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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Mistério da Astronomia dos Maias

por Lygia Cabus


Esta é a imagem geralmente associada ao calendário Maia. Mas este não é o calendário Maia. Esta é A Pedra do Sol ASTECA também chamada Calendário Mexica ou Pedra das Cinco Eras, exposta no Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México - México, chamado Haab que, de fato, possui pontos de congruência com a cronologia do calendário Maia chamado Cuenta Larga ou "Dos Longos Períodos". 

Foi encontrada durante escavações realizadas em El Zócalo, principal praça da Cidade do México, em 17 de dezembro de 1790. Tem um diâmetro de 3,7 metros e pesa cerca de 24 toneladas. 

O verdadeiro Calendário Maia não está gravado em um só bloco de pedra ou pergaminho de qualquer espécie. Mas, encontra-se disperso em vários monumentos, petroglifos diversos e pinturas rupestres distribuídos em uma vasta área da América Central, especialmente na Guatemala. 

Foto: julho de 2009 IN [http://en.wikipedia.org/wiki/File:Monolito_de_la_Piedra_del_Sol.jpg]


MAIAS/COSMO. Quarta-feira, 19 de setembro de 2012. Ao por do sol, o fenômeno astronômico do alinhamento entre a Lua e Marte, produziu um eclipse do chamado planeta Vermelho, que ficou oculto pelo disco prateado do crescente lunar. O ocultamento ocorreu por volta da 18:05, hora Brasil. Pouco mais de uma hora depois, às 19:22 Marte reapareceu.



Representação gráfica do alinhamento astrológico entre Lua e Marte em 19 de setembro de 2012.

O evento chama a atenção não somente por sua raridade de ocorrência mas porque este é mais um dos fenômenos cósmicos destacados no calendário Maia, o mesmo que tem sido tão comentado ao longo deste ano (2012) por sua suposta profecia do Fim de um Tempo em 21 de dezembro próximo.

De fato, os estudiosos do Calendário consideram esse alinhamento um dos acontecimentos mais importantes antes do fim da uma Era que Maias anteciparam em suas previsões.


CALENDÁRIOS MAIAS

O conhecimento sobre a cultura dos Maias bem como de outras nações pré-colombianas é muito escasso. Isso se deve ao fanatismo religioso dos colonizadores espanhóis (assim como os portugueses, no Brasil) que entendiam ser indispensável destruir todas as manifestações do saber nativo posto que consideravam tudo o quê fosse estranho aos textos bíblicos como obra demoníaca, heresias pagãs. 

Curiosamente, o pouco que foi preservado, deve-se, em boa parte ao zêlo de muitos desses mesmos religiosos, mais esclarecidos, que conservaram peças daquele conhecimento contrabandeando-as para a Europa. Hoje, muito desse material está preservado na Biblioteca da sede da Igreja Cristã Católica Ocidental, o Vaticano e outras bibliotecas de monastérios e outras instituições Católico. 

O Popol Vuh (ou poˈpol wuχ em K'iche' modernizado), por exemplo, um registro da cultura Maia que inclui "mitos" como a Cosmogênese daquele povo, foi produzido no século XVI, sendo oficialmente datado em 1544. É um documento em elaborado com o alfabeto latino mas escrito no idioma quiché. 

Boa parte do texto original, compilado em idioma quiché e, em paralelo, traduzido para o castelhano, na localidade de Santo Tomás Chichicastenango (também conhecida como Santo Tomás Chuilá - Guatemala), pelo padre dominicano Francisco Jiménez (1666-1729), em 1714, foi perdida e o que resta encontra-se na Biblioteca Newberry, em Chicago - EUA.

O calendário Maia data do século V a.C. (500 anos antes de Cristo segundo os acadêmicos). Na verdade, trata-se de um conjunto de três tabelas cronológicas relacionadas entre si, cada uma delas observando uma contagem de tempo baseada em padrões astronômicos diferentes. São eles:

TZOLZIN, com 260 dias, chamado de "a ordem dos dias", era e ainda é usado (porcomunidades nativas das terras altas da Guatemala) para prever os acontecimentos terrenos com base em ciclos sagrados, orientado pelos movimentos do Sol, da Lua, do planeta Vênus e da estrela Sírius.

HAAB, o calendário civil, com 365 dias.

CUENTA LARGA ou Períodos Longos (reproduzido, supostamente, na Pedra do Sol Asteca) que registra o Tempo das nações pré-colombianas desde 11 de agosto do ano 3114 a.C., quando sincronizado com o calendário gregoriano (atual, Ocidental). 


Ocorre que esse calendário, que marca Eras de Criação, registra quatro "Mundos" ou Humanidades (e a atual é a quarta). As "páginas" de pedra do Cuenta Larga têm sido encontradas, dispersas em diferentes sítios arqueológicos da América Central, de modo que seu estudo torna-se ainda mais difícil. 

 Uma dessa "páginas" ou stelas, que são monumento líticos - a chamada Stela D, que faz parte dos monumentos do sítio arqueológico de Quiriguá, Guatemala - contém um registro Cosmogônico que remonta à uma época passada estimada em 400 milhões de anos.



Face Norte da Estela D ou monumento 4 - parte do calendário Cuenta Larga dos Maias, Em Quiriguá - Guatemala. Os pesquisadores, que postulam os estudos mais recentes, datam essa Stela D no ano 766 d.C. A Stela D tem cerca de 6 metros de altura. Foto: Alfred Percival Maudslay, 1983.

[http://www.prmprints.com/image/816207/stone-carving-stela-d-at-maya-site-of-quirigua-guatemala]



Face oeste da Stela D. Foto: Stuardo Herrera, 2008. 
[http://en.wikipedia.org/wiki/File:Quirigu%C3%A1Glyphs1.jpg]


As "páginas" de pedra do Cuenta Larga têm sido encontradas, em dispersas em diferentes sítios arqueológicos da América Central, de modo que seu estudo torna-se ainda mais difícil. E, ainda, os três calendários foram herdados de culturas ainda mais antigas aumentando o mistério da origem dos povos pré-colombianos.


MISTÉRIOS

É curioso notar a banalidade com, atualmente, as pessoas e os midia (especialmente) falam desse Calendário Maia que, na verdade, assim como o legado de misteriosas realizações dos povos da Antiguidade são, simplesmente, inexplicáveis.

A precisão conhecimento astronômico, não só dos maias, mas também dos mesopotâmicos, egípcios, chineses, gregos, dos Dogons, da República de Mali - África Ocidental entre tantas outras nações, é um enigma que tem sido desconsiderado pela ciência acadêmica que geralmente, atribuí esses saberes à mera observação sistemática, a olho nú, do céu noturno por sacerdotes e xamãs.

Essa idéia é absurda e até mesmo ingênua. Ao mesmo tempo, a mesma ciência erudita e ofical despreza solenemente as tradições dessas culturas cujos relatos, todos eles, falam de Mestres "divinos" que teriam sido responsáveis pela instrução de seus antepassados, não só no que se refere às estrelas e planetas como, também, a todo um conjunto de técnicas, da agricultura à metalurgia que consistem nos fundamentos de uma Humanidade civilizada. Meditemos... 

FONTES
La alineación planetaria que ocurrirá hoy fue destacada por los Mayas.
MISIONES ONLINE/ARGENTINA, publicado em 19/09/2012.
[http://www.misionesonline.net/noticias/19/09/2012/la-alineacion-planetaria-que-ocurrira-hoy-fue-destacada-por-los-mayas]
CUENTALARGA. IN WIKIPEDIA/Spanish. Acessado em 19/09/2012. [http://es.wikipedia.org/wiki/Cuenta_larga]

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A Entrada Para Xibalba - O Mundo Subterrâneo dos Mortos Maia


A suposta entrada para Xibalba encontrada por arqueólogos, recentemente, no estado de Yucatán - México.

MÉXICO. No estado de Yucatán, arqueólogos encontraram uma rede subterrânea de cavernas que funcionou, durante séculos, como uma entrada para Xibalba, o submundo dos mortos - na cultura Maia. 

No livro sagrado da mitologia Maia, o Popol Vuh, existem quatro entradas encantadas que supostamente levam a Xibalba: os caminhos vermelho, branco, amarelo e negro; porém somente um deles - realmente conduz até o Reino dos Desencarnados e à promessa de uma vida futura.


De acordo com a Mitologia Maia existem várias entradas para Xibalba, o Mundo dos Mortos. Enquanto alguns sacerdotes maias pensam neste lugar como uma caverna subterrânea, outros místicos acreditam que, na verdade - essa misteriosa entrada é é um portal dimensional que conduz a um buraco negro situado em algum ponto da Via Láctea. 

Na imagem, uma das supostas entradas para Xibalba, em Xcaret - parque temático ecológico situado na chamada Riviera Maia - localizado no estado de Quintana Roo - México. 

FOTO: Ricardo Barraca [http://rico2012mayanart.com/shop/the-entrance-to-xibalba-725/]


Não é uma estrada fácil. Antes de chegar a Xibalba o viajante tem de enfrentar numerosos obstáculos. A trilha que foi descoberta é um intrincado labirinto de cavernas onde encontram-se vários cenotes (nascentes de água subterrâneas sagradas) 

O Diretor do Projeto - chamado O Culto do Cenote - Guillermo de Anda Alanis, relatou a evolução dos trabalhos: Localizamos uma estrada de cerca de 100 metros de comprimento dentro de uma caverna. O percurso está bem pavimentado com uma configuração semelhante àquela que encontra-se nas passagens do sítio arqueológico de Chichen Itza.

Essa entrada para o submundo é bem protegida e chega-se a ela passando por um portal esculpido em pedras decoradas com entalhes. Essa entrada tem pouco menos de um metro de altura por pouco mais de 1,5 metros de largura.

No local, foram encontrados ossos humanos, fragmentos de cerâmica e esculturas, como ade um sacerdote usando o cocar do deusdamorte além de glifos, (figuras nas pedras) pintados e entalhados).

Segundo o INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História) - Yacatán Center, o material pode ser datado em cerca 1,900 anos embora algumas peças pertençam a um período mais recente, entre 750 e 850 d.C. 

Além da Entrada Para Xibalba, outros 14 sítios foram descobertos com peças rituais semelhantes. Alguns destes lugares também abrigam cenotes em cavernas localizadas em Yucatán central - como Teoh, Homun, Kantunil, Chocholá e Abala. Em sete destes locais foram achados restos humanos.

A equipe de pesquisadores da Universidade autônoma de Yucatán e do INAH acredita que novas descobertas são iminentes e que, provavelmente, serão achados verdadeiros templos dedicados à Xibalba nas profundezas dessas cavernas, que são de difícil acesso - onde os tesouros arqueológicos/antropólogicos estão há uma profundidade que pode chegar a 40 metros abaixo do nível da superfície do solo.


FONTE: Arqueólogos mexicanos descubren un portal maya al inframundo.
RADIO SANTIAGO, publicado em 19/07/2012.
[http://www.radiosantiago.cl/2012/07/19/arqueologos-mexicanos-descubren-un-portal-maya-al-inframundo/]

terça-feira, 17 de julho de 2012

Maias - Descoberto o Segredo da Água de Tikal


Imagem ampliada: Na Fonte (URL no fim do texto)

GUATEMALA. Tikal foi um dos mais desenvolvidos centros de civilização da cultura Maia. A cidade, situada na região do atual departamento de El Péten, em seu auge tinha uma população de cerca de 80 mil habitantes. 

Porém, sua simples existência sempre foi um mistério para os arqueólogos porque, localizada em plena selva, a cidade - aparentemente, jamais dipôs de fontes de água suficientes. Ao contrário, em suas imediações jamais foram encontradas reservas significativas e muito menos capazes de abastecer uma cidade com aquelas proporções e nível de desenvolvimento.

Agora, o segredo do Tikal foi descoberto. Em torno das ruínas, ocultos pela floresta e, ainda, por jardins de época coberto de gesso, arqueólogos encontraram dois enormes reservatórios.
Os maias de Tikal desenvolveram um sistema que acumulava a água proveniente de pequenos riachos e da chuva aproveitando a inclinação do terreno para obter um bom fluxo de escoamento e utilizando filtros de areia para a purificação do precioso líquido.

O antropólogo Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati explica: Este sistema mostra que as culturas do Novo Mundo eram mais sofisticadas do quê se pensava. A barragem que encontramos foi muito bem construída.

Os maias viveram em Tikal por mil e quinhentos anos quando, a cidade-estado, como aconteceu em outras metrópoles daquele povo foi misteriosamente e abruptamente abandonada, por volta de 850 d.C., período que coincide com o declínio da cultura maia no continente centro-sul americano.

Os reservatórios tem capacidade suficiente que permitiria suprir a cidade durante quatro ou cinco meses de seca a cada ano.

Todavia, quando se trata dos Maias, os mistérios que a ciência atual não consegue desvendar ainda são muitos. O mais intrigante deles refere-se ao declínio, quase que desaparecimento da população de seus centros urbanos, de sua civilização. Fome, guerras secas, são algumas das causas hipotéticas para esse sumiço de todo um povo, para as grandes cidades que parecem ter sido abandonadas de repente.

Além disso, a maioria dos antropólogos e arqueólogos, perplexos diante da ausência de vestígios de tecnologia que expliquem as monumentais realizações arquitetônicas continua afirmando que os maias não conheceram a metalurgia, não possuíam ferramentas, não usavam bestas de carga e sequer conheceram a utilização da roda. 


NOTA DO EDITOR: Essa hipótese de desconhecimento de tais tecnologias é absurda e quase infantil quando confrontada com as realizações daquele povo, seu conhecimento de matemática e astronomia, por exemplo. 

Pesquisadores menos ortodoxos e ousados - alguns que transitam na esfera das ciências ocultas - justificam a ausência de indícios de utilização dessas tecnologias (tradicionais e primitivas) na arquitetura e engenharia maia com um argumento simples, mas considerado fantasioso: os maias não desconheciam essas artes porém não as utilizavam em suas construções porque dispunham de outras tecnologias, mais avançadas, que não deixam vestígios e completamente impensadas pelos pesquisadores acadêmicos contemporâneos. 

Tecnologias tais como a levitação de grandes massas rochosas com a utilização de forças eletromagnéticas, sonoras e mesmo telepáticas-telecinéticas; cortes a laser com a utilização de cristais, liquefação e solidicação posterior na moldagem de pedras. 

Sobre como poderiam os Maias ter chegado a esse conhecimento, os estudiosos de Ciências Ocultas, (que são chamadas ocultas porque são segredos da Antropogênese proibidos e mesmo inadmissíveis para acadêmicos contemporâneos) afirmam que esse povo e outros, como os Egípicios, os Sumérios, os Indiano de Mohenjo-Daro - cuja história e realizações os cientistas atuais não conseguem desvendar, herdaram sua ciência de uma Humanidade arcaica, desaparecida, cujo ciclo se cumpriu. Uma Humanidade muito mais avançada que a atual: a chamada Quarta Raça Humana, mais conhecida como Civilização Atlante. 

E esta é apenas uma entre as duas principais vertentes de pensamento que explicam os prodígios do Antigos. A outra vertente que não detalharemos aqui mas que é bastante conhecida, afirma a intervenção de extraterrestres, como mestres de culturas desaparecidas e que seriam não somente os verdadeiros fundadores da atual civilização mas, os responsáveis diretos pela própria "criação" e evolução da espécie humana.

E ainda, sobre a questão, para onde foram, tão repentinamente estes Instrutores da Humanidade, também três as hipóteses ESOTÉRICAS: 

1. de volta para as estrelas; 

2. para a dimensão dos Jinas, "deuses" ou devas, uma realidade ou mundo paralelo ao mundo terreno onde desfrutam de uma condição existencial extremamente evoluída dotados de corpos etéricos e podendo exercer suas capacidades metafísicas longe da curiosidade do homem-denso-carnal (este saco de sangue e ossos, como dizem os budistas). E onde estão os milhões de esqueletos desse povo desaparecido? Auto-desintegrados, sem vestígios - propositadamente, voluntariamente, antes de sua partida final.

3. para os subterrâneos deste planeta onde vivem até hoje longe da corrupção do homo sapiens cujos avanços, a partir de certo momento histórico (que começa a cerca de 7 mil anos atrás), devem acontecer por iniciativa e esforço próprio desta espécie que, embora aparentemente tenha alcançado um alto grau de sofisticação no plano das coisas materiais, metafisicamente (noeticamente, espiritualmente), mal saiu da realidade trevosa de suas cavernas.

FONTE: Develan uno de los grandes misterios mayas.
AMERICA INFO-BASE, publicado em 16/07/2012.
[http://america.infobae.com/notas/54536-Develan-uno-de-los-grandes-misterios-mayas]

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Cenotes, Os Poços Sagrados dos Maias


Na foto, descendentes dos maias realizamum ritual em uma caverna localizada no norte da Guatemala, (fronteira nordeste da península de Yucatán). Foto: Johan Ordones/Getty Images


MÉXICO/GUATEMALA. Em Yucatán, cavernas subterrâneas onde existem "cenotes" guardam 14 mil anos da história dos Maias. Consididerados lugares sagrados, nessas cavernas encontram-se oferendas rituais e restos humanos e animais datados em até 14 mil anos. Assim, tais cavernas são sagradas também para os arqueólogos.

Até hoje, estes lugares são protegidos, não somente pelo INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História) como também, pelos descendentes daquele misterioso povo que - até hoje, realiza cerimônias nestas cavernas e cenotes onde fazem oferendas para os seus donos legítimos: os Senhores das Águas e dos Campos.


CENOTES

Os cenotes, de diferentes tamanhos, são poços - fontes e lagos. O termo "cenote" - composto do vocábulos TS - ono - ot - é maia e denomina poços de água naturais. São cavidades de pedra calcária, mais ou menos profundas. Como foram formadas em períodos de baixa do nível do mar, em muitos cenotes, a água é salgada.

Para os antigos maias, as cavernas subterrâneas que contêm cenotes eram habitadas por deuses. O religioso católico espanhol, Frei Diego de Landa, que foi arcebispo da Arquidiocese de Yucatán entre 1572 e 1579 afirmava que deuses do submundo habitavam essas cavernas.

Mesmo os arqueólogos precisam respeitar as tradições para estudar esses sítios. Somente são liberados para entrar depois de passarem por uma cerimônia conduzida por um h'men, um sábio sacerdote. O ritual inclui passar a noite recitando orações (maias) e fazendo  feitiços. Pela manhã, é feito o sacrifício de um animal, em geral um peru ou um frango.

Estes sacerdotes não permitem que ninguém entre nos cenotes. De acordo com suas crenças, os deuses, donos destas cavernas e dos poços, punem severamente a violação de sua propriedade. Quem ousa entrar nos lagos pode ficar doente ou, pior, ser aprisionado - desaparecendo para sempre nas águas.

FONTE: FERRER, Almudena.Arqueólogos estudian la historia Maya en cavernas sagradas cubiertas de agua.
LA GRAN EPOCA, publicado em 14/06/2012.
[http://www.lagranepoca.com/24641-arqueologos-estudian-historia-maya-cavernas-sagradas-cubiertas-agua]

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A Queda do Crânio Maia




Quauthemoc. Crânio maia, um dos 13 que, supostamente, podem 
salvar o mundo da destruição e que foi danificado. 
IMAGEM: Acervo de um laboratório/museu alemão. (SFORA/Pl, 2012) 


ALEMANHA. Em 2011, o jornalista suíço Luc Burgin, publicou uma notícia sobre um crânio de "cristal" que foi encontrado, escondido, na viga do telhado da casa de uma mulher que fora casada com oficial de alta patente da SS Nazista. 

Na época, em suas investigações, Burgin concluiu que o objeto pertencera a Heinrich Himmler (1900-1945) e fazia (ou faz) parte de um conjunto de 13 crânios, reverenciados pelos Maias como objetos mágicos de poder.

A fascinação de Himmler por mitos e lendas e, em especial, por temas relacionados ao misticismo, o esoterismo e mesmo à magia negra, é bem conhecida. É fato que ele tirou proveito de sua posição na cúpula alemã da época para aprofundar seus conhecimentos e ter acesso a relíquias muito antigas. 

Este crânio, em particular, que ficou conhecido pelo nome de Quauthemoc (nome do último governante Tenochtitlán), está de volta às manchetes. Neste mês de maio (2012), durante uma sessão de fotos no laboratório de Glauchau (cidade alemã, estado de Saxônia, oeste-sul do país), a peça caiu e uma parte de seu queixo quebrou-se despreendendo uma lasca de rocha.

Ao contrário do se poderia pensar, o crânio não é uma transparente escultura de cristal. É negro, feito de obsidiana.

Segundo a tradição, o Quauthemoc, junto com seus 12 semelhantes, são poderosos artefatos mágicos que deveriam ajudar a Humanidade a sobreviver ao iminente Fim de um Tempo, em 21/12 deste ano (2012), o chamado fim do mundo maia. 

Neste dia, considerado o último do calendário maia, o historiador amador Thomas Ritter, legítimo proprietário do crânio, pretende reunir-se, no México, com os proprietários dos outros crânios, todos portando suas relíquias. 


Diz a profecia que, nesta ocasião, os crânios revelarão um conhecimento secreto. Alguns acreditam que os objetos vão falar; outros, imaginam que poderão emitir algum tipo de sinal luminoso ou sonoro.

Ritter explica, ainda, que os nazistas roubaram o crânio de um monastério. Curiosamente, tal monastério não se localiza no México ou em qualquer lugar da América Latina. Embora o local preciso seja desconhecido, consta que este crânio foi encontrado, entre 1937 e 1939, em paradeiro incerto situado no sul da Índia ou no Tibete (note-se que o sul da Índia fica bem distante do Tibete, situado a norte daquele país, o que torna a informação extremamente não-confiável). Nada mais se sabe sobre a procedência deste objeto.

Conta-se também que, um homem, não identificado, tendo testemunhado a prisão de Himmler, apoderou-se do crânio. Foi o neto deste homem que vendeu a antiguidade a Ritter, em 2009. A transação aconteceu em Wiltshire, Inglaterra. Misterioso, o vendedor disse a Ritter que o próprio "Quauthemoc" escolheu o estudioso para ser seu novo dono e continuar sua jornada (dele, o crânio... Brrrrrrrrrrr....).


NOTA DO EDITOR: Considerando todas as incertezas que envolvem sua origem do crânio, pode-se cogitar que tal objeto pode ter sido, na verdade, obtido, sim, em terras mexicanas ou em qualquer outro local da América Latina.

Há registros, embora também não confirmados (como sempre) pela história acadêmica, de que os Nazistas/Arianistas, antes mesmo de chegarem ao poder, fizeram incursões na América Latina, visitando, inclusive a Amazônia brasileira, em busca de respostas para os enigmas que cercam as inexplicáveis realizações científicas, como obras de arquitetura e engenharia, entre outras, de antigas civiilizações, como os Maias e Astecas que, muitos acreditam, são descendentes da mítica Humanidade Atlante.

FONTES
Himmler's crystal skull found in Germany.
UPI, publicado em 10/03/2012.
[http://www.upi.com/Odd_News/2011/03/10/Himmlers-crystal-skull-found-in-Germany/UPI-36291299789168/?rel=34521336657926]
Ancient Mayan apocalypse skull dropped
UPI, publicado em 10/05/2012.
[http://www.upi.com/Top_News/World-News/2012/05/10/Ancient-Mayan-apocalypse-skull-dropped/UPI-34521336657926/]
Magiczna czaszka Majów roztrzaskana. Koniec świata nieunikniony?
SFORA/Polônia, publicado em 10/05/2012.
[http://www.sfora.pl/Magiczna-czaszka-Majow-roztrzaskana-Koniec-swiata-nieunikniony-a43311]


segunda-feira, 5 de março de 2012

Maias - O Misterioso Facho de Luz da Pirâmide Mexicana



MÉXICO. A foto foi obtida em 2009, através de um iPhone, por um turista comum, Hector Siliezar (de Los Angeles, USA) - que visitava a antiga cidade maia de Chichen Itza. Ele estava acompanhado de sua mulher e filhos.

Mais exatamente, na ocasião ele fez três fotografias da pirâmide chamada de El Castillo (O Castelo ou - ainda - pirâmide de Kukulcán), monumento que servia como templo sagrado dedicado à divindade maia Kukulkán*. Uma tempestade anunciava-se naquele dia e Siliezar tentava capturar a imagem de um raio que eventualmente poderia ser flagrado sobre as ruínas.


Nada de extraordinário apareceu nas duas primeiras fotos mas, a terceira, mostrava um potente feixe de luz violeta que parece estar sendo emitido da pirâmide em direção ao céu.

No momento em que a foto foi feita, Siliezar nada viu de anormal no cenário. Somente quando foi impressa o estranho fenômeno revelou-se. Outros turistas e o guia observaram o resultado e todos afirmaram jamais terem observado nem fotografado ali nada semelhante. Ele optou por não divulgar nada até agora. Somente este ano (2012), resolveu partilhar a imagem com investigadores esotéricos.

A decisão foi motivada pelo noticiário freqüente sobre o "Fim do Mundo Maia", previsto para 21 de dezembro deste ano (2012), a data que marca o fim de um ciclo histórico no calendário maia.

Com a divulgação, a questão abriu-se à polêmica e virou tema de questionamentos e discussões em difrentes foruns. Muitos, obviamente, acreditam que o feixe de luz é um sinal de que o Fim de um Tempo está, realmente, aproximando-se. Outros, também - obviamente, atribuem o jato de luz na fotografia à um fenômeno ótico qualquer ou mesmo uma falha da câmera do iPhone.

Segundo a opinião do técnico pesquisador do Mars Space Flight Facility at Arizona State University (Centro de Vôo Espacial Marte da Universidade do Arizona - USA), Jonathon Hill, o raio de luz na foto do templo Maia é uma distorção de imagem produzida no momento por alguma particularidade da incidência da luz local - como a simultaneidade de um relâmpago, por exemplo. Ele trabalha justamente com imagens da superfície marciana obtidas por sondas e satélites. Disse, ainda, que uma prova desta explicação é o fato de apenas uma das fotografias ter apresentado o efeito.




* Kukulkán: é a versão maia do deus asteca Quetzalcóalt, a Serpente Emplumada. Kuku = divino e Kan = Serpente. Sua origem, porém, é mais antiga, pertencente á cultura Tolteca, esotericamente relacionada aos sobreviventes da submersão da Atlântida que teriam migrado para a América.

Com a passagem das Eras históricas esta divindade, herança compartilhada por mais de uma nação pré-colombiana, foi relacionada com diferentes elementos ou forças da Natureza. Paraos Astecas, era o Deus-Sol; nas regiões mais úmidas de floresta tropical, foi o Deus-Trovão, caso dos Maias que o consideravam, essencialmente, uma divindade celestial. Diz a tradição que foi um Mestre civilizador, proveniente do oeste, vindo do oceano Pacífico condizindo uma "nave".

LINK RELACIONADO: FIM DO MUNDO MAIA por L. Cabus em MorteSúbita.org

FONTES
WOLCHOVIR, Natalie. Mayan Light Beam Photo: Message from Gods, or iPhone Glitch?
IN Live Science, publicado em 27/02/2012
[http://www.livescience.com/18692-mayan-light-beam-photo.html]
Kukulcán. IN Wikipedia/português
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Kukulc%C3%A1n], acessado em 05/03/2012.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Maias: O Enigma Alienígena do Reino da Serpente




MÉXICO. No coração da selva, em Campeche, a cidade maia de Calakmul é um dos mais antigos e signignificativo complexo arqueológico da Penísulade Yucatan. Habitada por maisde mil anos, desapareceu, engolida pela vegetação até ser redescoberta anos anos de 1930. Hoje, é Patrimônio Cultural da Humanidade. No seu auge de desenvolvimento, abrigava uma população demais de 50 mil pessoas. O 'Reino da Serpente' tinha influência em uma área de 150 em torno da cidade. Tal como outras cidades maias, sua decadência é um mistério.

Seus tesouros arqueológicos são suntuosos: estelas, templos, escadarias, tumbas, templos, pirâmides. São mais de 60 mil estruturas e edificações, um verdadeiro museu ao ar livre. Há décadas, cientistas tentam decifrar caracteres e ornamentos que podem revelar detalhes sobre a história do lugar. Suas enormes pirâmides, inscrições e figuras nas pedras suscitam a idéia de que seres extraterrestres estiveram em contato com o povo de Calakmul.

O cineasta Juan Carlo Rulfo, com o apoio do governo do México e da Guatemala atualmente (2012) trabalha em um documentário cujo lançamento está previsto para dezembro de 2012. Informações divulgadas nos midia de todo o mundo revelam documentos até então mantidos em segredo que provariam a existência de pistas de pouso para naves espaciais entre outros indícios.




FONTE: Sur les traces des aliens au Mexique.
IMAGENS: Luca Penati/Pete Fordham. IN TripTeaser, publicado em 11/01/2012
[http://www.tripteaser.fr/mexique/reportage/1278/sur-les-traces-des-aliens-au-mexique]


domingo, 1 de maio de 2011

Maias – Escadarias Que Contam Histórias




MÉXICO – No sítio arqueológico de El Palmar, a sudeste de Campeche, uma escadaria de hieróglifos foi descoberta por pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) associado à Universidade do Arizona e à Universidade Nacional Autônoma Mexicana(UNAM). Análises preliminares já evidenciam que esta localidade pré-hispânica mantinha contato com as cidades de Calakmul (México) e Copán, em Honduras. O achado tem mil e trezentos anos.

Essa não é a única escadaria trabalhada, ornada com hieróglifos encontrada na planície Maia. Vinte delas já foram calogadas. Indícios do monumento foram encontrados pela primeira vez em 2009 entre outros, que sãochamados de Grupo de Guzman. Na época, a avaliação das pedras "in situ" sugeriu a existência de uma escadaria.

A temporada de campo começou no final de 2010 e início de 2011. Segundo os arqueólogos, Javier López Camacho e Tsukamoto Kenichiro, as quatro primeiras peças examinadas apresentavam bom estado de conservação, enquanto outras duas quinto estavam fragmentadas. Foi necessários fazer procedimentos de emergência, para a conservação.

Todos os blocos, desenhos e local específico do achado foram fotografados e examinados com instrumentos de agrimensura a laser, antes de serem transferidos para acampamento arqueológico como uma segurança. Os restauradores do INAH: Yareli Jaidar, Diana Jiménez Leticia Arano e determinaram o grau de conservação e trabalham na recuperação dos blocos.





Hieróglifos

Uma tradução preliminar dos hieróglifos, conduzida pelo epigrafista Octavio Olguin Esparza (UNAM) fornece informações importantes para o entendimento do período Maia Clássico (250-900 d.C.). A escadaria hieroglífica relata, entre outros eventos históricos, a visita de pernalidades estrangeiras a El Palmar. O evento está registrado em calendário. A data assinalada é "11 Ajaw 18 Sak" ou 13 de setembro de 725 d.C.. O documento de pedra também se refere aos 'Senhores do lugar' e os contatos que mantiveram com cidades como Calakmul e Copan, ao sul do território Maia.





Durante as escavações, foi descoberta uma grande sala cujo piso mostra sinais de ter sido queimado, o que indica a possibilidade de realização de rituais. Também havia fragmentos de cerâmica. Uma instalação funerária guarnecida com oferendas também foi encontrada. Ali, havia ossos humanos e dois vasos policromados. A antropóloga Jessica Cerezo-Róman, da University of Arizona, determinou que os restos mortais pertencem a um homem maduro, como indicaram o exame das mandíbulas e incrustrações de jade nos dentes da frente.

FONTE: Descubren escalinata con jeroglíficos mayas.
Artículo 7, publicado em 25/04/2011
[http://a7.com.mx/cultura/arqueologia/7105-descubren-escalinata-con-jeroglificos-mayas.html


terça-feira, 29 de março de 2011

Maias: A Estela Seis


Monumento maia semelhante a Estela 6 este, exibido no Parque Museu La Venta


MÉXICO – Recentemente, foi divulgada a descoberta, em Tabasco (um dos 31 estados mexicanos. Capital: Villahermosa) de uma supostamente nova peça arqueológica maia: a Estela nº 6, uma pedra profética que conteria informações sobre sinais do fim do mundo.

Os midia anunciaram o fato mas, na verdade, a Estela nº 6 foi encontrada em 1958, nas colinas Tortuguero, em Macuspana. Hoje, está sob a tutela do Museu de Antropologia e História Carlos Pellicer Câmara. A peça jamais foi exibida ao público.

A Estela, que não é uma objeto único mas, um monumento, é o único documento maia do período clássico que se refere especificamente à data 13.0.0.0.0.0 4 Ajaw K'ank'kin 3, significando o equivalente a 21 ou 23 de dezembro de 2012. Por isso, muitos consideram a Estela nº 6 como portadora de uma profecia do fim do mundo.

Todavia, segundo o diretor do acervo iconográfico e hieroglífico Maia (Ajimay-INAH): O que sabemos é que, de acordo com os Maias, é que a Estela indica o fim de um período e não o fim do mundo ou o advento de uma catástrofe.


FONTE: GARCIA, Flor. Estela 6 marca el fin de un periodo. IN Tabasco Hoy, publicado em 28/03/2011 [http://www.tabascohoy.com/noticia.php?id_nota=209840]



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mistérios Maias nas Piscinas de Belize


BELIZE – Neste pequeno país da América Central [22.966 km² de terrítório], [antiga Honduras Britânicas, que tem fronteiras com o México e a Guatemala], na localidade de Cara Blanca, próxima a Yalbac, arqueólogos descobriram, pela primeira vez na história das pesquisas arqueológicas e paleontológicas da região, explorando antigas piscinas na área de Blanca Cara.

A arqueóloga da University of Illinois, Lisa Lucero, chefe da expedição, que inclui um geoquímico e uma equipe de mergulhadores especializados, parcialmente financiada pela National Geographic, encontrou numerosos depósitos fossilíferos situados entre 60 a 90 metros de profundidade a partir do espelho d'água.



Foram achados estranhos fêmures com extremidades grandes como bolas de boliche, ossos pélvicos. 

Além dos ossos humanos também foram identificados objetos como presas de grandes animais, máscaras, sinos, figuras de jade, estatuetas e vasos de cerâmica decorados com representações de animais, plantas e deuses. 

A remoção das peças exige uma técnica apurada e demorada por conta do alto grau de fossilização. Por isso, poucas peças foram retiradas dos sítios até agora.

Este sítio arqueológico Centro-americano é aquático, composto de piscinas cujas água emergem do subsolo. Há evidências de que ao menos oito destas piscinas são interligadas por passagem subterrâneas. 

A arqueóloga, L. Lucero, explica a importância multidisciplinar da pesquisa por causa de sua relação com a cultura Maia: Os Maias consideravam as aberturas da Terra, como cavernas e poços, lagoas, como portais para o submundo, [subterrâneo, ao qual chamavam] de Xibalba

Por esta razão, a exploração das piscinas e cavernas tem revelado inúmeras peças arqueológicas que podem ter sido oferendas dos antigos maias às divindades do intra-terrenas.

Chamados cenotes, esses poços de águas subterrâneas talhados em rocha calcária eram locais sagrados para os maias. 

Além de objetos e ossos, as águas da piscinas de Belize escondem ruínas datadas entre 1,100 e 1,300 anos atrás e uma fantástica floresta afogada, submersa, mostra que os troncos robustos hoje submersos, um dia, foram pujante floresta em terra firme sob o Sol.


Este é um vídeo dos pesquisadores das piscinas de Belize citados nesta reportagem. As imagens mostram um mergulhador aproximar-se de uma cratera e nela desaparecer dentro da nuvem de areia que se levanta do fundo das águas. Quando o vídeo alcança cerca de 3m e 40 s, aparece o resgate de parte de um enorme fêmur humano.

FONTES
First Fossils found in Belize's Maya underworld.
IN Discoveryon – publicado em 07/07/2010
[http://www.discoveryon.info/2010/07/first-fossils-found-in-belizes-maya.html]
Mayan World. Cenotes. IN [http://www.mayan-world.com/cavern.htm]

sábado, 14 de novembro de 2009

Cotidiano Maia: Mingau de Milho...



Os raros, escassos registros da cultura dos povos pré-colombianos, depois da profanação jesuíta que destruiu inúmeros documentos [fossem pinturas, tábuas escritas, quipos, etc.] foram, enriquecidos com a descoberta de uma série de murais da cultura Maia. Os murais exibem inscrições hieroglíficas completas que fornecem informações ineditas, únicas para os arqueólogos e para a Humanidade. Os painéis retratam muito mais que o dia-a-dia de uma princesa em seu império. A época: entre 620 e 700 d.C..

Os murais até então conhecidos mostravam a elite governante, vitórias em batalhas ou temas religiosos. Mas nas paredes externas [já conhecidas a algum tempo] e, surpreendendo os pesquisadores, agora, se sabe, nas internas também, de uma certa pirâmide, os arqueólogos encontraram algo de completamente diferente.

A construção esteve enterrada por séculos na selva mexicana. O chamado sítio Maia de Calakmul, localizado em 2004, mostra pessoas comuns em ocupações comuns, como a caça. O curador emérito da Yale University's Peabody Museum of Natural History, Michael D. Coe, comentou: Realmente, não existe nada semelhante a isso em qualquer outro sítio arqueológico conhecido. Isso é a vida cotidiana do povo, gente comum fazendo coisas comuns.


MAIAS: MODA E MESA

São cenas coloridas onde pode-se apreciar as roupas e jóias usadas por diferentes classes sociais em Calakmul, uma das maiores cidades do período maia clássico, datado entre 300 e 900 d.C. Nessa Era, Calakmul era algo como a capital do Reino de Kan [Reino da Serpente], um centro urbano importante no mundo maia.

As imagens mostram a comida servida e as pessoas cozinhando e servindo os alimentos. Nos hieróglifos foram decifrados signos que se referem a curioso títulos de criados como: a pessoa do sal, a pessoa do tabaco. Ali também estão desenhados iguarias que eram essenciais na dieta maia. Em um painel, uma mulher serve um prato de tamales [algo como um pastel feito de farinha de milho cozido no vapor envolto, naturlmente, em palha de milho. Pode ser doce ou salgado, conforme o recheio, como carne, queijo etc. É uma espécie de pamonha mesmo. WIKIPEDIA]; um casal se encarrega do mingau de milho.

Fonte: Maya "Painted Pyramid" Reveals 1st Murals of Daily Life
In National Geographic ─ publicado em 12/11/2009
[http://news.nationalgeographic.com/news/2009/11/091112-maya-pictures-murals-pyramid-food.html]




segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Maias 2012 - A Profecia do Monumento Seis


Tsunamis: Começo do Fim

Mexico City ─ Apolinario Chile Pixtun, um velho índio maia, está cansado de responder as mesmas perguntas sobre o muito falado Fim do Mundo segundo o Calendário Maia. Existe uma idéia fantasiosa e mórbida de que na data prevista, 21 e dezembro de 2012, Tudo estará acabado! Mas o próprio herdeiro dos profetas reafirma: não é o fim do mundo! E, afinal, essas idéias de Juízo Final são idéias dos brancos ocidentais, não dos maias. A mitologia corrente sobre o Fim do Mundo Maia tem origem no estudo do calendário daquela antiga
civilização.

O Apocalipse Maia começou a ser comentado no século XIX com a divulgação do trabalho do padre-arqueólogo francês Charles Etienne Brasseur de Bourbourg, que estudou textos antigos maias e astecas. Os cientistas insistem que a mudança dos pólos não passa de um grau a cada um milhão de anos e não há sinais de que esse evento aconteça bruscamente nem que possa ocorrer repentinamente em 2012. Enquanto a discussão prossegue entre os diferentes pesquisadores do tema, espera-se que um deles, ao menos, faça um estudo confiável sobre as previsões, as tradições e as catástrofes naturais que têm ocupado as manchetes dos jornais. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA