RÚSSIA – Na Rússia, existem mais xamãs e curandeiros do que médicos. Segundo Andrei Yurevich e de acordo com a World Health Organization da Russian Academy of Sciences, são cerca de 800 mil feiticeiros e magos atuando no país enquanto o número de médicos formados gira em torno de 640 mil profissionais.
Os jornais russos estão repletos de anúncios que soluções e revelações por meio dos poderes sobrenaturais de variados tipos de bruxos e bruxas urbanos. A mesma situação acontece na internet onde um grande número de sites dedica-se à prestação de serviços mágicos.
Em agosto deste ano [2010] a agência de pesquisa independente Levada apurou que um quinto dos russos utilizam-se desses serviços.
Recentemente, uma lei foi aprovada regulando a publicidade dos curandeiros.
A nova lei permite o exercício de habilidades paranormais ou medicina tradiconal somente para profissionais licenciados. Evidente, os bruxos rapidamente se mobilizam para obter tal licença.
Mas, o assunto ainda não está legalmente resolvido. Há proposta de regulações que pretendem proibir toda publicidade de bruxos, feiticeiros e curandeiros.
Em outubro deste ano [2010] os legisladores russos deram seu apoio ao projeto de lei. Em sua leitura inicial, a lei já foi aprovada pela Câmara Baixa do Parlamento (seria o Legislativo Federal russo). Tatyana Yakovleva, co-autora do projeto delei e deputada federal estima que o negócio dos curandeiros movimente cerca de 2 bilhões de dólares anualmente.
[RUSSIA SET TO BAN OCCULT ADVERSITING. RIAVOSTI, 2010 - http://bit.ly/c5Q2z2]
Desde de 2008, o Federal Scientific Clinical Center for Traditional Methods of Diagnostics and Healing – (Centro Clínico Científico Federal para Métodos de Diagnóstico e Cura da medicina Tradiconal) vem emitindo licenças que permitem o exercício legalmente reconhecido desta medicina tradicional.
Afinal, analistas dizem que toda essa indústria simplesmente passaria para a clandestinidade se fosse proibida.
Desde a década de 1980 começou um movimento de expansão da crença e da procura da paranormalidade e do Oculto.
Os jornais russos estão cheios de anúncios de todos os tipos de bruxos e bruxas urbanas, e uma busca na Internet por Magicheskie Uslugi (Serviços Mágicos) traz um grande número de sites que oferecem a satisfação de todos os desejos humanos imagináveis.
Uma pesquisa realizada pela agência de pesquisas independente Levada em agosto descobriu que um quinto dos russos já fez uso desses serviços.
Curadores psíquicos como Anatoly Kshpirovsky e Allan Chumak são procurados, famosos e atraem a atenção de milhões de pessoas.
INDIA, MAIO DE 2013. O India's Ministry of Environment and Forests Ministério do Meio-Ambiente e Florestas da Índia, em uma iniciativa ético-política sem precedentes na História da Humanidade, reconheceu - oficialmente, os golfinhos como "pessoas não-humanas" cujo direito à Vida e Liberdade devem ser respeitados.
A decisão abre um um novo horizonte na esfera do Universo dos direitos referentes à Vida. Significa a introdução de conceito jurídico de sujeito detentor de direitos socipolíticos que, finalmente transcende o antropocentrismo das leis que protegem a Vida.
O Ministério orientou os governos estaduais a proibir os dolphinariums e outros empreendimentos comerciais, como os de entretenimento cujo "produto" oferecido são shows com baleias e golfinhos mantidos em cativeiro e todos aqueles mais que impliquem captura (caça) e confinamento das espécies.
O comunicado do governo declara claramente que considerando que - nos dias atuais, já há algum tempo, as Ciências estabeleceram definitivamente que espécies de cetáceos são - inegavelmente - seres inteligentes, auto-conscientes, dotados de sentimentos (capacidade de sentir emoções) e até identidade individual, estes seres, devem ser vistos como pessoas não humanas - (recusando a ideia de que são animais irracionais)... e - como tal, devem ter seus próprios direitos específicos.
Golfinhos tornaram-se, assim, ao menos na Índia, por enquanto - Legalmente Pessoas 'Não Humanas' - considerados como indivíduos animais racionais (sapiens, como os Homens) mamíferos terráqueos aquáticos Não-Humanos titulares de direitos políticos, sujeitos ou objeto, especialmente, de proteção legal em disposição inclusa nos Códigos do Direito à Pessoa (o Direito Civil e Constitucional) vigente nas águas territoriais que estes indivíduos frequentam ou habitam.
A nova Lei responde ao clamor popular dos protestos que, durante semanas, denunciou como violação do direito à vida e ao bem estar animal - a construção de um novo parque aquático (com golfinhos e outros mamíferos marinhos no show) no estado de Kerala.
O parque de Kerala não era o único: várias outras instalações semelhantes estavam em construção em diferentes partes do país, como Delhi, Mumbai e Kochi. Agora, as obras desses empreendimentos foram canceladas por proibição governamental.
A porta-voz da Federação das Organizações Indianas de Proteção aos Animais - Puja Mitra, comentou: Isso abre um novo discurso da Ética na política da proteção animal na Índia. Mitra é uma das lideranças do movimento indiano para extinguir a prática de cativeiro de golfinhos.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS CETÁCEOS A militância civil para o reconhecimento de baleias e golfinhos como indivíduos com auto-consciência e um conjunto de direitos começou a atuar significativamente há três anos, em Helsink - Finlândia, quando cientistas da Biologia e especialistas em Ética elaboraram a Declaração dos Direitos dos Cetáceos. Esses sábios escreveram: Nós afirmamos que todos os cetáceos, como pessoas, têm direito à Vida, à Liberdade e Bem-estar.
Entre os signatários da Declaração inclui-se o cientista marinho Lori Marino, que apresentou evidências de que os cetáceos têm cérebros grandes e complexos, especialmente as áreas que participam dos processos de comunicação e cognição (capacidade de conhecer, reconhecer e aprender).
O trabalho de Marino mostrou que golfinhos têm um nível de autoconsciência semelhante ao dos seres humanos. Os golfinhos reconhecem seu próprio reflexo, usam ferramentas e entendem conceitos abstratos. Possuem silvos que são assinaturas individuais, permitindo à seus familiares e amigos reconhecê-los, tal como os humanos utilizam os nomes próprios.
Mitra explica: Eles compartilham intimidades, mantêm estreitos laços com seus grupos familiares, têm sua própria cultura, suas próprias práticas de caça e mesmo variações na forma como se comunicam.
PESSOAS, ARTISTAS... JAMAIS, ESCRAVOS Na Índia, a questão dos Direitos dos Cetáceos chamou a atenção à medida em que multiplicaram-se os shows com esses animais.
A renda per capita cresceu no país, ampliando as oportunidades de um mercado de entretenimento onde este tipo de show aquático atrai multidões.
Mitra denuncia: A maioria das baleias e golfinhos em activeiro foram "obtidos" através de caça selvagem muito violenta, praticada no Japão, em Taji, no Caribe, nas Ilhas Salomão e Rússia. Os animais são acuados de forma tal que são obrigados a entrar em alguma baía rasa onde jovens fêmeas sem marcas são escolhidas e capturadas. Muitas vezes, o resto do grupo é abatido (assassinado).
Mitra revela que a experiência do cativeiro é equivalente à tortura. Baleias como as orcas, preferidas para os shows e golfinhos, em liberdade, navegam pelos mares emitindo e capturando sons que lhes permitem a exercer a faculdade da eco-localização. Nos tanques, obrigados a perceber o mundo limitados as reverberações de suas próprias vozes, essa faculdade torna-se uma maldição que provoca intenso sofrimento.
Existem numerosos casos registrados de muitos golfinhos que batem insistentemente com a cabeça nas paredes e orcas que desgastaram seus dentes mordendo os limites do tanque (evidentemente, o comportamento de um ser neurotizado e desesperado).
HISTÓRIA EM CURSO. A escravidão acabou mas... a escravidão não acabou. Essa prática de primitiva barbárie que acompanha esta Humanidade desde os mais remotos ensaios de organização social, continua viva. Mesmo que globalmente criminalizada* formalmente considerada algo de revoltante, repulsivo, inadimissível! - a escravidão ainda prospera no submundo da Civilização planetária (globalizada) do século XXI.
* Desde de 1981 todos os países do mundo criminalizam a escravidão.
Estudos recentes documentaram que, em todo o mundo - em 2012 - existiam cerca de 27 milhões de escravos. Há mais escravos hoje (em 2013) do que em meados do século XIX (anos 1800) quando, estima-se, 25 milhões de pessoas viviam submissas a essa condição degradante.
Uma das diferenças ou adaptações da prática é o modo de abdução das pessoas. No passado o rapto, a captura pura e simples em diferentes contextos socio-econômicos. Na Pós-pós-modernidade. O aliciamento, o cárcere privado, o sequestro dos ganhos pela extorção.
Noventa por cento dos escravos nesta segunda década dos anos 2000 estão submetidos ao modelo, antigo - até, da dívida sem fim. Trocam sua força de trabalho e sua liberdade por uma quantia em dinheiro, uma dívida inicial contraída a título de "investimento" no emprego que jamais será quitada.
Os dez por cento restantes de modalidades de Escravidão incluem ilegalidades todo o tipo que submetem pessoas a trabalhos forçados (que implicam, frequentemente, uso de força, violência, ameaças).
Nesses 10% incluem-se os milhões de casos de exploração infantil, envolvendo a prostituição; pequenas multidões de imigrantes, angustiados, nos mais diversos países do mundo, sujeitos aos patrões que os exploram, retendo seus passaportes e obrigando-os a trabalhar em condições miseráveis sob a ameaça de demissão e imediata denúncia às autoridades; deportação.
Um relatório publicado pela SumAll Foundation (http://sumall.org/) se propõe a traduzir em números o cenário da Escravidão hoje praticada no mundo. O infográfico forneceu dados precisos e surpreendentes: No Brasil, por exemplo, toda a vida útil de um escravo "operário" gera ao seu "proprietário", em média 8 mil e setecentos dólares.
Na Índia, apenas 2 mil dólares. Os mais rentáveis são os escravos sexuais cuja vida útil rende mais ou menos dependendo da cotação do "mercado": na Tailândia, rende cerca de 18 mil dólares ao dono durante todo período de exploração; na Tailândia; e pode gerar muito mais, até 49 mil dólares, se o "negócio" for na Califórnia.
QUANTOS ESCRAVOS TRABALHAM PARA VOCÊ?
O tempo de exploração médio de um escravo é de seis anos. Depois diso ele (ela) foge, eventualmente, é libertado (a) ou morre.
Em 2008 o músico e cineasta Justin Dillon dirigiu o documentário Call+Response [http://www.callandresponse.com/], em apoio aos movimentos protetores dos direitos humanos, contra o tráfico de pessoas e a escravidão.
O documentário foi um sucesso e atingiu seu propósito, chamando a atenção para o problema. O governo dos Estados Unidos procurou Dillon para tratar do assunto e expandir o alcance da mensagem, conscientizando a população da realidade da escravidão. Assim nasceu a Campanha Slavery Fottprint (algo como No Rastro da Escravidão ou Pegadas da Escravidão).
A Campanha tem como principal ferramenta um website - [slaveryfootprint.org/] onde um aplicativo (em inglês mas com interface gráfica amigável) - através de um questionário simples, determina a relação das pessoas que, involuntariamente, ao consumir determinados produtos, relaciona-se com um processo produtivo baseado em trabalho escravo.
(Este editor fez o teste e descobriu que 21 pessoas podem ter trabalhado como escravas para suprir minha geladeira e despensa, minha maleta de maquiagem e equipar minha casa com eletroeletrônicos).
JAPÃO. Tokio é a cidade mais populosa do mundo. Com mais de 36 milhões de habitantes, sua densidade demográfica é muito alta. O Japão não tem Espaço.
Há muito que os Tokiotas (habitantes de Toquio) vivem em apartamentos minúsculos. Os hoteis colmeia com o aposentos-casulo já existiam para um momento de relax durante o dia ou uma estadia em trânsito, à trabalho...
Os japoneses sabem como poucos ser realmente frugais quando é necessário. Adaptam-se a viver solicitando o mínimo de manutenção para economizar cada níquel possível; economizando até o próprio psiquismo ansioso por um pouco mais de
Espaço; nada é demais pelo privilégio de trabalhar em Toquio. Agora, surgem os hotéis armários, mesmo. Na verdade, pouco mais que caixões empilhados servindo estritamente ao interesse de dormir seguro e em sossegado em uma atitude higiênica de respeitar as necessidades do metabolismo da machine, a máquina humana.
Casulos ou caixões, todos são pouco mais que buracos, mas o hotel ou prédio residencial, o aposento-moradia-cápsula é uma visão bizarra do futuro nas grandes cidades, metrópoles. É quase a realização de uma daquelas profecias lieterárias, como nos livros de Julio Verne.
A diferença entre os casulos e os caixões, além do preço, mais alto nas colméias, são poucos centímetros a mais, uma certa sofisticação no ambiente, o suficiente para pequenos luxos de uma infreaestrura particular que pode chegar ao casulo-suite, ou seja, com banheiro.
E o preço de locação nesses armários, de 600 euros - cerca de 1500,00 reais, ilustra claramente como é raro (e deve ser especialmente desejável para multidões), um espaço particular, uma simples toca em Toquio.
Por seiscentos euros o cidadão pode alugar um "estacionamento coberto" para o corpo. Esses aposentos são chamados geki-sema, com 2 metros e meio quadrados onde, além de dormir, durante o dia ali ficam guardados os objetos pessoais e poucos luxos do ocupante.
São providos de pontos de luz e pode-se usar um laptop ou uma TV portátil do tamanho de uma folha de papel ofício (logo, a TV/PC terá a textura e a bidimensionalidade de um papel, realmente).
Não há janelas no recipiente... ops, no geki-sema. Janela? Para quê? Se o Tokiota quer paisagem olha uma tela, compra um livro cheio de fotografias, bota um som de floresta, deite, fecae os olhos e... imagina. Imaginar não custa nada ou seja, é um gasto a menos...
O banheiro é coletivo. Uma maçada! (um aborrecimento, incômodo)... Mas nada que disciplina educação, impassibilidade e antisséptico para... as mãos.... não possa contornar.
Adaptado ao caixão, o Tokiota pode sonhar de verdade com uma possibilidade de conseguir juntar rápido toda a grana necessária para sair de vez do caixão... Mas até lá, a gaveta no arranha-céu ainda é a melhor opção.
Porque os caixões estão localizados no centro econômico da cidade, próximos aos locais trabalho mais cobiçados, dos pontos de lazer, da tentação perigosa no fascínio confortável dos shopping centers e... em Toquio, economizar no transporte, é fundamental.
A passagem em um transporte coletivo, público, custa o equivalente a um quilo de caviar no Natal. Mas os Tokianos têm sorte. Em pior situação encontram-se.... os Enjaulados de Hong Kong.
CHINA — Hong-Kong é uma cidade vibrante, cheia de vida... cheia até demais... Ali os mais pobres e deserdados da sociedade experimentam uma condição de vida atroz. Os cortiços de Hong-Kong são calabouços do inferno.
Em apartamentos de pouco mais de 100 m² — 18, 20 estranhos dividem o espaço dispondo de apenas um banheiro. ... A medida da privacidade é estabelecida por gaiolas de até três patamares dispostas em um salão ou nos cômodos de um apartamento.
Na cidade de Chongqing, um viúvo inconsolável há três anos, convenceu sua nova esposa a fazer cirurgia plástica para ficar parecida com aquela que morreu em um acidente de carro.
ESQ.: Parece mais velha, porém mais feliz. A nova esposa, mais jovem, pouco antes da "transformação", com medo de ficar feia e já com cara de quem engoliu um sapo.
Zhao Gang (32 anos em 2007) revelou à Agência de Notícias Chongqing que somente voltou a se casar por causa da pressão da família. E confessou: Casei com minha esposa atual por quê ela se parece com a outra.
Todavia a mera semelhança mostrou-se insuficiente e Zhao passou a desejar a verssimilhança. Por isso, o objetivo da plástica é assumidamente converter o rosto da nova esposa em uma cópia do rosto da falecida.;
Apesar de ter aceitado a proposta, a mulher, identificada como Cai - sente-se confusa: Eu não quero ser o reflexo de outra pessoa, mas também não quero perder a família que tenho com Zhao.
Antes da operação ser realizada, o diretor da Unidade de Cirurgia plástica do Hospital Municipal, Dr. Zhang Lianfeng, quis que o casal se submetesse a uma consulta psicológica (este editor opina,,, que isso seria caso para discussão terapeutica por seis meses!) - antes da decisão final.
FONTES
Una mujer china se operará para parecerse a la difunta esposa de su marido.
Valeria Lukyanova, uma das "Barbies humanas" que têm surgido nos últimos anos: um exemplo de até onde pode chegar a rejeição da autoimagem resultante da perfeição dos seres humanos exibidos nos midia; perfeição que custa caro, forjada muito além da disciplina de exercícios físicos, mas através da ilusão dos filtros de câmeras e programas de computador.
UCRÂNIA/RÚSSIA. Ela é uma "Barbie" mas enquanto Barbie original é uma boneca, um brinquedo terráqueo, Valeria Lukyanova - ou Lera - não se assume como sendo uma habitante original do planeta Terra. A estranha vida de Lukyanova é, no mínimo, perturbadora.
Ela cresceu em Tiráspol, capital da República da Moldávia (ou, como prefere a população local, República Moldávia da Pridnestróvia), República da Moldávia, região do Leste Europeu.
Filha de um ex-DJ e hoje (2013) trabalhador da construção civil e uma funcionária do exército. Fascinada por bonecas desde a infância, sua coleção chega a mais de 50 exemplares. Porém, aos poucos, os brinquedos preferidos tornaram-se em um objetivo de ser; e Lera começou a moldar-se para ficar parecida com sua boneca preferida: Barbie.
Durante a adolescência, estava mais interessada em beber e fumar. Ela conta: Eu gostava de beber vodka e tomava muitos drinques. Na manhã seguinte, não me lembrava de nada. Felizmente, o álcool não arruinou minha aparência.
Naquela época teve momentos difíceis: aos 14 anos tentou o suicídio ingerindo uma overdose de remédios psicotrópicos receitados. A causa: uma desilusão amorosa.
Inteligente e estudiosa, em 2007 concluiu seu mestrado em arquitetura e urbanismo na Academia Estadual de Construção de Odessa (Ucrânia). Embora declare ter 23 anos, os documentos de sua formação universitária contradizem essa informação e, assim, na verdade, Lukyanova teria 27 anos.
Casada com Dimitri Shkrabov, ela comentou a relação em entrevista para um jornal russo (durante a qual tomou suco de melão com framboesa):
Dimitri está sempre ao meu lado. Ele me ama e me apoia. Me ama com maquiagem ou sem maquiagem. Tornou-se vegetariano muito antes de mim. Ele gosta de montanhismo e juntos fomos ao Everest, no Nepal. Temos uma relação aberta - ela afirma (sem esclarecer se está se referindo à lealdade e companheirismo ou se tal relação descarta a fidelidade sexual).
Para os que duvidam que sua aparência é natural ela explica que suas formas são... Resultado de treinamento diário na academia e jejuns. Sobre intervenções cirúrgicas, admite ter feito somente um implante de silicone nos seios.
Há quatro meses abandonou os alimentos sólidos e aderiu à dieta líquida de sucos e água. Antes, ainda comia alimentos crus (dieta crudívora) mas diz que renunciou mesmo a àqueles porque ... para melhorar (como pessoa) é necessária uma prática espiritual mais profunda.
Com o tempo, pretende eliminar completamente até os sucos, confiante em alcançar um metabolismo que funcione somente à base de prana, energia vital presente na atmosfera e luz (não necessariamente solar), conforme os ensinamentos hindus.
Pesando 44 quilos, tem horror a engordar e pretende alcançar seus antigos 42 quilos e revela: Eu vou aprender a ajustar o peso com minha mente.
Lukyanova assegura que pode recordar suas vidas passadas e não se considera uma terráquea legítima. Ela e sua melhor amiga, Olga "Domenica" Olenik (outra Barbie humana) afirmam que vieram das Plêiades, onde ...todo mundo é como nós. Sobre essa relação esclarece:
Somos almas gêmeas. A primeira vez que vi Domenica reconhecia imediatamente, de nossas vidas passadas.
Com mais de 668 mil "Likes" em sua página dno Facebook, refere-se a si mesma como a maior celebridade do ciberespaço russo. Ex-candidata a miss Ucrânia (país fronteiriço com a Moldávia), diz, ainda, que sua missão é ...Fazer do mundo um lugar melhor.
E acrescenta:
Se alguém se dedica apenas a melhorar sua aparência e esquece seu interior (seu espírito) as pessoas não vão se interessar. Muitas pessoas acreditam que para ter sucesso tudo o que precisam é a beleza mas, isso é uma mentira; só o trabalho espiritual pode produzir resultados tangíveis.
Lukanova também garante que dominou a técnica de viajar através do espaço astral: Eu ensino as pessoas a deixar seu corpo físico e viajar pelo universo infinito.
De volta ao tema da relação conjugal, perguntada se ela e o marido viviam como irmãos, deu uma resposta inesperada:
Esse assunto não me interessa... Não tenho necessidade animais... Só vou dizer uma coisa: quanto menos se faça isso que chamam amor (sexo), melhor.
Evidentemente, sustentando essa posição, Lukanova não quer ter filhos: Eu simplesmente não sinto desejo nem me sinto capaz de ser mãe. Sou de outro universo e lá, todos são assexuados. Na minha dimensão, não existem crianças.
Lukyanova antes das "transformações".
YOUTUBE, postado em 26/05/2012.
[http://youtu.be/fzXNthVreQU]
Enquanto isso, no YOUTUBE, um vídeo curto (1:17 minutos de duração), postado em maio de 2012, fotos antigas da "Barbie humana" (como acima) mostram que Valeria Lukyanova muito provavelmente fez mais intervenções estéticas do admite, incluindo a remoção de costelas para afinar a cintura.
JACKSON, Kate [do original IN THE SUN. La obsesión de Valeria Lukyanova, una Barbie de carne y hueso con miles de fanáticos. [Trad. inglês/espanhol: ARRAMBIDE, Jaime]
MÉXICO. Ela nasceu em 1834, em Sinaloa, estado da região oeste do México. Sua origem étnica era indígena. Seu nome era Julia Pastrana e ficou conhecida como "a mulher macaco" devido a uma condição genética rara: tinha corpo e rosto coberto de pelos sedosos mas não era um caso clássico hipertricose (também conhecida como a síndrome do lobisomem) porque, no caso de Julia, não era somente a presença excessiva de pelos que caracterizava sua sua estranha aparência.
Ela também apresentava prognatismo mandibular (mandíbulas proeminentes) e outras deformidades que faziam com que ela parecesse pertencer a alguma espécie, já extinta, precursora do homo sapiens.
Aos 20 anos ela foi descoberta pelo norte-americano M. Rates e levada para os Estados Unidos. Apresentou-se como atração pública pela primeira vez no Gothic Hall, em Nova Iorque (em 1854). Pouco depois, passou a ser empresariada por Theodore Lent (também conhecido como Lewis B. Lent).
Como atração de teatro de curiosidades, Julia fez inúmeras turnês, por toda a Europa, incluindo a Rússia (tanto no território europeu como no eurasiano) onde se apresentava para um público que pagava para vê-la cantar e dançar. Tinha um timbre de voz meso-soprano. Inteligente, ela mesma costurava suas roupas, falava várias línguas e adorava ler.
Julia Pastrana, imagem do livro - The Living Races of Mankind, de Hutchinson H.N. Gregory, E. J. W & Lydekker, R.. Hutchinson: London, 1900. FONTE: [http://es.wikipedia.org/wiki/Julia_Pastrana]
Ela fez muito sucesso. Atraía multidões que faziam fila para conseguir um ingresso para suas apresentações e, consequentemente, ganhou muito dinheiro. Tanto que, em 1857, o próprio Theodor Lent casou-se com ela. Em seguida, o casal mudou-se para a Austria onde Theodor submeteu-a a inúmeros exames médicos enquanto a proibia de sair às ruas durante o dia.
Em 1859 Julia engravidou e deu à luz um bebê que herdou todas as suas características físicas. Mas a criança morreu 35 horas depois de nascer. O mesmo aconteceu com Julia que morreu cinco dias depois em decorrência de complicações no parto.
Diante da perda de sua fonte de renda, Theodor vendeu os cadáveres, da mulher e do filho a um professor (Sukolov) da Universidade Moscou. O professor mumificou oscorpos e os expôs no Instituto Anatômico da Universidade de Moscou.
Ganancioso, Theodor reclamou os corpos de volta para transformá-los em novas atrações circences. A Justiça concedeu a restituição mas quando Theodor tentou colocar em cartaz suas atrações, foi proibido pelas autoridades russas. Assim, dois anos depois da morte de Julia e do bebê, em 1862, Theodor retornou à Inglaterra onde não havia restrições legais para a exibição das múmias.
Pouco tempo depois, Theodor conheceu outra mulher com características semelhantes às de Julia. Seu nome era Zenora. Também com esta o inescrupuloso empresário casou-se e retomou seus "espetáculos" apresentando a segunda esposa como "A irmã de Julia Pastrana" e estabelecendo residência em em St. Petersburg (Rússia).
Porém, em 1880 Theodor começou a sofrer de uma grave enfermidade mental e acabou internado, até o fim de sua vida em um sanatório.
Zenora, tornou-se proprietária das múmias e mudou-se para Munique (Alemanha) em 1888. Em 1895 ela vendeu as múmias durante uma convenção circence realizada em Viena, em 1895.
Desde então,
as múmias desapareceram e somente voltaram a reaparecer na Noruega, em 1921 como propriedade de um certo Mr. Lunds que as incorporou ao seu próprio show denominado "A Câmara dos Horrores".
Essas múmias continuaram sendo exibidas como aberrações até 1970 quando, em uma turnê nos Estados Unidos, um protesto de clamor popular persuadiu as autoridades a proibirem a exploração daqueles cadáveres.
Em 1976, vândalos invadiram o local onde as múmias estavam guardadas e mutilaram o corpo do bebê. Em 1979, a múmia de Julia foi roubada mas a polícia conseguiu recuperá-la e concedeu sua custódia ao Instituto Forense de Oslo (Noruega).
Mais tarde, em 1990, a múmia de Julia Pastrana foi localizda no Departamento de Anatomia da Universidade de Oslo. Em 2012, a Universidade comprometeu-se a restituir o corpo de Júlia à sua terra natal: o México. De fato, em 07 de fevereiro de 2013, Julia finalmente foi entregue às autoridades mexicanas.
Depois de uma missa católica na igreja local, o caixão de Pastrana foi levado para o cemitério da aldeia e enterrado com as devidas cerimônias fúnebres.
FONTES
Sepultaron a la "mujer mono" a 153 años después de su muerte.
LOS ANDES/Argentina, publicado em 13/02/2013. [http://www.losandes.com.ar/notas/2013/2/13/sepultaron-mujer-mono-anos-despues-muerte-696456.asp] JULIA PASTRANA IN WIKIPEDIA/espanhol. Acessado em 13/02/2013. [http://es.wikipedia.org/wiki/Julia_Pastrana]
USA. O norte-americano, especialista em negócios imobiliários Rand Simberg acredita que chegou o momento de especular com territórios extraterrenos. Ele sugere que espaços, lotes, fazendas! na Lua e outros planetas possam ser vendidos.
Os futuros proprietários ou compradores em potencial seriam bilionários terráqueos. Os imóveis poderiam ser muito lucrativos seja na exploração de minérios seja com a implantação de um avançado segmento da indústria do turismo.
Simberg propõe que os governos (de onde, meus Eus!) poderiam fornecer (ou conceder ou, ainda vender!) os "direitos" [?!] de propriedade e propõe uma lei; uma nova lei que possa contornar, ou seja, atropelar, rescindir, anular o Tratado do Espaço Exterior, instituído em 1967 - segundo o qual nenhum governo ou indivíduo pode ter soberania sobre qualquer corpo celeste!
A iniciativa é perigosa. Significaria uma mudança de consequências imprevisíveis na forma como a Humanidade vê e se sente em relação ao Espaço. Além disso, esse poderia ser o começo de um complexo conflito territorial semelhante à partilha do mundo promovida pelos países ocidentais durante a chamada Idade Moderna, período das Grandes Navegações, de "descobertas" de novos territórios que - na verdade - eram nações indígenas em diferentes estágios de evolução ou países plenamente civilizados desconhecidos ou quase desconhecidos, como aconteceu nas Américas, na África, na Oceania, na Ásia e em países como Índia e China, por exemplo.
Sir Richard Branson, da empresa de turismo espacial Virgin Galactic ao lado da nave White Knight Two: Qualquer esperança de ganhar dinheiro com as propriedades no espaço tem de esperar até que as pessoas poderem chegar lá primeiro - e os voos espaciais para passageiros, segundo Branson ainda não têm previsão de realização.
Simberg diz que a lei é passível de impugnação e não se pode proibir expressamente que uma pessoa seja proprietária (ou se diga proprietária?) deste ou daquele planeta. O projeto de Simberg, lançado neste começo do mês de abril (2012) chama-se Space Settlement Prize (algo como Assentamento Espacial Ato-Prêmio; deve ser prêmio para quem chegar primeiro) e tem o apoio do Instituto Empresa Competitiva.
Em termos de Leis, este "empresário" se refere, além do Tratado do Espaço Exterior, à Lei de 1979 ou o chamado Tratado da Lua que estabelece a proibição de qualquer nação de reivindicar soberania sobre o satélite natural da Terra. Ocorre que países como Estados Unidos e Rússia recusaram assinar este tratado.
Mas! Os visionários da ganância já têm com quê sonhar. Além da Lua, que muito cogitada para a exploração de minérios, acreditam que um dos destinos mais promissores para as viagens turísticas espaciais é o planeta Gliese 667-Cc que, segundo os cientistas, é um dos bilhões de orbes potencialmente habitáveis na Via Láctea. Na projeção da paisagem, o magnífico crepúsculo duplo, dois sóis descendo a linha do horizonte, uma atração irresistível para os amantes das belezas naturais.
Com base na não-adesão das duas potências mundiais (EUA e Rússia) ao Tratado da Lua, Mr. Simberg argumenta:
O fracasso da ratificação do Tratado da Lua significa que não há proibição legal em vigor contra a propriedade privada de terráqueos na Lua, Marte, etc., uma vez que a propriedade, neste caso - no caso deste projeto, não é uma reivindicação de apropriação ou estabelecimento de soberania nacional (ele está destacando o caráter de iniciativa privada do projeto).
Mesmo assim, o argumento do empresário esbarra - ainda, no Tratado do Espaço Exterior (citado acima), posto que este refere-se, sim, à posse de territórios cósmicos por parte de indivíduos. Todavia, sobre essa questão, Simberg contra-ataca dizendo: Há pessoas que acreditam que as "rochas" (esferas, globos, planetas) têm direitos. Eu não sou uma dessas pessoas. No website WIRED.COM, o advogado Michael Kistner pondera que a propriedade da Lua e de outros planetas é uma questão muito delicada(veja só, se esse advogado não dissesse eu jamais pensaria nisso!).
É verdade que Simberg tem outros obstáculos a enfrentar, além de ética e lei: ainda, por enquanto, não há meios para fazer as pessoas (os clientes) chegarem sequer à Lua, embora a empresa Virgin Galactic, presidida por Richard Branson, já esteja planejando fazer seu primeiro vôo comercial embora não tenha previsão de quando isso poderá acontecer (galactic que não será virgin por muito tempo nos planos desses senhores; aliás a galáxia é virgem na mente desvairada desses dementes; tão virgem quanto era a América pré-colombiana no século XVI).
NOTA DA EDITORIA - O quê este editor pensa: 1. Como diria Machado de Assis: Deus me defenda; 2. Espero estar morto antes de ver essa m... acontecer; 3. Espero que Gliese tenha dono; 4. Ainda bem que para chegar em Gliese com eficiência esses picaretas vão precisar conseguir viajar na velocidade da luz sem se desintegrar; 4. Tomara que o lado oculto da Lua seja "pavorante".
FONTE: WAUGH, Rob. Billionaires should be allowed to BUY up planets and rip up an out-of-date space treaty, claims expert. DAILY MAIL/UK, publicado em 05/04/2012 [http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2125714/Legal-loophole-let-billionaires-BUY-planets-human-settlers-arrive-snap-Moon.html]
As irmãs Sophie (26 anos) e Netsai Nhokwara (24) e Rosemary Chakwizira (28 em novembro de 2011), saindo do tribunal depois da audiência de pré-julgamento, acusadas de atacar caroneiros e extrair, à força, semen para prática de rituais. Segundo a acusação elas usaram carros diferentes e perpetraram cerca de 14 ataques. Elas foram presas no início de outubro (2011) quando, envolvidas em um acidente de carro, em seu veículo (delas), no porta-malas, foram encontrados 31 preservativos com o material coletado.
ZIMBABWE. A estranha modalidade criminosa já vem ocorrendo há algum tempo. Roubo de esperma no Zimbabwe. As vítimas, abordadas em rodovias, homens (é claro!) são subjugados sob a mira de uma uma arma de fogo ou faca (em um dos casos, o homem foi ameaçado com uma cobra), drogados - obrigados a ingerir estimulante sexual, forçados a manter relações sexuais repetidas vezes e - depois, são abandonados na estrada.
As caçadoras de esperma têm aparecido nas manchetes daquele país desde 2009 mas, até hoje, a polícia só conseguiu prender três mulheres. Com elas, foram encontrados, em um saco plástico, 31 preservativos com sêmen roubado. Wayne Bvudzijena, portavoz da polícia informou:
"Nós temos o número exato de casos ocorridos. Os casos acontecem principalmente quando as vítimas pegam carona em veículos particulares. Encorajamos as pessoas a usar transporte público.". O advogado dessas acusadas afirma que tem recebido ameaças de morte.
A finalidade do roubo, para quê vem sendo usado este esperma, não está claro. Cogita-se que o material pode estar sendo utilizado em práticas de "juju" - ou seja, rituais de feitiçaria, no caso, destinados a atrair boa sorte, favorecer os negócios ou, ainda, tornar um criminoso invulnerável às leis.
Também não se sabe porque o material é retirado à força das vítimas. Há casos nos quais o semen foi negociado com o doador, portanto, a ação violenta parece não ser essencial para a eficácia do "feitiço". O sociólogo da Universidade de Zimbabwe, Assita Ruparanga, reconhece: "É realmente uma questão imcompreensível. é um mistério. Obviamente, sabemos que [o material] está sendo usado em rituais".
Ruparanga está surpreso em constatar que já há sete anos o semên parece ter se tornado uma mercadoria negociável. Ele descobriu o fenômeno durante uma pesquisa que fazia para sua tese de doutorado.
No processo de apuração de informações, ouviu relatos de jovens de rua que diziam ter sido aliciados por empresários que lhes ofereciam roupas e bebidas em troca do semen, sempre recolhido em preservativos - e com o auxílio de prostitutas. Ruparanga acredita que existe uma rede organizada orquestrando as ações.
Enquanto isso, um grupo de defesa dos direitos das mulheres protesta contra o destaque dado a esses casos em contraste com o descaso das autoridades em relação à violência contra mulheres no país. No Zimbabwe, nenhuma lei criminaliza a violação de mulheres.
FONTE: Zimbabwe 'sperm hunters' picking up male travellers. TELEGRAPH/UK, publicado em 22/03/2012 [http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/9159992/Zimbabwe-sperm-hunters-picking-up-male-travellers.html]