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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

🛸👽 DROPA: O MISTÉRIO ALIENÍGENA DAS PIRÂMIDES CHINESAS

reportagem completa
Pirâmide de Xianyang

Uma equipe de pesquisadores da Chinese Academy of Social Sciences, investigando antigos mistérios sobre a origem de seu país, concluíram que, inevitavelmente ou sem dúvida, há cerca de 12 mil anos atrás, uma raça de alienígenas interestelar esteve nas regiões norte e central da China, onde estabeleceram bases de operações de significativas proporções. 

Uma dessas bases pode ser uma espantosa pirâmide, localizada próxima ao monte Baigong, atual província ocidental de Qinghai. É a pirâmide de Xianyang.

A China possui uma rica cultura em lendas, mitos, histórias que mencionam a presença de alienígenas. Em muitas delas, os fatos ocorreram em Xianyang. 

Moradores da região afirmam que seus ancestrais mais distantes deixaram relatos que falam das aparições de veículos voadores. 

A pirâmide era usada como plataforma de pouso e as visitas tinham como propósito a obtenção de combustível para as naves e outros suprimentos.

Nos subterrâneos, cavernas profundas e área que circunda a pirâmide de Xianyang, os cientistas encontraram misteriosas instalações tubulares e objetos estranhos, extraordinariamente incomuns, cuja finalidade é desconhecida até o momento. 

Uma agência de notícias chinesa publicou, laconicamente: A pirâmide abriga, ao menos, três cavernas cujas aberturas são em forma de triângulos. 

As entradas também são estranhamente guarnecidas com as tubulações que levam até uma montanha e um lago de água salgada.

São tubos de um peculiar tom marrom-avermelhado, a mesma cor das rochas circundantes. São dezenas deles, com diâmetros diferentes dispostos montanha abaixo até a planície onde orientam-se para diferentes direções. É uma estrutura vasta e inexplicável.
Boa parte desses tubos, estão em ruínas estão, expostos, à vista, quebrados, espalhados no chão. Alguns encontram-se na margem do lago salgado enquanto outros chegam a mergulhar profundamente na água (imagem acima).

Os pesquisadores enviaram o material (dos tubos) para análise. Nas peças examinadas, foram encontradas grandes quantidades de dióxido de silício e óxido de cálcio. 

Um dos cientistas que participaram da análise, Liu Shaolin, comentou: 

A grande quantidade de dióxido de silício e óxido de cálcio resulta de uma longa interação entre ferro e arenito. Significa que os tubos são, de fato, muito antigos. A idade estimada está situada entre 10 mil a 12 mil anos.

MISTÉRIOS NAS TRADIÇÕES
Originalmente gravada em pedra, a cena rural mostra um tema comum nas lembranças arcanas da cultura chinesa: uma nave espacial aterroriza os pastores. 

A pedra gravada foi encontrada dentro de um antigo labirinto na ilha Jotuo, Lao Toengt'ing, durante uma expedição antropológica, liderada pelo professor Tsj'i Pen Lai, em 1957.

Muitos historiadores da cultura chinesa consideram o surgimento dessa civilização como um enigma, um mistério. Os contos tradicionais estão repletos de referências a um povo do céu, homens-deuses que vieram das estrelas. 

Esses visitantes, ao tempo em que exploravam recursos naturais ensinaram aos povos nativos primitivos a prática de tecnologias como a engenharia, a agricultura e mesmo ciências mais avançadas, como a astronomia e a complexa estrutura do Universo.

Os imperadores chineses aceitavam a tradição da existência e do contato, com os homens da Terra, dos lendários extraterrestres, pertencentes a civilizações de outros planetas.

Assim, a realeza da China proclamava a si própria como Filhos do Céu, descendentes e/ou herdeiros (tecnológicos, científicos) dos pioneiros alienígenas que desembarcaram neste mundo em poderosos "dragões de ferro". Esses extraterrestres teriam construído as pirâmides mais antigas.

AS PIRÂMIDES DA CHINA
Vista aérea do complexo de pirâmides chinesas

A pirâmide de Xianyang não é caso isolado dessa desconcertante arquitetura em território chinês. Outras foram descobertas pelos ocidentais nos primeiros anos de século XX, reportadas por dois comerciantes australianos.

São mais de 100 (cem) pirâmides (imagem acima). Os moradores da região disseram que aquelas construções eram mais velhas que a própria China. Como, ao que tudo indica, ocorreu no Egito e na América pré-colombiana, as pirâmides maiores, obra de construtores imemoriais, parecem ter inspirado as gerações de governantes posteriores que construíram pirâmides menores (tal como ocorreu no Egito).

O MISTERIOSO POVO DROPA
Os discos de pedra Dropa e suas misteriosas inscrições. Estas inscrições, hieroglíficas, foram detectadas dentro das ranhuras das imagens sulcadas no disco. Jamais seriam percebidas sem uma análise minuciosa e com o auxílio de equipamento adequado.

'Os Dropa [ou Dozpa] desceram das nuvens em aeronaves [máquinas do ar]. 

Os homens, mulheres e crianças do povo das vizinhanças [os Ham], da região, esconderam-se nas cavernas dez vezes antes do sol nascer [dez dias]. 

Finalmente, quando começaram a entender os sinais, a linguagem dos Dropa, perceberam que os recém-chegados tinham intenções pacíficas.

O texto acima é uma tradução realizada pelo Dr. Tsum Um Nui para um trecho de inscrição gravada em um disco de pedra encontrado, entre muitos outros semelhantes, na região onde localizam-se as pirâmides chinesas. 

Além das pirâmides de proporções ciclópicas, os chamados discos Dropa são mais um forte indício de que uma ou mais raças, possivelmente humanóides e extraterrestres, interagiram com os povos pré-históricos da Terra.
JAPÃO. A ilustração, muito antiga, gravada em rolo de pergaminho é japonesa. Mostra um comerciante observando uma pequena nave que pousou próxima a um campo de arroz. A inscrição, traçada logo acima do topo do veículo representa os símbolos que a testemunha observou na fuselagem. 

Estas pedras foram encontradas pelo estudioso Chi Pu Tei, que liderou uma expedição arqueológica às montanhas de Bain-Kara-Ula, em 1938. 

O local é situado na fronteira entre a China e o Tibete onde proliferam as lendas sobre os Filhos do Céu.

A equipe de Chi Pu Tei ocupava-se em explorar cavernas quase inacessíveis naquelas montanhas que, no passado, teriam sido habitadas por povos rudes, incultos. 

Ali, algumas daquelas cavernas tinham as paredes repletas de traçados; pictogramas representando quadrantes do sistema Solar.

Como um mapa do céu, as imagens mostram a Terra, o Sol, estrelas e constelações relacionados entre si por linhas e pontos de interseção. Além disso, outros pictogramas retratam estranhos seres, de aparência frágil usando capacetes.

Porém, o achado mais impressionante foi um pequeno disco de pedra: cerca de 9 cm de diâmetro e três quartos de uma polegada de espessura. Jazia semi-enterrado. Removido de sua sepultura milenar o objeto tem na superfície um sulco em espiral.

No centro, um orifício perfeito com três quartos de polegada de diâmetro. Posteriormente, a busca por outros exemplares resultou em um total de 716 discos, alguns em bom estado, outros quebrados ou rachados.

Apesar de extraordinária, naquela primeira metade do século XX, na China, a descoberta foi praticamente ignorada pelos cientistas. 

Os discos ficaram encaixotados no armazém de um museu durante muitos anos até que o Dr. Tsum Um Nui, especialistas em línguas arcaicas, interessado nas estranhas peças, resolveu transcrever e decifrar as inscrições.

Ele conseguiu. Os discos, gravados há pelo menos 12 mil, anos contam a incrível saga de um povo e de espantosos eventos que o mundo esqueceu. 

Os discos Dropa relatam a história da viagem interestelar daquele povo à Terra. Eles vinham em uma frota-esquadrilha. Eram várias naves. 

Uma delas danificou-se e caiu na região hoje conhecida como Montanhas Baian-Kara-Ula, parte da cordilheira do Himalaia. 

Ao que parece, espaçonave e tripulação foram abandonadas. Os sobreviventes refugiaram-se em cavernas, (as mesmas que foram exploradas pelo pesquisador Chi Pu Tei).

As inscrições descrevem e ilustram os alienígenas: tinham cabeças salientes, grandes e os corpos muito delgados de baixa estatura. 

Uma tribo local, assustada, enviou um grupo para matar os visitantes mas, logo descobriram que os estranhos eram pacíficos.

Tsum Um Nui escreveu um artigo sobre suas descobertas e entregou o trabalho à Academia Chinesa de Pré-História. Os acadêmicos recusaram publicar o texto. 

Todavia, as informações vazaram e despertaram o interesse de cientistas de outros países. Em 26 de fevereiro de 1967 o Los Angeles Herald-Examiner publicou Riddle of Asian Stone Discs from Outer Space (algo como Os discos de pedra asiáticos: Enigma do Espaço).

FONTE
Alien Base Found At Chinese Pyramid
por Terrence Aym IN BIN, Publicado em 27/10/2011
http://beforeitsnews.com/story/1292/633/Alien_Base_Found_At_Chinese_Pyramid.html

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

🕎 MAIS MISTÉRIOS DA ARCA DA ALIANÇA

publicação original
31 de dezembro de 2005
"Farão uma arca de madeira de acácia; seu comprimento será de dois côvados* e meio, sua largura de um côvado e meio e sua altura de um côvado e meio. Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e farás por fora, em volta dela, uma bordadura de ouro. Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas de outro. Farás dois varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, que passaros nas argolas fixadas dos lados da arca, para se poder transportá-la Uma vez passados os varais nas argolas, delas não serão mais removidos. Porás na arca o testemunho que eu te der.

Farás também uma tampa de  ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e a largura de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão estes querubins as asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho queeu te der. Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas."
* CÔVADO = 52 cm em Ezequeiel
Exodo - cap. 25, versículo 10

O texto acima reproduz, as instruções minuciosas de Deus a Moisés sobre a confecção da Arca da Aliança, evento marcante na história dos judeus, é um objeto que sacramenta a condição de "povo escolhido" de Deus-Pai-Todo-Poderoso. 

Para os arqueólogos, historiadores e teólogos, encontrar a "Arca da Aliança" é o mesmo que achar a prova, uma forte evidência científica de veracidade do conteúdo histórico da Bíblia, tão contestado pela ciência.
Muitos etíopes acreditam que a Arca da Aliança, contendo as tábuas da Lei, com os dez mandamentos da Lei de Deus, encontra-se na cidade de Axum. 

Estudiosos consideram a crença popular verossímel e investigam a possibilidade da Arca, de fato, estar no país. 

A posse da Arca é um dado importante na constituição da identidade nacional. 

A Etiópia é uma nação única em termos de preservação das tradições cristãs primitivas. 

A antiga Abissínia foi um dos primeiros territórios africanos a receberem a mensagem dos apóstolos em sua missão evangelizadora.
IMAGEM: Capela da Tábua (Chapel of the Tablet). Axum, Etiópia.

A Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo, acredita, sobre a Arca da Aliança, que Menelik, filho do Rei Salomão e da Rainha de Sabá, trouxe a Arca da Aliança para Axum, na Etiópia, durante os tempos bíblicos. 

Ali, a Arca permaneceu até o início do século XVI (anos 1500), quando foi escondida - talvez em uma ilha no Lago Tana - para protegê-la de invasores islâmicos. 

Quando a paz retornou, a Arca foi instalada na antiga Igreja de Santa Maria de Sião, que era, então, nova. 

Por volta de 1965, a Arca foi removida para a Capela da Tábua. Hoje, apenas uma pessoa, um padre, tem permissão para ver a Arca. Ele é nomeado guardião da Arca da Aliança para o resto da vida.

PODERES SOBRENATURAIS DA ARCA DA ALIANÇA
Por que a Arca foi movida da antiga Igreja de Santa Maria de Sião para a Capela da Tábua? Uma das versões sobre o fato relata que a Arca da Aliança emite uma força poderosa, talvez ondas de luz. 

Em 1965, o Imperador Haile Selassie I ordenou que a Capela da Tábua fosse construída porque as forças que emanavam da Arca estavam danificando a antiga Igreja de Santa Maria de Sião.




Reprodução da Arca da Aliança, conforme a descrição bíblica. O que tinha dentro da Arca da Aliança:

As duas tábuas com a inscrição dos Dez Mandamentos, representando a Lei de Deus;
Um vaso com maná, representando a provisão de Deus;
A vara de Arão que floresceu, como aviso contra a rebeldia.

Os padres de Axum afirmam que a relíquia judaica está bem guardada em uma capela, A Capela da Tábua (Chapel of the Tablet), situada ao lado da igreja de Santa Maria de Zion, em Axum. A Arca é ocultada aos olhos profanos por sete cortinas vermelhas. 

Somente um sacerdote - o Guardião da Arca - tem acesso ao local. Sua figura é notável: com cabelos grisalhos, a cruz da cristandade ortodoxa no peito, ele vive permanentemente na capela e é proibido de falar com estranhos, especialmente estrangeiros.

O diácono na Igreja de Santa Maria, Amha Taklamaryam, 20 anos em 2005, tem sido assistente do sacerdote da Arca desde os 10. Amha não tem permissão para ver o objeto e explica: 

"Só o Guardião tem permissão para ver a Arca. Se outra pessoa ousar fazer isso, ficará cego e sofrerá de terríveis moléstias. As pessoas têm dúvidas mas, sem dúvida, a Arca está aqui. Eu acredito nisso como todos acreditam, como meus pais me ensinaram".

KEBRA NEGAST: A BÍBLIA ORTODOXA ETÍOPE
A hipótese da Arca da Aliança estar na Etiópia tem origem no texto do Kebra Negast ou Livro da Glória dos Reis que trata das dinastias etíopes em tempos remotos, antes de Cristo. 

Nestas crônicas épicas, consta que a partir do reinado da rainha Sheba ou, Rainha de Sabá, todos reis etíopes, até os contemporâneos, foram descendentes do judeu e bíblico Salomão; a rainha teria tido um filho com o monarca, Menelik I, que visitou seu pai em Jerusalém. Salomão teria confiado a Arca a Menelik, que levou-a para a Etiópia, mais precisamente para Axum, capital do reino naquela época.

Estudiosos como Graham Hancock, um especialista em desvendar mistérios antigos, examina a questão em seu livro The Sign and the Seal - O Signo e o Sinete, onde procurar explicar os séculos historicamente perdidos entre o suposto translado da Arca, por Menelik e o aparecimento da civilização de Axum. Hancock acha que a Arca da Aliança pode mesmo estar na Etiópia porém, não em Axum, mas em uma ilha do Lago Tana (Lake Tana), na nascente do Nilo Azul.

FONTES
TELEGRAPH UK
https://web.archive.org/web/20071121091516/http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2005/12/29/wethiopia29.xml&sSheet=/news/2005/12/29/ixworld.html
THOTH WEB (fora da rede, sem back ups) 🛠
tradução: @LygiaCabus
CHAPEL OF TABLET
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Chapel_Of_The_Tablet,_Axum,_Ethiopia_(2842610803).jpg
A Arca da Aliança: o que é, o que tinha e o que representava 
https://www.respostas.com.br/o-que-e-a-arca-da-alianca/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Chapel_Of_The_Tablet,_Axum,_Ethiopia_(2842610803).jpg

sábado, 6 de janeiro de 2024

SALOMÃO: O REI VOADOR, O TRONO DE OURO E OUTRAS HISTÓRIAS

MISTÉRIOS DE SALOMÃO
por: Lygia Cabus
EDIÇÃO ORIGINAL: 25/01/2006
By Yitzilitt - Own work, CC BY-SA 4.0
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=107310587

Salomão é um dos nomes mais conhecidos da história da humanidade. 

Terceiro e último monarca do reino de Israel unificado (depois dele, Israel dividiu-se em duas Judá), Salomão era filho do heróico Davi e, embora não fosse o primogênito e nem mesmo o segundo na linha hereditária de sucessão, foi "ungido", escolhido para ser o sucessor de Davi desde o seu nascimento; isto porque os reis de Israel eram apontados pelos profetas a quem a próprio Deus revelava o escolhido.

No imaginário popular, alimentado pelos relatos bíblicos, Salomão é sempre lembrado por sua prodigiosa sabedoria e pela riqueza monumental de sua corte e seus tesouros. 

Seu reinado, que durou 40 anos, é situado no século X a.C., entre os anos de 968 e 928; sua existência, entretanto, transcende os dados histórico-bíblicos que não dão conta de todos os mistérios e lendas que envolvem seu nome.

Salomão, que deveria ser não mais que um personagem do Antigo Testamento, é uma figura cultuada por seguidores de tradições que escapam à cultura judaica, como os iniciados ocultistas rosa-cruzes, maçons e templários. 

É considerado um mestre entre os Magos ocidentais que atribuem extrema importância à ciência contida nas famosas Clavículas de Salomão, testamento do rei a seu filho Roboão no qual registra o conhecimento da realidade metafísica da natureza e suas potências: anjos, gênios, demônios que podem ser invocados a fim de auxiliar o homem em operações de magia.

Para esotéricos de várias tendências, Salomão era um "Iluminado", um "Iniciado" nos mistérios da tradição mágica que freqüentou os círculos mais secretos da sabedoria egípcia tendo superado seus mestres muito antes de ascender ao trono de Israel. 

Depois que se tornou rei, uma de suas primeiras providências foi planejar e ordenar a construção do Templo de Jerusalém, um lugar santo para abrigar a Arca da Aliança mas também, um centro de estudo das ciências herméticas.

As histórias mais fantásticas sobre o rei Salomão não se encontram na Bíblia; foram preservadas nos textos apócrifos católico-cristãos, nos livros de ordens iniciáticas (esotéricas) ocidentais e na literatura dos povos árabes, muçulmanos ou não. 

Entre estas narrativas lendárias, destacam-se aquelas que falam do anel mágico de Salomão, sua "carruagem celeste", que teria inspirado a concepção dos tapetes voadores, o trono de ouro encantado e o encontro com a misteriosa rainha de Sabá.

São relatos assombrosos que fazem de Salomão uma criatura sobrehumana e muitos estudiosos do inexplicável acreditam que o rei sábio tinha conexões com extraterrestres. 

Outros, observando que o nome de Salomão é conhecido nas mais diferentes culturas, em lugares distantes da Judéia, mencionado nos anais de várias épocas, acreditam que houve mais de um Salomão, cujo nome não seria designativo de uma pessoa em especial; antes, Salomão seria um título atribuído a muitos homens sábios que vieram à Terra periodicamente para instruir os homens e mantê-los em um caminho evolutivo positivo.

É o caso da teósofa Helena P. Blavatsky que escreve em sua Antropogênese:
 
As tradições persas falam... das Montanhas de Kaf (ou Kafaristan), em que havia uma galeria construída pelo gigante Argeak, onde se guardavam estátuas dos homens antigos, em todas as suas formas. São chamados Sulimans (Salomões), ou reis sábios do Oriente, contando-se setenta e dois com esse nome. Três deles reinaram 1000 anos cada um. (BLAVATSKY, 2001).

Ka-Ka-Palou a Pedra de Moisés, uma relíquia venerada em Bijabhara, local situado a cerca de 43 km a sudoeste de Srinagar. A população local acredita que o objeto possui propriedades mágicas. 

O termo "Ka" significa "onze" - umar eferência às onze, desaparecidas das 12 tribos de Israel. De acordo com a crença. se a pedra for tocada por onze pessoas, cada uma usando apenas um dedo e cantando Ka-Ka-ka..., ela pode elevar-se levitar de modo sobrenatural.

SULIMANS, OS MENTORES DA HUMANIDADE

Os "reis sábios" mencionados por Blavatsky encaixam-se na cosmogênese e antropogênese milenar tibetana, registradas nas chamadas "Estâncias" ou Livros de Dzyan. Estes textos são como o Livro do Gênese (bíblico), que relata a criação do universo e do homem. 

Os Livros de Dzyan são, porém, extremamente mais antigos que a Bíblia católico-cristã; também são mais antigos que que os Livros Sagrados judeus, Talmud, Torah e Sepher Yetzirah, mais velhos que o Livro de Toth egípicio e o Gilgamesh dos sumérios (que também fala da criação do mundo e dos homens).

A Doutrina de Dzyan ou "Doutrina Secreta", postula que Terra e humanidade foram criados simultâneamente e a evolução, de uma realidade material etérea, amorfa, para uma realidade de matéria densa, do planeta e dos seres dos seres humanos, compreende um período de trilhões de anos ao longo dos quais verificaram-se, em períodos regulares, transformações geológicas e antropológicas radicais.

Muitos foram os "Apocalipses", os "Fins do Mundo", os dilúvios e os "fogos do céu"; e sete são as "Raças Humanas" que habitaram e habitarão a Terra durante a vida do planeta. Quatro já se foram, estão extintas; entre estas, os Lemurianos, 3ª Raça e os Atlantes, 4ª Raça.

Os homens contemporâneos pertencem à 5ª Raça e estão em plena ascensão evolutiva rumo a uma forma de ser mais evoluída. 

Nesse contexto, os "Salomões" (ou os Toths, Hermes, Prometeus etc.) foram seres divinos ou semidivinos (espíritos ou mônadas humanas mais elevadas) que viveram neste mundo como orientadores da humanidade.

SALOMÃO & EXTRATERRESTRES

Outra linha de pensamento associa Salomão à teoria de que a evolução da espécie humana foi promovida e tem sido conduzida pela interferência de extraterrestres. Salomão, que na Biblia também é chamado de Jedi-diá ou "Amado do Senhor" (Samuel II - 12:24), teria sido mais um escolhido, "ungido", pelos "mestres celestiais" (extraterrestres) para conduzir, especificamente, o povo hebreu no processo de instituição de uma nação modelo destinada a servir seus criadores alienígenas.
Templo de Salomão em Srinagar,  Kashmir  ̶  Índia.

O pesquisador e autor do best seller Eram os Deuses Astronautas? - Erich Von Däniken, faz especulações ousadas sobre o tema fundamentando suas idéias na conexão Palestina-Cachemira (Índia), uma relação que, de fato, existe embora os cientistas ainda não tenham apurado dados precisos em termos cronológicos, arqueológicos, lingüísticos e etnográficos.

Para Daniken, a ligação entre judeus e indianos da Cachemira é indiscutível e remonta ao tempo de Moisés, passa por Salomão, continua com Jesus e permanece como enigmática realidade viva na comunidade dos essênios que habitam o Vale de Srinagar.

Os essênios são judeus classificados como uma seita ou como seguidores de uma doutrina mosaica (baseada na Lei de Moisés) assemelhada ao cristianismo. 

Esta doutrina, mais voltada para as ações solidárias e menos preocupada com rituais de sacrifício, de certo modo, tornou-os proscritos no seio de seu próprio povo distinguindo os essênios dos judeus chamados fariseus, saduceus, etc., que predominam na região do Oriente Médio.

Os essênios viveram e vivem tanto na Palestina quanto em várias outras regiões do mundo mas, sobretudo na Cachemira, a antigüidade da comunidade que lá se encontra estabelecida é um enigma para os pesquisadores. Sobre as lendas da Cachemira, escreve Daniken:
A Tumba de Moisés, na Cachemira.
Na foto, a escritora Suzanne Olsson, autora do livro
Jesus, Last King of Kashmir: Life after Cricifixon
publicado em dezembro de 2005.

Os israelenses e os cachemirenses têm por demais coisas em comum para se reduzir tudo a um simples acaso. Uma lenda profundamente arraigada no povo da Cachemira afirma ter sido o Vale da Cachemira a "Terra Prometida" de Moisés para os filhos de Israel. 

...Os cachemirenses afirmam que o Êxodo não se realizou durante quarenta anos numa caminhada através dos desertos do Sinai... Antes, o Êxodo teria início no Egito, prosseguindo através de países como a Síria, a Pérsia, o Afeganistão e o Paquistão... até o Planalto da Cachemira. 

...Olhando o mapa, faria mais sentido que imaginar uma caminhada confusa e sem meta dessa massa humana pelos desertos do Oriente Próximo.

Sob a luz das tradições cachemirenses, ganham novo sentido um bom número de lutas e batalhas travadas pelos israelitas ao longo dessa caminhada de 40 anos. 

Numa marcha em círculo pelo deserto do Sinai, não haveria justificativa para todas essas lutas. Não havia povos inimigos por lá. 

Na longa marcha em direção à Cachemira, no entanto, os teriam de combater... Os países por onde haveriam de passar tinham à frente reis que se opunham ao trânsito de povos nômades...

Segundo a lenda cachemirense, Moisés morreu no planalto da Cachemira e suas tradiões afirmam que os profetas ali viveram e Salomão ergueu seu trono naquela terra. Para confirmar essa lenda, uma das montanhas nas redondezas de Srinagar chama-se, ainda hoje, Takht-i-Suleiman, trono de Salomão e a 30 km a sudoeste de Srinagar situa-se o monte Booth, com o túmulo de Moisés; qualquer cachemirense sabe disso. 

Na Palestina, não se tem conhecimento de um túmulo de Moisés. A própria Bíblia registra este fato: 

"E Moisés, o servo do Senhor... faleceu na terra de Moab... e ninguém sabe até hoje onde fica sua sepultura." (DEUTERONÔMIO 34, 4-6 apud DÄNIKEN, 1993)


Mapa da Cachemira - Muito além da Palestina.
In KAISER-FABE, A. Jesus Died in Kashmir: Jesus Moses and The Ten Lost Tribes of  Israel. London: Andresas Faber-Kaiser/Anchor Press, 1977.
[IN http://ahmadiyyatimes.com/files/JesusDiedInKashmir.pdf] Acessado em 02/03/2012

Däniken propõe ainda que, considerando que existiu apenas um Salomão, este rei deveria ser possuidor de artefatos extremamente avançados para o seu tempo e cita um trecho do Kebra-Negast ou O Livro da Glória dos Reis, da tradição judaica etíope, onde se encontra uma descrição detalhada da "carruagem celeste" do rei hebreu: 

"O rei e todos os que estavam às suas ordens voavam naquela carruagem, livres de doenças e agruras, de fome e de sede, sem esforço e sem cansaço, atravessando em um único dia uma distância correspondente a três meses de viagem." (DÄNIKEN, 1993).
 
A Etiópia, antiga Abissína, é apontada como a terra da rainha de Sabá, cujo nome seria Belkis, personagem bíblica misteriosa. Sua origem também é alvo de especulações. Na crença muçulmana, a reino de Sheba não foi a Etiópia mas o atual Iêmen do Sul. 

Este reino, cuja capital, supostamente era cidade de Marib cujas ruínas são conhecidas dos arqueólogos contemporâneos, fica a 2.500 quilômetros de Jerusalém. 

Para os cronistas árabes Al-Kisaí e Ath-Tha'lab, Salomão viajava com freqüência para o reino de Sheba e também ia a Meca utilizando "um veículo aéreo impulsionado pelo vento" (DO EGITO, 2006).

O TRONO DE OURO
O pesquisador e rosa-cruz José Laércio do Egito descreve outra maravilha da biografia do rei Salomão: um trono encantado completamente revestido de ouro. Eis a descrição da peça:

O trono de Salomão, dizem os contos, era uma coisa incomum, uma verdadeira máquina de ouro. Ficava num patamar com 7 degraus adornados por leões, águias e outros animais feitos de puro ouro. 

Quando o Rei punha o pé no primeiro degrau os leões entravam em ação e um ia conduzindo o Rei até o seguinte até que ele chegar à cadeira do trono. Águias mecânicas levantavam vôo e colocavam a coroa em Sua cabeça. Os animais de ouro emitiam os seus sons característicos.

Quando Salomão deixou de habitar a terra, com a destruição de Jerusalém e o cativeiro do povo hebreu, aquele trono foi levado por Nabucodonosor para a Babilônia. 

Dizem que quando ele tentou subir no trono, ao por o pé no primeiro degrau, um dos leões de ouro deu-lhe uma patada fraturando-lhe a perna, e desde então aquele rei passou a ser coxo.

Depois o trono foi levado da Babilônia para o Egito. Lá, o mesmo aconteceu com o rei que tentou subir ao trono, ele foi atacado por um dos leões e desde então se tornou defeituoso e passou a ser conhecido como o Faraó manco. 

As qualidades inconcebíveis das descrições sobre o trono de Salomão fazem com que os ufologistas digam que ele era um artefato construído por seres de outros planetas.

Além do trono, as lendas também mencionam o anel de Salomão, que lhe conferia poderes sobrenaturais que tornaram possível a construção do mítico Templo de Jerusalém, uma obra cercada de mistérios e episódios fantásticos.

Também na Cachemira existe um monte denominado Takht-i-Suleiman ou, Trono de Salomão onde há indícios de uma construção que os habitantes do local afirmam ter sido um templo, um Templo de Salomão. Além disso, uma edifício em boas condições também é conhecido como Templo de Salomão.

Ali há duas inscrições intrigantes que reforçam os laços entre judeus, cristãos e cachemirenses. 

Na primeira inscrição, pode-se ler: "Neste templo pregava o profeta Yusu" é datada de 54 d.C.. 

A segunda diz: "Ele é Jesus, o profeta dos filhos de Israel". No Irã, caminho entre a Cachemira e a Palestina, duas montanhas também recebem o nome do rei: uma delas também se chama Takht-i-Suleiman, Trono de Salomão; a outra, Zendan-i-Suleiman ou "Prisão de Salomão".

SALOMÃO: MESTRE DOS MAGOS

Salomão é um personagem único na galeria dos mitos judaicos. Como rei, sua majestade e poder não foram superados nem mesmo por seu pai. Davi foi o bravo guerreiro, servo de Deus. 

Salomão foi quase um semideus, especialmente favorecido pelo Criador no mais precioso bem que um ser humano pode almejar: a sabedoria.

Esta graça foi concedida a Salomão por um mérito especial: tendo estado na presença do Senhor ("o Senhor lhe apareceu em sonho") e sendo-lhe franqueado pedir o que desejasse, não pensou em riquezas ou glórias de batalha; preferiu inteligência, queria a capacidade plena de discernir entre o bem e o mal. 

O desejo foi atendido: seu coração tornou-se sábio e inteligente "como nunca houve outro igual"; conhecia toda a história e ciência da humanidade e estava a par de tudo o que acontecia em seu tempo; dominava completamente a Cabala hebraica. Segundo o texto bíblico:

Deus deu a Salomão a sabedoria, uma inteligência penetrante e um espírito de uma visão tão vasta como as areias que estão a beira do mar. Sua sabedoria excedia a de todos os orientais e a de todo o Egito. Ele era o mais sábio de todos os homens... Pronunciou três mil sentenças e compôs mil e cinco poemas. Falou das árvores, desde o cedro do Líbano até o hissopo que brota dos muros; falou dos animais, dos répteis e dos peixes...
(REIS I - 4:29)
 
Sobre este assunto, a Bíblia não vai além. As informações sobre a extensão e natureza da sabedoria de Salomão são escassas diante do prestígio deste rei nos meios esotéricos mais variados. 

O Salomão mago não aparece nas Escrituras Sagradas católico-cristãs nem no Zohar ou Sepher Jetzirah, dos judeus.

O homem que comandava as forças da natureza é revelado em escritos, hoje, raríssimos; manuscritos hebraicos, fragmentos da magia cabalística conhecidos como Clavículas de Salomão.

Em Tratado Elementar de Magia Prática, o ocultista e médico francês que viviu no século XIX, Gerard Anacelet Vincent Encausse, o Papus, reproduz um trecho extraído de um exemplar confiável das Clavículas (as Clavículas são muito conhecidas mesmo na atualidade mas, em sua maioria são os plágios, as grosseiras imitações e mesmo falsificações completamente distintas do original que circulam em edições baratas vendidas ao povo).

O episódio da "graça da sabedoria" que Salomão recebeu do Todo Poderoso, exposto de forma tão econômica na Bíblia, ou seja, a descrição do sonho do rei, no texto das Clavículas, aparece com maior riqueza de detalhes. 

Ali percebe-se que Salomão foi contemplado não apenas com o saber das coisas visíveis mas conheceu, também, os segredos das potências ocultas aos olhos dos homens comuns: "a teoria do mundo invisível, intitulada Discurso de Salomão a Roboão, seu Filho" (PAPUS, 1995).
 
DAS CLAVÍCULAS DE SALOMÃO
Discurso de Salomão a Roboão, seu Filho
 
"Meu filho Roboão... creio do meu dever deixar-te ao morrer, uma herança mais preciosa que todas as riquezas que tenho gozado e para que saibas de que maneira cheguei a este grau, é míster que eu te diga que, estando uma vez contemplando o poder do Ser Supremo [note-se que Salomão não se refere nominalmente a Iavé, Jhavé ou Jeová], o anjo do Grande Deus [e não Deus em pessoa, como na Bíblia] apareceu diante de mim ao mesmo tempo em que eu exclamava: O quam mirabiliam Dei! (Que admiráveis são as obras de Deus!).

De repente, distingui, no fundo de álea espessa de árvores, uma luz em forma de estrela ardente, que me disse com voz retumbante: "Salomão! Salomão! 

Não te admires, o Senhor quer satisfazer tua curiosidade dando-te conhecimento do que te for mais agradável e eu te ordeno que peças o que desejas. 

Volvendo da surpresa em que me encontrava, respondi ao anjo que, rendendo-me à vontade do Senhor, não desejaria senão o dom da Sabedoria e pela bondade do Grande Deus, obtive por acréscimo o gôzo de todos os tesouros celestes e o conhecimento de todas as coisas naturais...

Asseguro-te que as graças do Grande Deus te serão familiares e que as criaturas celestes e terrestres te serão obedientes, ciência que só se opera pela força e potência das coisas naturais e dos anjos puros que as governam, dos quais darei os nomes por ordem, suas faculdades e empregos particulares sobre o que presidem... 

Eu te asseguro a vitória uma vez que todas as obras sejam para honrar a Deus que me deu a força de dominar não apenas as coisas terrestres como também as celestes, isto é, os anjos dos quais posso dispor como entender e obter deles serviços muito importantes...

Há diferentes classes de espíritos, segundo as coisas às quais eles presidem. Há os que presidem o céu empíreo; outros, o primeiro e o segundo cristalino; outros, o céu estrelado; há também os do céu de Saturno, que eu denomino saturnistas [revela conhecimento do sistema solar]; há espíritos jupiterinos, marcianos, solares, venusianos, lunares e mercuriais; existem também nos elementos, na região ígnea, outros, no ar, outros na água e outros na terra...

Quero ainda que saibas que Deus destinou a cada um, espírito que vela e zela pela nossa conservação; são chamados gênios e sua natureza é elementar como a nossa...

Deveis saber que há tempos reservados para a invocação destes espíritos, dias e horas nos quais têm forças e um poder absoluto...

Graças a estes poderes de natureza evidentemente mágica, Salomão teria realizados as grandes proezas que compõem sua lendária biografia: a confecção do anel e do trono encantados, seus vôos entre as cidades do Oriente Médio e Ásia, expedições marítimas que, em parceria com o rei de Tiro (Fenícia), teriam alcançado as terras da América do Sul, um conhecimento sobre astrologia historicamente inexplicável para um homem de seu tempo, o grandioso Templo cujas pedras gigantescas foram cortadas de modo desconhecido pela ciência atual além de todas as maravilhas contidas naquele templo entre móveis, utensílios e estruturas arquitetônicas tal como são minuciosamente descritas na Bíblia.

Bibliografia
BLAVATSKY, H. P. As tradições persas sobre os pólos e os continentes submersos.
IN A doutrina Secreta: Antropogênese, p 414 - São Paulo: Pensamento, 2001.
DÄNIKEN, Erich von. Salomão, o rei voador - IN Viagem a Kiribati, p 177. São Paulo: Melhoramentos, 1993.
ENCAUSSE, Gerard Anacelet Vincent - Papus. Tratado elementar de magia prática. São Paulo: Pensamento, 1995.
FRANCO, Arthur. Salomão e Brasil A Terra de Ophir.
acessado em 25/01/2006
EGITO, José Laércio do. Iluminados: Salomão.
acessado em 25/01/2006

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

CÂMERAS DE VIGILÂNCIA NOS OLHOS DAS ESTÁTUAS EGÍPCIAS ANTIGAS

Na História da humanidade oficialmente reconhecida, entre os povos antigos, os egípicios sempre surpreenderam a "modernidade" com sua anacrônica capacidade de erigir edifícios e estátuas monumentais sem possuir, aparentemente, recursos técnicos para isso. Mas o mistério das tecnologias egípicias vai muito além da arquitetura.

Em 1998, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley e da Universidade do Missouri, em St. Louis, desmontaram os olhos de uma antiga estátua egípcia: "O Escriba Sentado", atualmente sob a curatela do Departamento de Antiguidades Egípcias do Louvre (Department of Egyptian Antiquities of the Louvre). 

"O Escriba", descoberto em Saqqara em 1850, pertence ao Antigo Império, entre a quarta e a quinta dinastias, entre 2600 a 2300 antes de Cristo.
O ESCRIBA SENTADO

Os cientistas descobriram um nível extraordinário de montagem e complexidade de design na “peça”. 

Os olhos da estátua não são meramente decorativos, uma arte superficial em vidro mas, são lentes de cristal polido fixadas com cola e interagem em um complexo sistema óptico de "vídeo" vigilância.

Sob a lente aparente há um orifício atrás do qual estão outras duas lentes: uma convergente e outra divergente. E atrás dessas lentes há uma placa marrom-acinzentada com fios de cobre desfiados.

Esta descoberta levou os pesquisadores à conclusão de que o sistema óptico dos “olhos” da estátua foi projetado para uma concentração de fluxo de luz de amplo espectro permitindo exibição da imagem em matriz cristalina subjacente instalada em outro ambiente. Ou seja, as estátuas equipadas com este dispositivo eram estátuas "espiãs".

Os cientistas examinaram outras estátuas egípcias antigas e descobriram que algumas também possuem sistemas ópticos complexos nos olhos.

Isso indica que o uso de "câmeras de vigilâcia" era comum no antigo Egito e pode ter sido importante para fins de segurança e coleta de informações privilegiadas.

Essa descoberta renova o mistério: como os antigos egípcios conseguiram criar sistemas ópticos tão complexos sem o uso de tecnologia moderna? Quais eram suas habilidades e conhecimentos em óptica? Estas questões permanecem sem resposta. 

Um "especialista" no assunto (um arqueólogo e não um físico), o professor de arqueologia John Smith, acredita que o uso de "CCTV" no antigo Egito pode estar relacionado às suas crenças religiosas.

Os egípcios sempre tiveram fascínio pela magia e pelo misticismo. O uso de CCTV pode ter sido uma espécie de ritual sagrado, permitindo-lhes observar lugares sagrados e deuses”, diz o professor Smith.

É uma idéia pobre. Para arqueólogos e historiadores formados nas fábricas de acadêmicos atuais, todos os mistérios relacionados às antigas civilizações são explicados como parte de crenças ou rituais religiosos e o assunto está encerrado.
Uma estátua ka é um tipo de estátua egípcia antiga destinada a fornecer um local de descanso para o ka (força vital ou espírito) da pessoa após a morte. Os olhos dessa estátua mudam de cor conforme a intensidade e incidência de luz.

Os antigos egípcios acreditavam que o ka, junto com o corpo físico, o nome, o ba (personalidade ou alma) e o šwt (sombra), constituíam os cinco aspectos de uma pessoa. 

NAS IMAGENS: A estátua KA do faraó Hor (ou Hórus), 13ª dinastia entre 1777 e 1732 a.C. (o período do reinado é incerto entre historiadores). 
FONTE: https://en.wikipedia.org/wiki/Ka_statue
Todavia, a mesma ciência reconhece que os antigos egípcios estavam à frente de seu tempo em muitas áreas como matemática, astronomia, medicina e nesses casos não há meio de empurrar uma explicação de fundo religioso.

Outro pesquisador, o professor Jay Enoch, Universidade Berkeley - California, USA, comentou que essas lentes egípcias são muito finas (são feitas de cristal de rocha) e têm formato e estrutura perfeitos para o olho. 

Os olhos da estátua de madeira do Faraó Hórus parecem azuis e cinza dependendo do ângulo de luz e até imitam a estrutura capilar da retina.

De fato, foi constatado que os olhos dessas estátuas são feitos de um cristal de rocha chamado Rhinestone (cristal do Reno) ou, ainda, strass, como é conhecido atualmente este material depois que sua versão sintética começou a ser produzida. 

Somente no século XVIII, o joalheiro fracês de Alsácia, Georg Friedrich Strass (1701-1773), desenvolveu imitações de diamantes (semelhantes aos produzidos com Rhinestone) revestindo a parte inferior do vidro com um tipo de chumbo e pó metálico. 

FONTES
Crystal Eyes Of Ancient Egyptian Statues Or High Technology That Cannot Explain
PUBLISHED IN 23AUG2023
https://greatplainsparanormal.com/6409009-crystal-eyes-of-ancient-egyptian-statues-or-high-technology-that-cannot-explain-alternative-view
High-tech eyes of ancient Egyptian statues
PUBLISHED IN 29OUT2023
https://ordonews.com/high-tech-eyes-of-ancient-egyptian-statues/
Secrets of Ancient Egyptian Statues
PUBLISHED IN 2022
https://jordsantos.com/secrets-of-ancient-egyptian-statues/
SOBRE O FARAÓ 'HOR: https://en.wikipedia.org/wiki/Hor
SOBRE RHINESTONE OU STRASS: https://en.wikipedia.org/wiki/Rhinestone