MUNDO ANIMAL. ÁRTICO. Cientistas europeus descobriram mais um efeito colateral negativo do derretimento da calota polar, no Àrtico. Além da elevação do nível dos oceanos e as consequentes inundações poderá ocorrer a disseminação de uma praga.
A alteração ecológica propicia o desenvolvimento de aranhas carnívoras canibais [devoram-se entre si], gigantes, fortemente armadas e de carapaça muito resistente!
A fonte da notícia é a National Geographic, que entrevistou o escandinavo Toke Høye, cientista especialista em aracnídeos, da Aarhus University. Há dez anos Høye estuda a "loba carnívora", a aranha-lobo ou Pardosa Glacialis, que vive na Groenlândia, a norte do crículo Ártico.
Perturbado, o pesquisador conta que neste período de degelo o tamanho destes insetos [que normalmente têm 4 cm] tem crescido significativamente, o exoesqueleto e suas placas de blindagem estão ficando mais robustos.
Em um ano de degelo estas aranhas desenvolveram-se em 10%. Se esse ritmo se mantiver, em 50 anos esses bichos terão o tamanho de um HUMVEE [Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, veículo de blindado multifuncional]!
A alteração ecológica propicia o desenvolvimento de aranhas carnívoras canibais [devoram-se entre si], gigantes, fortemente armadas e de carapaça muito resistente!
A fonte da notícia é a National Geographic, que entrevistou o escandinavo Toke Høye, cientista especialista em aracnídeos, da Aarhus University. Há dez anos Høye estuda a "loba carnívora", a aranha-lobo ou Pardosa Glacialis, que vive na Groenlândia, a norte do crículo Ártico.
Perturbado, o pesquisador conta que neste período de degelo o tamanho destes insetos [que normalmente têm 4 cm] tem crescido significativamente, o exoesqueleto e suas placas de blindagem estão ficando mais robustos.
Em um ano de degelo estas aranhas desenvolveram-se em 10%. Se esse ritmo se mantiver, em 50 anos esses bichos terão o tamanho de um HUMVEE [Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, veículo de blindado multifuncional]!
Os cientistas não sabem exatamente qual é a relação entre o aquecimento e o fenômeno mas especula-se que temporadas de caça mais longas, especialmente a primeira, quando a aranha cresce, acompanhando os verões mais longos criam a oportunidade, tempo a mais, para o desenvolvimento e um maior número de trocas do exoesqueleto, processo que é inibido na estação fria. Ao trocar sua carapaça, o organismo da aranha fica livre para se expandir enquanto a nova blindagem não está enrijecida.
O surgimento de formas de vida inesperadas é um dos efeitos de uma mudança no clima caracterizada por aumento de calor. Por enquanto são aranhas; no Ártico. Seria bom os cientistas começarem a imaginar o que pode acontecer na África Central, terra natal do Ebola e, quem sabe, de quantos mais microrganismos assassinos que podem despertar do sono térmico sem aviso nem vacina. Meditemos em ambiente refrigerado... enquanto podemos.
Fontes:
KAPLAN, Matt. Spiders Getting Bigger - Global Warming to Blame?
In National Geographic ─ publicado em 05/05/2009
PAGE, Lewis.2060: Humvee-sized, bulletproof meat-eating spiders attack
IN The Register/UK ─ publicado em 07/05/2009
KAPLAN, Matt. Spiders Getting Bigger - Global Warming to Blame?
In National Geographic ─ publicado em 05/05/2009
PAGE, Lewis.2060: Humvee-sized, bulletproof meat-eating spiders attack
IN The Register/UK ─ publicado em 07/05/2009
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