MUNDO - Os cientistas não apresentaram uma explicação; ainda. Mas o pólo magnético da Terra está mudando e desencadeando forças naturais indomáveis, a fúria dos elementos, como tem sido registrado, em diferentes lugares do mundo, desde o fim de 2010 e início de 2011.
Para alguns estudiosos, há evidências de que um ciclo de super-tempestades já começou. Tempestades como as que atingiram o Reino Unido em dezembro passado, a nevasca, muito intensa, na América do Norte e, ainda recentemente, as intempéries que castigam a Austrália: enchentes catastróficas e um furacão de categoria 5. Para muitos, tudo isso, talvez, seja o advento de uma nova Era Glacial.
Apesar das autoridades manterem um discurso de normalidade, o fato é que as proporções dos recentes desastres naturais são gigantescas. A nevasca no hemisfério norte afetou 150 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos. O manto glacial estendeu-se, avançamdo para o sul por 2 mil milhas de território (pouco mais de 3 mil km), segundo dado apresentado no artigo Magnetic polar shifts causing massive global superstorms (T. Aym, 2011).
Na Austrália, o volume de chuvas sem precedentes históricos resultou em situações insólitas: tubarões nadando ao longo do eram/são ruas de cidades. Em seguida, veio o furioso Yasi, furacão com ventos espirais que alcançavam entre 200 mpg (milhas por hora, pouco mais de 300 km por hora), 22% mais rápido que um furacão da categoria 5.
O pesquisador, escritor e articulista Terrence Aym tem perspectivas sombrias: O Yassi pode ser apenas o comemeço de um futuro (período) de super-tempestades. Alguns pesquisadores do clima, que vêm acompanhando a aceleração na mudança do campo magnético do planeta, prevêm estas super-tempestades para futuro próximo...
Estarrecidas, autoridades australianas admitem que parte da água acumulada pela enchente pode, simplesmente, não se dissipar, mudando a paisagem, criando um pequeno mar interior.
Mas, o quê está acontecendo?
Segundo a pesquisa, a causa desta convulsão geológica é uma mudança no campo magnético do Sol que interage com a Terra. Essa interferência afeta não somente a magnetosfera do globo mas, também, sua oscilação, sua ionosfera, os padrões dos ventos na troposfera, a dinâmica do núcleo terrestre, as correntes marinhas, o clima em geral. Esté em pleno curso uma aceleração do deslocamento do centro magnético deste orbe. Atualmente, registra-se um deslocamento de 40 milhas para leste anualmente, na última década. A média até então era de cinco quilômetros anuais.
Já em 2007, o periódico The Economist publicava um artigo sobre este assunto tão inquietante e polêmico. Eis um trecho:
...Há um crescente corpo de evidências de que o campo magnético da Terra está preste a desaparecer; ao menos por algum tempo. O ciência histórica geológica ensina que uma alteração súbita neste campo magnético ocorre periodicamente. Os pólos invertem-se: norte vira sul e vice-versa. Tal mudança ocorre, em média, a cada 500 mil anos mas não há um padrão definido cientificamente. Inversões podem ter acontecido há cinquenta mil anos. Consta que a última inversão aconteceu a 780 mil anos atrás. Mas, o debate realizado no Greenland Space Science Symposium, realizado em Kangerlussuaq, concluiu: há sinais (já em 2007) de que outra inversão está (estava) próxima de acontecer.
FONTE: Panic stations! New theory behind climate change.
IN Pravda English - publicado em 07/02/2011.
[http://english.pravda.ru/science/earth/07-02-2011/116811-panic_storms-0/].