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segunda-feira, 11 de maio de 2015

A Múmia Viva da Mongólia



MONGÓLIA. 27 de Janeiro, 2015. na província Songinokhairkhan, o corpo de um monge 'paralisado em posição de lótus (sentado, pernas cruzadas, com cada pé descansando na coxa oposta), bem preservado, coberto com peles de ovelhas - foi encontrado, pela polícia, escondido na casa de um homem, identificado apenas como Enhtor, 45 anos (2015).

O 'traficante de relíquias planejava vender 'a peça no mercado negro. Há suspeitas de que 'a múmia foi retirada de outro lugar. Há rumores que seu local de repouso original era uma caverna na região de  Agora, de acordo com o artigo 18 do Código Penal da Mongólia, Enhtor está sujeito a uma multa de até 3 milhões de rublos ou entre 5 a 12 anos de prisão.

Apreendido, o 'monge foi levado para po Centro Forense Nacional da Mongólia (National Centre of Forensic Expertise), em Ulaanbaatar - onde sua idade foi estimada em, ao menos, 200 anos. Ali, submetido a exames clínicos forenses, foi considerado como um morto, uma múmia.

Todavia, essa opinião, nesse tipo de caso, não é unânime. Um especialista insiste que o homem está vivo e, na verdade, repousa em um estado de 'meditação muito profunda, um estado espiritual raro e especial, conhecido como 'Tukdam.

O MONGE ESTÁ VIVO!



De fato, ao longo dos últimos 50 anos, cerca de 40 casos semelhantes foram documentados/registrados na Índia. Monge budista famoso e médico do Dalai Lama, Barry Kerkin - afirma:

'Eu tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam em estado Tukdam. Se a pessoa é capaz de permanecer nesse estado por mais de três semanas - o que é bem difícil - seu corpo, gradualmente, encolhe e no final tudo o que resta da pessoa é seu cabelo, pel, unhas e ropupas. 

Nestes casos, é normal que observadores próximos ao lama vejam um arco-íris no céu por vários dias. Significa que o meditador encontrou seu 'corpo arco-íris. Este é o mais elevado próximo à completa Iluminação ou estado de Buda.

Se o praticante puder continuar indefinidamente nesse estágio de meditação, ele pode tornar-se um Buda. Poderá, invisível, em espírito, ajudar pessoas ao seu redor e transmitir um sentimento de alegria.

Sobre a identidade do monge, especula-se que poderia ser um Lama Buryat Budista, o professor Dashi-Dorzho Itiligov, nascido em 1852. 

Ele teria entrado em meditação em 1927, sob o olhar e a proteção de seus discípulos que ocultaram-no dos olhares curiosos. Desde então, são 88 anos de imobilidade e desligamento da realidade sensorial mundana.



Outro especialista, o fundador e professor do Mongolian Institute of Buddhist Art da Ulaanbaatar Buddhist University - observa, além da posição em lótus ...a mão esquerda está aberta enquanto a mão direita faz o símbolo o sutra da oração: 

'Este é um sinal de que o Lama não está morto mas, em meditação muito profunda, de acordo com a antiga tradição budista.

FONTES
BAKLITSKAYA, Kate. Mummified monk is ‘not dead’ and in rare meditative state, says expert
SIBERIAN TIMES, 02/02/2015
[http://siberiantimes.com/other/others/news/n0105-mummified-monk-is-not-dead-and-in-rare-meditative-state-says-expert/]
El misterio de la momia que "medita" más allá de la muerte
CLARIN/ARGENTINA, 05/02/2015
[http://www.clarin.com/buena-vida/ser-zen/misterio-momia-medita-alla-muerte_0_1298270427.html]

sábado, 14 de julho de 2012

Raio Mata 173 Ovelhas de Uma Vez



CHINA/MONGÓLIA. Na região autônoma de Xingiang Uygur, nas montanhas de Hoboksar, na terça-feira, 10 de julho (2012) cerca de 173 ovelhas morreram instataneamente depois que o local foi atingido por um raio.

O pastor, um jovem de 17 anos, Alten Bagen, relatou: Foi um pesadelo. Começou a chover forte entre a meia noite e 1 hora da manhã. Eu fiquei assustado e procurei um lugar seguro. Então o raio caiu. As ovelhas começaram a balir e quando saí para ver, estavam todas mortas.

As ovelhas estavam agrupadas sob um pinheiro para se abrigar da chuva. A árvore foi atingida e funcionou como um condutor eletrocutando todo o rebanho.

No momento do incidente, o pai de Bagen, 42 anos, também pastor - com muitos anos de experiência, estava nas montanhas cuidando de seus cavalos. Ele lamentou: Havia um cheiro de carne queimada no ar. Se eu estivesse aqui isso não teria acontecido. Esses animais eram a única fonte de renda da minha família.


As peles das ovelhas foram retiradas antes que os animais fossem enterrados. Bagen (pai) explicou: Eu vou vender as peles mas não podemos comer a carne porque isso é proibido por nossas crenças religiosas.

Outro pastor local, Janjeq Chafu disse que não é incomum que raio venha a matar uma cabeça de gado, uma rês, durante uma tempestade de verão porém nunca soube de um caso semelhante. 

Chafu comentou, ainda, que o governo tem um projeto de instalar antenas pára-raios no topo das montanhas. Em cinco de julho (2012), 53 porcos morreram quando um raio atingiu o telhado de um celeiro em um subúrbio de Shenzen, província de Guangdong, sul da China.

FONTE: Un rayo mata a 173 ovejas en Xinjiang.
PEOPLE DAILY/Spanish, publicado em 14/07/2012.
[http://spanish.peopledaily.com.cn/31614/7874810.html]

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Kamicaze. A Maldição que Derrotou Kublai Khan no Japão



JAPÃO – ARQUEOLOGIA SUBMARINA. Cientistas da Ryukyus University, em Okinawa – Japão, anunciaram (em outubro de 2011) a descoberta de um navio naufragado na costa do país, há poucos metrod da costa de Nagazaki. Pesquisadores acreditam que o achado é uma das mais de mil naus de uma das frotas de conquistadores mongóis que chegaram muito perto da costa japonesa no século 13 (anos 1200).



Kublai Khan (1215-1294) foi o quinto Grande Khan do Império Mongol 1260-1294. Era neto de Genghis Kahn (1162-1227), o fundador-unificador da Mongólia e chege guerreiro militar expansionista.

Depois de retomar uma das primeiras campanhas de expansão territorial empreendidas por seu antepassado, consolidando a conquista da China, a ambiçao/cobiça do chefe mongol. Kublai Khan, extendeu-se ao Japão.

Na época, o poder militar dos mongóis era imenso e temido do extremo oriente ao leste europeu chegando às 'portas' da Europa ocidental. Se seus exércitos, sua cavalaria eram verdadeiros pesadelos, sua força naval era igualmente assustadora. Os mongóis, chamados de Flagelo de Deus eram temidos por sua perícia em combate e ferocidade contra os adversários mais resistentes.

Para encontrar os destroços, que estavam bem preservados a uma profundidade de pouco menos de um metro abaixo do leito do mar, os arqueólogos marinhos valeram-se da tecnologia de equipamentos emissores/leitores de ultra-som. Este é o primeiro navio naufragado, daquele período histórico, resgatado com o casco intacto.

A partir deste achado Os cientistas pretendem recriar/restaurar completamente essa nau da dinastia Yuan. O casco está praticamente intacto. A quilha mede quase 11 metros. O navio, sem dúvida destinado à guerra, tem mais de 18 metros de comprimento. Além da estrutura, mais de quatro mil artefatos, incluindo fragmentos de cerâmica, tijolos de lastro, balas de canhão e âncoras de pedra foram encontrados.




Kamicaze: Os Ventos Divinos que Salvaram o Japão

Kublai Khan fez duas tentativas de invasão ao território japonês. Ambas fracassadas senão, amaldiçoadas mesmo. Apesar de suas frotas imensas, da multidão de guerreiros, do poder das armas, ambas as investidas foram desastrosas para os mongóis. O caso ganhou aura de lenda e, de fato, o que aconteceu com os mongóis parece, mesmo, fruto de alguma força mágica.


A primeira tentativa de invasão aconteceu em 1274. Kublai Khan preparou uma frota de 900 navios. Chegando à baía de Hakata, os soldados fizeram incursões terrestres preliminares mas foram surpreendidos por uma tempestade violenta que logo transformou-se em um furacão que forçou a retirada dos mongóis antes que seus navios fossem destroçados pela fúria da natureza. Refugiaram-se na Coréia.

Em 1281, sete anos depois da primeira tentativa, os mongóis empreenderam uma segunda investida contra o Japão. Desta vez, refinando a estratégia, foram organizadas duas frotas separadas somando 900 e 3 mil e 500! navios respectivamente. Eram quase 150 mil guerreiros, entre mongóis mas, também, coreanos recrutados, preparados para o combate. No começo a campanha pareceu bem encaminhada: as ilhas de Iki e Tsushima foram tomadas.

Todavia, como uma especial maldição que recaísse sobre mongóis, aconteceu, uma coincidência, algo que, naquela época seria totalmente imprevisível. A formação de um tufão. A espiral de furiosos ventos atingiu a Estreito de Tukushima e, de uma só vez, destruiu 80% da frota do Khan. Os mongóis que não foram tragados pelas águas morreram massacrados por samurais.

Kublai Khan escapou mas não se conformou. Planejava um terceiro ataque, pouco antes de morrer, ao 78 anos de idade; apesar dos infortúnios passados e da idade avançada.

Para os japoneses os confrontos com o terrível invasor que, afinal, duas vezes, foi derrotado pela fúria da natureza, tranformaram-se em lenda. As tempestades e tufões que se abateram sobre os mongóis foram e são considerados intervenção sobrenatural, ventos divinos, forças destruidoras e protetoras da nação. Desde então, aos tufões que expulsaram os mongóis, os japoneses chamaram Os Kamicaze ou Ventos de Deus.


FONTE: LONGBOTTOM, Wil. Divers find 13th century wreck from Kublai Khan's Mongol invasion fleet that was destroyed by 'divine' typhoon
IN Daily Mail, publicado em 26/10/2011.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2053656/Divers-13th-century-wreck-Kublai-Kahns-Mongol-invasion-fleet-destroyed-divine-typhoon.html]


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mistérios da Múmia de Altai



RÚSSIA/MONGÓLIA – Em 1993, no Planalto de Ukok, região de Altai, fronteira entre Rússia e Mongólia, arqueólogos encontraram a múmia, de uma mulher. O achado, datado em cerca 2 mil e 500 anos de idade, ficou conhecido como a Princesa de Altai ou Princesa de Ukok. Até hoje, a causa da morte continua sendo um mistério.

Em junho de 2010, cientistas de Novosibirsk fizeram um exame de ressonância magnética na múmia. Foi a primeira vez, na Rússia, que um corpo mumificado da Antiguidade foi estudado com o auxílio de um scanner desse tipo. Especialistas ainda estão estudando as imagens e, segundo o presidente do Centro de Ressonância Magnética do Departamento Siberiano da Academia de Ciências Russa, Andrei Letyagin, os resultados finais devem ficar prontos em breve: Entre maio e junho de 2011.

Todavia, apesar da minúcia do exame, pouca esperança há de que o procedimento resulte em grandes revelações porque os orgãos internos foram removidos antes do sepultamento, inclusive o cérebro. Estes órgãos não foram encontrados. Os egípicios antigos costumavam guardar e sepultar esses orgãos em vasos, os canopos ou vasos canópicos, próximos da múmia. Não é o caso desta múmia.

Mas nem tudo é desconhecido nesse caso. Os cientistas já sabem que a Princesa não morreu em consequência de lesões ou injúrias externas. Letyagin explica: Seu crânio está completamente preservado bem como os outros ossos.
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Além disso, análises conseguiram obter o DNA da Princesa.A descoberta ajudou a reconstituir a história étnica dos Pazyryks, povo que habitou as montanhas Alyai entre os séculos IV e III a.C. (anos 400 a 300 a.C.). A descoberta da múmia resultou de investigações realizadas no hoje denominado Cemitério Ak-Alaka-3, um dos mais importantes achados arqueológicos das últimas décadas.

A mulher cuja idade, na ocasião da morte, foi estimada em torno dos 25 anos vestia um casaco de pele, usava uma peruca e um cinto vermelho, considerado símbolo que identifica um guerreiro. Em uma das mãos, segurava um bastão, objeto ritual feito de pau-larício (tipo de abeto).

Durante um período remoto da História, que pode ser aqui definido como pré-budismo Sakyamuni, esses bastões eram tidos como ferramentas de criação e somente pessoas consideradas divinas portavam-nos. Na câmara funerária havia também seis cavalos selados. Tudo indica que, de fato, a jovem pertencia a um clã nobre.






Ira dos Deuses

Ela não pertence a nenhuma das etnias chamadas amarelas. Sua aparência é européia. Tinha 1 metro e 70 cm de altura. A análise de DNA e halogrupo sanguíneo (R1a) revelou que era ariana. Os aborígenes dizem que a múmia é sua ancestral, progenitora.

Chamam-lhe a Princesa de Kadyn ou Kydyn e acreditam que era uma sacerdotisa. Crêem, ainda, que sua morte foi voluntária para proteger a Terra dos espíritos malígnos. Ela tem tatuagens nos braços cujo significado, não foi decifrado e os nativos da região afirmam que essas tatuagens carregam informações muito importantes para toda a Humanidade.

Como muitas múmias, também a Princesa carrega uma maldição ou, ainda, seu corpo intocado guardaria um encantamento de proteção. Os cientistas vêm sendo advertidos, pelos residentes do Planalto, que a perturbação dos restos mortais de tão destacada e poderosa figura despertou a Ira dos deuses. Logo depois que a câmara funerária foi "violada" um forte terremoto ocorreu na região. Os moradores pediram a cientistas que devolvessem a múmia à sepultura para evitar novos desastres. Sem sucesso. Há rumores de que o número de incêndios florestais e tempestades aumentaram depois da descoberta.






Tatuagens

Com tudo isso, o maior mistério dessa múmia é o significado de suas tatuagens. Ambos os braços são tatuados dos ombros até as mãos mas somente as figuras do braços esquerdo estão preservadas. No ombro esquerdo, distingue-se um animal mítico, um cervo com chifre com bico de abutre. Os chifres são a adornados com cabeças de abutre e também a parte traseira da criatura. Há também uma ovelha que tem entre as pernas a boca de uma de uma pantera da qual pode-se ver a longa cauda.

Algumas interpretações foram consideradas: o confronto entre abutres e animais de caso seria o conflito entre dois mundos: um predador, do mundo inferior, subterrâneo e os herbívoros, que pertencem ao mundo do meio (humano).

Outra teoria vê nas tatuagens a representação de totens do clã: Arkhar e Irbis. Segundo a lenda local, os leopardos da neve guardam o caminho para Shambala, país (cidade, reino) que os nativos mongóis-siberianos chamam de Altai Belovodye (Água Branca) O Irbis é um animal sagrado, um leopardo da neve; jamais o caçam.

Atualmente, a Princesa está aos cuidados do Museu de Arqueologia e Etnografia de Novosibirsk. O povo e o governo da República de Altai reivindicam a devolução da múmia. Os cientistas recusam alegando que em Altai não existem instalações adequadas para preservar o achado. Porém, está prevista para 2012, no Altai, a reconstrução do museu Nacional de Anokhin, na cidade de Gorno-Altaisk onde será instalado um mausoléu semelhante à câmara funerária original visitantes poderão ver a múmia em um sarcófafo encapsulado à vácuo em uma vitrine de vidro.



FONTE: BUKKER, Igor. Tattoos of Princess of Altai conceal mankind's biggest mysteries.IN Pravda-English, publicado em 05/abril/2011
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/05-04-2011/117452-Princess_of_Altai-0/]


sábado, 8 de agosto de 2009

🕵️‍♂️ TESOUROS DO DESERTO DE GOBI


MONGÓLIA: Raros tesouros budistas desaparecidos há mais de 70 anos estão sendo descobertos na Mongólia. As peças, históricas, foram escondidas das autoridades políticas nos anos de 1930, durante a repressão comunista no país. 

Na época, centenas de monastérios foram saqueados e destruídos. As relíquias incluem estátuas, artesanato, manuscritos e objetos pessoais pertencentes a um famoso mestre budista do século XIX [anos 1800] ─ Danzan RavjaaO Senhor do Gobi [imagem acima].

Por iniciativa de um monge chamado Tudev, 64 caixas foram enterradas no deserto. Tudev, que guardou o segredo da localização do tesouro por toda a vida passou a informação a seu neto, que deu início a uma escavação nos anos de 1990. 

As caixas começaram a aparecer; ele [o neto do monge] abriu um museu: o Danzan Ravjaa Museum, em Sainshand, 400 km ao sul da capital, Ulan Bator. Recentemente, uma equipe de pesquisadores encontrou mais duas caixas contendo espantosas obras de arte budista. Cerca de 20 caixas continuam ocultas nas areias do Gobi.

Link relacionado: 
In BBC News publicado em 01/08/2009