quarta-feira, 27 de abril de 2022

👾 ARCONTES, OS INIMIGOS OCULTOS DA HUMANIDADE

texto originalmente publicado em 04/02/2012
PARTE 1
ARCONTES. Esse é o nome do povo ou raça que  aparece em manchetes de blogs e sites que tratam da Ufologia ou, mais especificamente, da exobiologia e exopolítica.

O jornal canadense Canadian National Newspaper (fonte inicial deste texto e hoje extinto), particularmente, publicou uma série de notícias sobre estes seres; e as notícias não são nem um pouco otimistas para a Humanidade.

A introdução do tema "alienígenas malignos" começa com a velha questão: avistamentos de OVNIs - que têm se tornado cada vez mais freqüentes, novas tecnologias gerando numerosas fotos e filmagens, fenômenos extraordinários observados no céu em várias partes do mundo e, invariavelmente, as declarações de autoridades governamentais, em todos os países, apoiadas por cientistas acadêmicos tradicionalistas, oferecendo explicações que já se tornaram repetitivas. São balões meteorológicos; são fenômenos atmosféricos incomuns porém, absolutamente normais.

Tem sido sempre assim, mesmo quando ex-funcionários de governos e agências espaciais fazem afirmações contrárias em vídeos ou documentos amplamente divulgados na internet. 

As negativas são recorrentes: não está acontecendo nada - ainda que sejam constatados casos que envolvem episódios criminosos como abduções seguidos da descoberta de chips implantados nas vítimas.

Os relatos aparecem nos noticiários, nas reportagens das revistas televisivas dominicais mas logo são esquecidos. 

Não faltam comentários irônicos de pesquisadores prestigiados que garantem estar diante montagens, farsa e, em última instância, os depoentes caem no ridículo, são desacreditados considerados desequilibrados ou meros caçadores de fama instantânea. Os casos são encerrados, esquecidos em meio à avalanche de novas manchetes.

Apesar desta rotina de rumores e das opiniões dos chamados cientistas sérios, outros pesquisadores que, exatamente por se ocuparem de Ufologia e alienígenas são, "oficialmente" - considerados não-sérios, insistem em afirmar que o fenômeno alienígena é uma real. 

A BUSCA DA VERDADE
John Carpenter (norte-americano, nascido em 1948), cineasta e roteirista (e esta profissão já o torna suspeito), em seu filme "Eles Vivem" (1988 - They Live, imagem acima) - retrata o que os pagãos gnósticos denominam "Arcontes". Estas criaturas seriam parasitas que revestem-se de corpos humanos.

David Icke *  ̶  Conhecido defensor de teorias da realidade alienígena, chama esses "receptáculos" orgânicos, que imitam perfeitamente o físico humano de "robotóides". 

Icke acredita que essas entidades podem dominar a consciência humana através do controle da mente. 

Nestes casos, escolhem personalidades carismáticas, freqüentemente, políticos, artistas, esportistas influentes em todo o mundo. Há teorias que incluem Adolf Hitler como um desses fantoches do passado usados para disseminar o caos e o terror.

O pesquisador, Michael Salla, (australiano, nascido em 1958) – acadêmico que passou pela University of Melbourne, pelo Mellbourne College of Advanced Education e PhD pela University of Queensland (1993) introduziu o conceito de Exopolítica na literatura e pesquisa Ufológica e Exobiológica.

A Exopolítica trata, principalmente de como alienígenas, muitos já infiltrados na Terra, atuam no meio político mundial para alcançar seus objetivos, em geral, pouco éticos. Até porque, em princípio, atuam secretamente justamente pelo caráter danoso (para os humanos) de seus projetos.

Salla vai além em suas especulações. Ele acredita que líderes políticos humanos têm conhecimento da presença dos Arcontes neste planeta já há várias décadas. 

Teriam feito acordos com estes alienígenas. Todavia, têm sido enganados e somente há pouco tempo começaram a se dar conta do grande engano que poderá resultar no fim da existência de toda a Humanidade. (Tarde demais.)

Os visitantes (Arcontes, manipuladores) não não chegaram aqui recentemente. Estão na Terra há milhares de anos e, uma vez infiltrados entre nós, eles têm criado a instabilidade socio-econômica e política em todo o mundo. Isso é um plano cujo objetivo final é o extermínio de cada homem, mulher e criança na face da Terra.

Alex Collier

Em meio aos argumentos desta teoria conspiratória, é impossível não perguntar por quê razão tais alienígenas, os Arcontes, estariam tão interessados no extermínio da espécie humana.

Alex Collier, identificado como ufólogo porém, mais apropriadamente considerado como uma vítima de alienígenas ou alguém que foi escolhido para ser contatado por extraterrestres, no caso, amigáveis, tem um conceito interessante sobre os “Arcontes”.

A. Collier é o pseudônimo de Ralph George Amigron. Este norte- americano, cuja biografia é praticamente desconhecida, afirmou que foi abduzido por extraterrestres provenientes da Constelação denominada Andrômeda e explica que os Arcontes são parasitas mentais-emocionais.

As energias negativas emitidas pelas multidões funcionam, literalmente, como alimento para a manutenção da vida e saúde desses Arcontes sendo fundamentais, inclusive, para a procriação da espécie.

É para obter tais energias em quantidade suficiente capaz suprir suas necessidades vitais que os Arcontes têm interesse em promover todo o tipo de horror na Humanidade incluindo, entre as atrocidades, o fomento de guerras, conflitos urbanos, fome, doenças.

A essa altura da História (2022), promover uma Terceira Guerra Mundial seria a operação final neste planeta. Com ela, estes extraterrestres pretendem obter uma quantidade fabulosa de força vital por meio da completa e intensamente dolorosa aniquilação da espécie humana.

Curiosamente, Collier é desprezado pela maior parte da comunidade de Ufólogos. Somente alguns dão crédito às suas afirmações que, no entanto, são coerentes com a teoria da “conspiração Arconte”.

Para muitos místicos e esotéricos, vivemos em uma matrix que é manipulada por esses seres. Eles vieram de uma Galáxia distante  e recusam a soberania da Fonte - que é o termo usado pelos pesquisadores do tema para se referir ao que a maioria das pessoas chama Deus.

Através de milênios, eles criaram raças sintéticas, artificiais usando engenharia genética para usá-las como guerreiros escravos com o objetivo de expandir seu império trevoso.

Os gnósticos ensinavam que os Arcontes não nos criaram mas, eles estão presos à ilusão e pensam que são os nossos criadores.

Os arcontes distorceram a estrutura do espaço-tempo e mantêm uma anomalia na percepção humana, confundindo a mente e as emoções das pessoas.

* DAVID ICKE, pesquisador, escritor e palestrante inglês. Nascido em 1952, autor de 18 livros onde expões suas idéias entre as quais destaca-se a idéia da presença de uma raça de reptilianos vivendo na Terra. Editor do website: www.davidicke.com/

ATUALIZAÇÃO


No início deste post, destacamos que a publicação original data de 2012. Naquele ano, o tema "alienígenas" era, de fato, tratado pelos mass midia e autoridades como um assunto ridículo, fruto de mentes desequilibradas, de gente influenciada por ficção cinematográfica.

Dez anos depois, o cenário é completamente diferente. Pouco a pouco, governantes de países, agências da tecnologia espacial e mesmo a autoridade máxima da grande igreja sediada no Vaticano, começaram a falar de extraterrestres com naturalidade. Relatórios governamentais alegadamente secretos em passado recente começaram a "aparecer". 

Já em 12 de Maio de 2014, o Tapa Bergóglio, admitiu batizar extraterrestres. Conforme publicado no Christian Post e em inúmeros outros veículos de mass midia:

"O papa Francisco passou algum tempo durante a missa no Vaticano na segunda-feira falando sobre formas de vida alienígenas e sugeriu que os marcianos, caso visitassem a Terra, também seriam bem-vindos para serem batizados. Se – por exemplo – amanhã viesse uma expedição de marcianos, e alguns deles viessem até nós, aqui... E se diz, 'Mas eu quero ser batizado!' O que aconteceria?" teorizou o líder da Igreja Católica Romana, conforme relatado pela Rádio Vaticano.

E respondendo a própria pergunta declarou: "Quem somos nós para fechar as portas ao Espírito Santo?" e lembrou das palavras do apóstolo Pedro: "Se Deus deu a eles o mesmo dom que Ele deu a nós quando passamos a crer no Senhor Jesus Cristo, quem sou eu para impedir Deus?" Atos 11:17 (CHRISTIAN POST, 2014)

Em 2021, "O ex-presidente dos EUA, Barack Obama admite que realmente existem avistamentos de OVNIs que o governo não pode explicar" (7NEWS-AUSTRALIA, 2021).

Estes são apenas dois exemplos da nova postura "oficial". Hoje, personalidades das mais diferentes áreas da esfera pública, pregam a necessidade de um governo mundial, um governo centralizado legislando sobre todo o planeta, detendo poderes sem limites sobre todos os povos. 

Para justificar essa política de colocar todos os ovos em uma só cesta, essas "lideranças" parecem estar buscando uma espécie de inimigo comum, real ou não, que ameaça toda a Humanidade: pode ser um governante, uma doença ou, quem sabe, a "invasão" de uma espécie alienígena hostil. 

Nas redes sociais, nos canais ainda permitidos do Youtruque, muita gente comum comenta: 

"O golpe está aí, cai quem quer".

Esta editora não acha NADA. Apenas sente que algo muito errado está acontecendo e tendo a plena consciência que não há poder na Terra, não há força popular capaz de deter o mal que já avança sobre todos nós, o povo -  limito-me a escrever aqui o que, suponho, me permitirão publicar e converso com o Criador de todas as coisas, DEUS. A Ele eu peço: dai-nos forças para suportar o que tiver de ser suportado.

Finalmente, observando o panorama das emoções que hoje saturam a psicosfera das cidades se, de fato, os tais Arcontes alimentam-se de medo, fúria e tristeza, suponho que neste momento, esses tais devem estar se entupindo de chá de boldo astral para não sofrerem de uma potente indigestão arcontica. Meditemos...

FONTES
Pope Francis Talks About Aliens; Says He Would Welcome Martians to Receive Baptism
CHRISTIAN POST. 13 de maio, 2014
Acessado em 27 de Abril, 2022
https://www.christianpost.com/news/pope-francis-talks-about-aliens-says-he-would-welcome-martians-to-receive-baptism.html
Barack Obama admits there are UFO sightings where ‘we don’t know exactly what they are’
7NEWS-AUSTRALIA. 18 de maio, 2021
Acessado em 27 de Abril, 2022
https://7news.com.au/technology/space/barack-obama-admits-there-are-ufo-sightings-where-we-dont-know-exactly-what-they-are--c-2876937

terça-feira, 26 de abril de 2022

🙏 ORAÇÕES: ENIGMA PARA A CIÊNCIA

ciência fantástica 
PUBLICAÇÃO ORIGINAL 25/10/2007 
Tradução: ERNESTO RIBEIRO 
Revisão: Lygia Cabus 
Prayer: A Challenge for Science Noetic Sciences Review, 
(Summer 1994), 30 4-9 by Rupert Sheldrake, 1994 
IN [http://www.sheldrake.org/research/morphic-resonance/prayer-a-challenge-for-science] 
Acessado em 29.04.2015
Poder da fé: na imagem, representação de Jesus na oração do Horto, pouco antes da Paixão.

Desde os tempos mais antigos, uma crença forte e penetrante na eficácia das orações – para os vivos e os mortos – reforça a noção que a consciência não é limitada ao corpo físico.

Não apenas as tradições por todo o mundo compartilham a idéia de que as orações podem de alguma forma ajudar (ou invocar ajuda de) antepassados mortos, muitas culturas por toda a história acreditaram que as orações podem ocasionar mudanças nas circunstâncias físicas da vida.

Se as orações afetam as coisas no mundo físico, seus efeitos devem ser mensuráveis e ciência deve poder investigá-lo. Há uma literatura muito dispersa sobre isso mas, quando se reúne todo o conjunto de informações, como fez Larry Dossey em seu livro recente, "Palavras que Curam" (Editora Harper, São Francisco, 1993), vemos um grande número de experiências interessantes com resultados inspiradores.

Entre 131 experiências controladas de cura baseadas em orações, mais da metade mostraram benefícios estatisticamente significativos. 

Um dos mais conhecidos é um duplo "estudo cego" (quando pelo menos uma das partes envolvidas (médico ou paciente) não tem conhecimento sobre qual o produto ou dose está sendo administrado para cada um dos participantes) - com 393 pacientes na unidade coronária do Hospital Geral de São Francisco.

Nesta experiência, 192 pacientes, escolhidos aleatoriamente, rezavam em grupos domésticos de orações e os outros, não. Os pacientes que fizeram suas preces recuperaram-se melhor e menos deles tinham morrido.

Para fazer sentido, considerando estes dados sobre a eficácia das orações, a ciência terá que mudar suas suposições subjacentes acerca da natureza da causa.

Atualmente, o (pre)conceito padrão é imóvel e puramente mecanicista – não obstante toda a conversa recente sobre a Teoria do Caos e da Complexidade (das reações químicas e psicossomáticas, provocadas pelo cérebro humano e canalizadas sobre o corpo através do esforço mental das orações ou "força de vontade").

Quando aplicada às ciências da vida, a Teoria do Caos e da Complexidade – mesmo com a ajuda de computadores, com modelos altamente sofisticados – ainda explica o mundo apenas em termos de causas mecânicas, envolvendo somente processos físicos e químicos já conhecidos.

Os dados de estudos empíricos das orações, assim como da grande literatura informando a pesquisa psi em telepatia, clarividência e psicocinese, seriamente desafiam a visão mecanicista. Algum outro agente causal, subjacente à mecânica das interações eletroquímicas, é exigido para fazer sentido aos fenômenos observados.

Pensadores holísticos geralmente dividem-se em duas categorias principais. A maioria quer ter o holismo no barato. Querem um holismo que não discorde com ciência como a conhecemos.

Em vez de explorar a possibilidade de novos fatores causais, eles preferem explicar o holismo em termos de complexidade e auto-organização de forças mecânicas convencionais, no mesmo modelo da matemática sofisticada e das últimas técnicas de computador. Nada essencialmente diferente de interações físicas e químicas é considerado para explicar as propriedades de sistemas vivos.

O outro grupo de holistas (uma minoria onde incluo Larry Dossey e eu), pensa que nisso há mais do que apenas o que nós conhecemos sobre química e física e modelos matemáticos espertos.

Minha visão é que existem outros fatores causais na natureza, processos que fazem as reais diferenças – causas na natureza que produzem tipos de efeitos que nós temos que levar em conta para entender a nossa experiência e o mundo.

Estes fatores causais são envolvidos em coisas como fenômenos paranormais, as orações e cura. O impulso inteiro de minha teoria de ressonância mórfica é dizer que existe mais na natureza do que somente as forças-padrão da Física. E  mais: estes outros agentes estão no próprio cerne, na essência da maneira como as 'coisas são organizadas na Química, na vida e na consciência.

AS ORAÇÕES E OS CAMPOS MENTAIS
Como as orações devem conciliar com a visão científica das coisas? Focalizarei em duas categorias amplas de orações: peticionária e intercessória. 

Nas orações peticionárias nós pedimos algo para nós; nas orações de intercessórias nós oramos a um poder mais alto em atenção a outras pessoas (qualquer um, vivo ou morto).

Ao orar para outras pessoas e para nós, pedimos que um poder mais alto ocasione um resultado particular. Para mim, isto é o que distingue as orações de pensar positivo.

Pensar positivo envolve nada mais que a própria mente, mas as orações peticionárias e intercessórias são postas no contexto de um poder mais alto. Para esta razão, o pensamento positivo não se assenta na categoria das orações – mesmo que seja freqüentemente confundido com elas.

Se peticionárias ou intercessórias, as orações claramente representam um desafio à visão mecanicista do mundo. De acordo com esta visão, não há (ainda) nenhum meio observar ou mensurar os pensamentos em sua cabeça – além das medições de pequenas perturbações eletroquímicas mal detectáveis, mesmo por aparelhos altamente sensíveis . Não existem meios de provar ou registrar que pensamentos possam afetar alguém nem algo numa distância remota.

Se você estava praticando o pensamento positivo ou algumas formas mais especificamente dirigidas de orações peticionárias, você podia recorrer a explicações em termos de telepatia; ou se foram pensamentos afetando objetos físicos, você talvez diga que foi psicocinese.

Mas tais explicações servem só para substituir um conjunto de explicações que permanece fora do alcance da ciência mecanicista moderna por outro conjunto de explicações.

Não há nada na ciência mecanicista nenhum espaço para admitir que meros pensamentos - dentro de minha mente - formulados e emitidos em 'modo orações nem como pensamento positivo, sejam capazes de afetar coisas à distância. Simplesmente não pode acontecer.

A chave para entender a reza como um fenômeno científico exige, em meu ponto de vista, escapar da idéia da mente como alguma coisa dentro do cérebro. 

Se pensamos que nossas mentes são confinadas aos nossos cérebros – o senso comum – então o que se passa em nosso cérebro ocorre na privacidade e isolamento do próprio crânio e não pode afetar ninguém mais.

No entanto, eu vejo mentes como um campo (um espaço ou plano existencial) na natureza (parte de minha visão geral de campos mórficos) e vejo campos mentais como a base para padrões habituais de pensamento.

Campos mentais vão além; conectam-se através do cérebro e interagem com os padrões eletromagnéticos no cérebro. Campos mentais assim podem afetar os nossos corpos pelos nossos cérebros. No entanto, eles são muito mais extensos que os nossos cérebros, alcançando grandes distâncias em alguns casos.

Tão logo nós temos idéia que a mente pode estar em manifestação em campos mentais, (que a mente pode ser um campo energético) atuando sobre grandes distâncias, nós temos um meio de conexão através do qual o poder das orações poderia funcionar.

Então, não estamos mais lidando com um sistema puramente mecânico no cérebro, com  algum meio convencional ou conhecido de  ligar o cérebro ao efeito observado. 

Explicar a mente como um fenômeno meramente mecânico é insuficiente para explicar o fenômeno das orações eficientes. Todavia, este fenômeno foi verificado e não pode ser completamente atribuído à mera coincidência.

Com um campo mental, no entanto, nós temos um meio para uma série inteira de conexões entre nós e as pessoas, animais e lugares que conhecemos e com quem nos preocupamos – aliás, com o resto do mundo. Quando oramos, esses campos mentais estendidos seriam o contexto, o meio - o modo - pelo qual as orações podem funcionar não-localmente.

MENTE NÃO-LOCALIZADA
Claramente, isto não se eleva a uma teoria científica das orações plenamente articulada; isto é altamente especulativo. Mas, acredito, está também muito claro que necessitamos ter uma visão muito mais ampla de como a mente é estendida além do cérebro.

Necessitamos uma teoria daquilo que eu chamo "mente estendida" ao contrário da visão científica convencional da "mente contraída" dentro do crânio. Esta visão de uma mente contraída veio de Descartes, no século 17.

É um modelo de consciência que separa nossas mentes do mundo inteiro ao redor de nós numa região pequena no cérebro – um modelo da mente que simplesmente contradiz toda a experiência direta.

Por exemplo, quando vê esta página na sua frente, você a percebe como isto existe fora de você, não dentro do seu cérebro. Dizer que esta e todas as suas outras percepções são localizadas no seu cérebro é uma teoria, não uma experiência.

É importante, no entanto, não contemplar a mente estendida como algum campo amorfo, uma espécie não-diferenciada de Mente Universal. Eu não penso que nós devemos fazer um grande salto do conceito de uma mente contraída para uma mente universal ilimitada. Tal salto não é útil cientificamente.

Minha idéia de campos mórficos é que mesmo que sejam estendidos e não-locais em seus efeitos, eles ainda são partes de nossas mentes individuais e coletivas; mas não para ser igualada a alguma definitiva Mente Universal.

OS CAMPOS MÓRFICOS NÃO SÃO DEUS. São não-locais no sentido que eles podem se estender por distâncias imensas (como fazem, por exemplo, campos gravitacionais), de modo que se orávamos sobre alguém na Austrália de minha casa, em Londres, o campo mórfico carregaria a informação e as orações poderiam funcionar.

Mas meu campo mental normalmente não se estenderia até Marte, por exemplo, porque não há nada para me ligar a alguém naquele planeta. Se eu conhecesse alguém que tivesse viajado até lá numa espaçonave, então haveria um elo.

Para campos mórficos terem uma conexão mental, eu acredito que tem que haver algo que o liga à outra pessoa. Ainda que você nunca encontrasse a outra pessoa, eu acredito que somente saber seu nome ou algo sobre ela pode ser o bastante para estabelecer uma conexão, embora esta conexão possa ser mais fraca que entre as pessoas que não se conhecem profundamente.

Você pode imaginar algo assim: quando duas pessoas fazem contato e estabelecem alguma conexão mental (talvez experimentado como afeto, amor, mesmo ódio) seus campos de mórficos de fato tornam-se parte de um campo inclusivo maior. 

Então, se eles se separam um do outro, é como se suas porções particulares dos campos mórficos sejam esticadas elasticamente, de modo que aí permaneça uma "tensão mental" ou elo entre eles. Há algo assim que relaciona as duas pessoas.

INTERAÇÃO DE CAMPOS MÓRFICOS
Campos mórficos são organizados em hierarquias de nested (aninhamentos) ou nichos. Por exemplo, há campos mórficos cercando os átomos nos nossos corpos, que estão dentro dos campos mórficos em planos mais altos de moléculas, organelas, células, órgãos e membros, tudo que existe dentro do campo mórfico associado com o corpo inteiro.

O campo de corpo, em volta, alcançaria o campo de relacionamentos que constitui uma família, dentro de um grupo social maior. 

As sociedades, em volta, são encerradas em ecossistemas e os ecossistemas dentro do sistema planetário da Terra, ou "Gaia". E por extrapolação, nós poderíamos conceber uma série de campos mórficos de nested — ou nichos dimensionais, até  alcançarmos algo além do planeta, do sistema solar e dos limites galácticos até incluir o universo inteiro.

Mesmo o campo de espaço-tempo de gravitação de Einstein é um campo cósmico universal segurando tudo junto e a ligar o universo inteiro; aliás, fazendo-o um universo. 

Vale a mesma coisa para com a Alma Mundial ou Anima Mundi da filosofia neo-platônica. Cinge o cosmos inteiro. Há níveis sobre níveis de campos mórficos dentro de campos, dentro de quais nós estamos inclusos.

A vida humana está relacionada com campos vastamente maiores de organização. Sobre que grau eles estão conscientes, isto ainda permanece no reino da especulação.

Mas supondo que campos de níveis mais altos não são menos, e sim provavelmente mais conscientes do que nós, penso que eles são mais cientes, não simplesmente porque são maiores em tamanho, mas porque são mais inclusivos; contêm mais complexidade e isto inclui mais possibilidades.

Creio que essa é uma maneira de interpretar doutrinas tradicionais sobre inteligências super-humanas ou inteligências cósmicas. A teologia cristã menciona uma hierarquia de seres chamados anjos. A palavra "anjo" normalmente remete à imagem de um jovem bonito com asas; mas isso é simplesmente uma representação pictórica.

A doutrina tradicional por trás dessa imagem, no entanto, é de uma inteligência super-humana ou supra-humana. E se o sistema solar e a galáxia têm inteligência, então talvez seja a de um anjo e de um arcanjo.

Em algumas doutrinas cristãs tradicionais há, por exemplo, nove hierarquias de anjos ou níveis de inteligência. Ou seja, o Ser angélico seria, mais explicitamente - equivalente a inteligências, mentes ou organizações de campos em níveis diferentes de complexidade. Os anjos galácticos, por exemplo, cingiriam ou incluiriam sistemas solares e seus planetas.

Esta é a descrição de um cosmos estruturado em diferentes níveis de inteligência e que descreve a consciência como algo que emergiu de matéria inconsciente (ou latente). Mas a Inteligência consciente já existia virtualmente, em potência - para começar com alguma coisa.

O lugar para procurar por isto não será em átomos nem em quantum (embora é possível que haja algum tipo de consciência aí), mas em sistemas solares e galáxias e no Cosmo inteiro. 

É possível que por trás da organização cósmica estejam atuando diferentes níveis de campos mentais, diferentes tipos de campos de manifestação da Inteligência. Todas as doutrinas tradicionais que eu conheço reconheceram algo desse tipo.

Notas & Referências
1. Para uma conversa estendida destas teorias, ver R. Sheldrake, Uma Nova Ciência de Vida: A Hipótese de Causa Formativa (Tarcher, 1981), e A Presença do Passado: Ressonância Mórfica e os Hábitos da Natureza (Vindima, 1988).
2. ATENÇÃO: Este texto é uma tradução original, sem tradutor Google, revista, corrigida e destina-se unicamente à pesquisa. Não reflete a opinião pessoal da editoria deste Blog.

domingo, 17 de abril de 2022

🙊 HUMANIDADE ENVENENADA: ASSUNTO PROIBIDO

11 de Abril de 2022. Em entrevista com Stew Peters, Dr. Bryan Ardis diz acreditar que o venenos da Krait e da King foram manipulados a fim de produzir o atual problema sanitário mundial.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

😱 O EXPERIMENTO FILADÉLFIA: DESLOCAMENTO NO ESPAÇO-TEMPO

Em 1943, a invisibilidade de veículos e outros dispositivos militares aos radares estava sendo pesquisada. O USS Eldridge, um navio de escolta destróier, estava estacionado no Estaleiro da Marinha da Filadélfia e os eventos assombrosos relacionados ao navio, submetido a avançados procedimentos tecnológicos, tornaram-se conhecidos como o “Experimento da Filadélfia”.

BREVE CRONOLOGIA 
PROTAGONISTAS DE 
UMA HISTÓRIA ENCOBERTA

1912. O matemático David Hilbert (1862-1943), alemão, desenvolveu vários métodos diferentes de uma nova matemática. Um deles era conhecido como “Espaço Hilbert”, equações para múltiplas realidades e múltiplos espaços.

1926. David Hilbert conheceu o Dr. John von Neumann (híngaro nacionalizado norte-americano, 1903-1957 data de falecimento oficial). Para Einstein, von Neumann foi o mais brilhante dos matemáticos. Von Neumann estusou muitos dos sistemas que aprendeu com Hilbert partindo dos conceitos teóricos abstratos em matemática conseguiu aplicá-los a situações físicas.

1930. Pesquisas sérias sobre a invisibilidade começaram na Universidade de Chicago. Dr. John Hutchinson Sr. o reitor, naqueles anos, estava a par do trabalho do Dr. Kurtenhauer, um físico austríaco que estava lecionando na Universidade. Mais tarde, eles se juntaram a Nikola Tesla. Juntos, eles estudaram a natureza da relatividade e da invisibilidade.

1933. O Instituto de Estudos Avançados foi formado na Universidade de Princeton. Isso incluiu Albert Einstein (1879-1955) e John von Neumann. O projeto de invisibilidade foi transferido da Universidade de Chicago para Princeton logo depois.

Ainda em 1933. O projeto foi ampliado. Nikola Tesla (10 de julho de 1856, Smiljan, Croácia-morto em 07 de janeiro de 1943 em Wyndham New Yorker Hotel, Nova Iorque, Nova York, EUA) foi nomeado diretor do grupo. Com Tesla na equipe, a invisibilidade parcial foi alcançada antes do final daquele ano.

EXPERIMENTOS

A pesquisa continuou até 1940, quando um teste completo foi feito no Brooklyn Naval Yard -  (estaleiro fundado em 1801, localizado no condado de Brooklyn, a nordeste de Battery Park, Nova Iorque). 

Foi um pequeno teste sem ninguém a bordo do veículo, um navio. O navio utilizado foi ativado por geradores de outros navios ligado por cabos ao objeto da experiência.

Neste ponto, outro cientista, T. Townsend Brown, envolveu-se no projeto. Ele era conhecido por sua capacidade de aplicar a física teórica na prática. Brown tinha experiência em minas gravitacionais e magnéticas. Ele havia desenvolvido contramedidas para as minas (dispositivos explosivos) com uma técnica conhecida como desmagnetização. (Isso desativaria as minas a uma distância segura).

Em 1941, Tesla tinha plena confiança nos poderes constituídos (as autoridade, no caso, o presidente dos USA, Franklin Delano Roosevelt). Um navio - o USS Eldridge DE-173 (um navio de escolta destróier da classe Cannon) - foi adquirido em nome de Tesla e suas famosas bobinas de energia foram empregadas no experimento.

No entanto, Tesla ficou cauteloso porque a medida que o projeto se desenvolvia, ele sabia que haveria problemas com o pessoal. Talvez ele soubesse disso devido à sua capacidade de visualizar plenamente suas invenções em sua mente. De qualquer forma, Tesla sabia que o estado mental e os corpos da tripulação seriam afetados severamente. Ele queria mais tempo para aperfeiçoar o experimento.

Von Neumann discordou veementemente disso e os dois nunca se entederam. Von Neumann foi um cientista brilhante, mas não abraçou a metafísica por si mesma. A metafísica era um dos objetos deestudo de Tesla e ele construiu um legado bem-sucedido de invenções com base em sua presciência única.

Para justificar sua posição Tesla argumentou que durante seus experimentos em Colorado Springs, realizados entre 1899 e 1900, desenvolvendo tecnologia de energia livre, uma inteligência de fora do planeta (alienígena) o havia advertido de certos riscos. 

Isso também ocorreu em 1926, quando ele mandou erigir torres de rádio no Waldorf Astoria e em seu laboratório na cidade de Nova York. 

Na ocasião ele disse ter recebido informações de que causaria danos às pessoas se as coisas não fossem alteradas. Precisava de tempo para projetar novos equipamentos.

Os pedidos de Tesla não foram atendidos. O governo tinha uma guerra para vencer. Tesla parecia conformado mas, secretamente sabotou a operação em março de 1942. Ele foi demitido ou pediu demissão. (Supõe-se que ele tenha morrido em 1943, mas há evidências discutíveis que sugerem que ele foi levado para a Inglaterra). 

Von Neumann, nomeado diretor do projeto, fez um estudo e determinou que dois geradores enormes seriam necessários para o experimento. 

A quilha do USS Eldridge foi lançada em julho de 1942. Os prmeiros testes foram feitos em doca seca. No final de 1942, von Neumann decidiu que o experimento poderia ser fatal para as pessoas, assim como Tesla havia sugerido. 
 
Foi decidido que um terceiro gerador resolveria o problema mas, depois de construído, os cientistas constataram que esse gerador nunca entrava em sincronia com os outros dois.

A experiência saiu do controle: um técnico da Marinha foi eletrocutado, entrou em coma por quatro meses e saiu do projeto. Eles retiraram o terceiro gerador. Von Neumann não estava satisfeito mas seus superiores não iam esperar mais.

Em 20 de julho de 1943, fizeram novos testes. Duncan Cameron Jr. e seu irmão, Edward , estavam na sala de controle. O navio não estava mais ancorado. As ordens para ligar os dispositivos de invisibilidade foram transmitidas através de rádio. 

Quinze minutos de invisibilidade se seguiram. Houve problemas imediatos com a tripulação. Os homens ficaram doentes: náuseas, distúrbios mentais e desorientação psicológica. 

Precisavam de mais tempo mas o prazo final foi dado para 12 de agosto de 1943. As ordens vieram do Chefe de Operações Navais: ele estava preocupado apenas com a guerra.

Tentando evitar danos aos indivíduos envolvidos, von Neumann tentou modificar o equipamento para que apenas a invisibilidade do radar fosse alcançada, não a invisibilidade literal da visão. Seis dias antes do teste final no Eldridge, testemunhas - desacreditadas - relataram que três OVNIs apareceram sobre o navio.

O interruptor foi acionado em 12 de agosto de 1943. Dois dos OVNIs deixaram a área. Por três a seis minutos, as coisas pareciam estar dando certo, funcionando sem quaisquer efeitos devastadores. 

Os observadores podiam ver o contorno do navio desvanecendo-se até que tudo havia desaparecido. Todavia, houve problemas. O mastro principal de rádio e o transmissor foram quebrados. 

Embora o objetivo fosse simplesmente tornar o navio indetectável ao radar, isso teve um efeito colateral totalmente inesperado e drástico. De fato, o USS Eldridge tornou-se invisível a olho nu mas não foi um efeito local; o navio foi removido do continuum espaço-tempo e apareceu de repente em Norfolk, Virgínia, a centenas de quilômetros de distância.

Além disso, foi uma catástrofe para as pessoas envolvidas. Enquanto o USS Eldridge “se movia” do Estaleiro Naval da Filadélfia para Norfolk e vice-versa, a tripulação se viu em completa desorientação. 


Eles haviam deixado o universo físico e não tinham um ambiente familiar com o qual se relacionar. Após seu retorno ao Estaleiro da Marinha da Filadélfia, alguns estavam mortos, físicamente presos com partes do corpo transpassadas nas paredes (“Bulkheads”) do navio. Os que sobreviveram apresentavam em um estado mental de desorientação e horror absoluto.

A tripulação foi posteriormente dispensada como “mentalmente incapaz” depois de passar um tempo considerável em reabilitação. O status de “mentalmente incapaz” foi muito conveniente para que ao longo dos anos seus relatos fossem considerados como mera fantasia de pessoas desequilibradas.

FONTES
HISTORY OF THE PHILADELPHIA EXPERIMENT AND ITS RECONCILIATION WITH THE MONTAUK PROJECT
https://www.bibliotecapleyades.net/montauk/esp_montauk_16c.htm#APPENDIX%20E%20-%20HISTORY%20OF%20THE%20PHILADELPHIA%20EXPERIMENT%20AND%20ITS%20RECONCILIATION%20WITH%20THE%20MONTAUK%20PROJECT
Acessado em 14/04/2022
POMEROY, Ross. O que aconteceu na Estação Experimental Secreta de Nikola Tesla?
https://www.realclearscience.com/blog/2017/10/18/what_happened_at_nikola_teslas_secret_experimental_station.html
REAL CLEAR SCIENCE, 18 de outubro de 2017
Acessado em 14/04/2022
THE PHILADELPHIA EXPERIMENT
https://www.bibliotecapleyades.net/montauk/esp_montauk_16a.htm#THE%20PHILADELPHIA%20EXPERIMENT
Acessado em 14/04/2022
Nikola Tesla
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla
Acessado em 14/04/2022

terça-feira, 12 de abril de 2022

Human-alien – O Hibridismo Homens-aliens

TEXTO RECUPERADO
publicado originalmente em 2010
A fotografia, muito antiga, foi tirada na Sibéria e tanto a mulher quanto a criança mostram feições alienígenas. Mr. Chris Bray, proprietário da peça, fala sobre a foto: É uma imagem captada por volta de 1900. 
 
UFO Search of the Thuth, do pesquisador Pat Regan, é um livro sobre OVNIs e extraterrestres. Um dos assuntos pesquisados é a possibilidade de cruzamento genético entre seres humanos e alienígenas.

É um livro como muitos outros sobre o tema mas entre suas páginas encontra-se uma imagem misteriosa. A fotografia foi cedida a Regan pelo livreiro e editor, The Sorcerer's Apprentice, Chris Bray que, sabendo que UFO Search of The Truth estava para ser publicado, resolveu ceder o inédito material.

A imagem é surpreendente. A fotografia, muito antiga, foi tirada na Sibéria e tanto a mulher quanto a criança mostram feições alienígenas. Mr. Bray fala sobre a foto: É uma imagem captada por volta de 1900. 

Observemos, particularmente, a forma da cabeça da mãe e o comprimento de seus dedos. O garoto também tem traços alienígenas. Ambos poderiam ser fruto e acasalamento entre humanos e alienígenas. A fotografia é absolutamente verdadeira.

TUNGUSKA

Tunguska ou Podkamennaya Tunguska é uma uma pequena cidade situada na rural de Turukhansky District de Krasnoyarsk Krai. A cidadezinha, propriamente dita, foi fundada somente em 1928. Até hoje, é um lugar ermo na Sibéria central.

Tunguska é um nome de referência no contexto da Ufologia. Em junho de 1908, ali ocorreu um dos mais misteriosos eventos da história da Ufologia mundial: foi uma poderosa explosão que aconteceu em uma área de pantanosa não muito longe da cidade e do rio Podkamennaya [nome que significa Pedra Baixa; hoje esta região é chamada Krasnoyarsk Krai].

Durante alguns anos o fenômeno ficou esquecido, talvez porque Tunguska seja um lugar de difícil acesso. A primeira expedição investigativa chegou lá somente uma década depois do episódio. 

Existem muitas especulações sobre a causa da explosão: queda de meteorito, queda de uma espaçonave, um experimento secreto de Nicola Tesla. Em 1921, o mineralogista russo Leonid Kulik, visitando a bacia do rio Tunguska como parte de um estudo empreendido pela Soviet Academy of Sciences [Academia Soviética de Ciências], deduziu que a explosão tinha sido causada pelo impacto de um meteorito gigante.

A partir daí, Kulik empenhou-se em persuadir as autoridades a financiar uma expedição a Tunguska – a fim de recuperar o ferro extraterreno do meteorito. Em 1927, Kulik finalmente conseguiu a verba oficial para financiar a expedição.

OS VALLEYMEN

Caçadores locais, os Evenki, foram contratados como guias para levar os cientistas ao local do acidente. Porém, ao atingirem um certo ponto do trajeto, os supersticiosos Evenki recusaram ir mais longe. Eles temiam encontrar as misteriosas criatura à qual chamavam Valleymen. Kulik teve de voltar para a aldeia mais próxima para tentar obter novos guias.

O enigma de Tunguska aumentava. Kulik se perguntava se aqueles Valleymen tinham alguma relação com a explosão. Outras informações complicavam o quadro: havia rumores de que um objeto alienígena tinha sido encontrado no local do acidente.

Surgiram indícios que as autoridades do início do século não tinham ficado tão indiferentes ao caso quanto se pensava. O objeto extraterrestre havia sido resgatado por agentes oficiais em 1908, ou seja, no mesmo ano do evento.
 
A FOTOGRAFIA

A fotografia da mãe-alien acrescenta mais um elemento do inexplicável ao caso Tunguska. Chris Bray, o proprietário da peça, lembra que a grande explosão de 1908 não foi nem o primeiro nem o último impacto de um meteorito não somente em Tunguska mas, também, em outros lugares do norte da Sibéria ao longo dos séculos [embora a explosão de Tunguska, em 1908, tenha sido o evento  maiores proporções já registrado]. 

Bray acredita que a foto mostra o produto do cruzamento de várias gerações humanas e alienígenas que podem ter ocorrido [e ainda estar ocorrendo] no passado, mais especificamente, Bray concentra sua atenção no período entre os anos de 1775 e e 1800. 

Seria necessária uma análise do DNA dos povos siberianos. É possível que se descubra no norte da Sibéria uma raça híbrida humana-alienígena.

FONTE ORIGINAL: 
PRAVDA ENGLISH (FORA DA REDE)
LINK RELACIONADO 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

👶 😱 LEBENSBORN: AS CRIANÇAS DE H1TLER

Crianças de Hitler Encontram-se na Alemanha
Hans-Ulrich Wesh: foto do passado em um Lar Lebensborn

Um grupo de ex-internos e adotados do programa Lebensborn, uma espécie de criatório-berçário da Raça Ariana. encontraram-se pela primeira vez em novembro de 2006 na cidade alemã de Werningerode. O propósito da reunião foi discutir o trauma de suas origens.

O projeto Lebensborn, expressão que significa Fonte de Vida, foi criado sob a coordenação de Heinrich Himmler em 1935 com o objetivo de gerar, o mais rápido possível, uma linhagem de cidadãos germânicos arianos puros. 

Os Lares Lebensborn foram instalados em vários países europeus. Milhares de crianças com características físicas nórdicas foram adotadas de forma ilegal por famílias alemãs escolhidas pelas SS ─ Schutzstaffel, Tropas de Proteção, também sob o comando de Himmler.

Um centro Lebensborn 

As crianças eram cuidadosamente selecionadas. O critério era possuir um biótipo perfeitamente ariano. A pele branca, os cabelos louros, os olhos azuis, genitores, pais biológicos arianos e altos. Muitas foram adotadas por membros das SS. 

Durante anos aquelas crianças nada souberam sobre seu passado e as que sabiam, envergonhavam-se de comentar em público. 

O líder do grupo de ex-Lebensborn esperava que o encontro servisse para esclarecer os mitos que cercam este episódio da Segunda Guerra; como a idéia de que os Lares Lebensborn eram como fazendas que nas quais se reuniam, consensualmente, famílias legítimas com seus filhos, todos arianos.

Ao contrário, muitas crianças foram seqüestradas; outras foram o resultado da violência sexual. Folker Heinicke, 66 anos [em 2006], que vivia com os pais na Ucrânia, foi seqüestrado e entregue a uma família alemã. Ele revela: "Havia sempre uma sensação de que alguma coisa estava errada".

Fonte: Nazi master race children meet
In BBC News ─ publicado em 04/12/2006
<http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6117744.stm>


LEBENSBORN, O TRAUMA


Lebensborn ─ Wernigerode: a médica, o administrador e as crianças

Para crianças do programa nazista Lebensborn, de reprodução da raça ariana, a master race, o inferno da Segunda Guerra não acabou. 

Hoje adultos, senhores e senhoras de meia idade, idosos mesmo, ainda sofrem com a perda de suas identidades e com a lembrança de uma vida traumatizada pela vergonha e alienação. 

Em novembro de 2006 um grupo deles passou um fim de semana em Wernigerode, local onde outrora foi instalada uma maternidade. 

O grupo pretende compartilhar suas lembranças, suas experiências e tentar encontrar pistas que revelem quem são ou foram seu verdadeiros pais que, em muitos casos desapareceram nos cárceres das SS.

Peter Nauman, presidente do grupo de auto-ajuda aos traumatizados conta: "Muitos de nós, somente agora, começamos a pensar sobre de onde nós viemos"

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos registros do projeto Lebensborn foram destruídos, queimados e as crianças herdaram o grande nada-saber sobre suas famílias. Recentemente [2006], alguns documentos foram encontrados no sótão da clínica de Wernigerode.

O silêncio das mães, o peso da ilegitimidade e a conexão com um projeto nazista mantiveram os ex-Lebensborn calados por décadas. O programa, implementado pelas SS, encorajava mulheres de sangue puro [ariano] a gestar crianças brancas, louras, de olhos azuis. 

Concebido em dezembro de 1935, começou a funcionar em 1936 e um de seus objetivos públicos era deter o número de abortos, através do apoio às grávidas solteiras. 

Entre outras razões para adotar essa política, as autoridades alegavam que havia poucos varões disponíveis para o casamento depois da Primeira Guerra Mundial.

O projeto possibilitava, especialmente para as grávidas de prováveis arianos, solteiras, terem seus filhos anonimamente, longe de seus lares, longe de suas famílias e conhecidos. Se a mãe não queria ou não podia assumir os cuidados com o filho, o Lebensborn providenciava a adoção da criança.

Em outros casos, atendiam mulheres de membros das SS que atenderam ao apelo de Himmler pela disseminação da semente ariana. Os requisitos para ingressar nas clínicas eram checados por agentes das SS. 

As mulheres tinham de provar que elas mesmas e os pais das crianças eram arianos puros de três gerações, ou seja, filhos pais de arianos e netos de quatro avós arianos. 

As crianças recebiam seus nomes e eram batizadas em um ritual das SS: os bebês eram tocados por uma lança das SS enquanto as mães juravam lealdade à ideologia nazista.

Hitler acreditava que a raça Nórdica estava destinada a governar o mundo. Porém, muitas crianças Lebensborn, antes e, especialmente depois do fracasso alemão na Segunda Guerra, ficaram emocionalmente traumatizadas, carentes da ternura de uma verdadeira família, percebendo que eram segregados por seus pais adotivos. 

Crianças norueguesas repatriadas sofreram com o estigma de serem filhos de nazistas e muitos acabaram em asilos para doentes mentais.

Guntram Weber, 63 anos [em 2006], professor em Berlim, escritor, descobriu há pouco tempo que é afilhado de Heinrich Himmler e que seu pai tinha sido um major-general nas SS. Weber confidencia: 

"Eu suspeitei que minha mãe estava mentindo para mim. Ela me dizia que pai era um motorista de caminhão da Luftwaffe [Força Aérea Alemã] e que morrera na Croácia. 

Mas não havia nenhum documento ou fotografia". Com ajuda do padrasto, Weber começou a pesquisar sua origem. 

Aos 58 anos descobriu que era um ex-Lebensborn. "Da noite para o dia eu fiquei sabendo que meu pai tinha sido um criminoso de guerra. Era casado e tinha três filhos quando engravidou minha mãe. Ela se impressionou com a posição dele. No fim, ele fugiu para a Argentina e lá morreu em 1970".
Gisela Heidenreich [esq.] e Brigitta Rombeck.

Em 1950, Gisela Heidenreich, alta, olhos azuis, descobriu que seu pai era um oficial das SS, casado e sua mãe, uma secretária de uma unidade Lebensborn. 

Ela começou a investigar o próprio passado quando viu, em uma revista, uma reportagem sobre os reprodutores da Lebensborn e as prostitutas das SS. "Meu mundo caiu. Minha mãe não fora uma simples e inocente secretária. Ela foi a puta que me pariu".

Fonte: CROSSLAND, David. 'Himmler was my godfather' [Himmler foi meu padrinho]
In Times Online /UK ─ publicado em 06/11/2006
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/europe/article626101.ece

LEBENSBORN: FANTASMA N4ZI5TA

Entre 1935 e 1945, cerca de dez mil crianças alemãs e nove mil norueguesas, todas louras de olhos azuis, nasceram sob os auspícios do programa Lebensborn ou Fonte de Vida. 

Em 1943, Himmler ordenou que as crianças racialmente qualificadas encontradas e/ou avistadas nos países europeus conquistados, fossem seqüestradas, retiradas de suas casas ou capturadas nas ruas. 

Uma vez em poder dos nazi, essas crianças era distribuídas entre os Lares Lebensborn para serem germanizadas antes de serem encaminhadas para a adoção.

O projeto era parte da estratégia nazista para criar uma master race, uma raça superior. Sessenta anos depois, muitos dos ex-Lenbensborn vivem com traumas psicológicos.

Gisela Heidenreich, recorda: "Meu tio me chamava de bastarda das SS. Eu me lembro da sensação de alguma coisa estava errada comigo"

Gisela nasceu da relação entre um comandante das SS e de uma secretária de um lar Lebensborn.

Hienrich Himmler, lider das SS [Tropas de proteção do Terceiro Reich] encorajou as relações sexuais entre seus comandados e mulheres arianas; ele queria aumentar a potência racial germânica, em risco por conta da diminuição de nascimentos de arianos. 

Naquele tempo, quando ser mãe solteira era um tabu, mancha social, Himmler implantou dez lares Lebensborn na Alemanha e nove, na Noruega ocupada. Nesses lares as grávidas solteiras eram abrigadas, tinham conforto e assistência médica durante a gravidez e no parto.

Muitos Lares Lebensborn foram instalados em casarões confiscados de famílias judias; outros, em antigos asilos para idosos e/ou para doentes mentais. Algumas mães ficavam com seus bebês; outras, porém, entregavam-nas para adoção, aos cuidados de boas famílias alemãs.

Gisela Heidenreich voltou duas vezes ao local do Lar Lebensborn onde nasceu e onde sua mãe trabalhava, em Steinhoering, a uma hora de Munich. 

O lugar fica em meio a suaves colinas de onde se pode ver os picos nevados dos Alpes. Na segunda visita, conheceu a mãe, que na época da guerra, ali trabalhava selecionando crianças para adoção.

Vítimas de Hitler: Os antigos portões ainda estão lá; ainda têm o símbolo as Nazi SS servindo de apoio para escorar a parede de um estábulo. 

Esses portões e uma estátua, representando uma mãe ariana amamentando seu bebê, são lembranças de um passado sombrio. Gisela ficou emocionada diante daquelas referências depressivas.

Maria Dorr, outra ex-Lebensborn, filha de mãe norueguesa e pai soldado nazista, vive hoje em Frankfurt, Alemanha. Ela se considera uma vítima de Hitler. 

Quando ainda era bebê foi levada de seu país ao Lar Lebensborn de Koren Salis, próximo a Leipzig, onde ficou até ser adotada por uma família alemã. 

Segurando as lágrimas, Maria lembra o momento em que soube que era adotada: 

"Eu estava na escola quando uma mulher se aproximou e me disse que eu não era alemã. A partir daí, passei a mexer nas coisas de minha mãe adotiva. Quando fiquei adulta, finalmente, encontrei minha ficha no arquivo do Lebensborn e descobri toda a verdade. Eu fiquei perturbada, me senti lesada, prejudicada e isso causou problemas na minha vida".

N4ZI5TA? NÃO!

Em um pequeno chalé de madeira, Maria Hinich contempla, com orgulho, sua foto em um álbum de 1942, quando ela trabalhava como secretária no Lar Lebensborn de Korem Salis [o mesmo que acolheu Maria Dorr]. 

Hinich não se lembra de Maria Dorr mas ela ficou emocionada com algumas outras crianças Lebensborn que foram procurá-la em sua casa. 

Ela insiste que, embora trabalhasse no projeto, não era nazista: "Eu era jovem e não sabia bem o que fazia, mas, realmente, eu gostava do meu trabalho lá"

Gisela Heidenreich explica que muitas mulheres que trabalharam no projeto, incluindo sua mãe, têm dificuldade de aceitar que participaram, embora desempenhando pequeno papel, da implementação política racial de Hitler.

Em 1945, Gitta Sereny, da União das Nações par Apoio e Reabilitação, trabalhava encontrando, resgatando e repatriando crianças seqüestradas pelo Lebensborn, de volta a seus países. 

"Eu coordenei muitos repatriamentos de crianças polonesas. Era tocante ver seus pais nas plataformas quando o trem chegava. Muitos dos que tinham perdido seus bebês para os nazistas não perderam a esperança de reencontrá-los e nunca falhavam no reconhecimento de suas crianças".

Nem todas as crianças tiveram a mesma sorte, do repatriamento, do reencontro com a família. Ingrid Von Oelhalfen, que tinha oito meses quando foi seqüestrada na Slovenia e levada para a Alemanha, não achou conforto depois da Segunda Guerra. Ela chora enquanto explica o efeito devastador do Lebensborn em sua vida: "Eu nunca fui amada".

Fonte: BISSEL, Kate. Nazi past haunts 'Aryan' children
In BBC News publicado em 13/06/2005
<http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4080822.stm>