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[https://s3.amazonaws.com/www.sumall.org/emails/newsletter/130219_human-trafficking/img/saorg_trafficking.jpeg]
HISTÓRIA EM CURSO. A escravidão acabou mas... a escravidão não acabou. Essa prática de primitiva barbárie que acompanha esta Humanidade desde os mais remotos ensaios de organização social, continua viva. Mesmo que globalmente criminalizada* formalmente considerada algo de revoltante, repulsivo, inadimissível! - a escravidão ainda prospera no submundo da Civilização planetária (globalizada) do século XXI.
* Desde de 1981 todos os países do mundo criminalizam a escravidão.
Estudos recentes documentaram que, em todo o mundo - em 2012 - existiam cerca de 27 milhões de escravos. Há mais escravos hoje (em 2013) do que em meados do século XIX (anos 1800) quando, estima-se, 25 milhões de pessoas viviam submissas a essa condição degradante.
Uma das diferenças ou adaptações da prática é o modo de abdução das pessoas. No passado o rapto, a captura pura e simples em diferentes contextos socio-econômicos. Na Pós-pós-modernidade. O aliciamento, o cárcere privado, o sequestro dos ganhos pela extorção.
Noventa por cento dos escravos nesta segunda década dos anos 2000 estão submetidos ao modelo, antigo - até, da dívida sem fim. Trocam sua força de trabalho e sua liberdade por uma quantia em dinheiro, uma dívida inicial contraída a título de "investimento" no emprego que jamais será quitada.
Os dez por cento restantes de modalidades de Escravidão incluem ilegalidades todo o tipo que submetem pessoas a trabalhos forçados (que implicam, frequentemente, uso de força, violência, ameaças).
Nesses 10% incluem-se os milhões de casos de exploração infantil, envolvendo a prostituição; pequenas multidões de imigrantes, angustiados, nos mais diversos países do mundo, sujeitos aos patrões que os exploram, retendo seus passaportes e obrigando-os a trabalhar em condições miseráveis sob a ameaça de demissão e imediata denúncia às autoridades; deportação.
Um relatório publicado pela SumAll Foundation (http://sumall.org/) se propõe a traduzir em números o cenário da Escravidão hoje praticada no mundo. O infográfico forneceu dados precisos e surpreendentes: No Brasil, por exemplo, toda a vida útil de um escravo "operário" gera ao seu "proprietário", em média 8 mil e setecentos dólares.
Na Índia, apenas 2 mil dólares. Os mais rentáveis são os escravos sexuais cuja vida útil rende mais ou menos dependendo da cotação do "mercado": na Tailândia, rende cerca de 18 mil dólares ao dono durante todo período de exploração; na Tailândia; e pode gerar muito mais, até 49 mil dólares, se o "negócio" for na Califórnia.
QUANTOS ESCRAVOS TRABALHAM PARA VOCÊ?
O tempo de exploração médio de um escravo é de seis anos. Depois diso ele (ela) foge, eventualmente, é libertado (a) ou morre.
Em 2008 o músico e cineasta Justin Dillon dirigiu o documentário Call+Response [http://www.callandresponse.com/], em apoio aos movimentos protetores dos direitos humanos, contra o tráfico de pessoas e a escravidão.
O documentário foi um sucesso e atingiu seu propósito, chamando a atenção para o problema. O governo dos Estados Unidos procurou Dillon para tratar do assunto e expandir o alcance da mensagem, conscientizando a população da realidade da escravidão. Assim nasceu a Campanha Slavery Fottprint (algo como No Rastro da Escravidão ou Pegadas da Escravidão).
A Campanha tem como principal ferramenta um website - [slaveryfootprint.org/] onde um aplicativo (em inglês mas com interface gráfica amigável) - através de um questionário simples, determina a relação das pessoas que, involuntariamente, ao consumir determinados produtos, relaciona-se com um processo produtivo baseado em trabalho escravo.
(Este editor fez o teste e descobriu que 21 pessoas podem ter trabalhado como escravas para suprir minha geladeira e despensa, minha maleta de maquiagem e equipar minha casa com eletroeletrônicos).
A Campanha tem como principal ferramenta um website - [slaveryfootprint.org/] onde um aplicativo (em inglês mas com interface gráfica amigável) - através de um questionário simples, determina a relação das pessoas que, involuntariamente, ao consumir determinados produtos, relaciona-se com um processo produtivo baseado em trabalho escravo.
(Este editor fez o teste e descobriu que 21 pessoas podem ter trabalhado como escravas para suprir minha geladeira e despensa, minha maleta de maquiagem e equipar minha casa com eletroeletrônicos).
LINK RELACIONADO
Inferno Africano: Porque a Escravidão, na África, Faz Parte da Cultura Popular!
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2011/01/inferno-africano-porque-escravidao-na.html]
FONTE: BARROS DEL VILLAR, Javier. Actualmente hay más esclavos que nunca.
EL CIUDADANO, publicado em 11/03/2013.[http://www.elciudadano.cl/2013/03/11/64385/actualmente-hay-mas-esclavos-que-nunca/]
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