Em 31 de maio de 2006, no leste da Índia, Atalla village, distrito Khurda de Orissa, Bimbala Das, 30 anos [em 2006], casou-se com uma cobra... macho.
O noivo, que fez de um formigueiro o seu ninho, não esteve presente e foi representado por um símile de latão. Duas mil pessoas estiveram presentes na cerimônia, que durou mais de uma hora e foi celebrada por sacerdotes hindus.
A noiva explicou que "Embora a cobra não possa falar ou entender nos comunicamos de modo particular. Sempre que coloco leite perto do formigueiro onde ele vive, ele sai para beber o leite. Ele nunca me atacou".
Tudo começou porque Bimbala Das, uma jovem de casta inferior, ficou muito doente. Sua família, que não tinha dinheiro para pagar tratamento e remédios pertence à seita Vaishnav, vegetarianos que pregam o amor aos animais.
Então a cobra apareceu no formigueiro e a enferma passou a alimentá-la com leite. Curou-se e apaixonou-se pela serpente, que de uma das espécies mais venenosas da região e chega a medir 5 metros de comprimento [um cobrão!].
Quando a mulher confessou publicamente seu amor pelo réptil a notícia causou excitação em todo o vilarejo. Acreditam que o casamento trará sorte ao lugar.
A mãe de Das e seus parentes ficaram felizes com a escolha da mulher e até construíram uma cabana próxima ao formigueiro onde Das vai morar.
As serpentes, especialmente as Cobras-Rei, são veneradas na Índia porque são símbolos de sabedoria e poder, tanto no âmbito da semiótica religiosa como no plano das crenças populares.
[http://www.khaleejtimes.com/DisplayArticleNew.asp?xfile=data/subcontinent/2006/June/subcontinent_June56.xml§ion=subcontinent]
In Khaleejtimes - publicado em 02/06/2006
In Khaleejtimes - publicado em 02/06/2006
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