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terça-feira, 14 de julho de 2015

A TUMBA DO DEUS VISITANTE Projeto ISIS A KGB em busca de alienígenas no Egito, 1961

 [http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/07/ghostlymartianvenus.html]

Em 1961, em uma área próxima à pirâmides de Gizé. - uma equipe do KGB da Rússia operando no Egito (Comitiêt gasudárstviennoi biesapásnasti/Comité de Segurança do Estado) - encontrou a múmia de um alienígena - um ser de com anatomia humanoide porém estranho.

A TUMBA DO DEUS VISITANTE. Os primeiros rumores sobre o túmulo apareceram no começo da década de 1960 quando dois beduínos descobriram, acidentalmente, uma cripta antiga.

Foi um acidente mas os homens violaram o lugar e viram bastante do que havia lá dentro. Ambos adoeceram em seguida e entre desespero e histeria, no hospital -  contaram sua história, sobre terem se deparado com o sepulcro do 'Deus Visitante.

Cientes do caso, as autoridades egípcias, pediram ajuda aos seus - então, aliados russos. A KGB entrou em ação, interessada em eventuais achados de artefatos tecnológicos alienígenas.

Isso interessava muito na época. Em plena Guerra Fria as duas potências regentes do mundo (USA e a União Soviética/Comunista, liderada pela Rússia) disputavam a supremacia no sentido de ter capacidade de vencer guerras, melhores fontes de informação e os mais avançados conhecimentos e recursos de estratégias da Comunicação.

A tecnologia alienígena, geralmente é procurada no céu ou nas coisas que vêm do céu. Mas os russos (bem como os norte-americanos) pesquisavam em todas as direções: eles também buscaram o Conhecimento não-humano no fundo da terra dos sítios arqueológicos.

Em 1961, a KGB implantou o Projeto ISIS que dedicou-se à pesquisa de supostos artefatos alienígenas produzidos por uma tecnologia muito avançada que estariam ocultos na região das pirâmides de Gizé, incluindo, especificamente a grande pirâmide que é - em si mesma, um mistério científico. A equipe do Projeto ISIS foi designada para investigar a Tumba do Deus Visitante.



Trecho do relatório da equipe do projeto ISIS: 'Durante a inspeção notamos uma força repulsiva saindo das paredes. Nós não conseguimos encontrar nenhuma explicação científica.

A missão do Projeto ISIS naquela câmara mortuária incluiu egiptólogos da Soviet Academy of Sciences e especialistas militares.

Os egípcios forneceram assistência técnica e toda a expedição foi acompanhada por um assessor do presidente do país, Gamel Abdel Nasser.



A expedição chegou ao túmulo e ali encontrou e recolheu numerosos objetos. O relatório de alto funcionário da KGB menciona 15 caixas de artefatos, um corpo mumificado, um sarcófago e inscrições hieroglíficas na tumba. Especialistas que decodificaram as inscrições revelaram ter identificado uma profecia que refere-se ao retorno de uma divindade 'alada.

A MÚMIA



O corpo mumificado, que mesmo nas imagens turvas do filme-documentário da expedição - parece estranho, media cerca de 2 metros de altura, muito mais alto que a média  dos egípcios antigos.

Os testes 'Carbono 14 - indicador da idade de matérias orgânicas - resultaram em uma datação entre 12 e 13 mil anos, anterior ao período dinástico egípcio. Anterior à Era dos Grandes faraós conhecidos pela História.

Por preceder os tempos faraônicos reconhecidos academicamente, a descoberta tornou-se historicamente intrigante.

A História do Egito antes dos Faraós é nebulosa e confunde-se com a esfera da mitologia. Diz a tradição que os fundadores do Egito dinástico foram deuses das estrelas que ensinaram ao povo os princípios da civilização.

O primeiro rei dessa dinastia mítica foi Osiris, o homem-deus que veio do céu em um 'barco voador. O Kremlin, governo soviético, não se interessou por esses aspectos do achado. Mas o fato foi registrado pelos pesquisadores de OVNIs e alienígenas (extraterrestres, não-humanos etc.).

A múmia encontrada na estranha tumba é de alguém que viveu em tempos muito remotos. Sua descoberta, além de cercada de mistério também inclui o infortúnio dos descobridores.

Os beduínos que primeiro lá chegaram e adoeceram. Embora não se pudesse estabelecer a natureza da moléstia, foi confirmado um diagnóstico de envenenamento.

Eles não foram as únicas vítimas da Múmia do Visitante. Nas imagens do filme da KGB, a princípio, militares e civis entram na câmara sem qualquer proteção. No momento em que o sarcófago é aberto, todo o lugar é inundado por uma imprevisível e densa nuvem de pó.

Todos recuam e os peritos voltam com trajes protetores mas, pode-se ver que ao menos um membro da equipe foi afetado: Dois homens trajados com os macacões e máscaras brancos, carregam o corpo de um homem. Pelas botas que usa, parece ser um militar. Foi envenenado.

MÁFIA RUSSA - O TRÁFICO DE SEGREDOS


A história do Projeto ISIS e suas descobertas em 1961, foram mantidas em segredo (ou desconhecidas, não divulgadas) até 2001. Naquele ano The Tomb of the Visitor um filme da expedição, apareceu em um documentário produzido pela Associated Television International que foi exibido em um canal de TV.

O documentário chama-se The Secret KGB Abduction Files e, atualmente, está disponível na Internet.

No documentário, a filmagem que mostra os russos na câmara mortuária é enriquecida com as investigações suplementares sobre a autenticidade das imagens. 

Nessa investigações foram usados agentes intermediários que conseguiram resgatar documentos que comprovam a veracidade da histórica da Tumba do Visitante.

Documentos da KGB bem como outros materiais que foram secretos, como o filme da Tumba do Visitante, no Egito e muitos outros - hoje, depois da dissolução da União Soviética e aparente extinção do Agência - são vendidos no mercado negro por traficantes ligados à Máfia Russa.

Os arquivos sobre paranormalidade, OVNIs e alienígenas são muito procurados pelos pesquisadores da área de todo o mundo.

+ KGB (Comitiêt gasudárstviennoi biesapásnasti/Comité de Segurança do Estado) Organização de serviços secretos da União Soviética que desempenhou as suas funções entre 13 de Março de 1954 e 6 de Novembro de 1991.

 [http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/07/ghostlymartianvenus.html]



FONTES
Project ISIS: The KGB Found Mummified Body Of Ancient Alien Astronaut in 1961 
JohnThomas Didymus/8 de jul de 2015
[https://flipboard.com/@wd1e187/random-information-8g1a78gtz]/-/a-SQTaCCbXQMOKjqIwOny6hg%3Aa%3A641216216-%2F0
+ [ http://www.ufosightingsdaily.com/2015/07/mummy-of-ancient-astronaut-found-by-kgb.html]
KGB. WIKIPEDIA, 12.07.2015
[https://pt.wikipedia.org/wiki/KGB]
The Secret KGB UFO Abduction Files
Associated Television International
18 September 2000 (USA)

sexta-feira, 5 de junho de 2015

As Múmias Modernas do Vulcão Orizaba

 

FOTO: Uma das múmias encontradas em março de 2015. Resgatada 56 anos depois da avalanche que sepultou outros 3 alpinista da mesma excursão.

MÉXICO. PICO-VULCÃO ORIZABA ou Citlaltépetl. Em 02 de Novembro de 1959, sete jovens deram início a uma aventura: escalar a face norte do vulcão Orizava, a montanha mais alta do México, com 5 mil 610 metros de altura.

Os alpinistas estavam quase no topo, há 5 mil e 300 metros, quando uma avalanche de neve sepultou quatro deles. Os cadáveres nunca foram recuperados. (Até recentemente).

Na primeira semana de março de 2015, mais de meio século depois, outro grupo de montanhistas, passando pelo mesmo trecho, encontrou dois cadáveres mumificados e deram o alarme.

Equipes de resgate enviadas pelas autoridades acreditam que essas múmias podem ser os desaparecidos de 1959. Os cadáveres foram achados entrelaçados, como em um abraço. Morreram assim e assim permaneceram nos últimos 56 anos.

Luis Espinosa, alpinista, hoje (2015) com 78 anos, ao saber do achado, apresentou-se como sobrevivente daquela avalanche e confirmou a época e o acidente no qual morreram seus colegas de expedição. Espinosa chegou a reconhecer o suéter de um dos indivíduos.

Mais recentemente, neste mês de junho - o alpinista Hilario Aguilar encontrou outra múmia a uma altitude de 5 mil e 200 metros, na face sul do Vulcão Orizaba, próxima próxima à Chalchicomula de Sesma.

O prefeito da cidade, Juan Navarrro - comentou: Acreditamos que este cadáver pode ser vítima de um acidente de avião. Uma aeronave espatifou-se na montanha há quinze anos atrás.




O VULCÃO ORIZABA ou Citlatépetl (montanha da Estrela) além de ser a montanha mais alta do México é a terceira mais alta da América do Norte e o terceiro vulcão mais alto hemisfério Ocidental. Hoje, está inativo porém, não extinto. Suas última erupção registrada ocorreu em 1687.

FONTES
Hallan dos momias abrazadas en el pico más alto de México
LOS ANDES, 07.06.2015
[http://www.losandes.com.ar/article/hallan-dos-momias-abrazadas-en-el-pico-mas-alto-de-mexico-836916]
Encuentran otra momia en el volcán más alto de México
EL COMERCIO/PERU, 05.06.2015
[http://elcomercio.pe/mundo/latinoamerica/encuentran-otra-momia-volcan-mas-alto-mexico-noticia-1816389]

segunda-feira, 11 de maio de 2015

A Múmia Viva da Mongólia



MONGÓLIA. 27 de Janeiro, 2015. na província Songinokhairkhan, o corpo de um monge 'paralisado em posição de lótus (sentado, pernas cruzadas, com cada pé descansando na coxa oposta), bem preservado, coberto com peles de ovelhas - foi encontrado, pela polícia, escondido na casa de um homem, identificado apenas como Enhtor, 45 anos (2015).

O 'traficante de relíquias planejava vender 'a peça no mercado negro. Há suspeitas de que 'a múmia foi retirada de outro lugar. Há rumores que seu local de repouso original era uma caverna na região de  Agora, de acordo com o artigo 18 do Código Penal da Mongólia, Enhtor está sujeito a uma multa de até 3 milhões de rublos ou entre 5 a 12 anos de prisão.

Apreendido, o 'monge foi levado para po Centro Forense Nacional da Mongólia (National Centre of Forensic Expertise), em Ulaanbaatar - onde sua idade foi estimada em, ao menos, 200 anos. Ali, submetido a exames clínicos forenses, foi considerado como um morto, uma múmia.

Todavia, essa opinião, nesse tipo de caso, não é unânime. Um especialista insiste que o homem está vivo e, na verdade, repousa em um estado de 'meditação muito profunda, um estado espiritual raro e especial, conhecido como 'Tukdam.

O MONGE ESTÁ VIVO!



De fato, ao longo dos últimos 50 anos, cerca de 40 casos semelhantes foram documentados/registrados na Índia. Monge budista famoso e médico do Dalai Lama, Barry Kerkin - afirma:

'Eu tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam em estado Tukdam. Se a pessoa é capaz de permanecer nesse estado por mais de três semanas - o que é bem difícil - seu corpo, gradualmente, encolhe e no final tudo o que resta da pessoa é seu cabelo, pel, unhas e ropupas. 

Nestes casos, é normal que observadores próximos ao lama vejam um arco-íris no céu por vários dias. Significa que o meditador encontrou seu 'corpo arco-íris. Este é o mais elevado próximo à completa Iluminação ou estado de Buda.

Se o praticante puder continuar indefinidamente nesse estágio de meditação, ele pode tornar-se um Buda. Poderá, invisível, em espírito, ajudar pessoas ao seu redor e transmitir um sentimento de alegria.

Sobre a identidade do monge, especula-se que poderia ser um Lama Buryat Budista, o professor Dashi-Dorzho Itiligov, nascido em 1852. Ele teria entrado em meditação em 1927, sob o olhar e a proteção de seus discípulos que ocultaram-no dos olhares curiosos. Desde então, são 88 anos de imobilidade e desligamento da realidade sensorial mundana.




Outro especialista, o fundador e professor do Mongolian Institute of Buddhist Art da Ulaanbaatar Buddhist University - observa, além da posição em lótus ...a mão esquerda está aberta enquanto a mão direita faz o símbolo o sutra da oração. 'Este é um sinal de que o Lama não está morto mas, em meditação muito profunda, de acordo com a antiga tradição budista.

FONTES
BAKLITSKAYA, Kate. Mummified monk is ‘not dead’ and in rare meditative state, says expert
SIBERIAN TIMES, 02/02/2015
[http://siberiantimes.com/other/others/news/n0105-mummified-monk-is-not-dead-and-in-rare-meditative-state-says-expert/]
El misterio de la momia que "medita" más allá de la muerte
CLARIN/ARGENTINA, 05/02/2015
[http://www.clarin.com/buena-vida/ser-zen/misterio-momia-medita-alla-muerte_0_1298270427.html]

domingo, 19 de outubro de 2014

A Princesa de Urok e Uso Medicinal da Maconha




IMAGEM. Indo-European mummy in the Altai - part 1
YOUTUBE, mightymik's channel - Uploaded on Jan 7, 2010
[http://youtu.be/oqWCEqMEbgE]


RÚSSIA. Princesa de Ukok. A princesa Ochy-Bala foi desenterrada, em 1993. Seus restos mortais foram descobertos pelo arqueólogo Viacheslav Molodin nas colinas de Ukok, região das montanhas Altai - Sibéria. Apesar dos 2 mil e quinhentos anos, seu corpo, mumificado, estava tão bem conservado que as tatuagens, em sua pele eram visíveis e nítidas.

Desde então, seus restos mortais, sendo minuciosamente examinados, analisados, já forneceram aos cientistas (de diferentes áreas do conhecimento) um bom entendimento de quem foi a 'Princesa do Gelo, de como viviam, ela e seu povo.

Na investigação, uma equipe de cientistas russos utilizou imagens obtidas através de ressonância magnética. Foi determinado, por exemplo, que a princesa, provavelmente, sofria de câncer de mama.

Um membro da equipe, Andrey Letyagin, comentou para o Siberian Times: Estou bastante seguro do diagnóstico: ela tinha cancer. Um tumor primário na mama direita e nos gânglios axiais com metástases.

As imagens também revelaram outros problemas de saúde: osteomielite - ou seja, infecção nos ossos além de lesões compatíveis com aquelas que poderiam ser provocadas pela queda de um cavalo.

O quadro seria bastante doloroso e o sofrimento pode ter sido aliviado com o uso de maconha. Um recipiente com a substância (a erva, mesmo) foi encontrado junto à múmia, em sua tumba. 

Sobre o assunto, arqueóloga Natalya Polosmak, escreveu na revista Science First Hand: É provável que, para esta mulher, enferma, a 'inalação regular da fumaça da cannabis tenha sido uma necessidade.

LINKS RELACIONADOS
Mistérios da Múmia de Altai, 16/05/2011
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2011/05/misterios-da-mumia-de-altai.html]
A MALDIÇÃO DA PRINCESA RUSSA, 18/10/2006
[http://www.sofadasala.com/misterios/maldicaodamumia01.htm] 

FONTE: “Princesa de hielo” siberiana tenía cáncer y fumaba marihuana 
EL DIARIO, 18/10/2014
[http://www.eldiariony.com/estudio-princesa-hielo-ice-maiden-cancer-marihuana-siberia-rusia]

quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÁRTICO. Arqueólogos Descobrem Múmias de Povo Desconhecido



+ IMAGENS DAILY MAIL


RÚSSIA. EM TYUNEN OBLAST (província autônoma), NO YAMALO-NENETS OKRUG (Iamália, distrito autônomo), na remota aldeia de ZELENIY YAR (Зеленый Яр - Verde Jarro), situada há 29 km do Círculo Polar Ártico - 39 covas rasas foram descobertas e escavadas por arqueólogos. Os restos humanos mumificaram-se, ao que parece, por acidente. Sua peculiaridade é que os cadáveres usam máscaras funerárias de cobre.



Em verde, a YAMALO-NENETS OKRUG, província onde está situado o sítio arqueológico de Verde Jarro - Zeleniy Yar (Зеленый Яр - Verde Jarro)
+ IMAGENS DAILY MAIL


Na necrópole, medieval, foram recuperados 11 corpos com crânios quebrados ou ausentes e - ainda, esqueletos esmagados. Todavia, cinco outras múmias, as que usavam máscaras de cobre, estavam envoltas em cobre e protegidas por cobertores feitos de peles de renas, castor, lobo ou urso. Dentre estes, uma das múmias é de uma mulher e outra, uma criança.

Em local próximos destas cinco, foram achadas mais tês múmias mascaradas também infantis, todas do sexo masculino. Além das máscaras, estavam circundadas por aros de cobre, cada um, com vários centímetros de largura.


Entre as múmias das máscaras de cobre, também há o cadáver de um homem que, destaca-se dos demais, com seus ainda profusos cabelos vermelhos, protegido do peito aos pés por chapas de cobre.

Junto com ele foram sepultados um machado de ferro e um emblema representando um urso, possivelmente pertencente a uma tiara, posicionada na cabeça. Este homem foi enterrado com os pés foram colocados na direção do Gorny Poluy river, fato que os antropólogos entendem como tendo um significado religioso.



+ IMAGENS DAILY MAIL

Entre os objetos resgatados no sítio arqueológico de ZELENIY YAR, uma variedade de artefatos: tigelas de bronze de origem Persa datadas entre os séculos X e XI (anos 900 a 1000 d.C), facas de ferro, medalhões trabalhados em prata, braceletes e outras jóias, uma estatueta de bronze representando um pássaro.

O local, hoje ermo, foi um centro comercial de grande importância, mantendo relações até com a longínqua Pérsia, cerca de mil anos atrás. A necrópole não parece ter sido ali estabelecida com o propósito de preservar os restos ou mumificá-los, ao contrário do que acontece em outros achados, como na região chamada permafrost, nas montanhas Altai.

As vizinhanças da aldeia de ZELENIY YAR, próxima ao rio, possui um solo arenoso. Ali, o gelo não é permanente, não se mantém durante todo o ano. Porém, de acordo com os arqueólogos, o uso do cobre nos aparatos fúnebres e uma queda notável da temperatura (frio) durante o século XIV (anos de 1300) contribuíram para a conservação dos corpos.

A pesquisadora da Russian Academy of Sciences nos Urais, Natalia Fyodorova - comentou: Em nenhum lugar do mundo foram encontrados, [em ambientes] fora do permafrost ou área de pântados, tantos restos mumificados. É um sítio arqueológico único. Somos pioneiros em tudo, como ... tirar o objeto do solo arenoso, o quê não foi feito anteriormente.

Fyodorova sugere, ainda - que o esmagamento dos crânios pode ter sido perpetrado logo após a morte, como ritual para evitar que certos 'poderes sobrenaturais pudessem emanar do falecido.

Além disso, o trabalho dos cientistas em ZELENIY YAR, apesar de ter começado em 2002, durante esses 12 anos (até 2014) sofre a franca oposição dos habitantes da península de Yamal e consequentes paralisações. Famosa por ser uma região de concentração de energias (astrais, eletromagnéticas, biomagnéticas), é chamada pelos moradores como 'o fim do mundo.

Para os aqueles que lá moram há gerações, os cientistas estão perturbando as almas de seus antepassados. Todavia, o trabalho das escavações prossegue e estende-se, incluindo uma análise genética dos restos mortais, estudo este liderado pesquisador do Institute of Cytology and Genetcs (Russian Academy of Sciences) - Alexander Pilipenko.

+ IMAGENS DAILY MAIL

FONTES
BAKLITSKAYA, Kate. Mummified by accident in copper masks almost 1,000 years ago: but who were they?
SIBERIAN TIMES/RUSSIA, 09/04/2014
[http://siberiantimes.com/science/casestudy/features/mummified-by-accident-in-copper-masks-almost-1000-years-ago-but-who-
were-they/]
STEWART, Will. Who were the accidental mummies? Scientists baffled by amazingly well-preserved 800-year-old bodies found
in Russia.
DAILY MAIL, 14/04/2014
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2604315/Burial-ground-mystery-human-remains-accidentally-mummified-wearing-
copper-masks.html]

domingo, 30 de setembro de 2012

Viktor Lubek & A Múmia do Alien na Pirâmide Egípcia

  traduções & pesquisa: LygiaCabus


Não é uma notícia nova, ao contrário, remonta mais de uma década, com um primeiro resgistro encontrado em 1997 (!) mas, por alguma razão midiática dificilmente justificável*, o assunto voltou às manchetes recentemente e, muitos blogs e até jornais virtuais têm reeditado a reportagem dando a impressão de que trata-se de uma descoberta recente. 

De repente, o nome de Viktor Lubek, o descobridor da tal múmia, tornou-se uma das palavras-chave mais freqüentes nos mecanismos de busca.

* Porém, a explicação é presumível: a falta de assunto, a sede de sensacionalismo, a incompetência dos pesquisadores de notícias e a carência de profissionalismo de certos jornalistas. Como esse editor sempre diz: E... no Brasil, jornalista não precisa, pela lei, ter diploma. Meditemos...


Anos depois, em 2003, uma reportagem sobre essa múmia foi publicada na revista WEEKLY WORLD NEWS. Ali, uma informação adicional: A múmia seria levada para uma universidade da Flórida, onde especialistas iriam examiná-la mais de perto (DEXTER/WEEKLY WORLD NEWS, 2003).

Para completar a desinformação, a editoria desse BLOG não obteve, depois de exaustivas pesquisas, até em idioma checo, não encontrou nenhuma referência sobre o professor Viktor Lubek, exaustivamente citado como descobridor da múmia. Nem uma foto do homem. Nada além do repetem todas as "matérias" replicadas sobre o assunto: que o homem é tcheco.

Também não existem esclarecimentos sobre seu local exato e data de nascimento, se ainda está vivo ou sua formação acadêmica, nem na Wikipedia em tcheco nem no website da University of Pennsylvannia. Por razões como essa é que os registros sobre fatos estranhos ou relativos à presença de alienígenas na Terra são motivo de escárnio para a Ciência acadêmica.

Ruínas da pirâmide de Senuseret II em el-Lahun, Egito. 
Foto: Jon Bodsworth, 2006. 
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SenusretIIPyramid.jpg]

EGITO. Em uma pequena pirâmide (onde encontra-se a rainha do Faraó Sesostris), ao sul das ruínas da pirâmide de Senuseret II (pronunciado Sesostris, também chamado Khakeperre - que governou entre 1882 e 1872 a.C., XII dinastia dos Farós egípcios) - localizada em el-Lahun - Faiyum (cidade localizada há 180 km a sudoeste do cairo, capital do país), Viktor Lubek, checoslovaco, professor aposentado da University of Pensilvânia (http://www.upenn.edu/), na Philadelphia (Filadélfia), maior cidade do estado de Pennsylvania - USA, encontrou uma misteriosa criatura que tem sido identificada nos midia como a múmia de um extraterrestre.


O local exato onde Viktor Lubek teria encontrado o alienígena mumificado: um compartimento oculto. (WEEKLY WORLD NEWS, 2003)

A criatura, que tem entre 1,50 e 1,60 metros de altura, de aparência frágil, foi sepultada com honras especiais, junto com um conjunto de estranhos objetos, semelhantes a máquinas (WEEKLY WORLD NEWS, 2003) feitos de material resistente, aparentemente, sintético e ausentes em outras tumbas egípcias - que os arqueólogos não puderam identificar.

O preocesso de mumificação do ser inclui outra insólita característica: o corpo, envolto em um tecido que parece ser linho, estava coberto com uma mistura de ouro e argila. 

Inscrições no túmulo, segundo uma suposta descrição da fotografia que se encontra no Egyptian Antiguities Department, extraída e divulgada por uma fonte anônima, indicam que o estranho ser era conselheiro do Faraó e seu nome foi decifrado e identificado como sendo Osirunet, significando Enviado do Céu (WEEKLY WORLD NEWS, 2003).


Fotografia supostamente arquivada no Egyptian Antiguities Department [a fonte (ASUSTA2/2010), bem como as outras, não deixam claro se trata-se do Departamento de Antiguidades Egípicias do Museu do cairo ou se do Britsh Museum ou, ainda, do Museu do Louvre - França. Para dificultar a informação, o website do Museu Egyptian Museum, do Egito (http://www.egyptianmuseum.gov.eg/), está fora da rede, o quê não é de espantar nesses tempos de governo islâmico naquele país].

Atualmente, não se sabe onde está a múmia. Sua datação, já que foi encontrada na pirâmide da rainha de Senuseret II, remonta cerca de 2 mil anos e suas feições seriam reconhecidas por qualquer ufólogo como pertencentes á um alienígena da Raça Grey. O Museu [Egyptian Museum] também possui o registro da imagem de desses alienígenas do Antigo Egito representada em um antigo mural.

OUTROS ALIENÍGENAS NO ANTIGO EGITO


O jornalismo amador sobre os temas extraterrestres tornao assunto motivo de desprezo pela ciência ortodoxa, acadêmica mas, imagens como essa, desse estranho ser representado em um antigo mural egípicio são como um tipo de redenção para os estudiosos da arqueologia e história dos alienígenas, uma evidência da presença de vistantes cósmicos ou, deseres não humanos comuns em tempos remotos, convivendo com os povos da Antiguidade.

A descoberta deste extraterrestre em um sítio arqueológico egípcio não é única. Há mais de 120 anos, achados semelhantes intrigam os pesquisadores. Outros espécimes estariam sob a custódia do Britsh Royal Museum of Natural History mas o curador deste Museu, em Londres, não fala sobre o assunto.

Provas fotográficas de uma dessas múmias, acondiciona em um sarcófago, foram coletadas, em vídeo e livros, pelo pesquisador David Innis.



Série de fotos de um sarcófago e sua múmia alienígena bebê, encontrada junto à múmia de Tutancâmon. Cairo University. Imagens: "Secrets of the Pharoahs: Search for Ancient DNA". DISCOVERY CHANNEL/DOCUMENTARY.

Sobre esses registros fotográficos do achado na tmbade Tutâncamon, Inner escreveu: O que está prestes a ser mostrado é algo sobre o quê nunca se ouviu falar... O que nunca foi dito é que, quando a múmia do rei-menino, Tutancâmon foi descoberta por Howard Carter em 1920, junto a ela, estavam sepultados, artefatos de ouro e as múmias de dois bebês. Uma dessas múmias é alienígena Grey (INNIS, 1999).

FONTES
El cuerpo momificado de un extraterrestre fue encontrado enterrado en una antigua pirámide.
OOCHE, publicado em maio de 2011.
[http://ooche813.blogspot.com.br/2011/04/el-cuerpo-momificado-de-un.html]
AIM, Terrence. ET Mummy Found in Egypt.
PAK AlERT PRESS/PAQUISTÃO-English, publicado em 23/02/2012.
[http://www.pakalertpress.com/2012/02/23/et-mummy-found-in-egypt/]
Descubren momia extraterrestre en una pirámide Egípcia.
ASUSTA2/ARGENTINA, publicado em 18/12/2012.
[http://asusta2.com.ar/2010/12/18/descubren-momia-extraterrestre-en-una-piramide-egipcia/].
DEXTER, Beatrice. Extraterrestrial corpse found in Egytian pyramid.
WEEKLY WORLDNEWS, publicado em 04/02/2003.
IN GOOGLE BOOKS. Acessado em 30/09/2012.
[http://books.google.com.br/books?id=QvMDAAAAMBAJ&lpg=PT41&ots=5f0Mt9JKBe&dq=%22viktor%20lubek%22&hl=pt-BR&pg=PT41#v=onepage&q&f=true]
INNIS, David. Did Egyptians MummifyAn ET Along With King Tut?
RENSE/SIGHTINGS, publicado em 07/03/199.
[http://rense.com/ufo2/ettut.htm]

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mistérios da Múmia de Altai



RÚSSIA/MONGÓLIA – Em 1993, no Planalto de Ukok, região de Altai, fronteira entre Rússia e Mongólia, arqueólogos encontraram a múmia, de uma mulher. O achado, datado em cerca 2 mil e 500 anos de idade, ficou conhecido como a Princesa de Altai ou Princesa de Ukok. Até hoje, a causa da morte continua sendo um mistério.

Em junho de 2010, cientistas de Novosibirsk fizeram um exame de ressonância magnética na múmia. Foi a primeira vez, na Rússia, que um corpo mumificado da Antiguidade foi estudado com o auxílio de um scanner desse tipo. Especialistas ainda estão estudando as imagens e, segundo o presidente do Centro de Ressonância Magnética do Departamento Siberiano da Academia de Ciências Russa, Andrei Letyagin, os resultados finais devem ficar prontos em breve: Entre maio e junho de 2011.

Todavia, apesar da minúcia do exame, pouca esperança há de que o procedimento resulte em grandes revelações porque os orgãos internos foram removidos antes do sepultamento, inclusive o cérebro. Estes órgãos não foram encontrados. Os egípicios antigos costumavam guardar e sepultar esses orgãos em vasos, os canopos ou vasos canópicos, próximos da múmia. Não é o caso desta múmia.

Mas nem tudo é desconhecido nesse caso. Os cientistas já sabem que a Princesa não morreu em consequência de lesões ou injúrias externas. Letyagin explica: Seu crânio está completamente preservado bem como os outros ossos.
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Além disso, análises conseguiram obter o DNA da Princesa.A descoberta ajudou a reconstituir a história étnica dos Pazyryks, povo que habitou as montanhas Alyai entre os séculos IV e III a.C. (anos 400 a 300 a.C.). A descoberta da múmia resultou de investigações realizadas no hoje denominado Cemitério Ak-Alaka-3, um dos mais importantes achados arqueológicos das últimas décadas.

A mulher cuja idade, na ocasião da morte, foi estimada em torno dos 25 anos vestia um casaco de pele, usava uma peruca e um cinto vermelho, considerado símbolo que identifica um guerreiro. Em uma das mãos, segurava um bastão, objeto ritual feito de pau-larício (tipo de abeto).

Durante um período remoto da História, que pode ser aqui definido como pré-budismo Sakyamuni, esses bastões eram tidos como ferramentas de criação e somente pessoas consideradas divinas portavam-nos. Na câmara funerária havia também seis cavalos selados. Tudo indica que, de fato, a jovem pertencia a um clã nobre.






Ira dos Deuses

Ela não pertence a nenhuma das etnias chamadas amarelas. Sua aparência é européia. Tinha 1 metro e 70 cm de altura. A análise de DNA e halogrupo sanguíneo (R1a) revelou que era ariana. Os aborígenes dizem que a múmia é sua ancestral, progenitora.

Chamam-lhe a Princesa de Kadyn ou Kydyn e acreditam que era uma sacerdotisa. Crêem, ainda, que sua morte foi voluntária para proteger a Terra dos espíritos malígnos. Ela tem tatuagens nos braços cujo significado, não foi decifrado e os nativos da região afirmam que essas tatuagens carregam informações muito importantes para toda a Humanidade.

Como muitas múmias, também a Princesa carrega uma maldição ou, ainda, seu corpo intocado guardaria um encantamento de proteção. Os cientistas vêm sendo advertidos, pelos residentes do Planalto, que a perturbação dos restos mortais de tão destacada e poderosa figura despertou a Ira dos deuses. Logo depois que a câmara funerária foi "violada" um forte terremoto ocorreu na região. Os moradores pediram a cientistas que devolvessem a múmia à sepultura para evitar novos desastres. Sem sucesso. Há rumores de que o número de incêndios florestais e tempestades aumentaram depois da descoberta.






Tatuagens

Com tudo isso, o maior mistério dessa múmia é o significado de suas tatuagens. Ambos os braços são tatuados dos ombros até as mãos mas somente as figuras do braços esquerdo estão preservadas. No ombro esquerdo, distingue-se um animal mítico, um cervo com chifre com bico de abutre. Os chifres são a adornados com cabeças de abutre e também a parte traseira da criatura. Há também uma ovelha que tem entre as pernas a boca de uma de uma pantera da qual pode-se ver a longa cauda.

Algumas interpretações foram consideradas: o confronto entre abutres e animais de caso seria o conflito entre dois mundos: um predador, do mundo inferior, subterrâneo e os herbívoros, que pertencem ao mundo do meio (humano).

Outra teoria vê nas tatuagens a representação de totens do clã: Arkhar e Irbis. Segundo a lenda local, os leopardos da neve guardam o caminho para Shambala, país (cidade, reino) que os nativos mongóis-siberianos chamam de Altai Belovodye (Água Branca) O Irbis é um animal sagrado, um leopardo da neve; jamais o caçam.

Atualmente, a Princesa está aos cuidados do Museu de Arqueologia e Etnografia de Novosibirsk. O povo e o governo da República de Altai reivindicam a devolução da múmia. Os cientistas recusam alegando que em Altai não existem instalações adequadas para preservar o achado. Porém, está prevista para 2012, no Altai, a reconstrução do museu Nacional de Anokhin, na cidade de Gorno-Altaisk onde será instalado um mausoléu semelhante à câmara funerária original visitantes poderão ver a múmia em um sarcófafo encapsulado à vácuo em uma vitrine de vidro.



FONTE: BUKKER, Igor. Tattoos of Princess of Altai conceal mankind's biggest mysteries.IN Pravda-English, publicado em 05/abril/2011
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/05-04-2011/117452-Princess_of_Altai-0/]


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pelo Decoro das Múmias!!!



Mil anos antes de Cristo. Ela era cantora em um templo no complexo de Karnak/Tebas dedicado ao deus Amon. A múmia de Asru tem cerca de três mil anos de idade. Ela foi doada ao Manchester Museum em 1845.


UK – No Reino Unido, organizações representativas dos interesses pagãos, como a Honnouring The Ancient DeadHAD, algo como "Honra aos Ancestrais", depois de pressionar vários museus britânicos, obteve o direito a mais respeito às múmias expostas nas instituições. Os defensores da moral dos antigos pagãos exigiram e obtiveram o fim das múmias nuas nos aquários dos salões. [E se fosse a sua avó?, meditam os ancestralistas...].

Cerca de 20 museus, incluindo o Bristol City Museum and Art Gallery, o Royal Cornwall Museus eo Museum of London estão reformulando suas políticas!? a respeito dessa delicada questão: como os restos humanos serão exibidos. No Manchester Museum, depois da solicitação da HAD, uma peça, o crânio do Homem de Wosley, que remonta à Idade do Ferro, em torno de 120 d.C, foi removido.




The skull of Worsly Man, o Crânio de Worsly, encontrado no pântano de Worsley, em 1958. As análises indicam possível vítima de sacrifício, no segundo século depois de Cristo, ainda na Idade do Ferro. Ele foi estrangulado e sua garganta, cortada. Ainda no Manchester Museum, a múmia despida de Asru, a múmia de Khary e uma terceira, de criança, as três foram cobertas depois de um protesto público.


Na Galeria Egito do Bristol City Museum, a exposição das múmias e despidas egípicias já não usa sarcófagos abertos; mas meio-sarcófago mostrando a peça da cintura para cima. Em Truro [cidade da Cornualha, Reino Unido], o material gráfico do Royal Cornwall Museum, de publicidade, impresso ou online, não mostra mais nenhuma imagem de restos mortais.

A questão sobre o respeito aos direitos das múmias ao decoro, o pudor, tem sido debatida desde os anos de 1970. No livro Contesting Human Remains in Museum Collections [algo como Questionando os Restos Humanos nasa Coleções dos Museus] a socióloga e professora do London School of Economics an Political Science, Drª Tiffany Jenkins, fala sobre o tema: a política a ser adotada em relação à exposição de relíquias humanas, cadáveres, esqueletos etc..

Na segunda metade do século passado, esse movimento de respeito aos restos mortais de ancestrais das mais diferentes nações, povos, concentrava-se especialmente nas reclamações de grupos indígenas australianos, norte-americanos e canadenses. Agora, também os herdeiros dos pagãos europeus se manifestam através de organizações como a Honnouring The Ancient Dead – HAD, criada em 2004, que defende dignidade e decoro para os restos-mortais dos pré-cristãos das Ilhas Britânicas.


MÚMIA DE ASRU


Jenkins comenta os pudores atuais como um fenômeno novo. Porque estes recentes pudores não são, neste momento, manifestaçãoou especial preocupação de qualquer cultura ou grupo étnico que se sinta incomodado. A polêmica está dentro dos gabinetes da museologia. São os acadêmicos que estão ocupados com a ética de todo o processo de manipulação, visualização, armazenamento de restos humanos arqueológicos. No Museum of London, um esqueleto de menino com raquitismo foi retirado do salão.

Ocorre que essas peças, justamente, estão entre as mais populares em museus de todo o mundo. O despudor das exposições que começou por constranger certos grupos religiosos passou a melindrar até mesmo funcionários dos museus. A HAD, e outras instituições, alegam quer é preciso proporcionar privacidade para múmias [?!]. Em princípio, esqueletos e múmias não poderão estar em exposição aberta. Estes "defuntos-defuntíssimos" têm o direito de serem acomodados de modo mais reservado. Seria, então, necessário, criar instalações adequadas nos mudeus, espécie de câmara de cadáveres e assemelhados com advertência na porta: DESACONSELHÁVEL PARA ESTÔMAGOS FRACOS e/ou ainda: PROIBIDO FAZER PIADAS.

O professor Piotr Bienkowski, que foi vice-diretor Manchester Museum durante seis anos, até 2009, critica essas medidas de pretensa moralização das múmias, esqueletos e outras partes de corpos humanos que pertencem ao acervo da ciência da arqueologia-antropológica. Ele mesmo enfrentou essa questão experimentando diferentes modos de exposição: coberto, parcialmente coberto etc..

Porém os visitantes do Museu desaprovaram a providência. Pesquisa recente, colhendo a opinião de mil entrevistados, constatou que 90% preferem as múmias, esqueletos e partes de corpos pelados, enfaixados, despelados ou horrendos mesmo se for o caso desde as peças tenham sido encontradas naquelas condições [ora essa!]. Sobre as medidas moralizantes, Bienkowski comentou: [Isso] ...vai penalizar milhões d epessoas que gostam de aprender com a exibição de restos mortais...


FONTES:
Museums Cover Up Mummies to Placate Pagans.
IN AOL News – publicado em 02/11/2010
[http://www.aolnews.com/weird-news/article/museums-cover-up-mummies-after-pressure-from-pagans/19699107]
HARRIS, Sarah. Hide your mummies! Museum displays of human remains are covered up for fear of offending pagans.
IN Daily Mail, UK – publicado em 01/11/2010
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1323443/Museum-displays-human-remains-covered-fear-offending-pagans.html]



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Macabra Roma




Em ROMA o espírito do além e do sobrenatural espreita entre as miríades de igrejas da cidade, entre os numerosos e esqueletos e monges mumificados, nos corações embalsamados de Papas, no suposto fragmento da cabeça de João Batista. 

Um bom lugar para começar é a igreja de Santa Maria da Imaculada Conceição [Santa Maria della Concezione dei Cappuccini] na Via Veneto onde a Cripta é elaboradamente adornada com os restos mortais de centenas de monges Capuchinhos. 

Vértebras criam efeitos florais, omoplatas tornam-se asas que emolduram ampulhetas simbolizando o tempo que voa sobre os mortais. Clavículas compõem a foice, instrumento da morte personificada em um esqueleto.

LEIA REPORTAGEM COMPLETA


sábado, 10 de outubro de 2009

Las Momias de Guanajuato



─ Que foi, meu? Achô pôco? Tá rindo de quê?
VEJA TODAS AS FOTOS AQUI


México-EUA ─ Estranhas, bizarras mesmo, múmias mexicanas estão em exposição no Detroit Science Center. A mostra, que vai viajar em tournê, chama-se Accidental Mummies of Guanajuato. As 36 múmias foram cedidas [por empréstimo] pelo Museo de Las Momias de Guanajuato. Os corpos, datados em mais de um século, foram mumificados na ocasião de um acidente na região das minas.

Historicamente, a economia de Guanajuato [hoje capital do estado de Guanajuato] foi um centro de mineração na época da colonização espanhola [hoje é um destino turístico e acadêmico, universitário, abrigando a Universidad de Guanajuato, uma das mais antigas e prestigiadas do país]. Esta é a primeira vez que essas múmias são exibidas nos estados Unidos da América do Norte.

A pesquisa científica [micro-biológica e biológica etc.], histórica e cultural das peças forneceu informações sobre a vida daquelas pessoas; não só mineiros mas, também, soldados, camponeses, crianças surpreendidos pela morte, sepultados nas criptas improvisadas doinfortúnio. O professor emérito da Quinnipac University, Connecticut ─ Ronald Beckett, que estuda as múmias de Guanajuato comenta que analisar estes corpos é como ouvir as próprias múmias contarem suas histórias.




Este coisa, sou eu ─ só de pensar em conta de celular. Meditemos...


Em Accidental Mummies, os portões da exposição são uma réplica do portal do cemitério onde a primeira múmia de Guanajuato foi descoberta, em 1865. A partir desta entrada, os visitantes passam para uma sala guarnecida com criptas [ambiente de campo santo mesmo]. Ali pode-se aprender sobre tradições mexicanas relacionadas à morte. No fim cinco múmias estão expostas em virines. Seus rostos e formas congelados são um relato sintético das vicissitudes da vida aprisionadas na expressão do espanto na morte.

O salão principal apresenta 21 múmias, muitas posicionadas de pé. Cada peça é acompanhada por um texto, versões em inglês e espanhol, que informa o nome do defunto, estimativa da idade e outros detalhes sobre oa vida daquela personagem. Segundo a lenda local, os corpos foram preservados porque a água da cidade é rica em minerais e enxofre. Os especialistas, porém, atribuem o estado de conservação das múmias à rápida desidratação causada pelo clima seco da região.




─ Tchau, vovó! VEJA TODAS AS FOTOS AQUI

Fonte: Mexican mummies arrive in USA
In Pravda English ─ publicado em 09/10/2009
[http://english.pravda.ru/photo/report/mummy-4750]