quinta-feira, 26 de novembro de 2020

⛵ 🈲 SENEGAL DOENÇA MISTERIOSA SE ALASTRA ENTRE PESCADORES

NO SENEGAL, ÁFRICA OCIDENTAL, PESCADORES COMEÇARAM A SAIR DO MAR COBERTOS DE CHAGAS.

O primeiro caso foi relatado em 12 de novembro de 2020 em TSiarroÁ-sur-Mer, uma vila nos arredores de Dakar, capital do país. 


Um jovem de 20 anos apresentou sintomas que incluem erupção vesicular generalizada ou pústulas e inchaço desde face até as partes íntimas, lábios secos, vermelhidão dos olhos e febre.

Logo outros casos foram registrados em lugares próximos como Mbao, Rufisque e ainda mais longe, como em Mbour (85 km ) Touba Dialaw (70 quilômetros) Yene (60 quilômetros) e Saint-Louis, cerca de 270 quilômetros ao norte.

Entre 22 e 23 novembro, os massmidia locais informavam que cerca de 700 casos notificados. Enquanto isso, as fontes oficiais mencionam um máximo de 300; destes, 18 foram hospitalizados.

A moléstia é desconhecida e a causa está sendo "investigada pelo governo"... Até o momento, origem viral ou bacteriana foram excluídas e aparentemente não é transmissível entre humanos. Não tem nenhuma relação com o #MOCORONGAVAIRUS. Os testes resultaram negativos. 

As autoridades também negam que o surto esteja relacionado à poluição e as investigações concentram-se em uma possível contaminação das redes DOS PESCADORES!... provocada por algas tóxicas que aderem às fibras, fenômeno que jamais ocorreu antes...
Mesmo sem saber de nada sobre o quê está causando o problema, o ministro da Saúde 🤡👆 Abdoulaye Diouf Sarr, tranquilizou os consumidores dizendo que nada sugere que o peixe possa estar contaminado. 

O povo tem uma versão diferente: a doença estaria sendo causada justamente pela poluição das águas, saturadas de substâncias tóxicas lançadas deliberadamente no mar por grandes barcos pesqueiros. O objetivo desta ação criminosa seria afastar as pirogas, as pequenas embarcações dos pescadores locais.

Ao longo dos 700 quilômetros de costas senegalesa a pesca é fundamental para a economia e a nutrição das camadas mais pobres da população.
Mas a quem pertencem esses pesqueiros? A resposta a essa pergunta está na denúncia publicada no relatório “Seasickness: While West Africa is confined by Covid-19, its waters remain open to looting” ou "Enjôo: Enquanto a África Ocidental está confinada pelo Covid-19, suas águas permanecem abertas para saques", em 09 de outubro de 2020 pelo Greenpeace África. 

Os pesqueiros, verdadeiros monstros predadores, pertencem principalmente à China embora Coréia e Turquia também sejam países citados.

A ONG acusa o governos do Senegal, Gâmbia e Mauritânia de terem autorizado 💰💰💰 a intensificação do “saque sistemático” dos recursos marítimos da África Ocidental por embarcações multinacionais e empresas pesqueiras durante o confinamento imposto pela crise sanitária.

Entre março e julho de 2020, pelo menos oito navios de pesca chineses estiveram envolvidos em atividades suspeitas na costa do Senegal. São embarcações gigantescas, navios-fábricas todos com o mesmo nome: Fu Yuan Yu mas, com números diferentes. 

Pescam à noite na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Senegal sem que se saiba se têm licenças ou se foram obtidas de acordo com as normas e procedimentos em vigor. A frota pesqueira chinesa está, portanto, aproveitando as lacunas regulamentares e a falta de transparência na atribuição de licenças de pesca. 

Os chineses usam todos os truques possíveis para burlar as leis que regulam a pesca naquelas águas territoriais. Truques tais como  como exibir o mesmo nome em várias embarcações ou desligar o sistema de identificação por satélite que rastreia os movimentos das navios.

🔗 LINK RELACIONADO
2 de março de 2020
https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2020/03/febre-hemorragica-doenca-misteriosa.html
ETIÓPIA. Depois de sofrer com uma praga 'bíblica de gafanhotos, a Etiópia agora enfrenta uma doença fatal semelhante à chamada febre hemorrágica da Criméia-Congo porém, a taxa de mortalidade é mais alta. 

O morador da região, Khadar Abdi Abdullahi, 23 anos, que falou sobre sobre o assunto na cidade de Jigjiga (Etiópia) disse, em entrevista, acreditar que a causa - "São produtos tóxicos descartados pela petrolífera". Abdullahi contraiu a doença mas recebeu alta do hospital quando os médicos lhe disseram que nada mais havia a fazer. O homem morreu.

A petrolífera é uma 'joint venture (empreendimento conjunto) entre a Chinesa POLY Group Corporation (POLY-GCL), de propriedade estatal - e o Golden Concord Group, de Hong Kong... LEIA MAIS

FONTES
Over 700 people infected with mysterious disease in Senegal
AFRIK21M 22NOV2020
https://www.afrik21.africa/en/west-africa-factory-ships-accused-of-plundering-fisheries-resources/
Senegal, la misteriosa malattia dei pescatori
CALCIO, 23NOV2020
https://www.calciolive.net/la-misteriosa-malattia-che-si-e-diffusa-tra-i-pescatori-di-questo-paese-africano-tutto-fatto-in-quarantena/158581/
WEST AFRICA: Factory ships accused of plundering fisheries resources
By Boris Ngounou. Published on October 15 2020 / Modified on October 15 2020
https://www.afrik21.africa/en/west-africa-factory-ships-accused-of-plundering-fisheries-resources/
Greenpeace denounces looting of West African maritime resources during containment
EN24-NEWS, 16OCT2020
https://www.en24news.com/2020/10/greenpeace-denounces-looting-of-west-african-maritime-resources-during-containment.html

terça-feira, 10 de novembro de 2020

#DILUVIOS 🌊🌊🌊 A LENDA DE NAYLAMP

arqueologia, história, mistérios, mundos perdidos
21/01/2007 🌊🌊🌊  #DILUVIOS
trad. espanhol/português: Caroline Beck & Lygia Cabus
pesquisa e textos complementares: Lygia Cabus, 2012

Era um grupo de sobreviventes. O resto de uma nação arrasada à bordo de frágeis embarcações frente à imensidão do Oceano. A história de muitos pré-colombianos começa assim. Seus descendentes dizem: "Nosso povo veio do Mar" ou, ainda, nosso deus veio do mar. "Nossos ancestrais viveram em uma cidade fabulosa". Mistério. 

O enigma, segundo muitos pesquisadores está em uma história que virou lenda: o desaparecimento da Pequena Atlântida, da ilha de Poseidonis, engolida pelas águas convulsas do Atlântico na região localizada em frente ao Mar Mediterrâneo, a noroeste da África. Os que escaparam da catástrofe, dispersaram-se. Tomaram rumos diferentes levando sua cultura aos mais longínquos pontos do planeta Terra. Essa é a raiz da mitológica saga de Naylamp. [L.Cabus] 

Seguindo a corrente marinha del Niño, algumas embarcações em forma de balsa viajavam em direção ao sul, jornada iniciada na costa ocidental do México, e prosseguiam ritmo regular sobre a clara imensidão do oceano Pacífico. Na proa da balsa que conduzia o grupo, via-se um imenso Abanador de plumas multicoloridas.  

Na ponte de comando se erguia um homem de elevada estatura, aspecto aristocrático e altivo, pele clara e fisionomia notadamente semita, a cabeça envolta num volumoso turbante emplumado que trazia seu centro uma magnífica turquesa. Naylamp este era o seu nome, o herói divinizado que guiava sua frota de sobreviventes errantes em direção da região que mais tarde chamar-se-ia Peru.

Após incontáveis e desesperados dias de navegação, ao avistar uma praia que parecia adequada para seus projetos, o líder emitiu a ordem. As naves viraram para direção indicada. Pouco depois, a proa da nave aportava suavemente na areia. Um novo ciclo histórico estava para começar. Junto a praia havia centenas de embarcações. Nelas, quietas, amontoavam-se homens, mulheres e crianças, porém - ninguém se movia.

Pouco mais tarde, um homem desceu de um dos barcos: Era Pitazofi, encarregado de fazer soar a trompa real. O instrumento constituía-se de um enorme búzio-cornucópia chamado Spondylus. Avançou alguns passos e logo, levando aos lábios o perolado corno, arrancou um sonoro e potente ronco. A viagem de angustiada fuga tinha acabado e uma nova jornada estava começando.

Em seguida, os portadores da liteira real, Nicacolla, desembarcou seguido de seus ajudantes. Ao pisarem na praia, enquanto ressonava outro toque de trombeta, descia da nave outro viajante, com um pesado cofre sobre as costas. Tratava-se de Fongasidas, cuja função consistia em espalhar pelo solo, durante o cortejo real, punhados de pedrinhas roxas a fim de proteger o augusto ocupante da liteira.

De novo se escutou a trompa e, seguido por seis homens transportando enormes caixas, desembarcou LLapchilully, encarregado do guarda-roupa real; logo tocou o turno de Ochacali, cozinheiro chefe, junto com seus ajudantes. Por último desembarcou Allopoopo, cuja a missão era preparar o banho do rei a cada etapa da viagem.

Todos aguardavam; eis que, ainda uma vez, ao ressoar da trompa, quatro indivíduos luxuosamente vestidos e com coroas de ouro na cabeça, desembarcaram com passo solene levando nos ombros uma outra liteira.

Sobre uma pequena almofada estava molemente recostada à princesa Ceterni  (ou Cetemi), a esposa do rei. Por último, uma voz rouca ordenou que a todos os passageiros da nave se ordenarem em fila.  Naylamp avançou entre eles, apertando contra o peito um gigantesco Spondylus. Depois de desembarcado postou-se, em reverência, diante de seu deus. Todo o povo repetiu o gesto.

A primeira ordem do rei foi que se erguesse, no lugar exato do desembarque, um sinal tangível de sua chegada, um monumento que celebrasse, de acordo com suas intenções, a aliança entre o mar e a terra, entre suas respectivas divindades: Chia (a Lua) e Ra, o deus solar, aquele que haveria de gerar o messias.


 

ELDORADOS SUL-AMERICANOS: O LAGO DE GUATAVITA

 


Lago de Guatavita é um lugar místico relacionado à famosa lenda do Eldorado sul-americano, partilhada por nações pré-colombianas de diferentes partes do continente: Venezuela, Brasil, Peru, México, etc..

 

O lago Guatavita e distrito, como um condado, com o mesmo nome estão situados na província de Guavio, em Cundinamarca  ̶  um dos 32 departamentos Colômbia.

O Lago localiza-se, mais precisamente, na jurisdição da cidade de Sesquilé, a 63 km de Bogotá, capital daquele país, localizado a 3 mil metros acima do nível do mar. Talvez, por isso, seu nome signifique fim da terra* (ou começo do céu, morada de deuses).


* fin de la labranza, traduzido comumente como fim da lavoura ou fim do solo mas, evidentemente, dado ao caráter sagrado do local, o significado  certamente refere-se à Terra, ao âmbito das coisas terrenas.

 

Quando os colonizadores espanhóis chegaram no continente sul-americano, o Lago era apenas uma lembrança, referência de algo restrito à esfera das "lendas" regioais. 


Os nativos falavam dele mas não sabiam ou não queriam indicar seu local exato. Somente em 1537 o Lago de Guatavita foi reencontrado pelo explorador Gonzalo Jiménez de Quesada. 


Até hoje, nas margens do Lago Guatavita, todos os anos uma cerimônia religiosa é celebrada. Consiste em retirar da água alguns pedaços de argila verde, esses pedaços transformam-se em rãs de jade.

 


Passaram-se dias, meses, anos. A cidade de LLampallec  (atualmente, Lambayeque, onde se encontra um sítio arqueológico) já esta edificada, a religião solidamente desenvolvida e a economia da nova nação é segura e estável.

SUBIU AOS CÉUS

Então, tal como fizeram Quetzalcóalt e Viracocha, com os maias, os astecas e outros povos andinos, Naylamp decide que chegou a hora de partir, deixar a sua gente. às margens do oceano, reuniu sua comitiva e tomando a forma de um pássaro, alçou voo desapareceu no horizonte, deixando seu filho, Si-Um que reinou sobre o país durante muitos anos.


NAYLAMP


Pesquisas arqueológicas e históricas indicam que Naylamp e sua comitiva chegaram ao Peru (provenientes de local desconhecido, ) aportando na enseada de San Jose, na foz de um rio chamado Faquisllanga, hoje rio Lambayque. Uma de suas primeiras iniciativas foi construir um templo, o templo de Chot, onde foi colocada a imagem de uma divindade que, no plano terreno, era representada pelo chefe da nação, ou seja, o próprio Naylamp.

De acordo com o pesquisador Cabello Valboa essa imagem ou ídolo era chamado Llampayec, signicando "imagem de Naylamp".

Naylamp foi, segundo apontam os estudos, fundador do Reino de Sicán, no século IX d.C.. Como divindade encarnada, era considerado imortal. Assim, Naylamp não morreu, elevou-se transformado em pássaro retornando, deste modo, à sua pátria de origem.

Antes que a morte o alcançasse, Si-Um  ̶  isolou-se em uma caverna. Nunca mais foi visto. O mito da imortalidade tornou-se o mais precioso legado para sua descendência. Três de seus filhos criaram pequenos principados locais. 

A dinastia deixou uma fortuna para seus onze representantes. O último delesFempellec, quis mudar de lugar a estátua de Naylamp, que estava anteriormente no Templo de Chia, a Lua. Contudo, apareceu um "demônio", com o aspecto de uma jovem que o seduziu e convenceu de desistir da idéia.

Produziu-se, então, uma terrível tempestade que durou trinta dias, um autêntico dilúvio que arrasou o templo e a colheita por completo. O povo, desorientado e inquieto, revoltou-se contra seu soberano; nobres e sacerdotes juntaram-se ao povo. Amarraram Fempellec e o jogaram no mar.

Assim, por estranha fatalidade, a mística dinastia de Naylamp, que havia chegado pelo mar, também se extinguiu no mar. Ninguém ocupou o trono até a chegada de Gran Chimú que, vindo de Chan Chan estendeu, a partir de LLampallec-Lambayeque, seus domínios por todas as Regiões ocidentais da América do Sul.

 

 

A DESCOBERTA DOS TEMPLOS DE NAYLAMP

 



Assim que as escavações começaram, os pesquisadores puderam apreciar imediatamente a estrutura do templo. Uma série de pinturas - com representações das cerimônias que onde realizados no templo, bem como formas e padrões imediatamente reconhecíveis como Mochica e iconografia Lambayeque - cobriu uma série de paredes nas partes mais altas da estrutura de adobe. (EN PERU, 2009)


Ao longo de quatro décadas, o Museu Hermógenes Mejía Solf, situado em Jaén, Cajamarca, uma região do norte do Peru, onde os Andes começam sua decida em direção Amazônia, exibiu mais de 3.000 fósseis, objetos de cerâmica e pedra, peças de uma beleza misteriosa pertencentes às culturas de uma Amazônia antiga e envolta em mistérios. Os moradores sempre foram  surpreendidos com a diversidade de itens encontrados, embora não tivessem idéia de sua história.

A única tentativa de identificar e entender esses achados foi iniciativa Gamonal Ulises Guevara, um bibliotecário que, desde 1971 persistia na difícil tarefa de organizar a coleção. Os objetos eram reunidos sem nenhum critério de contexto histórico. Alguns, obtidos por saqueadores de ruínas e vendidos para colecionadores que, por fim, doavam essas relíquias ao museu.

Gamonal sabia que aquelas peças, provenientes de épocas e lugares diferentes, continham páginas de uma história esperando para ser lida - e com a ajuda do arqueólogo Quirino Olivera, desde maio deste ano (2010), boa parte dessa história começou a ser revelada.
 



     Templo de Chot ou Huaca Chotuna, vista panorâmica.

Há menos de 10 minutos do centro de Jaén, um grupo de pesquisadores apoiados por moradores desenterrou dois templos, que, segundo os primeiros indícios, pertencem a uma cultura que poderia ser algo como 4000 anos de idade. Seus construtores teriam sido os ancestrais da cultura Bracamoros, cujos atuais representantes habitam a atual fronteira Peru-Equador.



Em ambos os templos cerca de 14 túmulos (acima) foram descobertos, incluindo alguns contendo os ossos de crianças e adolescentes, que foram sacrificados como oferendas em épocas diferentes, ao longo de 800 anos de utilização das edificações.


As áreas onde os templos estão localizados são conhecidas como Monte Grande e San Isidro, áreas, por muito tempo, consideradas de risco sanitário porque eram como depósito de lixo público até que foram saneadas e transformadas em campos agrícolas.

 

Quando os arqueólogos começaram a trabalhar, encontraram grandes paredes semicirculares feitas de argamassa de barro e outras feitas de pedras enormes que pesam até 200 kg cada uma. A equipe se surpreendeu com a técnica usada para decorar as paredes de barro, coloridas. Além disso, as 8 fases de construção estavam em perfeito alinhamento.

 

Outro dado espantoso é que os templos, de acordo com Quirino, parecem ter sido construído por volta de 2000 a.C., cerca de 4000 anos atrás. Esta é a primeira descoberta deste tipo na região, e o primeira a partir deste período de tempo em qualquer zona de contato entre os Andes e a Amazônia.

 

"Podemos estar diante de uma das primeiras civilizações do Peru. Se continuarmos a cavar podemos encontrar evidências anteriores [às culturas] Chavín, Caral e Ventarrón. Nos Andes nem no litoral nada tão antigo foi encontrado antes  - explicou Olivera.

 

Nos templos foram achados, ainda, caramujos e conchas Spondylus, indicando que esta civilização teve contato com povos não somente da Amazônia peruana mas, também, com a costa equatoriana. Todavia, as conchas Spondylus são mencionadas na lenda do rei Naylamp que, segundo o mito, aportou em terras sul-americanas - acompanhado de centenas de súditos - proveniente do Oceano Pacífico.



FONTES
Leyenda de Naylamp
IN Biblioteca Pleyades
Acessado em 19/03/2012
NAYLAMP. Wikipedia/espanhol. [http://es.wikipedia.org/wiki/Naylamp]
Naylamp’s temple discovered in Lambayeque [Adapted from an article by Wilfredo Sandoval for El Comercio].
IN EN PERU, publicado em 05/12/2009.
[http://enperublog.com/2009/12/05/naylamps-temple-discovered-in-lambayeque/]
IN EN PERU, publicado em 05/12/2009.
[http://enperublog.com/2009/12/05/naylamps-temple-discovered-in-lambayeque/]
SANDOVAL, WilfredoPeru rewrites history books once more with ancient archaeological find.
IN EN PERU, publicado em 05/09/2010. Acessado em 18/03/2012.
WIGOWSKY, Paul John. Peru: Chiclayo (Lord of Sipan), Trujillo (Moche, Chan Chan).
IN Inka Pilgrimage: Hidden Treasures of Pachamama - Chapter 9.Acessado em 18/03/2012. [http://wigowsky.com/travels/inca/book/ch9/ch9.htm]

sábado, 7 de novembro de 2020

🌊 RAPANUI, MOAIS & OS ÚLTIMOS ATLANTES

antropologia arcaica, arqueologia, mistérios, mundos perdidos

31/12/2006

RAPANUI, MOAIS &

OS ÚLTIMOS ATLANTES

por Lygia Cabus

Moais, as colossais estátuas de pedra da ilha da Páscoa. Sua origem, modo de confecção e destinação são um enigma para os estudiosos. DIREITA: Rongo-rongo, sistema de escrita dos nativos, ainda indecifrado, pode guardar a explicação para o mistério dos Moais. 

O Rongorongo é uma escrita pictográfica, registrada em entalhes feitos em tabuletas de madeira e em outros artefatos da ilha. O sistema não é conhecido nas ilhas vizinhas. A explicação corrente é que o Rongorongo foi criado pelos nativos como imitação do sistema que espanhóis ali introduziram no século XVIII, em 1770. Entretanto, apesar desta alegada origem recente, nenhum arqueólogo ou lingüista conseguiu decifrar os documentos Rapanui.

Quando os primeiros europeus chegaram à ilha da Páscoa, o lugar era um ecossistema praticamente isolado que estava sofrendo os efeitos do desgaste dos recursos naturais, desflorestamento e superpopulação. Nos anos seguintes esta população foi devastada por doenças européias e pelo comércio de escravos. Em 1877, havia pouco mais de 100 habitantes na ilha. [De acordo com o senso de 2002, a Ilha da Páscoa possuía, naquele ano, pouco mais de 3 mil e 700 habitantes].

 

Neste processo, o Rongorongo quase desapareceu. Os colonizadores-missionários (cristãos) decidiram que a escrita fazia parte do paganismo popular e devia ser banida junto com outras tradições "heréticas". Os nativos foram incentivados e brigados a destruir a tábuas de Rapanui. 


Em 1864, o padre Joseph Eyraud tornou-se o primeiro não-ilhéu a registrar o Rongorongo. Ele escreveu antes do último declínio da sociedade da ilha: "Em todas as casas pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com a escrita hieroglífica." Eyraud não pôde encontrar ninguém que pudesse traduzir os textos; o povo tinha medo de tratar do assunto por causa das proibições dos missionários.


Em 1886, William Thompson, do navio americano USS Mohican, em viagem na ilha, coletando objetos para o National Museum, de Washington, se interessou pela escrita dos nativos. Ele obteve duas raras tabuletas e conseguiu que um ilhéu traduzisse o texto. A transcrição obtida é um dos poucos documentos que podem servir de parâmetro para decifrar o Rongorongo.









As semelhanças entre os signos rongo-rongo, da ilha da Páscoa e a antiga escrita hindu foram observadas por Wilhelm de Hevesy, em 1932. DIREITA: A Ilha de Páscoa é uma ilha oceânica que pertence ao Chile, famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como moais. Faz parte da V Região de Valparaíso. Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui (ilha grande), Te pito o te henúa (umbigo do mundo) e Mata ki te rangi (olhos fixados no céu) WIKIPEDIA-PT - 2006.


Em toda ilha existem cerca 887 estátuas monolíticas (feitas de um só bloco de pedra). Maior estátua construída na ilha tem 10 metros e 90 toneladas. Existem três tipos de estátuas gigantes:

-As primeiras estátuas estão situadas nas praias à borda do mar. Seu número é de mais ou menos 200 à 260 e algumas estão à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde foram modeladas.

-O segundo grupo é o das erigidas ao pé do "Rano Raraku". São estátuas terminadas, porém diferentes das outras, pois seus corpos estão cobertos por símbolos. As órbitas dos olhos não estão desenhadas e precisam de um chapéu ou "punkao".

 

No entanto estas são mais enigmáticas que as anteriores. -O terceiro grupo há anos a mais conhecida de todas elas "tukuturi", que possui a particularidade de ter pernas, foi comparada as estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas populações. A ilha porém foi abandonada por alguma razão... Os obreiros abandonaram suas ferramentas e oficinas. Como se suas causas desta paralisação tivessem sido provocadas por uma catástrofe de caráter natural, como maremoto, por alguma invasão ou epidemia.  


Os estudos continuaram nas décadas seguintes. Em 1932, Wilhelm de Hevesy tentou encontrar uma conexão entre o Rongorongo e a escrita hindu. Ele havia encontrado correlação entre as duas escritas em 40 exemplos de símbolos mas suas conclusões não foram adiante.

 

Em 1950, Thomas Barthel foi o primeiro lingüista contemporâneo a se interessar pelo Rongorongo. Barthel estabeleceu que o sistema era composto de 120 elementos básicos que, combinados, formavam mil e quinhentos diferentes signos que representam objetos e idéias.

 

A tradução é extremamente difícil porque, um único símbolo pode representar uma frase inteira. Uma grande conquista de Barthel foi identificar um artefato conhecido como Mamri como um calendário lunar.  As pesquisas mais recentes têm sido conduzidas pelo lingüista Steven Fisher


Entre os muitos exemplares da escrita estudados por ele destaca-se uma peça que pertenceu a um chefe nativo da ilha. O objeto é coberto de pictografias. Estudando essas figuras, Fisher descobriu que as unidades de significação do Rongorongo são tríades, compostas de três signos. Um dos textos logo mostrou ser um canto religioso e o estudo de outros levou o lingüista à concluir que todos os textos da Páscoa são relacionados a mitos da criação.


A escrita Rongorongo continua instigando os pesquisadores. Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem revelar o mistério dos Moais, as estátuas colossais da ilha. 

Há quem acredite que os Moais foram erigidos pelos últimos remanescentes do continente perdido da Lemúria que, de acordo com a tradição ocultista, abrigou a terceira humanidade ou Terceira Raça Humana, quando os homens eram "gigantes" semelhantes às estátuas.




No mapa, em laranja, as terras do continente Lemuriano. Boa parte da África, sul da Europa e da Ásia, América do Sul e do Norte, não existiam. A ilha da Páscoa está lá, no oceano Pacífico na região que hoje é do Chile.


A ILHA DA PÁSCOA NA TEOSOFIA
relação com lemurianos e atlantes


A ilha da Páscoa é uma pequena parte de um antigo continente hoje submerso: as terras da Lemúria. Isso significa que aquelas terras pertenceram à Lemúria. A Lemúria submergiu mas voltou a emergir, não uma mas várias vezes. A Ilha da Páscoa, um dos pontos mais altos do continente lemuriano, está entre os primeiros lugares a "sair das águas" quando há alterações, para baixo, do nível dos oceanos.

As etnias que habitaram a ilha foram representantes dos Atlantes, Quarta Raça. "A ilha da Páscoa é remanescente da Lemúria... Pertence [geologicamente] ao início da civilização da Terceira Raça [enquanto as estátuas pertencem - antropologicamente e historicamente, aos Atlantes, Quarta Raça]." Em meio às revoluções da crosta terrestre, massas de terra, muitas vezes desaparecem no mar para ressurgir, em outra era. A ilha da Páscoa "...emergiu intacta com seu vulcão e suas estátuas..."

Em The Countries of the World, Robert Brown escreve: "Teapi, Rapa-nui ou Ilha da Páscoa é um ponto isolado a quase duas mil milhas da costa sul-americana... Tem cerca de doze milhas de comprimento por quatro de largura... e no seu centro vê-se uma cratera extinta que tem 1.050 pés de altura. A ilha está coberta de crateras há tanto tempo extintas que não há tradição alguma quanto a época de sua atividade."

Para os teósofos, as estátuas da ilha representam homens reais, pertencentes a uma raça extinta de porte notavelmente mais avantajado que os homens atuais. Eram gigantes aqueles que esculpiram as estátuas chamadas Moais.



As estátuas de Ronororaka são quatro: três profundamente enterradas no solo e uma descansando sobre as espáduas como um homem adormecido. Seus tipos diferem entre si, embora todas tenham a cabeça comprida sendo evidente que representam retratos, pois os narizes, as bocas e os queixos variam muito de forma. A cobertura da cabeça - uma espécie de gorro chato, com uma peça adicional para proteger a nuca - prova que os originais não eram selvagens da Idade da Pedra.

Ronororaka. Inside Volcano. South Eastern side. Drawing of A. De Bar from sketches of Mr. Alphonse Pinart. Easter Island, Chile.

Image Code: Photographer: Kevin O´Hara. Collection: age fotostock. Rights Managed

[http://www.agefotostock.com/en/Stock-Images/Rights-Managed/L22-544354]


A costa do Chile, tal como é hoje e a ilha da Páscoa, no Pacífico Sul.



Num domingo de Páscoa, no quinto dia do mês de abril de 1722, o capitão holandês Jacob Hoggeveen, aportou na ilha. Era o primeiro rosto desconhecido já visto pelos 6.000 habitantes da ilha viam. Algumas décadas depois a população era de apenas 111 sobreviventes... O único povoado da ilha, Hanga Roa, é uma simpática vila cheia de flores, cachorros, cavalos, seus donos e alguns turistas... IN BRASIL MERGULHO


AS SETE RAÇAS HUMANAS





A antropogênese teosófica, toda ela fundamentada em antigas escrituras hindus e tibetanas, postula que a espécie humana surgiu, na Terra, em simultâneo ao surgimento do próprio planeta. 

A espécie, humana, é essencialmente a mesma porém, as Raças, diferem entre si em sua constituição bioquímica sempre em correspondência com seu desenvolvimento espiritual.

As Raças são sete. A Raça atual é a Quinta Raça Humana. Os indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem, teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma circular oscilante.

Segunda Raça, um pouco mais densa, ainda assim seria etérea; são chamados de "Raça Hiperbórea" e habitaram a região polar norte.

A Terceira Raça, começou sua jornada ontológica também em corpos de matéria sutil; foram chamados de "os sem-ossos" e eram assexuados. 

A evolução da Terceira Raça produziu, já nas últimas gerações, seres dotados de esqueleto ósseo, dimensões agigantadas - em relação ao sapiens atual, e foram, inicialmente bissexuais passando a ser heterossexuais, divididos em machos e fêmeas, no fim do período. 

Esses foram os LEMURIANOS, que viveram nas cidades de lava, habitaram um continente vasto que ocupava o atual oceano Pacífico e também áreas do Atlântico. Esse continente submergiu com o fim da civilização da Lemúria, ocasionado por convulsões geológicas como terremotos e erupções vulcânicas.

Quarta Raça é a dos Atlantes, assim chamados em virtude da lenda que fala de uma brilhante civilização localizada onde, hoje, é o oceano Atlântico, ou seja, entre Europa/África e as Américas.

Quinta Raça é a atual, cujo surgimento arqueologia e a antropologia datam em cerca de um milhão de anos. A Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que seus predecessores em todos os aspectos da existência de um indivíduo realmente inteligente.

Os Lemurianos construíram cidades colossais. Usavam mármore e lava. "Talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e à sua semelhança e as adoravam (BLAVATSKY, 2001 - 334/335). Liderados "reis divinos", cultivaram artes, ciências, conheceram a astronomia, a arquitetura, as matemáticas. Foram os lemurianos da sexta sub-raça que viveram essa civilização.

"Uma dessas grandes cidades, de estrutura primitiva, foi toda construída de lava a umas trinta milhas do sítio em que agora a Ilha da Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas são obra das últimas sub-raças lemurianas" (IDEM)

"Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita reza que, há várias centenas de mil anos, havia no oceano Pacífico um imenso continente que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. ...

Uma crença religiosa, comum à Malaca e à Polinésia, ou seja, dos dois pontos extremos do continente Oceânico, afirma que todas essas ilhas formaram em outros tempos dois países [terras atlânticas e terras polinésias] imensos... o oceano... tragou os dois continentes... só os picos das montanhas e as mesetas mais elevadas escaparam da inundação...

No que respeita ao continente polinésio, que desapareceu na época dos grandes cataclismos geológicos, sua existência se funda em provas tais que, dentro da lógica, não podem ser postas em dúvida.
 

Os três pontos mas altos desse continente as Ilhas Sandwich, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias, Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas, Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distam daqueles pontos extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas.


Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se entre si em virtude de sua posição geográfica e dos insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga... sem uma bússola, e viajar durante meses sem provisões.
 

Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti, da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto, cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia parte de uma imensa superfície de terras que se estendia para o ocidente em direção à Ásia.

 

Confrontando indivíduos de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua, tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença religiosa. 


E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça? - limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do sol poente"


FONTES
BLAVATSKY, H.P.. A Doutrina Secreta - vol. III Antropogênese. [Trad. Raymundo Mendes Sobral].
São Paulo: Pensamento, 2006. The Other Mystery of Easter Island - DAMS INTERISTING - publicado em 26/12/2006
WIKIPÉDIA. Ilha de Páscoa - acessado em 31/12/2006.
WIKIPÉDIA II - ENGLISH. Easter Island - acessado em 31/12/2006.
Ronororaka. Inside Volcano. South Eastern side. Drawing of A. De Bar from sketches of Mr. Alphonse Pinart. Easter Island, Chile.
Image Code: Photographer: Kevin O´Hara. Collection: age fotostock. Rights Managed [http://www.agefotostock.com/en/Stock-Images/Rights-Managed/L22-544354]
L'Historie das Vierges: les Peuples et les Continents Disparus - de Louis Jacolliot CITADO por BLAVATSKY em Antropogênese - p 240/241.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

📃 TEXTO DE 2,500 ANOS DESCREVE EPIDEMIA DE #MOCORONGA NO TIBETE

TIBETE. Um texto de 2.500 anos encontrado no Tibete, denominado “Gyud-ji”, descreve doenças pulmonares e seus agentes causadores.

Cientistas ficaram surpresos ao encontrarem um trecho do manuscrito que descreve uma epidemia, ali denominada de Nien-rim - que guarda surpreendentes semelhanças com a #FRAUDEMIA atual.

Apesar dos médicos tibetanos, em tese, não possuírem o recurso ao microscópio, eles descreveram o Niem-rim como um agente minúsculo, redondo: uma esfera dotada de extensões semelhantes a espinhos.

O trecho ou capítulo do “Gyud-ji” relacionado ao tema começa descrevendo a situação da sociedade da época - um tempo bem conhecido na descrição tibetana-hindu da história das eras terras: era a Idade chamada Kali-Yuga*, uma das mais sangrentas, quando as pessoas tornaram-se "mercantis e gananciosas". 

Naqueles dias, todos os valores humanos pareciam esquecidos. Pessoas, aldeias, povos, lutavam entre si por questões religiosas, posse de riquezas, territórios. 

Esse comportamento desencadeou a ira das "potências superiores" que em punição, enviaram ao mundo uma doença que se propagava por meio da respiração.

As vítimas de Nien-Rim tinham problemas pulmonares, falta de ar, tosse, febre, dor abdominal, erupção na pele, acne escura e, como resultado do efeito negativo nos intestinos, diarreia com sangue.

O Nien-Rim espalhava-se rapidamente em todo o corpo de sua vítima: tecido muscular, canais sanguíneos, ossos e órgãos vitais eram afetados. 

O tratamento foi feito com decocções de ervas, comprimidos, pastas e cerveja medicinal.

Só recentemente os cientistas notaram semelhanças entre o Nien-Rim, descrito há 2 mil e 500 anos atrás e o atual MOCORONGA. 


*KALI-YUGA ou KALIYUGA (termo sânscrito). No calendário Brâmane, a época atual é o Kali-Yuga, ou quarta era também chamada Idade Negra ou Idade do Ferro. Sua duração é de 432 mil anos. a Kaliyuga começou 3 mil e 200 anos antes de Cristo e o primeiro ciclo de 5 mil anos terminou entre 1897 e 1898. É o tempo do "reinado de Kali", divindade sanguinária  (imagem acima) que promove dissenção, discórdia, maldade, perversão, guerras. (BLAVATISKY. Glossário Teosófico. São Paulo: Ground, 1995)

FONTE
2,500-Year-Old Tibetan Text Accurately Describes Coronavirus And Its Epidemic
PARANORMAL-LITUÂNIA, 2020 » Spalio » 24 (24OCT2020)
paranormal.lt/2500-year-old-tibetan-text-accurately-describes-coronavirus-and-its-epidemic

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

🌳🌳🌳🌆 O CONDOMÍNIO FLORESTA ABANDONADO NA CHINA

o mistério dos jardins suspensos de uma Babilônia deserta chinesa
#SelvaDeserta #DesertJungle


CHINA. O projeto Qiyi City Forest Garden - elaborado pela Chengdu Qiyi Real Estate Co., Ltd. - começou a ser construído em 2016 na cidade de Chengdu. O empreendimento prometia ser um 'éden urbano de jardins bem cuidados crescendo em sacadas de arranha céus

Na época o povo  Chengdu - uma das cidades mais poluídas da 'Xaina acolheu com entusiasmo a idéia. 

A OBRA FOI CONCLUÍDA EM 2019: cada unidade foi dimensionada para abrigar 20 tipos de plantas nas varandas, filtrando o ar da metrópole e ainda, prometia o 'reclame - "barrando a poluição sonora"

EM ABRIL de 2020, todas as 826 unidades do complexo Qiyi City Forest estavam vendidas! Um "xuchesso"! Porém, passados 5 meses, somente 10 famílias mudaram-se para o 'paraíso. 

A verdadeira razão pela qual os proprietários simplesmente rejeitaram o paraíso florestal é desconhecida. Ninguém compra um apartamento em um condomínio tão peculiar e simplesmente abandona o imóvel mas!, as autoridades já divulgaram o devido esclarecimento dos fatos baseados em avaliações de 'especialistas. 

De acordo com a versão oficial: os proprietários ficaram desestimulados com a mudança pois constataram um incômodo agente imprevisto e 'incontornável! Uma infestação de mosquitos e outras pragas. Essa, ao menos, é a informação 'liberada pela mídia estatal [o 'governo ou partido kumunista xainês]. 


CINCO MESES DEPOIS DA INAUGURAÇÃO. Imagens capturadas por um drone mostram varandas, pátios, janelas, paredes das oito torres do condomínio invadidas por uma vegetação exuberante, invasiva, que abriga uma variada fauna... 

Uns poucos residentes foram filmados na reportagem. Havia papel colado em algumas janelas que ainda são visíveis por trás da folhagens. 

Algumas das amplas sacadas tinham plantas bem cuidadas, podadas, móveis de varanda; luzes acesas em apartamentos. Ninguém fala sobre a causa real do abandono da megaestrutura - é um mistério, é Xaina.

As fotografias da selva urbana espalharam-se em noticiários e redes socais em Xaina e no mundo. Em resposta aos questionamentos da opinião pública, O incorporador - Chengdu Qiyi Real Estate Co., Ltd. - prometeu - d'ora em diante!!! fornecer manutenção "florestal" quatro vezes por ano e também intensificar esforços de controle de pragas...  #ANHAM

FONTES
SIMCOX, Georgia. Residents shun Chinese 'vertical forest' housing project because the trees meant to revolutionize urban living have attracted plagues of mosquitos
https://www.dailymail.co.uk/news/article-8737341/Residents-shun-Chinese-vertical-forest-housing-project-attracted-plagues-mosquitos.html
‘Vertical Forest’ in Chinese Residential Complex Becomes Mosquito-Infested Jungle
ODDITY-CENTRAL, September 18th, 2020
https://www.odditycentral.com/architecture/vertical-forest-in-chinese-residential-complex-becomes-mosquito-infested-jungle.html
Qiyi City Forest Garden Tower 1
THE SKYSCRAPERCENTER, acessado em 29SET2020
http://www.skyscrapercenter.com/building/qiyi-city-forest-garden-tower-1/39564
http://www.skyscrapercenter.com/search#q=Qiyi%20City