Dr Philippe Marmottant do Laboratoire Interdisciplinaire de Physique apresentou a pesquisa The sound of cavitation in trees no 18th Australasian Fluid Mechanics Conference (AFMC) realizada em dezembro de 2012 - realizada em Launceston/Tasmânia - na Austrália.
CIÊNCIA & REALIDADE FANTÁSTICA. Elas emitem bolhas de ar como tentassem chamar ou atrair a água durante a seca. Os sons (ondas sonoras) são emitidas em uma frequência 100 vezes mais veloz do que pode ser percebido pela audição humana.
Os cientistas acreditam que que conseguiram obter a primeira gravação de um som emitido por árvores que estão padecendo por falta de água.
Assim como os seres humanos fazem um barulho característico quando tentam desesperadamente "engolir" ar, respirar em ambientes sufocantes, carentes ou sem oxigênio, as árvores fazem um emitem uma vibração de ultrasom que chega a produzir ruídos de estalos no esforço de captar quanquer umidade disponível no meio a fim de sobreviver durante uma seca.
Os pesquisadores, liderados pelo físico da Grenobe University, o francês Philippe Marmottant, conseguiram registrar em campo e reproduzir, em laboratório, "a voz das árvores". O processo demanda um retardamento na reprodução das seqüências de sons (uma slow reproduction).
A recriação do fenômeno em Laboratório utiliza pedaços de madeira de pinho morta, banhada em hidrogel, o que confere ao material propriedades de um espécime vivo. Assim preparada, a "peça" foi exposta a um ambiente artificialmente seco; a madeira começou a emitir estalos.
"Estalos na madeira", essa é uma expressão que remete a um universo de literatura, em enredos de suspense e terror, em cenários assombrados por entidades misteriosas.
Talvez, estalos na madeira produzidos por emissões vibratórias de ar, em forma de bolhas que fazem aquele barulho ao se romper - mas, talvez, também, silvos, ondas ultrassônicas, descargas elétricas ou radioativas que os objetos, os SERES BRUTOS E VEGETATIVOS poderiam produzir de forma imperceptível aos sentidos humanos, sejam meios de comunicação, linguagens que servem á interação de todas as coisas que existem. Meditemos...
Esses estalos são gerados por bolhas de ar que são "exaladas" daquele material.
Dispersam-se na atmosfera até que se rompem - um processo chamado "cavitação". Porque a seca impõe uma situação metabólica desconfortável para as árvores.
Elas necessitam abrir seu poros para captar o dióxido de carbono e isso, deixa-as, ainda mas vulneráveis à perda de água, especialmente em condições de aelevada temperaturas - de muito calor e baixa humidade no ar.
Na tentativa de compensar essa carência, as árvores intensificam sua coleta de água do subsolo através de ruas raízes.
Esse esforço de busca e atração - um curioso "esforço físico" do ENTE vegetal - que desencadeia a formação e liberação dessas bolhas de ar; sopros e sussuros dos bosques; gritos, expressão, exteriorização de uma específica situação de dificuldade.
Como os homens, gemendo sob o peso de grandes fardos nas costas. Marmottant comentou: Podemos acompanhar a articulação das bolhas e descobrimos que a maioria dos sons que ouvimos são produzidos pelas bolhas.
Os cientistas estão interessados em construir e elaborar, equipamentos e tecnologias que torne-os capazes de ouvir os sons insuspeitados criados por seres vegetais e minerais, sons, as vozes da Natureza e sua mensagem, seu significado.
FONTE:
ROBSON, Steve. The 'scream' of the trees's thirsty is heard for first time.
DM/UK, 02/05/2013.
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2318495/Gasping-drink-Ultrasonic-popping-sound-trees-thirsty-heard-time.html]