Uma daquelas coisas que ninguém sabe é quando, como e porquê este ou aquele Espírito [que pode ser entendido com Unidade Egóica], criado em simultâneo com a criação do Universo, encarnou-se ou materializou-se [atomizou-se e molecularizou-se?] pela primeira vez.
Ninguém, sobretudo, sabe porquê, uma unidade Egóica de essência Divina, deixando a realidade subatômica de SER energia PURA para entrar em uma relação de união integrada com uma forma-corpo constituído de matéria planetária e sujeito a uma série de limitações, ruins ou menos piores, dependendo da categoria de ser no qual ele se converta em função de seus apetites e tendências.
Essa disposição de colocar a si mesmo em estado de impureza em troca de certas experiências sensoriais é o que a mitologia de muitos povos entende como "a queda do Homem [ou do Espírito na matéria que, absolutamente, não se confunde com a mitológica Queda dos Anjos].
Apesar das incertezas e ignorância sobre as evoluções [a movimentação, a conversão, as transformações] dos Espíritos em meios materiais, a ciência oculta tem preservado por milênios o dogma que descreve esse fenômeno, pelo qual passam todos os Espíritos: vivências/experiências, entre a materialização e a desmaterialização mais ou menos densa e pesada:
O Sopro torna-se pedra;
a pedra converte-se em planta;
a planta em animal; o animal em homem;
o homem em espírito e o espírito em um deus
[BLAVATSKY, 2000]
O que antigo axioma está dizendo claramente é todo Espírito autoconsciente neste tempo presente já foi, um dia, pedra, planta, animal, homem e será novamente Puro Espírito e enfim, uno com Deus, "um deus".
Outra forma de dizer isso é admitir que todos os Espíritos experimentam todos os Reinos da Naturezas Física e Metafísicas [planetárias e dimensionais] do SER: mineral, vegetal, animal em todas as suas manifestações intermediárias.
Fantasmas & Elementais: Tanto entre as grandes religiões [Cristianismo, Islamismo, Budismo] quanto entre os cultos regionais mais primitivos a idéia de Espírito foi desgastada pela distorção das informações, que transformam ritos religiosos em práticas de superstição. O entendimento de Espírito mais difundido é restrito, associado genericamente a:
1.seres humanos desencarnados;
2.seres elementais, habitantes dos quatro elementos [para alguns cinco: água, terra, fogo, ar, éter] que atuam de forma imprevisível, tanto benéfica quanto maléfica.
Na esfera do conhecimento popular e especialmente na doutrina do cristianismo católico e IslâmicA, que vêm o diabo em toda parte, todas essas criaturas, sejam fantasmas ou elementais, são demoníacas e relacionar-se com tais seres é, essencialmente, claro, pecado.
Com menos escândalo e terror pode-se dizer mais acertadamente que relacionar-se com desencarnados e/ou elementais é tão desnecessário quanto pouco saudável; isso quando não se torna uma aventura perigosa, portal para a insanidade mental.
Os Anjos, os seres que estão mais próximos do Altíssimo, são agentes do bem contido em toda Vontade Divina [ainda que essa Vontade pareça, por vezes, produzir uma catástrofe]. Os anjos desempenham as funções cósmicas de mensageiros e guardiões [combatentes mesmo] do Reino de Deus.
Os Anjos estão presentes nas doutrinas judaica, cristã e muçulmana, apresentados em uma hierarquia de poderes e atribuições. A classificação mais aceita distingue nove categorias de Espíritos Angelicais, os "Anjos":
ANJOS
* Os Anjos propriamente definidos são apenas uma entre essas nove categorias de seres celestiais, a mais inferior por sinal, o que significa, mais distantes de Deus, segundo a teologia cristã. O termo Anjo foi tomado como termo geral, para referência a qualquer ser de qualquer uma das categorias daqueles seres que são considerados como uma espécie de equipe de trabalho do Criador, milícia de Deus.
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Sejam fantasmas, elementais, anjos ou demônios, até aqui, o senso comum concebe a idéia de Espírito como algo que evoca o sobrenatural nas visões lúgubres e cadavéricas das "assombrações" ou às imagens de seres etéricos, luminosos, vaporosos, "divinos".
Todavia, na esfera do conhecimento esotérico, onde a raiz das palavras e das realidades últimas não se perde, nesse âmbito, Espírito se refere à Individualidade, seja do Único, do Todo, antes do alvorecer da manifestação em Universo, seja Individualidade de cada um dos seres manifestados em seus peculiares graus e qualidades de sensibilidade, percepção, consciência e inteligência; em uma escala de evolução que, no caso dos seres brutos [como as pedras, os minerais em geral], chega muito perto do grau zero.
[Em outras palavras, até onde se sabe uma pedra não sente dor nem fica "chateada" se alguém da uma "bicuda" nela; isso não quer dizer que ali, naquele rocha, não habite um Espírito aprisionado em virtude de um estágio evolutivo de Ser bruto].
O "Grande Arcano", que o ocultista francês Eliphas Levi resume na frase "É a divindade no Homem"; a Verdade simples que poucas pessoas conseguem absorver apesar da singeleza do enunciado é que o Espírito é Tudo ─ é o Todo, em tudo está e a tudo permeia, perpassa, enquanto a tudo constitui na total configuração do SER de todas as coisas, seja a estrela mais brilhante do Cosmos, seja um microorganismo menor que um grão de talco ou, ainda, a energia que move fenômenos da Natureza como a trajetória de um cometa ou uma corrente de vento.
O Espírito Unidade, quando em movimento, gera diversidade. O movimento é deflagrado pelo pensamento do Um; palavra na mente do Um, pequena frase que diz EU SOU.
Uma afirmação que põe em movimento a vastidão indiferenciada do Ser primordial [o negro "Abismo das Águas"] gerando, assim, a multiplicidade de seres. Cada ser, Espírito-unidade [que os esotéricos chamam mônada] surge [porque não "nasce", resulta de uma reação físico-química] tosca, insensível.
Mas a mônada bronca tem Eternidades para evoluir ao longo de sua existência, conduzida pelo movimento universal, que consiste na interação dos seres em trajetórias circulares, sejam esferoidais, elípticas ou espirais, girando a diferentes velocidades, em diferentes condições de temperatura e pressão. É o caldeirão cósmico mexido pelo primeiro pensamento de Deus.
Para a mônada, o importante é que pode demorar uma centena de Manvataras [Eternidades de manifestações do Universo] porém, em algum momento, depois de muito "sofrer" [no sentido de experimentar e ser provocada pelas experiências] - sofrer, com os acidentes e intempéries na jornada de meramente existir, ela, a mônada, alcança uma condição de sensibilidade. [E a partir daí "sofrerá" ainda mais intensamente].
O Espírito-mônada adquire percepções, consciência vaga e, enfim, consciência de si mesma, germe da inteligência. Tornou-se uma "Individualidade Egóica", um "EU SOU" e somente por ter chegado a esse tipo de consciência os Espíritos Egóicos já começam a manifestar a condição divina que pulsa em suas origens. Não é mais mônada, é Manas.
TUDO É MENTAL
O primeiro princípio da filosofia do mítico Hermes Trimegisto enuncia: "Tudo é Mental".
Este lugar, chamado Universo ou Cosmo, palco de tantos acontecimentos protagonizados pelos Espíritos Egóicos, é um lugar/não-lugar, é um espaço gráfico, numérico até, mas não, de fato, mas não geológico ou geométrico, mas instância de SER, de natureza mental, onde coexistem diversos planos mais ou menos adequados a diferentes estados ontológicos [de SER]; são os diferentes "Mundos".
Mundos mentais, constituídos de matéria mental agregada pela força da manifestação mental que é o PENSAMENTO-PALAVRA.
E não mais o pensamento primordial D'Aquele Que Estava Só, mas pelos pensamentos, gerados por sensações-emoções justamente dos Espíritos Egóicos, os Espíritos-Manas, os "EU SOU" e seus devaneios em torno das condições de "Eu Estou..."
E conforme se agregam, reúnem-se pela afinidade dos pensamentos semelhantes, esses pensamentos, as emoções, formam os Reinos e os mundos correspondentes, "temperados" por estes pensamentos; ambientes, que vão dos infernos aos céus passando pela Terra [e/ou outros planetas fisicamente habitáveis por seres humanos].
CINCO RAÇAS DE ESPÍRITOS
Os Espíritos Egóicos, os seres animados autoconscientes [em oposição aos brutos, inconscientes], habitam, portanto, numerosos mundos e embora no contexto da cultura popular sejam conhecidos como anjos, deuses, homens, demônios, seja qual for a teologia, é fácil perceber que todos estes seres têm traços em comum do ponto de vista anatômico-morfológico e psicológico.
Todos parecem ter a forma-base dos corpos estruturada no padrão pentagrâmico [cindo extremidades, estrela de cindo pontas] ─ cabeça, tronco, membros e postura mais ou menos ereta, [bípedes].
Isso poderia caracterizá-los, todos, como humanóides [do ponto de vista de espécie humana]; ou, quem sabe, são todos "divinóides", "teomórficos", do ponto de vista da etnografia metafísica dos seres autoconscientes.
A Teologia e a Teurgia judaico-cristã distinguem a massa de Espíritos autoconscientes em três tipos bem definidos: Anjos, Homens e Demônios.
Os Anjos, Espíritos desapaixonados que agem pelo bem e sempre no cumprimento da Vontade de Deus; os Demônios, discípulos/seguidores de uma legião de Espíritos angelicais rebeldes, segundo a lenda, liderados pelo Anjo Lúcifer [que seria um Serafim, pois era da mais alta patente] ─ mais tarde chamado Satanás, que significa "adversário".
Uma alegoria evidente indicando que a Raça dos Anjos [que os tibetanos reconhecerão como Devas], embora sejam, em geral imparciais, também estão sujeitos à tentação da divisão interior, da dúvida diante de uma escolha.
Finalmente os Homens, protegidos pelos anjos, tentados pelos demônios, são tradicionalmente descritos como "feitos à imagem e semelhança" de Deus, microcosmo.
Estes seres hesitantes, sempre confrontados com a dificuldade de escolher entre o certo e o errado, na teologia cristã, com todos os elementos herdados do maniqueísmo persa, os Homens, mais se parecem com troféus sendo disputados pelas duas forças que Maniqueu acreditava que regiam o Universo: o Bem e o Mal.
A doutrina judaico-cristã apresenta esse esquema bem simplista, de três categorias ontológicas, para representar a "demografia" dos Espíritos Egóicos.
No Tibete, o budismo propõe um quadro bem mais complexo porém mais verossímil, distinguindo cinco perfis psicológicos que caracterizam as cinco Raças dos "Espíritos de Deus".
É uma diferenciação que os tibetanos utilizam por comodidade didática pois não há limites fixos entre um e outro tipo psicológico independente do meio físico adequado como habitat.
O que define a essência dominante em um Espírito egóico esteja ele num inferno, numa Terra ou num céu, é predominância de tendências psicológicas- comportamentais, de ser, sentir, de pensar, agir e reagir.
Esses tipos psicológicos podem ser entendidos como Raças de Espíritos [ainda uma vez, para fins didáticos] que se agrupam por afinidades em "mundos" configurados de acordo com as necessidades físicas e meta-físicas de cada Raça.
Essas Raças de Espíritos Egóicos são cinco, aqui listadas de acordo com a elevação de sua percepção, de seus sentidos, inteligência e capacidades:
1.DEVAS
Devas, anjos sob o ponto de vista cristão, deuses para os hindus. Eles habitam o Reino dos Paraísos mas não estão livres do carma e também os Devas precisam seguir os giros da roda do Samsara. Depois de uma vida em Devakhan [lugar dos Devas], terão de renascer em um dos cinco Reinos dos Espíritos de Deus.
Asuras, eles são belicosos, orgulhosos e muito sensíveis aos apelos de seus devotos humanos. A figura representa um Asura famoso: Varuna. Esse regente da arquitetura e da metalurgia é considerado o responsável pelos ciclos do Sol, da Lua, das marés e pela estrutura topográfica do planeta Terra.
No reino animal, domina os crocodilos e as serpentes. Na religião comparada corresponde ao Hefaistos [Hefestos] dos gregos; Vulcano, dos romanos.
Os Devas são muito poderosos. Suas vidas em forma/condição e mundo dévico são muito longas. Um Deva vive como Deva, em média, 30 mil anos terrenos [LOCHTEFELD, 2005].
Muitos deles se alimentam porém os mais elevados [espiritualmente elevados, protagonistas de vida anterior justa e reta e, muitos, não todos, quase totalmente desapegados das efêmera realidade da vida em estado de encarnação] ─ estes, já não precisam comer ou beber ao modo físico. Grande parte deles não precisa [porque não desejam] comer nem beber.
Todos podem voar e, de todo modo, locomovem-se muito rápido. No entendimento popular, os Devas correspondem aos anjos judaico-cristãos- islâmicos. Em termos físicos-metafísicos-anatômicos os Devas podem ser:
[I] Amorfos ou Sem-Forma Meditativos; vivem em meditação renunciando a qualquer experiência sensorial ou relacional.
[II] Corpóreos Desapaixonados, são como os anjos assexuados dos judaico-cristãos. Entre os Desapaixonados, existe uma categoria chamada devas Suddhavasa são os guardiões da religião nos mundos Inferiores.
Outros devas, apesar de assexuados e sem paixões, ainda apreciam a expressão de si mesmo em uma forma corpórea mas vivem entregues à meditação buscando a tranqüilidade absoluta da "matéria mental" em si mesmos.
Deixam de ser perturbados por pensamentos, tornam-se indiferentes até à alegria de atingir tamanha serenidade e seu anseio sem ansiedade é chegar ao prazer supremo de sentir "nada"...
Somente os Devas Desapaixonados chamados devas Brahmã, apesar de serem meditativos, se interessam seres dos mundos inferiores, lamentam e seus sofrimentos e interferem dentro de sua esfera de poder.
[III] Devas Humanóides de Kamadhãtu de aparência semelhante à Humana porém maiores. Vivem de modo semelhante aos Homens, são susceptíveis às paixões e à embriaguês dos prazeres materiais mais grosseiros.
Com sua lendária morada localizada no Monte Meru [ou Sumeru, montanha sagrada, mítica, situada em local incerto, considerada o centro do Mundo/Universo na Cosmologia hindu], são os que mais se parecem com deuses Olímpicos da Grécia.
MORADAS CELESTIAIS
Nos "céus", e existem vários "mundos celestiais" [LOCHTEFELD, 2005], a vida é repleta de prazeres e alegrias; ali não há sofrimento, ansiedade ou insatisfação de qualquer tipo. Porém, tudo isso acaba quando quando chega a hora da reencarnação; porque nada pode garantir que um deva não possa renascer em outro Reino.
Para renascer como deva, o Espírito deverá se manter puro na sabedoria da bondade, coisa que pode escapar a qualquer deva: ao longo de 30 mil anos de Paraíso o Espírito tende a esquecer do plano religioso da existência.
Por isso, alguns sábios religiosos, como os monges [lamas] do budismo tibetano aconselham, durante o estado de Bardo [intermediário entre duas vidas], evitar o desejo pelo Reino e mundos dos Devas:
"No continente oriental de Lupah... indo para lá, este Continente se bem que seja feliz e fácil é aquele onde a religião não predomina. Não entre aí" [SAMDUP, 2003].
No texto do Livro dos Mortos Tibetano, todavia, o conselho é outro:
"Àquele que deverá nascer como deva surgirão templos exóticos [moradas] construídos com diversos metais preciosos. Pode-se entrar aí. Entra". [SAMDUP, 2003].
2. ASURAS
Na cosmologia indiana os Asuras são seres super-humanos [LOCHTEFELD, 2005]. Asura é o nome destas criaturas, nas línguas sânscrito, pali e coreano; no Tibet, são os Lha-ma-yin; no Japão são os Ashura e na China, Axiuluo.
Enquanto a serenidade e benevolência é característica dos Devas, os Asuras são agitados e, embora não sejam necessariamente maldosos são passionais e, em sua revolta, não poupam agressividade contra aqueles que consideram como rivais em qualquer questão.
São poderosos mas, freqüentemente, suas paixões os tornam amorais e/ou anti-éticos até porque são profundamente dominados pela arrogância e orgulho pessoal.
No âmbito da cultura popular a palavra "Asura", se refere a "anti-deuses", "não-deuses" ou, ainda, são confundidos com elementais, deuses maus, gênios, espíritos malígnos, demônios.
Porém entre os estudiosos da teogonia/cosmogonia oriental os Asuras são seres divinos.
Conforme explica Helena Petrovna Blavatsky no Glossário Teosófico:
Asu significa "alento" [sopro/palavra] e é com este alento que Prajâpati [Brahmâ/Deus Pai] cria os Asuras... Nos Vedas, os suras estão sempre relacionados com Surya, o Sol, considerados como divindades [devas] inferiores.
Em sua acpção primitiva e esotérica, baseando-se em outra etimologia, asura [de asu, vida, espírito vital ou alento ─ de Deus ─ e ra, [que tem ou possui] significa um ser espiritual [menos material] ou divino,"
[BLAVATSKY, p 60 ─ In Google Books].
Boa parte da natureza revolta dos Asuras deve-se ao fato de eles [as] são profundamente devotos, leais à Trindade Brahma-Shiva-Vishnu, leais aos seus amigos de outros mundos e Reinos, leias aos seus Budas, suas divindades tutelares, um tipo de Espírito tão elevado que transcende a pertença a qualquer Raça espiritual.
Assim, qualquer atitude ou palavra mal colocado pode ser considerada um ultraje despertando afúria, indignação, instigando o amor próprio alimentado por um rígido conceito de dignidade.
São vaidosos, orgulhosos e beligerantes beirando, e muitas vezes mergulhando, no domínio da soberba e da crueldade.
Sob o ponto de vista da religião comparada seriam, então, "semi-deuses". Também podem ser identificados com os Heróis gregos ou, ainda, com os Titãs, os quais, muitos, tornaram-se semi-deuses, como Hércules, por exemplo. No contexto judaico-cristãos, seriam os "Anjos Caídos".
De todo modo, seja qual for o nome pelo qual são identificados, estes seres são regentes dos fenômenos sociais nos mundos de todos os Reinos.
Sobre os mundos Asura, o Livro dos Mortos Tibetano assim os descreve: "O que deverá nascer comoasura avistará uma floresta deliciosa, com círculos de fogo girando em direções opostas" [SAMDUP, 2003].
3. HOMENS
Os mundos humanos são, indiscutivelmente, os mais desafiadores para o complexo de inteligências com o qual são dotados os Espíritos Egóicos. Somente no Reino Humano a condição/Raça do Espírito pode ser modificada através de escolhas entre boas e más ações.
Os outros Reinos são, vocacionalmente, lugares de recompensa, expiação ou retorno a uma condição essencial anterior, original, que continua prevalecendo mesmo depois de uma encarnação no Reino Humano.
A situação existencial de um ser humano ao nascer e ao longo de sua vida, sua saúde, posição social, qualidades físicas e psicológicas, tudo isso é determinado ─ na maior parte dos casos ─ pela Lei da Justa Retribuição ─ a Lei do Carma. E a dívida cármica contraída em encarnação humana deve ser anulada em outra encarnação humana.
Ninguém compensa seus "pecados" em mundos infernais; antes, como diz a sabedoria popular: "Aqui se faz, aqui se paga".
[Quem "vai para o inferno" depois da morte, simplesmente retorna ao lugar de onde saiu e para onde deve voltar porque, apesar da encarnação humana, continuou sendo um habitante dos Infernos, pertencente à raça dos demônios].
Isso não significa que somente Egos de essência humana habitam mundos humanos.
Devas, Asuras, Rakshasas, Pretas, todos estão sujeitos e são passíveis de sofrer, experimentar uma ou várias encarnações humanas sempre com o objetivo de aperfeiçoamento do Eu Sou. Os mundos humanos, são, portanto, oficinas da evolução espiritual.
No post mortem, este estado de ser Intermediário, aquele que tende a renascer em mundo humano, ao modo chamado nascimento pela matriz ou nascimento pelo germe terá a visão de "machos e fêmeas em união" em um cenário de "grandes e belas casas" [SAMDUP, 2003].
"Entrar" no germe significa, literalmente, se apossar do organismo formado pelo "montículo de impurezas" [o esperma e o óvulo em matriz humana].
Nos mundos humanos, predominam as situações de paixão, desejo, dúvida, orgulho e vaidade. O nascimento no mundo humano é considerado vantajoso em meio aos Reinos Samsáricos [do ciclo de reencarnações].
Isto porque o os Reinos Humanos são os proporcionam a aquisição de Iluminação [aperfeiçoamento, sabedoria, aprendizado] de forma mais objetiva e rápida através das múltiplas "condições de vida" que oferece; ou seja, justamente porque nos mundos humanos "os homens não nascem nem são todos iguais", especialmente no que se refere àquelas situações existenciais que fazem as pessoas refletirem sobre coisas do tipo: "o mundo é injusto".
Nos mundos humanos existem pobres, remediados, ricos, feios, bonitos, gordos, magros, saudáveis, doentes etc..
E embora essas diferenças sem razão aparente possam revoltar e/ou entristecer muitas pessoas, na verdade, as desigualdades encerram propósitos evolutivos individuais e coletivos.
Segundo o Bardo Thödol, escolher este germe é a primeira e difícil tarefa do futuro ser humano; muito da sua próxima vida dependerá dessa escolha, que pode resultar em uma experiência proveitosa e/ou mesmo agradável ou, ao contrário, destitosa, miserável.
Outras Raças de Espírito passíveis de nascer pelo germe são os Râkchasas e os Pretas. Asuras e Devas têm nascimento supranormal e o mesmo acontece com os mais puros dos Espíritos, aqueles totalmente libertos da matéria densa, livres de todo condicionamento mental; constituídos de energia pura, eles são os Budas, os Iluminados e os Boddhisatvas ─ corpos de sabedoria.
4. PRETAS: O REINO DOS FANTASMAS FAMINTOS
Assim como nos mundos infernais, os Espíritos da Raça Preta [no Japão, chamados Gaki] expiam, purificam-se do peso de erros passados através do sofrimento.
São atormentados pelas misérias da fome e da sede insaciáveis, até porque, seus pescoços, muito finos, "estreitos como o fundo de uma agulha" não permitem que se alimentem até a saciedade. Em contrapartida, seus estômagos são "grandes como tambores" [LOCHTEFELD, 2005]
Segundo a crença vulgar, os Pretas são "demônios famintos", "Cascas" ou invólucros de homens avaros e egoístas depois da morte.
Renascem como pretas no Kama-Loka. ...[São] espectros, fantasmas, almas de defuntos. ...Habitam a região das sombras, estão geralmente associados aos bhütas e, como estes, costumam freqüentar os cemitérios e animar corpos mortos [BLAVATSKY, 1995].
Esse estado lamentável é decorrente da "gula" subjetiva destas criaturas, Egos dominados pela ambição, avareza, mesquinharia, mas também pelos desejos físicos, objetivos, como a voracidade diante da comida e do sexo, a acomodação ao sono, preguiça, anseio de fama e de riquezas em outras vidas, em outros mundos, seja em mundos pretas ou em qualquer outro dos cinco Reinos da existência.
Dir.: Inferno Budista ─ Os "Jardins do Inferno", na Tailândia, contraponto aos idílicos Jardins do Edén. Fica no monastério Wang Saen Suk, 90 minutos de carro ao sul de Bangcok. Na entrada, pictogramas coloridos informam: "Bem vindo ao Inferno!" O lugar é um tipo de "parque temático" onde esculturas de madeira muito expressivas mostram os variados sofrimentos que Espírito experimenta nos mundos infernais. Veja mais em Thai's Hell Garden.
Centro.: Râkchasas ─ quanto à aparência, alguns descrevem os machos como extremamente feios, ao contrário das fêmeas, consideradas belíssimas apesar de alguns traços zoomórficos presentes em sua constituição física.
Esq.: O mundos dos Pretas ou Gaki, no Japão: fome, sede, tristeza, infindável insatisfação, é a realidade criada em torno dos seres dominados pela avareza.
5. RÂKSACHAS: O REINO DE NARAKA
Os râkchasas são habitantes dos mundos chamados de Infernais ou Reino de Naraka.
Dante Aliguieri acertou quando concebeu vários infernos; de fato, existem numerosos mundos infernais onde os Egos sofrem o peso de suas ações malignas.
Mas, isso não decorre de um castigo divino; antes, tais mundos são infernais porque os rakchasas são seres infernais, tomados pelos mais perversos sentimentos e desejos. Segundo H. P. Blavatsky:
Râkchasas [sânscrito]: Literalmente "comedores de carne crua" e, segundo a superstição popular, maus espíritos, demônios.
Esotericamente, contudo, são os gibborim [gigantes] da Bíblia, a quarta raça dos Atlantes.
Os râkchasas, exotericamente, são gigantes, titãs, inimigos dos deuses: são demônios, gênios ou espíritos malignos dotados de grande poder; atormentam a humanidade com todo tipo de mal; freqüentam os cemitérios, comem carne crua, estorvam ou perturbam os sacrifícios e mudam de forma à vontade. São os ogros ou antropófagos da Índia... Uma classe de râkchasas são [os guardiões dos tesouros] de Kuvera, [divindade das riquezas] ─ [BLAVASTKY ─ Glossário Teosófico].
O Espírito de essência, "raça" râkchásica constrói seus próprios mundos como ambientes onde imperam os reflexos de seus próprios pensamentos [como de resto, em todo o Universo, ambientes são criados por agregados de pensamentos da mesma natureza]: ódio, violência, inveja, luxúria, cobiça.
Fome, sede, sensação de estar sofrendo torturas terríveis, como o desmembramento que dói mas não mata, agonias, aflições inimagináveis caracterizam a vida nos mundos infernais.
A vida de sofrimento infernais pode ser muitíssimo longa, até 60 mil anos terrenos.
Os sofrimentos do inferno incluem experimentar vida e morte em um mesmo dia. Dos mundos infernais é dito que o inferno de Avici é o pior deles.
Segundo texto "Os Reinos do Dharma", traduzido [de fonte não mencionada] por Sérgio Pereira Alves:
O primeiro sofrimento é tempo ininterrupto, significando que não há nenhum descanso. O sofrimento é contínuo, não há nenhum tempo para respirar durante até mesmo um minuto ou um segundo. O segundo sofrimento é espaço ininterrupto.
No Inferno de Avici, espaço é preenchido com uma ou várias pessoas. Se houver muito espaço, uma pessoa se multiplicará até que ela ocupe todo o espaço. Assim este inferno pode estar cheio com só uma pessoa. O terceiro é o sofrimento ininterrupto.
A pessoa tem que sofrer todos os tipos de sofrimento do mundo. Não há nenhum inferno que tenha mais sofrimento que este Inferno de Avici. Tal sofrimento é chamado de sofrimento ilimitado.
O quarto sofrimento é o grau ininterrupto, significando que este inferno não diferencia, se a pessoa é um deus no céu, um humano no reino humano, um fantasma faminto dentro do reino dos fantasmas ou um animal dentro do reino animal. Se a pessoa se "qualifica ", qualquer um pode entrar no Inferno de Avici e pode receber o mesmo tratamento.
O quinto sofrimento é vida ininterrupta. Há numerosas vidas e mortes dentro de um dia e uma noite, e, entre uma vida e uma morte, a pessoa sofre.
Mas nenhum râkchasa está condenado a ser um desgraçado pela Eternidade manvatárica: mais cedo ou mais tarde, a dinâmica que rege todas as coisas do Universo, cujo princípio é movimento, mudança, atua também sobre estes espíritos ditos demoníacos, modificando sua mente e percepção [forma de pensar, perceber, sentir, uma mudança nos padrões de pensamento porque, afinal, "Tudo é mental"].
Em decorrência, o râkchasa verá sua realidade modificada. Morrerá para o inferno; morrerá em sua vida no inferno podendo, então, renascer [reencarnar] em um Reino de mundos melhores.
MISCIGENAÇÃO ESPIRITUAL
Nunca é demais enfatizar que a classificação é somente didática, serve apenas para organizar o pensamento na compreensão do tema. A realidade cósmica não obedece a nenhum limite intransponível.
As cinco "Raças" de Espíritos transitam, em suas muitas vidas, pelos cinco tipos de mundos. Um espírito do tipo Asura pode "nascer" em um mundo de Homens ou em um mundo Râkchásico, por exemplo.
Essas cinco Raças, têm, portanto um elemento existencial em comum: são, necessariamente Espíritos Egóicos [Eu Sou] reencarnantes.
Os Devas, que segundo o estudo de religião comparada, correspondem tanto ao Anjos judaico-cristão ─ mais específicamente, aos Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Virtudes e Potestades ─ quanto aos deuses dos panteões dos pagãos [como os gregos], este Deva pode "encarnar", "nascer" em mundo humano embora não seja um Ser essencialmente humano.
Nos mundos habitados por Espíritos Egóicos as populações ─ do ponto de vista da essência, natureza ou Raça de dos Espíritos ─ são, mais ou menos miscigenadas e, possivelmente, os mundos Humanos são os mais miscigenados espiritualmente porque oferecem uma diversidade assombrosa de experiências ontológicas.
Nos mundos Humanos, virtudes e vícios coexistem em ralações complexas que exigem uma alta capacidade de discernimento de todas as Inteligências que um Espírito Egóico possui [inteligência analítica, emocional, matemática etc.].
Nestes Mundos sofre-se muito porém aprende-se muito mais. Às vezes sofre-se tanto quanto no pior dos Infernos [pois existem muitos mundos infernais]. Por isso, a condição humana é um estado de ser que exige uma boa dose de heroísmo entre outras "habilidades".
Um ser humano, antes de ser humano é Espírito Egóico, um Ego, um Eu Sou.
O mesmo Espírito Egóico que hoje se manifesta como ser humano, daqui a um Eón, pode estar se manisfestando com um Asura; ou, o contrário, um Asura pode perder a harmonia [da sua unidade de Ser] e manifestar-se em uma vida rakashika [como um demônio habitante do inferno] ou, na via contrária, alcançando um estado de paz e bem estar, conquistar uma vida como Deva; e um preta, um dia consegue cultivar em si mesmo uma centelha de esperança e morrer e renascer como um ser humano; talvez um ser humano chato, triste, resmungão, sempre arrastando correntes de insatisfação, porém, humano!
Melhor que o estado deprimido e recalcado-invejoso e, sobretudo, insoluvelmente faminto, na infindável fome e sede dos pretas.
E assim evoluem, progridem, retrocedem e, muitas vezes, trabalham as populações dos mundos dos cinco Reinos do Ser ao longo de uma Eternidade [Maha-avatara, período de manifestação de Deus em Universo].
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ESTE RECADO TEM ENDEREÇO CERTO. NATURALMENTE NÃO É PARA LEITORES REALMENTE INTERESSADOS EM ESTUDOS SÉRIOS E JORNALISMO CONFIÁVEL.
Admitindo que os Espíritos encarnados na Terra pertencem a diferentes "Raças", diferentes estruturas psíquicas, mentais-emocionais, é possível compreender como e porque tantos humanos parecem ser tão pouco "humanos".
É porque não são mesmo; não na essência. Alguns, mais se parecem com anjos enquanto outros comportam-se como demônios.
Heróis e vilões, vítimas e carrascos, omissos e ativos, preguiçosos e laboriosos, assim a diversidade da "espécie humana", do Ser humano, intriga a biologia, a psiquiatria, a psicologia, desafia a genética, a pedagogia e diante de um prodígio artístico-intelectual ou de um facínora "sem coração" é pertinente questionar: "Isso é gente?" ─ e, ainda, se alguém dissesse "mais ou menos", possivelmente, não seria uma resposta insana, ao contrário, esse "mais ou menos" pode estar muito próximo da verdade.
O renascimento como ser humano é muito difícil de ser obtido. Chega a ser uma ocorrência rara [em termos de indivíduo] porque a maioria das pessoas desperdiça seu tempo de vida terrena entre os anseios materiais, emoções, pensamentos e atitudes inúteis.
A maior parte daqueles que morrem nos mundos humanos demora a retornar. Há uma rotatividade muito grande de raças espirituais que buscam nestes mundos os meios para obter a purificação, refinamento, melhoria do Si mesmo, do Eu Sou.
O fato é que a condição humana é experimentada não somente por Devas e Asuras, Râkchasas e Pretas mas também pelos espíritos em estágio de transcendência de uma condição animal e, ainda por espíritos livres de Carma, ["Raças" mais evoluídas, que são energeticamente mais puras, fortes e poderosas] como Buddhas e Bodhisatvas [Nirmanakayas] ─ que voluntariamente se submetem às limitações do Reino Humano a fim de auxiliar seus "irmãos" na jornada evolutiva.
Sobre as Desigualdades: Nos mundos humanos, predominam as situações de paixão, desejo, dúvida, orgulho e vaidade. O nascimento no mundo humano é considerado vantajoso em meio aos Reinos Samsáricos [do ciclo de reencarnações].
Estes mundos são os proporcionam a aquisição de Iluminação [aperfeiçoamento, sabedoria, aprendizado] de forma mais objetiva e rápida através das múltiplas "condições de vida" que oferece.
As desigualdades entre os homens, que a maioria percebe como injustiça do Destino ou de Deus, estas desigualdades são, precisamente o que torna a condição humana única; somente na condição humana o Espírito consegue evoluir.
Além disso, as desigualdades refletem com muito acerto configurações existenciais decorrentes da raça do Espírito encarnado.
Isso se explica quando se admite que, embora as pessoas não conservem a memória da pré-vida-terrena, são elas mesmas, enquanto Espíritos de determinada raça que realizam operações fundamentais para a configuração da vida terrena que enfrentarão.
Escolhas tais como: escolha do meio familiar [incluindo traços genéticos fenotípicos, de aparência] e social.
Por essa razão é que coexistem nos mundos humanos pobres, remediados, ricos, feios, bonitos, gordos, magros, saudáveis, doentes, inteligentes, néscios, gente muito má, gente muito boa, gente que "nem fede nem cheira" etc..
E embora essas diferenças sem razão aparente possam revoltar e/ou entristecer muitas pessoas, na verdade, as desigualdades encerram escolhas e propósitos evolutivos individuais e coletivos.
Certas "impressões", percepções entre os seres humanos, tantas vezes expressas em linguagem que se pensa meramente figurada, essas percepções e "figurações" podem ser mais verdadeiras do que parecem. Em meio às metáforas dos elogios e das injúrias [xingamentos] existe muita literalidade, realidade.
Se freqüentemente as pessoas referem-se umas às outras como "anjo", "deusa", "meu herói!, ─ ou então ─ "fulano é uma anta", uma porta, um demônio, uma "mala" sem alça, um saco, um urubu... não raro o Espírito em questão é, de fato, um "espírito-de-porco", por exemplo.
Assim, essa massa de espíritos encarnados nos mundos humanos, embora tenham todos a anatomia antropomórfica, esta massa é constituída de diferentes Raças de Espíritos.
Assim, olhar para as pessoas que transitam nas ruas pode ser como olhar para uma rica fauna invisível.
Ocultos pela "veste humana" [corpo] convivem nesta Terra antas e leões, vermes, cachorras, portas, demônios râkchasas e demônios pretas; mas também, deuses, anjos, buddhas. Resta aprender a reconhecer os espécimes, as raças que nos rodeiam a fim de escolher muito bem aqueles com quem dividimos vida, para não correr o risco de jantar com um diabo ou dormir com as cobras.
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