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sábado, 24 de janeiro de 2009

Índia: Estranhos Casamentos


ÍNDIA. No estado de Tamil Nadu, em Pallipudpet, entre as cerimônias que marcam a época das colheitas está a tradição centenária do Pongal, matrimônio entre meninas e sapos a fim de evitar que doenças misteriosas venham a atingir o vilarejo.

A crença/costume tem origem em uma fábulas da divindade Shiva, que transformou a si mesmo em sapo e desapareceu, depois de uma briga com sua amada, Parvati. Ela, arrependida, chorou por dias e dias e seu pranto espalhou uma estranha doença entre as vilas. 

Desesperadas, as pessoas procuraram Parvati em busca de uma cura e ela os mandou achar Shiva. Ele, mesmo em forma de sapo, deveria se casar com uma jovem; evidentemente, a própria Parvati seria essa tal jovem... 

Encontrado o sapo-Shiva, este, aceitou casar-se com ela, retomou a forma divina e a doença desapareceu da região. [O lenda besta, meus Eus! Isso é cultura popular? Extingue, rei!]

Não ter atingido a puberdade é um critério para a escolha das "noivas". Os pais das meninas preparam as crianças para o ritual. 

Nem todas as garotas querem ser "noivas do sapo" mas são obrigadas ao sacrifício: alguém tem de salvar o vilarejo das epidemias! Este ano [2009], Vigneswari e Masiakanni, ambas com 7 anos, foram escolhidas como noivas. Vestiram saris nupciais e usaram jóias de ouro.

Centenas de pessoas da região de Pallipudpet, a 250 km de Madras, peregrinaram até o templo conduzindo, nos ombros, as noivas, em cortejo. 

Os sapos, são adornados com guirlandas de flores e mantidos presentes na cerimônia porque ficam presos! Um sacerdote hindu entoa orações, une a mão da noiva com a... patinha do sapo e declara ambos: "sapo e mulher!"

O governo indiano, muito sério, fica embaraçado porque o ritual é em tudo semelhante a um casamento hindu oficial e, afinal, o casamento de crianças é proibido no país! 

A prática está sendo estudada e uma equipe de psicólogos, sociólogos e líderes religiosos se esforçam na tentativa de persuadir os cidadãos a abandonar essa "tradição ignorante".

Para as meninas, mesmo para aquelas que não querem ser "a mulher do sapo do ano", o problema dura pouco e sempre termina bem: basta desamarrar o sapo e o verde noivo sai pulando direto, de volta para a lagoa...

FONTE: Seven-year-old Indian girls 'marry' frogs
[http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/4290761/Seven-year-old-Indian-girls-marry-frogs.htm] 
In Telegraph/UK publicado em 19/0/2009

Noivo Vira-Lata



Na Índia, berço da doutrina do carma e da reencarnação, esse tipo de casamento, entre humanos e animais, não é novidade: em 2003, Karnamoni Handsa, uma menina de 9 anos [em 2003], de uma tribo chamada Santhal, residente no vilarejo de Khanyhan, a 60 km de Calcutá, teve de se casar às pressas com um cachorro, vira-lata. 

O canino noivo chamava-se Bacchan. O caso era urgente; a garota estava amaldiçoada, como era evidente [!? Esses indianos...] pelo sinal descoberto: um dente encravado em sua gengiva! Presságio dos mais funestos que somente pode ser anulado com o estranho matrimônio.

A decisão, aprovada pelo pai da menor, foi tomada pelo conselho de anciões da aldeia que ainda esclareceram ao repórter da agência de notícias AFP: o casamento em nada afetará a vida da menina e ela estará livre para se casar mais tarde sem necessidade de se divorciar do cachorro. 

Karnamoni Handsa disse não há desgosto ou humilhação em se casar com um cachorro. "Bacchan é afável, eu o conheço daqui mesmo da vizinhança. Ele é um sobrevivente, é um cachorro de rua e agora eu vou cuidar dele".

A cerimônia aconteceu em 11 de junho de 2003 e contou com mais de uma centena de convidados que dançaram, cantaram,comeram e beberam iguarias típicas. 

Os Santhals, uma grande comunidade de camponeses lavradores, vivem nos estados indianos de West Bengal e nas vizinhanças de Bihar e Jharkhand. Mais uma vez, as autoridades policiais receberam ordens de instaurar inquérito sobre o incidente...
FONTE: Girl weds dog to break 'evil spell'
[http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/3004930.stm]
In NEWS/BBC-UK publicado em 10/06/2007

Casando com a cachorra



ÍNDIA. Em novembro de 2007, no estado de Tamil Nadu, em Manamadurai, P. Selvakumar, 33 anos, causou com toda pompa e circunstância com a cachorra, também vira-lata, Selvi, que foi escolhida por membros da família [do noivo, non da cachorra...]. 

Ela foi banhada e vestida com sari drapeado cor de cereja. Segundo o Hindustan Times, a cerimônia aconteceu em um templo. Neste caso, não se trata de anular maldição; trata-se de resgate de carma.

Aos 18 anos, Selvakumar matou dois cães a pedradas e pendurou seus corpos em uma árvore. "Depois disso minhas pernas e minhas mãos ficaram paralisadas e eu perdi a audição de um ouvido"

Foi um astrólogo que advertiu o rapaz sobre o mau carma e receitou o casamento com uma cachorra como único meio de curar seus males. Só o tempo dirá se remédio fez efeito. Durante a festa, a noiva degustou pães doces...

Na Índia rural é povo é extremamente supersticioso e são frequentes os casamentos entre animais como meio de combater ou prevenir as maldições ou má sorte. 

Mas a união entre humanos e animais também não tão é incomum também entre outras nacionalidades, como tem sido registrado ao longo da história e nos dias atuais, em casos recentes relatados nas manchetes de jornal.

Fonte: Man in India marries dog as atonement
[http://www.msnbc.msn.com/id/21768663/]
In MSNBC/MSN-AP - publicado em 13/11/2007

Bimbala e a Cobra


Em 31 de maio de 2006, no leste da Índia, Atalla village, distrito Khurda de Orissa, Bimbala Das, 30 anos [em 2006], casou-se com uma cobra... macho

O noivo, que fez de um formigueiro o seu ninho, não esteve presente e foi representado por um símile de latão. Duas mil pessoas estiveram presentes na cerimônia, que durou mais de uma hora e foi celebrada por sacerdotes hindus. 

A noiva explicou que "Embora a cobra não possa falar ou entender nos comunicamos de modo particular. Sempre que coloco leite perto do formigueiro onde ele vive, ele sai para beber o leite. Ele nunca me atacou".

Tudo começou porque Bimbala Das, uma jovem de casta inferior, ficou muito doente. Sua família, que não tinha dinheiro para pagar tratamento e remédios pertence à seita Vaishnav, vegetarianos que pregam o amor aos animais. 

Então a cobra apareceu no formigueiro e a enferma passou a alimentá-la com leite. Curou-se e apaixonou-se pela serpente, que de uma das espécies mais venenosas da região e chega a medir 5 metros de comprimento [um cobrão!].

Quando a mulher confessou publicamente seu amor pelo réptil a notícia causou excitação em todo o vilarejo. Acreditam que o casamento trará sorte ao lugar. 

A mãe de Das e seus parentes ficaram felizes com a escolha da mulher e até construíram uma cabana próxima ao formigueiro onde Das vai morar. 

As serpentes, especialmente as Cobras-Rei, são veneradas na Índia porque são símbolos de sabedoria e poder, tanto no âmbito da semiótica religiosa como no plano das crenças populares.
[http://www.khaleejtimes.com/DisplayArticleNew.asp?xfile=data/subcontinent/2006/June/subcontinent_June56.xml&section=subcontinent]
In Khaleejtimes - publicado em 02/06/2006

Mulher e Golfinho: Tudo Entre Mamíferos



Em Israel, em Port Eliat, Sharon Tendler [41 anos em 2006] casou-se com o golfinho Cindy, 35 anos [em 2006] depois de um longo flerte que durou 15 anos, quando ambos se viram pela primeira vez, no Recife do Golfinho, onde também aconteceu a cerimônia. Até onde se sabe, Sharon é o primeiro ser humano a desposar um cetáceo. Ela vestia um modelo branco e uma coroa de flores cor-de-rosa; inclinou-se na doca a beira mar, beijou o focinho de Cindy e, em seguida, ofereceu ao marido um arenque...

Sharon Tendler é um bom partido! Trabalha com importação de roupas e promove bandas de rock na Inglaterra. Ela visitou Israel muitas vezes depois que conheceu o golfinho. Em seu retorno a Londres, declarou à imprensa: "Não há nada de pervertido nisso [no casamento]. Eu realmente amo o golfinho. É o amor da minha vida, um amor diferente do que se sente por um homem. É um amor puro".

Embora o casamento não seja legalmente válido a celebração das bodas é a expressão dos sentimentos profundos da noiva para com o animal. Ela pretende ser fiel ao marido: é "mulher de um golfinho só". Mas não é ciumenta: "Eu espero que ele tenha outras namoradas [cetáceas] e que tenha muitos bebês-golfinhos".


FONTE: British woman ‘marries’ dolphin, tying the net after 15-year courtship
MS-NBC – publicado em 03/01/2006