado] guarda, ainda, em seus arquivos, um protocolo de reunião da equipe que se preparava para ir à África.

O documento registra que colegas de trabalho de Ilya Ivanov advertiram-no para que não utilizasse mulheres da Guiné Francesa para procedimentos de inseminação com sêmen de gorila. Uma coisa como essa, que parece hoje e sempre tão óbvia [ou seja, inadmissível] era um tópico de discussão entre aqueles cientistas. 

O projeto foi contemplado com uma verba de valor entre 15 a 20 mil dólares [muito dinheiro, na ocasião]. A expedição partiu com primeira parada em Paris, em fevereiro de 1926. Dali, foram para a Guiné francesa e instalaram sua estação de estudos experimentais em Kindia [região daquele país, nome da capital desta região].

Era uma árdua tarefa capturar os chipanzés: eram inteligentes, fortes e agressivos. Munição com projéteis tranqüilizantes ainda não tinham sido inventados e os monos, geralmente, venciam a briga com os homens.

Os nativos tinham um método específico para pegar os bichos. Caçavam-nos com cães, acuando-os, forçando-os a subir nas árvore. Então, faziam fogueiras em volta das árvores dos escolhidos. 

Sufocados pela fumaça, os animais eram obrigados a descer onde uma gangue caçadores os esperava para a captura. Mesmo assim, não raro, caçadores saíam machucados desses confrontos.

Apesar das advertências, há relatos de que Ilya Ivanov ignorou qualquer limite ético. Mas tal como pegar os macacos, era difícil convencer mulheres a participarem do experimento de serem inseminadas com sêmen de símio.

A tradição local considerava qualquer iniciativa nesse sentido como uma coisa maldita. Havia casos de mulheres que tinham sido raptadas por gorilas e estupradas por eles. Algumas, diziam, engravidavam.

Todas as vítimas passavam a ser consideradas impuras e, mais cedo ou mais tarde, essas mulheres apareciam mortas. 

Não foi a primeira vez que os mutantes, a ciência dos horrores de Stalin apareceramm nos jornais:

Em 2005, o jornal o canal SKY news publicava:

Documentos secretos russos revelaram, recentemente, que o ditador soviético Joseph Stalin ordenou a realização de experiências genéticas com o objetivo de criar seres híbridos pelo cruzamento de humanos com macacos.

Arquivos moscovitas, de meados dos anos de 1920, registram as ordens recebidas pelo especialista russo em procriação animal, Ilya Ivanov, que deveria se dedicar à criação de um "super-guerreiro".

Stalin teria dito ao cientista: Eu quero um ser humano invencível, insensível à dor, resistente e indiferente à qualidade da comida que consumir.

Trabalhadores que construíam um playground para crianças encontraram os laboratórios escondidos e esqueletos de macaco na cidade de Suchimi [Sukhumi], região do Mar Negro – Georgia.   [PRAVDA, 2005]

A mesma reportagem informa que Ilya Ivanov foi pioneiro em seu trabalho. Ainda no tempo dos Czares, em 1901, ele criou o primeiro centro de inseminação artificial do mundo. Nesse tempo, suas cobaias eram cavalos.

Sobre suas atividades no centro de pesquisa na Guiné Francesa, fontes do Pravda informam que cientista, em terras africanas, chegou ao terreno do crime, acobertando o seqüestro de mulheres para serem inseminadas com sêmen de gorilas. Ao mesmo tempo, na Antiga União soviética, centro semelhante foi instalado na Georgia, terra natal de Stalin.

STALIN, O SEM-NOÇÃO
Como em enredo de terror-ficção-cinematográfica, o objetivo era criar uma máquina viva de guerra. Os mutantes seriam usados nas Forças Armadas e como mão-de-obra submissa.

Os homens-macacos deviam ser fortes, hábeis porém broncos, pouco dotados de inteligência. Ivanov fracassou na África e, de volta à União Soviética, na Georgia, tentou continuar suas experiências com mulheres voluntárias. Novamente, não obteve os resultados esperados.

Logo, tornou-se um estorvo para o Governo. Ele custara caro e não dera nenhum retorno. Como castigo, Ilya Ivanov foi processado pelo poder público, condenado e sentenciado a cinco anos de prisão. Em 1931 a pena foi comutada... para pior: exílio no Casquistão.


FONTES
Bigfoot saved from downing in icy Siberian river
In RT, Russia Today – publicado em 29/04/2010
[http://rt.com/Top_News/2010-04-29/russian-hunter-saves-bigfoot.html?fullstory]
Bigfoot Appeared after Experiments to Cross Apes with Humans
In Pravda English publicado em 25/05/2010
[http://english.pravda.ru/society/anomal/113512-0/]
Stalin's Army Of Mutant Ape-Men
In SKY News - publicado em 20/12/2005
[http://news.sky.com/skynews/Home/Sky-News-Archive/Article/200806413482528]
SCOTSMAN INTERNATIONAL IN
http://news.scotsman.com/international.cfm?id=2434192005 - em 20/12/2005
complementar: SKY.COM IN
traduções e pesquisa suplementar: Lygia Cabus