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sábado, 4 de maio de 2013

Cientistas Gravam os Lamentos da Árvores



Dr Philippe Marmottant do Laboratoire Interdisciplinaire de Physique apresentou a pesquisa The sound of cavitation in trees no 18th Australasian Fluid Mechanics Conference (AFMC) realizada em dezembro de 2012 - realizada em Launceston/Tasmânia - na Austrália.

CIÊNCIA & REALIDADE FANTÁSTICA. Elas emitem bolhas de ar como tentassem chamar ou atrair a água durante a seca. Os sons (ondas sonoras) são emitidas em uma frequência 100 vezes mais veloz do que pode ser percebido pela audição humana.

Os cientistas acreditam que que conseguiram obter a primeira gravação de um som emitido por árvores que estão padecendo por falta de água. 

Assim como os seres humanos fazem um barulho característico quando tentam desesperadamente "engolir" ar, respirar em ambientes sufocantes, carentes ou sem oxigênio, as árvores fazem um emitem uma vibração de ultrasom que chega a produzir ruídos de estalos no esforço de captar quanquer umidade disponível no meio a fim de sobreviver durante uma seca.

Os pesquisadores, liderados pelo físico da Grenobe University, o francês Philippe Marmottant, conseguiram registrar em campo e reproduzir, em laboratório, "a voz das árvores". O processo demanda um retardamento na reprodução das seqüências de sons (uma slow reproduction).

A recriação do fenômeno em Laboratório utiliza pedaços de madeira de pinho morta, banhada em hidrogel, o que confere ao material propriedades de um espécime vivo. Assim preparada, a "peça" foi exposta a um ambiente artificialmente seco; a madeira começou a emitir estalos.



"Estalos na madeira", essa é uma expressão que remete a um universo de literatura, em enredos de suspense e terror, em cenários assombrados por entidades misteriosas. 

Talvez, estalos na madeira produzidos por emissões vibratórias de ar, em forma de bolhas que fazem aquele barulho ao se romper - mas, talvez, também, silvos,  ondas ultrassônicas, descargas elétricas ou radioativas que os objetos, os SERES BRUTOS E VEGETATIVOS poderiam produzir de forma imperceptível aos sentidos humanos, sejam meios de comunicação, linguagens que servem á interação de todas as coisas que existem. Meditemos...


Esses estalos são gerados por bolhas de ar que são "exaladas" daquele material. Dispersam-se na atmosfera até que se rompem - um processo chamado "cavitação". Porque a seca impõe uma situação metabólica desconfortável para as árvores.

Elas necessitam abrir seu poros para captar o dióxido de carbono e isso, deixa-as, ainda mas vulneráveis à perda de água,  especialmente em condições de aelevada temperaturas - de muito calor e baixa humidade no ar.

Na tentativa de compensar essa carência, as árvores intensificam sua coleta de água do subsolo através de ruas raízes.

Esse esforço de busca e atração - um curioso "esforço físico" do ENTE vegetal - que desencadeia a formação e liberação dessas bolhas de ar; sopros e sussuros dos bosques; gritos, expressão, exteriorização de uma específica situação de dificuldade. Como os homens, gemendo sob o peso de grandes fardos nas costas.

Marmottant comentou: Podemos acompanhar a articulação das bolhas e descobrimos que a maioria dos sons que ouvimos são produzidos pelas bolhas.

Os cientistas estão interessados em construir e elaborar, equipamentos e tecnologias que torne-os capazes de ouvir os sons insuspeitados criados por seres vegetais e minerais, sons, as vozes da Natureza e sua mensagem, seu significado.

FONTE: ROBSON, Steve. The 'scream' of the trees's thirsty is heard for first time.
DM/UK, 02/05/2013.
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2318495/Gasping-drink-Ultrasonic-popping-sound-trees-thirsty-heard-time.html?ico=sciencetech^headlines]

segunda-feira, 30 de maio de 2011

UNCUT – O Movimento dos Sem Controle, Holismo e Ecossistema


[www.uncut.org.uk]


REINO UNIDO – Em março (2011), em Londres, manifestantes do movimento Reino Unido Uncut (sem cortes, sem censura, sem controle), durante uma marcha em favor da plena liberdade individual, pela extinção das lideranças políticas, perderam o controle de si mesmos e invadiram várias lojas da Oxford Street. Isso ocorreu, muito possivelmente porque não havia, naturalmente, uma liderança supervisionando os manifestantes. Meditemos...

Este movimento, Uncut, que existe já em alguns países do mundo, pretendendo ser uma inovação da ordem social, mais parece uma espécie de reformulação da velha e malograda ideologia Anarquista. O Uncut acredita que os seres humanos podem se organizar em sistemas onde os indivíduos, embora estejam relacionados, não estão submetidos a qualquer hierarquia, controle ou liderança. Na teoria dos seguidores do Uncut os seres humanos podem se organizar sem líderes, por que a organização seria uma tendência natural de todas as coisas. Ou seja, o coletivo tende para harmonia.


O Arnarquismo não foi a única fonte de inspiração para os Uncut. Esse extravagante remake de fantasia tem seus precursores entre os anos de 1920 e 1930, fruto do pensamento de dois pesquisadores, rivais em seus pontos de vista. São eles: o botânico inglês Arthur Tansley (1871-1955) e o político, militar e filósofo auto-didata O marechal de campo britânico Jan Smuts (Jan Christiaan Smuts, 1870-1950).





Ecossistema

Arthur Tansley começou a desenvolver suas idéias depois de conhecer as obras do emergente prestigiado Sigmund Freud. Na verdade, Tansley chegou a conhecer Freud de perto: foi analisado pelo psiquiatra precursor da psico-análise. Fascinou-o, sobretudo, a concepção do cérebro como uma máquina elétrica, uma rede da qual flui uma certa energia e concluiu que a mesma situação se repete na Natureza.

De forma análoga, os complexos sistemas da vida natural são permeados por uma energia de conexão. Em 1935, Tansley cunhou um nome para o modelo de de conexão entre sistemas Naturais: Ecossistemas. LEIA O ARTIGO COMPLETO (português/free)

How the 'ecosystem' myth has been used for sinister means
CURTIS, Adam. IN The Guardian/UK, publicado em 29/05/2011
[http://www.guardian.co.uk/environment/2011/may/29/adam-curtis-ecosystems-tansley-smuts]
trad. ligiacabus@uol.com.br


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Ciência da Compaixão



O Dalai Lama estabeleceu parceira com a Standford University e um acadêmico multimilionário para fundar um novo centro de pesquisa dedicado ao estudo da compaixão e do altruísmo. Sua Santidade, o 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, conseguiu 150 mil dólares de doações para o Centro, a maior quantia que já obteve, de uma só vez, em prol de uma causa.

A contribuição do Dalai Lama é pequena se comparada aos 2 milhões de dólares já obtidos pelo Center for Compassion and Altruism Research and Education; grupos budistas e católicos também estão "abrindo os cofres". o acadêmico milionário é Jim Doty, um neurocirurgião cuja fortuna é avaliada em 75 milhões de dólares. O objetivo do Centro é a investigar como o cérebro processa ou "se comporta" em situações de compaixão e altruísmo de modo produzir conhecimento capaz de melhorar a vida das pessoas.

Em termos ainda mais práticos, Mr. Doty espera que a pesquisa, a ciência!, possa entender e combater fenômenos como o bullying, entre as crianças, inferno de muita infância! [aquela prática comum de um grupinho "sem noção" ficar atormentando os "coleguinhas"]; a reincidência entre criminosos e/ou ex-presidiários; uma investigação em padrões científicos, que possa explicar os "milagres" e os até hoje apenas supostos ou questionados benefícios da meditação, seja no desempenho dos profissionais da área da saúde ou no tratamento de distúrbios com a depressão e ansiedade.
In New Scientist - publicado em 22/01/2009