Mostrando postagens com marcador lenda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lenda. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

OUIJA, A TÁBUA DOS MORTOS parte 1



A escrita espírita ou escrita dos Espíritos é uma tradição muito antiga. Entre seus mais remotos registros, consta como uma prática religiosa que remonta à China da Dinastia Song Liu (entre 420 e 479 antes de Cristo). Naquele tempo, já era conhecida a 'prancheta escrevente, Fuji (ou Fu Chi).  LEIA A MATÉRIA COMPLETA AQUI




+ OUIJA. Fenômeno Espírita Fecha Escola na Venezuela, 08/06/2012

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/06/fenomenos-espiritas-fecham-escola-na.html]

VENEZUELA. Aconteceu na Aconteceu na região (distrito) de Santa Cruz de Mora, cidade de Antonio Pinto Salinas (Salinas), estado de Mérida, Venezuela. ...Cerca de 30 alunos de diferentes anos letivos, com idades entre 12 e 16 anos, reuniram-se em uma das salas para uma sessão do chamado jogo de Ouija, o tabuleiro que serve, supõe-se - para obter comunicações com espíritos, com os mortos.




+ Thorpe Park: Ouija e Assombração, 21/10/2009
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/10/thorpe-park-ouija-e-assombracao.html]

Muitas pessoas acham que a Tábua de Ouija é somente uma brincadeira mas os poderes da Tábua não devem ser o subestimados. Ouija é um instrumento perigoso que pode ser perigoso se não for usado apropriadamente. As Tábuas de Ouija podemabrir portais para uma outra dimensão.


+ Fantasmas segundo o Espiritismo
[bit.ly/MORTESUBITAFantasmas]

domingo, 18 de março de 2012

Arqueólogos desvendam a Lenda de Naylamp



No túmulo, localizado em complexo Chotuna-Chornancap,
foram encontrados 120 objetos incluindo ornamentos feitos
de ouro, prata e cobre. Arqueólogos acreditam que as
relíquias pertencem a Cetemi, a mulher do mítico Naylamp,
herói peruano de um povo pré-colombiano. [+] FOTOS: RPP

LINK RELACIONADO: A LENDA DE NAYLAMP + Arqueologia da Lenda


Em outubro do ano passado (2011), os arqueólogos do Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia "Bruning Enrique" da região Lambayeque fez uma descoberta extraordinária. Eles encontraram uma sepultura com 120 objetos, incluindo ornamentos e emblemas feitos de ouro, prata e cobre, assim como 116 peças de cerâmica.

No princípio, os cientistas pensaram que tinham encontrado outro dos líderes da cultura Lambayeque nascente, que segundo a tradição oral foi fundada pelo lendário Naylamp, mas depois de pacientes escavações ficaram surpresos ao saber que os restos não eram um homem, mas uma mulher.

Então, se lembraram de que, segundo a tradição oral, a Huaca Chornancap foi dedicado à esposa de Naylamp, Cetemy. Agora, muitos já assumem que o encontrado pode pertencer a esta mulher lendária.


Porém,os arqueólogos são cautelosos. Querem investigar mais até pronunciar um parecer definitivo. Esperam as análises laboratoriais completas. Se for confirmada a idade dos restos mortais, isso significa que os ossos têm cerca de 1,250 anos, o que reforça a teoria da identidade de Cetemi.

Nesse caso, é necessária uma revisão na abordagem conceitual da cultura Lambayeque. Até então, considerava-se que, naquela época e em meio àquele povo, somente os homens governavam e recebiam as honras funerárias compatíveis com a importância da posição social que ocupavam. Mas o achado de uma mulher sepultada com a pompa de uma rainha, junto com objetos valiosos, pode demonstrar que a posição feminina podia ser mais elevada do antes era suposto.


No entanto, os arqueólogos são cautelosos. Eles querem investigar mais para dar um parecer definitivo. Eles esperam concluir os testes de laboratório. Se confirmada a idade dos restos, isso significa que os ossos têm cerca de 1,250 anos, o que reforça a teoria da identidade Cetemi.

Neste caso, a descoberta provoca uma revisão da abordagem conceptual da cultura Lambayeque. Até então, considerou-se que naquela época, e no meio desse povo, só os homens que exerceram poderes políticos e religiosos recebeu as honras fúnebres coerente, em função - com a importância da posição social que ocupavam.

Mas a descoberta de uma mulher enterrado com a pompa de uma rainha, junto com objetos de valor, pode demonstrar que o sexo feminino poderia possuir mais relevância social do que se supunha anteriormente.






O COMPLEXO ARQUEOLÓGICO
DE CHOTUNA - CHORNANCAP

A Huaca de Chomancap está localizada 10 quilômetros a oeste de Lambayeque. É uma plataforma de tijolos de barro. Tem 70 metros de comprimento, 50 de largura, 25 de altura e está rodeado por 21 hectares de edificações de infra-estrutura que teriam sido salas de audiência, armazéns, oficinas, casas e cemitérios.

Os arqueólogos, com base nas tradições populares e indícios anteriores, dizem que esta Huaca foi o Palácio de Cetemi, por isso, supõe-se que ela pode estar enterrada ali. O corpo encontrado poderá - enfim, confirmar a lenda que, deste modo, passa a ser história.


* LAMBAYEQUE. Um dos 24 departamentos do Peru localizado a noroeste do país.
Inclui regiões litorâneas e andinas.

* HUACA. Lugar sagrado na cultura peruana pré-colombiana.


FONTE: CABREJOS, Juan. Arqueólogos lambayecanos tras los pasos de la esposa de Naylamp.
RPP, publicado in 16/03/2012
[http://www.rpp.com.pe/2012-03-16-arqueologos-lambayecanos-tras-los-pasos-de-la-esposa-de-naylamp-noticia_461966.html]


sexta-feira, 2 de março de 2012

As Minas de Ouro da Rainha de Sabá

Pintura original do mural de uma igreja em Lalibela, Etiópia, a peça está agora na coleção do Museu Nacional de Adis Abeba, Etiópia.

ETIÓPIA. Em fevereiro, arqueólogos britânicos descobriram uma fabulosa quantidade de ouro. Muito além da riqueza, o achado revela um mistério bíblico e histórico: onde estavam ocultos os tesouros da famosa rainha de Sabá (ou Sheba). Segundo a Sagrada escritura judaica (o chamado Antigo Testamento), o território do reino de Sheba englobava a região onde, atualmente localizam-se o Etiópia e Iêmen.

Conta a lenda, que a rainha, impressionada com as histórias correntes sobre o rei de Israel, empreendeu uma longa viagem a fim de conhecer o monarca, considerado o mais sábio do homens sobre a Terra: Salomão. 

Isso aconteceu a cerca de 3 mil anos atrás. Seguindo o costume da época, a rainha levou valiosos presentes para o rei, entre eles, uma enorme quanridade de ouro: 4 toneladas e meia.

Recentemente, uma mina do precioso metal foi descoberta juntamente com as ruínas de um templo e um local que foi campo de batalha, no planalto de Gheralta, norte da Etiópia, local que fazia parte do territótio da rainha na Antiguidade.

Louise Schofield, arqueóloga

A arqueóloga e ex-curadora do museu britânico, chefe da expedição, Louise Schofield (foto acima) comentou: Uma das coisas que sempre amei na Arqueologia é sua associação com lendas e mitos. A descoberta das minas da rainha Sheba é extraordinária.

O primeiro indício da existência da mina foi o achado de uma estela, uma laje de pedra onde estavam espidas figuras de um sol e uma lua crescente, uma espécie de cartão de apresentação das terras de Sabá. A estela também continha uma inscrição no arcaico idioma dos sabeus, a língua falada no reino da mítica soberana.

Nas proximidades, em um monte, foram encontrados, ossadas, partes de colunas e canais de pedra finalmente esculpidos. Eram parte do templo que, ao que tudo indica, era dedicado a uma divindade lunar, típica do reino de Sheba

Embora moradores da região, mesmo nos dias atuais, ainda façam mineração de ouro em um rio, eles jamais imaginaram que estavam tão próximos das minas legendárias. Na entrada da mina, um crânio humano proporciona macabra recepção.

Sheba foi um reino poderoso. Mantinha relações comerciais com Jerusalém e com o Império romano. São famosos os incesos produzidos pelo povo de Sheba. 

Sua rainha foi imortalizada nas páginas daBíblia e do Alcorão onde sua visita a Salomão é relatada com destaque. Ali são mencionados elementos como a grande comitiva que acompanhou a governante, seus camelos carregados de especiarias e, além do ouro, pedras preciosas.

A aparência da rainha é desconhecida em seus detalhes mas certamente não era uma mulher de pele clara. Foi retratada pela imaginação dos artistas medievais bem como pelos turcos e persas. 

Sua história é conhecida em toda a África e nos países árabes. Na etiópia, sua trajetória está registrada na Bíblia copta denominada Kebra Negast.

Entre os episódios de sua vida, um dos mais conhecidos e polêmicos é sua relação amorosa com o rei Salomão, um caso que começou justamente durante a histórica visita da rainha a Israel. 

Do rei Sábio, ela teria um filho, chamado Menelik, nome que significa "filho do Sábio". Seus descendentes teriam se tornado os reis de uma dinastia da Abissínia

FONTE 
ALBERGE, Dalya. Archaeologists strike gold in quest to find Queen of Sheba's wealth.
IN Guardian/UK, publicado em 12/02/2011.
[http://www.guardian.co.uk/science/2012/feb/12/archaeologists-and-quest-for-sheba-goldmines]

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Kamicaze. A Maldição que Derrotou Kublai Khan no Japão



JAPÃO – ARQUEOLOGIA SUBMARINA. Cientistas da Ryukyus University, em Okinawa – Japão, anunciaram (em outubro de 2011) a descoberta de um navio naufragado na costa do país, há poucos metrod da costa de Nagazaki. Pesquisadores acreditam que o achado é uma das mais de mil naus de uma das frotas de conquistadores mongóis que chegaram muito perto da costa japonesa no século 13 (anos 1200).



Kublai Khan (1215-1294) foi o quinto Grande Khan do Império Mongol 1260-1294. Era neto de Genghis Kahn (1162-1227), o fundador-unificador da Mongólia e chege guerreiro militar expansionista.

Depois de retomar uma das primeiras campanhas de expansão territorial empreendidas por seu antepassado, consolidando a conquista da China, a ambiçao/cobiça do chefe mongol. Kublai Khan, extendeu-se ao Japão.

Na época, o poder militar dos mongóis era imenso e temido do extremo oriente ao leste europeu chegando às 'portas' da Europa ocidental. Se seus exércitos, sua cavalaria eram verdadeiros pesadelos, sua força naval era igualmente assustadora. Os mongóis, chamados de Flagelo de Deus eram temidos por sua perícia em combate e ferocidade contra os adversários mais resistentes.

Para encontrar os destroços, que estavam bem preservados a uma profundidade de pouco menos de um metro abaixo do leito do mar, os arqueólogos marinhos valeram-se da tecnologia de equipamentos emissores/leitores de ultra-som. Este é o primeiro navio naufragado, daquele período histórico, resgatado com o casco intacto.

A partir deste achado Os cientistas pretendem recriar/restaurar completamente essa nau da dinastia Yuan. O casco está praticamente intacto. A quilha mede quase 11 metros. O navio, sem dúvida destinado à guerra, tem mais de 18 metros de comprimento. Além da estrutura, mais de quatro mil artefatos, incluindo fragmentos de cerâmica, tijolos de lastro, balas de canhão e âncoras de pedra foram encontrados.




Kamicaze: Os Ventos Divinos que Salvaram o Japão

Kublai Khan fez duas tentativas de invasão ao território japonês. Ambas fracassadas senão, amaldiçoadas mesmo. Apesar de suas frotas imensas, da multidão de guerreiros, do poder das armas, ambas as investidas foram desastrosas para os mongóis. O caso ganhou aura de lenda e, de fato, o que aconteceu com os mongóis parece, mesmo, fruto de alguma força mágica.


A primeira tentativa de invasão aconteceu em 1274. Kublai Khan preparou uma frota de 900 navios. Chegando à baía de Hakata, os soldados fizeram incursões terrestres preliminares mas foram surpreendidos por uma tempestade violenta que logo transformou-se em um furacão que forçou a retirada dos mongóis antes que seus navios fossem destroçados pela fúria da natureza. Refugiaram-se na Coréia.

Em 1281, sete anos depois da primeira tentativa, os mongóis empreenderam uma segunda investida contra o Japão. Desta vez, refinando a estratégia, foram organizadas duas frotas separadas somando 900 e 3 mil e 500! navios respectivamente. Eram quase 150 mil guerreiros, entre mongóis mas, também, coreanos recrutados, preparados para o combate. No começo a campanha pareceu bem encaminhada: as ilhas de Iki e Tsushima foram tomadas.

Todavia, como uma especial maldição que recaísse sobre mongóis, aconteceu, uma coincidência, algo que, naquela época seria totalmente imprevisível. A formação de um tufão. A espiral de furiosos ventos atingiu a Estreito de Tukushima e, de uma só vez, destruiu 80% da frota do Khan. Os mongóis que não foram tragados pelas águas morreram massacrados por samurais.

Kublai Khan escapou mas não se conformou. Planejava um terceiro ataque, pouco antes de morrer, ao 78 anos de idade; apesar dos infortúnios passados e da idade avançada.

Para os japoneses os confrontos com o terrível invasor que, afinal, duas vezes, foi derrotado pela fúria da natureza, tranformaram-se em lenda. As tempestades e tufões que se abateram sobre os mongóis foram e são considerados intervenção sobrenatural, ventos divinos, forças destruidoras e protetoras da nação. Desde então, aos tufões que expulsaram os mongóis, os japoneses chamaram Os Kamicaze ou Ventos de Deus.


FONTE: LONGBOTTOM, Wil. Divers find 13th century wreck from Kublai Khan's Mongol invasion fleet that was destroyed by 'divine' typhoon
IN Daily Mail, publicado em 26/10/2011.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2053656/Divers-13th-century-wreck-Kublai-Kahns-Mongol-invasion-fleet-destroyed-divine-typhoon.html]


domingo, 5 de junho de 2011

Mares Assombrados




Entre os mistérios que assombram este mundo, muitos habitam a face sombria das profundezas do Mar. Existem quadrantes malditos nos Oceanos assim como existem lugares assombrados na terras de ilhas e continentes. O Triângulo das Bermudas é um desses sitios marinhos que acumula relatos assustadores de eventos inexplicáveis.

O triângulo, tem suas pontas geograficamente localizadas em: Flórida (tendo miami como ponto de referência), Bermudas (ilhas) e Porto Rico (ilha). A lenda contemporânea do Triângulo começou em em dezembro de 1945 quando aviões militares de transporte tripulados, no total, por 14 homens, desapareceu inexplicavelmente em algum ponto da costa sul da Flórida.

A última comunicação por rádio, feita pelo líder da equipe. Ele disse, apenas: Estamos entrando em águas brancas, nada parece certo. Todos sumiram, Tudo sumiu. Nada. Nem fragmento, fuselagem, objeto, pertencente às aeronaves ou à tripulação jamais foi encontrado.

Depois disso, outros casos começaram a acontecer ou, passaram a chamar atenção. Um navio petroleiro de grande porte, um iate de recreio, um pequeno avião de passageiros. Desapareceram. Especulações atribuíam os fenômenos à forças paranormais [e ainda hoje vigoram essas teorias porque os episódios continuam inexplicáveis].




Triângulo das Bermudas


RELATO DE UM EXPLORADOR

1970. Ray Brown, mergulhador, caçador de tesouros marinhos, conferencista, em relato transcrito por Charles Berlitz em Atlântida, o Oitavo Continente (1990) conta sua experiência pessoal, em pleno mergulho na área do Triângulo das Bermudas ao encontrar uma pirâmide submersa:





Reprudução da esfera de Brown (acima)


...[o fundo do mar pode mudar em conseqüência de violenta tempestade. Dentro do Triângulo das Bermudas, uma tempestade assim pode... revelar ruínas [e voltar a ocultá-las pouco depois]. Quando voltamos ao local onde tínhamos estado procurando galeões afundados, fomos surpreendidos por violenta borrasca. Ondas de 2m a2,5 m nos assolaram... [perdemos equipamento].

Na manhã seguinte, vimos que as bússolas estavam girando e os magnômetros não estavam fornecendo informações... Estava muito escuro mas pudemos ver perfis de edificações submersas... Éramos cinco mergulhadores e atiramo-nos na água...

Eu estava perto do fundo, a 40 metros... Voltei-me em direção ao sol e... divisei a forma de uma pirâmide brilhante como um espelho. A cerca de 10 ou 12 metros do topo, havia uma abertura. ...acabei entrando. ...Era como um poço que se abria para um aposento interno. Vi algo brilhando. Era um cristal sustentado por duas mãos metálicas. Eu usava luvas. Tentei agarrá-lo e o consegui. Mas assim que o agarrei percebi que estava na hora de sair e não mais voltar.


Charles Berlitz (1990), que entrevistou Rey Brown pessoalmente, acrescenta: O Dr. Brown ainda tem o cristal... dentro do cristal redondo pode ver-se uma série de formas piramidais.Quando alguém segurao cristal sente algo como uma pulsação...






O MAR DOS SARGARÇOS

Localizado no meio do Atlântico, não muito longe do Triângulo das Bermudas, fica o Mar dos Sargaços. Sargaços são os emaranhados de algas marinhas que deixam turvas e densas aquelas águas. Ali, na chamda Época da Grandes Navegações, poderosas embarcações à vela mergulharam em nevoeiros onde, ninguém sabe como, toda a tripulação tragada tragada por algum agente desconhecido. Sem sangue, sem ossos, sem danoS. Somente silêncio, abandono. E da névoa espessa emerge então o navio. Fantasma, à deriva, sem sinal de marujos.

Foi o que aconteceu com o Rosalie, em 1840, que, navegando naquelas coordenadas, desapareceu um bom tempo, não chegou ao destino e, ao ser encontrado, estava à deriva, o conjunto de velas intacto e ninguém à bordo.

O misterioso Mar dos Sargaços é um enigma em sua própria forma hidrológica de ser. Ele é algo como uma ilha de água no meio do Atlântico. Água cercada de ... água. Correntes marinhas que o circundam. Por isso, uma das coisas atípicas do Mar dos Sargaços é a a temperatura: tépida, mais quente do que à sua volta. Também é uma região de extrema calmaria que, por si só, é uma prisão para veleiros. Como se os ventos evitassem passar ali.





JAPÃO: O MAR DO DIABO

O Mar do Diabo ou O Triângulo do Dragão é outro pedaço maldito de oceano. Localizado no Oceano Pacífico, ao redor da ilha japonesa de Miyake, 100 km ao sul de Tóquio, ali, entre 1952 e 1954 o Japão perdeu cinco navios militares bem como cerca de uma centena de cientistas que pesquisavam na região. Lendas antigas atribuem os desaparecimentos ao ataque de dragões que habitam o local.

Em 1972, o Triângulo do Dragão estava relacionado entre "Cemitérios do Diabo em Todo o Mundo",um levantamento-reportagem realizado pelo naturalista e paranormal Ivan Sanderson. Sanderson denomina estes esses "cemitérios" ou sumidouros de Vile Vortices. Ao que parece todos ocupam as mesmas Latitudes entre sul e norte da linha do Equador. Também são chamadoshotspots – "boca quente" – por suas peculiares anomalias físicas e fenômenos insólitos, muitos atribuídos a aberrações eletromagnéticas.

Ivan Sanderson acredita que neste sitios marinhos malditos o que acontece é que correntes frias e quentes em convergência, interação ou choque poderiam criar as perturbações eletromagnéticas capazes de afetar os instrumentos de navegação de embarcações e/ou aeronaves, provocando perda de controle, instabilidade, colapso e desaparecimentos desses veículos, que seriam, então, simplesmente, tragados para as profundezas insondáveis de uma fossa marinha.





O TRIÂNGULO DE MICHIGAN

Nem só nos mares existem nichos de águas misteriosas. Em todo o mundo há relatos de lagoas encantadas, por exemplo. Nos Estados Unidos, o lago Michigan é assombrado. Ali são numerosos os avistamentos de objetos tão estranhos quanto aviões fantasma.

No livro Strange adventures of the Great Lakes,o historiador naval Dwight Bower, a lenda do Triângulo de Michigan surgiu em 1937 (contemporânea, portanto). Tudo começou quando o capitão Geoge Donner, inexplicavelmente, DESAPARECEU DE SUA CABINE em cargueiro durante o trajeto rotineiro de uma entrega de carvão, (um caso de mistério, abdução talvez em uma embarcação).

Contam os relatos o capitão Bower, depois de ter dado rigorosas instruções para ser despertado – e ficaria em sua cabine, em sua cama – quando o navio estivesse para aportar. Mas, ao chegar a hora determinada, ele simplesmente não estava lá. Não estava na cabine e nem em lugar algum do cargueiro. Além disso, a portada cabine estava trancada por dentro. Meditemos...

Treze anos mais tarde, 1950 – O Vôo 2501 da Northwest Airlines, com 55 passageiros à bordo e três tripulantes partiu de Nova Iorque e sumiu, "evaporou" (nos instrumentos dos controladores de vôo) precisamente quando sobrevoava o Triângulo de Michigan. Destroços jamais foram encontrados apesar de intensas buscas. O incidente não foi explicado até os dias atuais (maio de 2011).


FONTE: WEBSTER, George. Mysterious waters: from the Bermuda Triangle to the Devil's Sea.
IN CNN, publicado em 31/05/2011
[http://edition.cnn.com/2011/TRAVEL/05/31/sea.legends.bermuda.triangle/]


sábado, 18 de dezembro de 2010

Isméria, a Santa Bisavó de Jesus


ITÁLIA-IRLANDA – Os evangelhos canônicos pouco informam sobre a vida do jovem Jesus antes do começo de sua saga messiânica. Pouco – também, é dito sobre Maria, a mãe de Jesus e menos ainda, precisamente nada é mencionado sobre avó de Jesus, Ana, mãe de Maria. Somente textos apócrifos revelam algumas dessas minúcias familiares.

Mais recentemente, porém, o exame de dois manuscritos dos séculos XIV e XV, encontrados em Florença, Itália – revela, finalmente algo mais sobre a genealogia do meigo Rabi.

A pesquisadora Catherine Lawless, da University of Limerik, Irlanda, escreveu um artigo comentando o conteúdo dos documentos e divulgando dados inéditos sobre Isméria, mãe de Ana, que foi mãe de Maria de Nazaré, que deu à luz Jesus. O artigo foi publicado em outubro de 2010 no Journal of Medieval History.

Segundo a lenda, Ismeria foi uma jovem muito bonita e também muito religiosa. Desejava viver uma vida de castidade e devoção a Deus. Mas, resignando-se aos costumes de sua época, casou-se com Liseo, um pariarca judeu. No dia do casamento ela fez um pacto com o marido para conciar o casamento com uma vida de piedade e pureza.


Assim, Ismeria pediu a Liseo para permitir-lhe manter, em certa medida uma existência contemplativa e a castidade. Combinaram que somente compartilhariam o leito conjugal uma vez por mês e nenhuma vez no mês do jejum sagrado. Liseo concordou. Assim, somente depois de doze anos o casal gerou descendência: uma filha, Ana.

Mais doze anos passaram e Liseo morreu. Os parentes de Ismeria depojaram-na de todos os seus bens. Desde então ela passou a viver em abrigo coletivo onde teria realizado dois milagres. Curou um homem que estava gravemente doente e, posto que no asilo faltassem alimentos, Ismeria tomou uma grande bacia cheia de água, rogou a Deus e bacia ficou repleta de peixes. Nesse dia, ela recolheu-se em seu quarto e o Senhor chamou-a ao Paraíso.




FONTE: PARRY, Wynne. Manuscripts Reveal Legend of Jesus' Great-Grandmother.
IN Live Science – publicado em 10/12/2010
[http://www.livescience.com/history/st-ismeria-grandmother-jesus-101209.html]