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quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÁRTICO. Arqueólogos Descobrem Múmias de Povo Desconhecido



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RÚSSIA. EM TYUNEN OBLAST (província autônoma), NO YAMALO-NENETS OKRUG (Iamália, distrito autônomo), na remota aldeia de ZELENIY YAR (Зеленый Яр - Verde Jarro), situada há 29 km do Círculo Polar Ártico - 39 covas rasas foram descobertas e escavadas por arqueólogos. Os restos humanos mumificaram-se, ao que parece, por acidente. Sua peculiaridade é que os cadáveres usam máscaras funerárias de cobre.



Em verde, a YAMALO-NENETS OKRUG, província onde está situado o sítio arqueológico de Verde Jarro - Zeleniy Yar (Зеленый Яр - Verde Jarro)
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Na necrópole, medieval, foram recuperados 11 corpos com crânios quebrados ou ausentes e - ainda, esqueletos esmagados. Todavia, cinco outras múmias, as que usavam máscaras de cobre, estavam envoltas em cobre e protegidas por cobertores feitos de peles de renas, castor, lobo ou urso. Dentre estes, uma das múmias é de uma mulher e outra, uma criança.

Em local próximos destas cinco, foram achadas mais tês múmias mascaradas também infantis, todas do sexo masculino. Além das máscaras, estavam circundadas por aros de cobre, cada um, com vários centímetros de largura.


Entre as múmias das máscaras de cobre, também há o cadáver de um homem que, destaca-se dos demais, com seus ainda profusos cabelos vermelhos, protegido do peito aos pés por chapas de cobre.

Junto com ele foram sepultados um machado de ferro e um emblema representando um urso, possivelmente pertencente a uma tiara, posicionada na cabeça. Este homem foi enterrado com os pés foram colocados na direção do Gorny Poluy river, fato que os antropólogos entendem como tendo um significado religioso.



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Entre os objetos resgatados no sítio arqueológico de ZELENIY YAR, uma variedade de artefatos: tigelas de bronze de origem Persa datadas entre os séculos X e XI (anos 900 a 1000 d.C), facas de ferro, medalhões trabalhados em prata, braceletes e outras jóias, uma estatueta de bronze representando um pássaro.

O local, hoje ermo, foi um centro comercial de grande importância, mantendo relações até com a longínqua Pérsia, cerca de mil anos atrás. A necrópole não parece ter sido ali estabelecida com o propósito de preservar os restos ou mumificá-los, ao contrário do que acontece em outros achados, como na região chamada permafrost, nas montanhas Altai.

As vizinhanças da aldeia de ZELENIY YAR, próxima ao rio, possui um solo arenoso. Ali, o gelo não é permanente, não se mantém durante todo o ano. Porém, de acordo com os arqueólogos, o uso do cobre nos aparatos fúnebres e uma queda notável da temperatura (frio) durante o século XIV (anos de 1300) contribuíram para a conservação dos corpos.

A pesquisadora da Russian Academy of Sciences nos Urais, Natalia Fyodorova - comentou: Em nenhum lugar do mundo foram encontrados, [em ambientes] fora do permafrost ou área de pântados, tantos restos mumificados. É um sítio arqueológico único. Somos pioneiros em tudo, como ... tirar o objeto do solo arenoso, o quê não foi feito anteriormente.

Fyodorova sugere, ainda - que o esmagamento dos crânios pode ter sido perpetrado logo após a morte, como ritual para evitar que certos 'poderes sobrenaturais pudessem emanar do falecido.

Além disso, o trabalho dos cientistas em ZELENIY YAR, apesar de ter começado em 2002, durante esses 12 anos (até 2014) sofre a franca oposição dos habitantes da península de Yamal e consequentes paralisações. Famosa por ser uma região de concentração de energias (astrais, eletromagnéticas, biomagnéticas), é chamada pelos moradores como 'o fim do mundo.

Para os aqueles que lá moram há gerações, os cientistas estão perturbando as almas de seus antepassados. Todavia, o trabalho das escavações prossegue e estende-se, incluindo uma análise genética dos restos mortais, estudo este liderado pesquisador do Institute of Cytology and Genetcs (Russian Academy of Sciences) - Alexander Pilipenko.

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FONTES
BAKLITSKAYA, Kate. Mummified by accident in copper masks almost 1,000 years ago: but who were they?
SIBERIAN TIMES/RUSSIA, 09/04/2014
[http://siberiantimes.com/science/casestudy/features/mummified-by-accident-in-copper-masks-almost-1000-years-ago-but-who-
were-they/]
STEWART, Will. Who were the accidental mummies? Scientists baffled by amazingly well-preserved 800-year-old bodies found
in Russia.
DAILY MAIL, 14/04/2014
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2604315/Burial-ground-mystery-human-remains-accidentally-mummified-wearing-
copper-masks.html]

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O Misterioso Monstro das Profundezas do Ártico


 

Imagem: meramente ilustrativa (quero crer...). Яндекс.Директ

ÁRTICO/RÚSSIA. Pesquisadores do Vladivostok Institute of Marine Technology Problems, encontraram, em águas profundas e circunstâncias hostis do - oceano Ártico, cerca de 1,500 m abaixo da superfície - durante um estudo plataforma oceânica, uma criatura desconhecida de proporções gigantescas.

Um dos cientistas, o PH.D. Leoni Naumov, que estava acompanhando a sonda submarina de monitoração chamada "Клавесин"* - informou que o robô trabalhava a uma profundidade entre 2,600 e 2,200 metros quando foi atacado. 

* Algo que pode ter duas traduções: "Harpsichord", Cravo como no francês, clavecin, nome de instrumento musical ou Spike, "clou" - ou seja, Prego, Cravo, em ingês, tradução mais provável por causa da forma do veículo.


 

O agressor era uma estranha e gigantesca criatura que foi perturbada pelo equipamento na entrada de sua toca. 

O "Cravo" - escapou do ataque e, embora tenha sofrido riscos e mossas (amassados) em sua estrutura, pôde capturar e transmitir imagens com uma alta resolução Diante da criatura, surpresos, os cientistas entenderam que estavam frente a frente com um monstro desconhecido, um monstro do Ártico. 

Apesar de fotografias não terem sido divulgadas (ainda, fora da comunidade acadêmica), as testemunhas descreveram o animal como sendo dotado de enorme cabeça assim como sua boca. Tinha olhos brilhantes  e era, claramente, um ser vivo

Os biólogos pesquisaram os catálogos de espécies, mas não encontraram nada parecido. Alguns arriscam o palpite clássico: poderia ser uma Lula gigante, muito gigante...

 FONTES
На дне Арктики обнаружен монстр 
RGRU/RÚSSIA, 15/02/2014 
[http://www.rg.ru/2014/02/15/monsrt-site.html] Новый подводный аппарат наблюдал неизвестных науке животных. Аномальные явления, необъяснимые феномены, 
НЛО. WIKI.RU, 11/02/2014 
[http://wiki.ru/sites/anomalnye_yavleniya_neobyasnimye_fenomeny_nlo/id-news-485408.html]

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os Sereianos do Ártico


+ PEQUENA CRIATURA HUMANOIDE AQUÁTICA MORRE EM PRAIA AUSTRALIANA
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/10/estranha-criatura-humanoide-aquatica.html


CRITURAS ESTRANHAS. MITOS. SEREIANOS. Um ano depois da primeira exibição do "ducumentário-hipótese-ficção" - Mermaids, The Body Found - produzido pelo canal de televisão DISCOVERY-ANIMAL PLANET, neste maio de 2013, o mesmo canal pôs no ar uma Reportagem Especial a título de atualização do tema, polêmico (a existência de Sereias), trazendo à público o registro novos eventos que confirmariam a realidade possível dessas míticas criaturas vivendo, incógnitas, nas profundezas dos oceanos da Terra.



Na primeira exibição da Reportagem Especial MERMAIDS, THE NEW EVIDENCE, atualizando o Documentário MERMAIDS, THE BODY FOUND (maio de 2012). No programa, novos eventos são divulgados pelo apresentador, Jon Frankel e seus convidados: Dr. Paul Robertson,  biólogo marinho; o geólogo submarino Dr. Torsten Schmidt e Barrent Brent, especialista em Circos e Espetáculos Americanos do século IX.

Esse novo programa, MERMAIDS - THE NEW EVIDENCE, conduzido pelo apresentador Jon Frankel, reuniu o biólogo marinho e ex-funcionário da National Oceanic and Atmomosferic Administration/USA-NOAA, Dr Paul Robertson que, em 2012, revelou ao mundo suas experiências no processo da descoberta científica e ocultamento oficial (governamental) de uma "nova espécie" ou "até então, desconhecida espécie" de mamíferos aquáticos humanoides sapiens; o geólogo submarino Dr. Torsten Schmidt e o especialista em Circos e Espetáculos Americanos do século IX (anos de 1800) - Barrent Brent, conselheiro de vários museus incluindo o Museu de História Americana do Smithsonian Institute.

Concebidos como mitos, como figuras de sereias e tritões, a Humanidade aquática, como fato real teria permanecido ignorada, pelas sociedades terrestres, durante milênios graças ao que parecer ser uma escolha da espécie, um ocultamento voluntário da própria existência ao conhecimento dos homens da "terra seca".

Ao longo das Eras Históricas (desta Humanidade), esse ocultamento pôde ser preservado na intimidade das águas profundas, das praias desabitadas da vastíssima extensão do globo ocupadas pela massa líquida dos oceanos, rios e lagos.

Hoje, os sereianos estariam se revelando involuntariamente: descobertos por sonares que captam suas vozes agudas propagadas no meio aquoso ou, ainda, semi-mortos, lançados nas areias litorâneas de diferentes lugares do mundo, vitimados pelos mesmos sonares que os rastreiam, apanhados por das pragas tecnológicas desta Idade Cibernética que, descobriu-se são letais para a vida marinha.

Trata-se dos mais avançados sonares de sondagem submarina, usados para fins militares ou para instruir a exploração de petróleo no mar, por exemplo. Estes sonares e equipamentos especiais de gravação têm captado sons (não perceptíveis audição humana normal) que os cientistas distinguem claramente dos sons (vozes) emitidos por outros mamíferos marinhos, como os cetáceos.

Essa voz das sereias já tem até um nome ou apelido científico oficial: é o bloop. Porém, estes mesmos sonares, para desempenharem suas funções, emitem frequências de ondas acústicas que afetam a constituição dos tecidos, a organização celular dos orgãos internos da várias espécies marinhas, especialmente os mamíferos, causando o colapso do organismo, produzindo a mortandade em massa de diferentes animais, cujos numerosos corpos  moribundos e carcaças têm aparecido, repentinamente, nas praias do mundo mobilizando os midia e a opinião pública.

As fotos, chocantes, mostram, por vezes, centenas de corpos de baleias e golfinhos enfileirados, depositados nas areias por correntes fúnebres do luto das águas.

MERMAIDS - THE NEW EVIDENCE, além da sequência de flagrante de uma sereia em em um rochedo de uma praia da cidade litorânea da cidade de Kiryat Yam, em Israel (veja matéria anterior), um lugar onde é rico o folclore sobre a existência de sereias na região, apresenta o mais recente flagrante de um ser sereiano avistado (e perturbado) em seu ambiente natural, seu habitat: há 600 metros de profundidade.
 


O registro foi obtido em 2010, pelo geólogo submarino dinamarquês Dr. Torsten Schmidt, no Oceano Ártico, quando - navegando em direção ao mar da Noruega, partindo da ilha vulcânica de Jan Meyen (território norueguês) - trabalhando para o governo da Islândia, durante um mergulho/submersão de rotina, realizava um procedimento de sondagem (feito por varredura de radar - ondas de rádio),  justamente, da presença de vida marinha em locais que serão examinados pelos sonares que mapeiam a região e buscam localizar reservas de petróleo.

Esse trabalho e toda essa tecnologia historicamente em uso recente - que tem o objetivo ecológico e empresarialmente - "politicamente correto" - de prevenir lesões orgânicas às espécies sensíveis aos sonares, tem - eventualmente, alcançado descobertas não pretendidas, como ocorreu no episódio do Mar da Noruega.

APARIÇÃO

Tudo começou quando os cientistas, à bordo do submarino da empresa, realizando suas tarefas diárias, ouviram aquele estranho som semelhante a uivos (eram os bloops - que seria a voz dos sereianos ou homens-aquáticos) - indicando a presença de mamíferos marinhos, possivelmente cetáceos.

Tendo apresentado as gravações daqueles sons aos seus superiores foi requisitado à instância governamental competente a revisão da análise de impacto ambiental na área. O IGS - Instituto de Pesquisa Geológica da Islândia concluiu que os sons eram produzidos por baleias piloto; e encerrou a questão. A empresa lembrou os cientistas do compromisso confidencialidade assumido em contrato.

Desconfiado, Schmidt e sua equipe começaram a investigar a questão secretamente, monitorando, no mini-submarino - equipado com duas câmeras de gravação de áudio-vídeo. 

Também foi usada uma técnica simples para tentar atrair o ser responsável pelos bloops: emitir os bloops gravados no fundo do mar e esperar uma resposta. Os dinamarqueses espreitaram o fundo do mar da Groenlândia durante mais de 7 meses até obter resultados.



Ali, a mais de meio quilômetro de escura profundidade, os dois pesquisadores dinamarqueses - um deles, Torsten Schmidt - foram surpreendidos no interior da exígua cabine com a abordagem, algo abrupta, de um estranho ser cuja mão, humanoide, dotada de cinco dedos providos de longas e finas membranas entre si, espalmou-se contra uma escotilha de observação enquanto a câmera de bordo capturava com clareza a espantosa aparição.

FOI EM EM 06 DE MARÇO DE 2013 que - nas palavras de Torsten Schmidt: Eles apareceram... Vi sua face, sabia que era outra forma de inteligência...

Depois do comportamento esquivo, hostil - das autoridades da Islândia, Torsten Schmidt procurou o governo de seu próprio país, a Dinamarca, que detém soberania sobre a região Groenlândia. EM 27 de março de 2013 - o governo da Dinamarca proibiu todas as perfurações de prospecção de petróleo, toda exploração científica de baleias.


LINKS RELACIONADOS

+ PEQUENA CRIATURA HUMANOIDE AQUÁTICA MORRE EM PRAIA AUSTRALIANA
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/10/estranha-criatura-humanoide-aquatica.html





Sereias, Um Assunto Proibido, 18/06/2013
http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/06/sereias-um-assunto-proibido.html

Golfinhos São Legalmente Reconhecidos como "Pessoas Não-Humanas", 14/06/2013
http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/06/golfinhos-sao-legalmente-reconhecidos.html 

CRIATURAS MÍTICAS: SEREIAS 
TEXTO: Lygia Cabus
FONTE DE INFORMAÇÕES & IMAGENS: 
MERMAIDS, A NEW EVIDENCE
DISCOVERY-ANIMAL PLANET, maio de 2013
legendado em português by rodelor
YOUTUBE, postado em 08/06/2013
[http://youtu.be/OWIl0-6hSKQ]

sábado, 9 de maio de 2009

Aquecimento: Aranha Gigante no Ártico


Pardosa Glacialis, nunca vi maior... nem quero ver!

MUNDO ANIMAL. ÁRTICO. Cientistas europeus descobriram mais um efeito colateral negativo do derretimento da calota polar, no Àrtico. Além da elevação do nível dos oceanos e as consequentes inundações poderá ocorrer a disseminação de uma praga. 

A alteração ecológica propicia o desenvolvimento de aranhas carnívoras canibais [devoram-se entre si], gigantes, fortemente armadas e de carapaça muito resistente! 

A fonte da notícia é a National Geographic, que entrevistou o escandinavo Toke Høye, cientista especialista em aracnídeos, da Aarhus University. Há dez anos Høye estuda a "loba carnívora", a aranha-lobo ou Pardosa Glacialis, que vive na Groenlândia, a norte do crículo Ártico.

Perturbado, o pesquisador conta que neste período de degelo o tamanho destes insetos [que normalmente têm 4 cm] tem crescido significativamente, o exoesqueleto e suas placas de blindagem estão ficando mais robustos. 

Em um ano de degelo estas aranhas desenvolveram-se em 10%. Se esse ritmo se mantiver, em 50 anos esses bichos terão o tamanho de um HUMVEE [Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, veículo de blindado multifuncional]!

Os cientistas não sabem exatamente qual é a relação entre o aquecimento e o fenômeno mas especula-se que temporadas de caça mais longas, especialmente a primeira, quando a aranha cresce, acompanhando os verões mais longos criam a oportunidade, tempo a mais, para o desenvolvimento e um maior número de trocas do exoesqueleto, processo que é inibido na estação fria. Ao trocar sua carapaça, o organismo da aranha fica livre para se expandir enquanto a nova blindagem não está enrijecida.

O surgimento de formas de vida inesperadas é um dos efeitos de uma mudança no clima caracterizada por aumento de calor. Por enquanto são aranhas; no Ártico. Seria bom os cientistas começarem a imaginar o que pode acontecer na África Central, terra natal do Ebola e, quem sabe, de quantos mais microrganismos assassinos que podem despertar do sono térmico sem aviso nem vacina. Meditemos em ambiente refrigerado... enquanto podemos.

Fontes:
KAPLAN, Matt. Spiders Getting Bigger - Global Warming to Blame?
In National Geographic ─ publicado em 05/05/2009
PAGE, Lewis.2060: Humvee-sized, bulletproof meat-eating spiders attack
IN The Register/UK ─ publicado em 07/05/2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quando o Ártico Não Era Gelado



No Ártico canadense, foi descoberto o fóssil de uma tartaruga datado em 90 milhões de anos. Este animal, encontrado ali, milhares de quilômetros distante de seu habitat natural, a Ásia, é o testemunho de um Pólo Norte que, um dia, teve clima temperado e recebia grupos de animais que migravam do sul. O exemplar foi encontrado e identificado pelos cientistas John Tarduno, geofísico da University of Rochester e Donald Brinkman, do Alberta Royal Tyrell Museum.

Tarduno, que "fez o achado" enquanto media o magnetismo de rochas antigas em um fiorde na ilha de Axel Heiberg, comentou:  

"Nós sabíamos que tinha havido um intercâmbio de animais entre Ásia e América do Norte durante a era dos Sáurios; Mas este é o primeiro exemplo que temos de um fóssil como esse na região do Alto Ártico mostrando que a migração pode, de fato, ter ocorrido. Estamos falando de calor, de condições livres de gelo no Ártico, condições que permitiam as migrações até o pólo".


O fóssil ─ de uma Aurorachelys gaffneyi ou aurora turtle [foto acima] ─ pertence a uma família de tartarugas há muito extinta e natural da Ásia, cuja característica é carapaça quase que perfeitamente redonda. 


É uma evidência de que o Oceano Ártico era muito isolado dos outros oceanos de água salgada. O Ártico, devia ter uma boa reserva de água fresca, fornecida por rios da Eurásia e da América do Norte. Os animais tinham uma rota conveniente pontuada pelas ilhas vulcânicas de um Ártico jovem. Essas ilhas, topos de vulcões, hoje estão submersas.

O "caminho das pedras", a lava acumulada petrificada em plataformas, e o calor gerado pelo vulcanismo criaram uma ligação entre América do Norte e Ártico. Não havia barreiras térmicas para dificultar ou impedir o trânsito de animais. 

Não se trata de especulação: aquelas ilhas, atualmente, são os picos de Alpha Ridge, uma cadeia de montanhas submersa que conecta a costa norte da Rússia com o Alaska [US] e o Canadá.

Fonte: BOSWELL, Randy. Turtle find sheds light on polar north's temperate past
IN Canada.com publicado ─ em 02/02/2009

COMENTÁRIO
por Ligia Cabus

A Antártida foi plena de vida verde e luxuriante; o Ártico tinha águas mornas. Os cientistas descobrem provas de fatos que ocultistas reconhecem há milênios. A Terra, esta esfera integrada em um sistema cósmico, não é estática nem imutável em nenhum sentido.

O planeta tem suas próprias evoluções [no sentido de movimentos] e o sistema solar, galáctico, cósmico tem os seus. O clima da Terra não se faz somente da combinação de fatores conhecidos pela ciência humana; mas também por elementos insuspeitados, que fazem seu papel obedecendo a ciclos de tempo muito mais longos que a vida de qualquer civilização conhecida até hoje.

Muito se fala sobre a inclinação do eixo da Terra mas pouco se esclarece sobre a causa do fenômeno. Sabe-se, com certeza que se a inclinação do eixo se altera, por menos que seja, muda o clima, muda a "face da terra". 

Não é difícil supor que uma alteração desse porte somente pode ter sua origem em um ciclo astronômico, em uma alteração do ambiente cósmico que a atual geração histórica, com seus pouco mais de 4 a 6 mil anos jamais testemunhou.

Todavia, os antigos "ouviram falar" dessa revolução no ambiente terreno porque conservaram muitos mitos que lembram as enchentes globais, os terremotos, maremotos, vulcanismo. Como as lendas:

1. dos Hiperbóreos [Segunda-Raça Humana];
2. da Lemúria [civilização da Terceira-Raça Humana];
3. da Atlântida [civilização da Quarta-Raça Humana], o continente que desapareceu nas águas oceânicas em "um dia e uma noite".

Sobre as revoluções cataclísmicas do planeta, entre os documentos-relatos que têm sido, geralmente, pouco considerados pela ciência oficial, o mais antigo talvez seja o da tradição sânscrita, que foi revelado ao ocidente, em pleno iluminismo do século XIX, com a propagação da chamada Doutrina Secreta apresentada, principalmente, pela Escola de pensamento Teosófico. Diz a Doutrina Secreta que:
...nas vizinhanças do Pólo Norte é que teria aparecido o primeiro continente inteiramente habitado. [Esse continente] submergiu deixando importantes vestígios nas regiões situadas na periferia do Oceano Glacial Ártico no início da Era Terciária...

Entretanto, na época em que existia essa massa continental, a atual zona ártica terrestre [continental] tinha um clima muito diferente [de hoje]: era uma zona tropical! Tanto os eruditos como os sábios aceitam isso; não se descobriram em Spitzberg e na Groenlândia os restos fósseis de magnólias, de figueiras, de palmeiras, de fetos arborescentes [tipicamente tropicais], de animais de regiões quentes? 

...Essa brutal inversão [do clima] seria explicada por um deslocamento do eixo terrestre [resultando na mudança dos pólos magnéticos do globo] ...Um tal transtorno não podia deixar de erguer um gigantesco maremoto. 
[HUTIN, Serge. Homens e Civilizações Fantásticas. IN Google Books: Hemus, p 35]

Talvez a Humanidade seja culpada pelo calor infernal dos verões, pelas secas e enchentes assassinas. Porém, a Humanidade, por mais poderosa que "se ache", não pode ser responsabilizada se a Terra, de tempos em tempos, se vira, se sacode, muda de lado por uma razão que os astrofísicos, geofísicos e outros físicos não puderam ainda atentar qual seja. 
 
Outro elemento que passa longe das mãos desastradas dos homens são as febres convulsas do sol. Sim, periodicamente, o sol espirra e explode, "se explode" perturbando todo o sistema do qual é rei. Depois, "volta a dormir".

Mas... e se no fim das análises, o Homem não for culpado? E considerando, mesmo, que a Humanidade seja uma multidão de inocentes, um dia, tudo com certeza se acaba em cataclismos geológicos e/ou astrofísicos. 

Se tudo morre no gelo da estrela que se apaga para sempre; nos fogos de estrelas nascentes e das moribundas; e ainda, menos, se tudo se acaba à passagem fugaz de um cometa ou de um planeta X, então quem é o culpado? Onde está o gerente do sistema solar? Onde está o presidente do Universo? Meditemos...

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