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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mudança Climática: A Migração dos Estranhos Salpas



USA. Frequentadores das praias do estado norte-americano de Washington e estudiosos da vida marinha têm encontrado naquelas areias uma criatura nunca vista antes naquela região.



São os chamados SALPS ou salpas (ou, ainda, salpae, salpidae), um estranho ser que parece um híbrido, misturando características de de água-viva (ou um peixe-geléia) com uma lesma. Pequenos mas assustadores, os SALPS têm um corpo formado de músculos e chifres em uma de suas extremidades.

O que espanta os cientistas é a presença em si desses animais naquele meridiano posto que a espécie não é capaz, (ou não era, até então) de sobreviver nas águas frias do Pacífico Norte.

O especialista em educação ambiental, Alan Rammer comentou: Foi uma surpresa para mim. Eu não sabia o que era. [Isso é uma evidência de que uma] ...mudança climática acontecendo. Ele estão migrando para o norte, [para uma]... área que não era habitável para eles.

Esse animais gosmentos locomovem-se por contrações, bombeando água através de seus corpos gelatinosos. Durante o processo, alimentam-se de fitoplânctons.



Uma colônia de salpas fotograda próxima àsuperfície nas águas do Mar Vermelho.

Por enquanto, a presença dos salpas não está causando problemas mas os grupos de vigilância ambiental estão monitorando a migração para determinar o real crescimento da população dessas criaturas naquela área.

FONTE: Half jellyfish, half slug? the strange sea creature washing up on the Washington coast to the surprise of marine experts.
DAILY MAIL, publicado em 16/02/2013.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2279847/Half-jellyfish-half-slug-strange-sea-creature-washing-Washington-coast-surprise-marine-experts.html?ito=feeds-newsxml]

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A Invasão dos Vermes Marinhos em Laguna Madre


Espécimes coletados para exame. Os vermes, que estão se reproduzindo rapidamente, são desconhecidos da população e dos biólogos locais. Eles têm entre 20 e 30 cm de comprimento. Cheiram mal e agarram-se à pele humana provocando forte irritação.

MÉXICO. Na cidade de Vitória, estado de Tamaluipas, pescadores que trabalham na Laguna Madre solicitaram o apoio de biólogos do Centro Regional de Investigación Pesquera (um centro de pesquisa), da SAGARPA (Secretaría de Agricultura, Ganadería, Desarrollo Rural, Pesca y Alimentación ou Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação) e do governo estadual para ajudá-los a controlar uma praga de vermes marinhos desconhecidos que está se espalhando nas águas pesqueiras. 

Além de estranho ao ecossistema local, os vermes produzem um odor nauseabundo e irritam a pele de quem entra em contato com eles.

O presidente do Consejo de Vigilância de la Sociedad Cooperativa de Producción Pesquera Carvajal (Conselho de Vigilância da Sociedade Cooperativa de Produção Pesqueira Carvajal), Ángel Ramiro Fuentes informou que as criaturas estão se espalhando (ou se reproduzindo) por toda a Laguna Madre.

No local, ninguém jamais viu essas grandes minhocas que têm sido capturadas pelas redes de pesca instaladas no litoral dos diversos povoados da reserva lacustre.

Fuentes explicou: A praga está se espalhando por toda a Laguna Madre. Isso ainda não afetou (aparentemente) a quantidade e qualidade dos camarões mas está afetando os pescadores. É um parasita que se agarra à pele humana e causa muita irritação. 

Os animais têm um comprimento entre 20 e 30 cm e são cobertos por uma espécie de mucosa. Apareceram há dois meses (entre julho e agosto, 2012) e estão se multiplicando rapidamente.

As autoridades e, especialmente o Centro Regional de Investigación Pesquera já estão mobilizados no sentido de estudar a espécie para determinar o grau de perigo que pode representar à saúde humana e dos peixes.

FONTE: DE LA CRUZ, Antonio. Extraña lombriz invade la Laguna Madre y cooperativas pesqueras claman por ayuda.
GACETA/MEXICO, publicado em 09/09/2012.
[http://www.gaceta.mx/noticia.aspx?idnota=46943]

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Triângulo das Bermudas dos Pombos

O criador de pombos Stuart Fawcett: É a maior ocorrência de prdas nos registros dos últimos 60 anos.

UK. Criadores e estudiosos do comportamento dos pombos-correio estão perplexos depois que centenas desses pássaros desapareceram em coordenadas do espaço aéreo já estão sendo chamadas de Triangulo das Bermudas da Inglaterra.

O criador Austin Lindores explicou: Quando eles voam baixo na região entre Thirsk, Wetherby e Consett (mapa abaixo) algo insólito acontece. As aves somem. Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu nesta área.



Das 232 aves soltas por membros de um clube escocês em Thirsk, a East Cleveland Federation - North Yorkshire - no sábado, 18 de agosto (2012) - somente 13 conseguiram alcançar seu destino, em Galashields - Selkirshire.

No último verão, 100 pombos-correio desapareceram na mesma área. Keith Simpson, membro do clube, disse que os criadores de pombos têm sofrido perdas significativas desde a temporada, que começou em abril. Muitos perderam mais da metade de seus pássaros.

O prejuízo decorrente desses desaparecimentos já custou cerca de 200 mil libras (pouco mais de 640 mil reais - agosto, 2012). O fenômeno está intrigando os especialistas que divergem sobre as causas. A teoria mais aceita é que as ocorrências anormais de chuvas de verão têm provocado o desvio de curso das aves, que tentam contornar as tempestades.

Outra hipótese sugere que os níveis anormalmente elevados de atividade solar estão distorcendo a frequência normal dos campos magnéticos terrenos confundindo o senso de orientação natural dos pombos. Até os sinais eletrônicos emitidos da base de espionagem localizada em Menwith Hill já foram cogitados como responsáveis pelo sumiço.

Todavia, o problema pode ser uma questão de desequilíbrio ecológico: uma reação dos pombos às consequências da liberação coletiva para fins esportivos, que estaria produzindo uma condição de risco para as aves. 

A criação e a competição provoca uma situação de superpopulação dos pombos naquela região; incomum. Um atrativo para os predadores naturais, que são aves de rapina. Por isso, grupos de pombos estariam desconsiderando a direção indicada por suas famosas "bússolas naturais" e migrando para o leste da Inglaterra com o propósito prioritário de salvar as próprias vidas.

FONTES
Hundreds of racing pigeons vanish in 'Bermuda triangle' of birds.
Telegraph/UK, publicado em 24/08/2012.
[http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/9496579/Hundreds-of-racing-pigeons-vanish-in-Bermuda-triangle-of-birds.html]
CLARCK, Emma. Bermuda Triangle of the north. Mystery as More Than 200 Pigeons Fail to Return After Going Missing During Race (imagens)
NIGERIANEWS, publicado em 24/08/2012.
[http://uk.onlinenigeria.com/latest-additions/64860-bermuda-triangle-of-the-north-mystery-as-more-than-200-pigeons-fail-to-return-after-going-missing-during-race.html]

terça-feira, 29 de maio de 2012

Drácula Lamp: Quebre o Vidro, Sangre e Acenda a Luz


Veja o video no site do Daily Mail
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2151026/The-Dracula-bulb-Designer-creates-eerie-glowing-lamp-runs-human-blood.html]

USA. É uma lâmpada química e funciona com sangue humano. O designer norte americano Mike Thompson criou este objeto. O líquido fosco, marrom, está dentro da âmpola. ele sugere: quebre o vidro, use-o para cortar a si mesmo, derrame seu sangue sobre o líquido e acenda a luz.

Thompson diz que sua criação que pretende fazer a sociedade refletir sobre o caráter descartável que impera sobre os mais diferentes aspectos da vida humana nesta pós-pós-modernidade.

Em seu website, Thompson escreveu: ...uma lâmpada que só pode ser usada uma vez deve fazer o usuário considerar quando a luz é mais necessária. Isso força-o a pensar o modo como estamos desperdiçando energia e como ela é preciosa.

Ele acrescenta, completando o raciocínio que, hoje, um simples toque de botão permite acionar numerosos aparelhos sem uma reflexão sequer sobre de onde vem a energia e qual o seu custo para o meio ambiente.

FONTE: WAUGH, Rob. The Dracula bulb: Designer creates eerie glowing lamp which runs on human blood. 
DAILY MAIL, publicado em 28/05/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2151026/The-Dracula-bulb-Designer-creates-eerie-glowing-lamp-runs-human-blood.html]

domingo, 4 de março de 2012

Os Estranhos Poços de Lama da Colômbia




COLÔMBIA. No distrito de Jaraba, município de Santa Ana, a população está alarmada com o aparecimento de estranhas formações telúricas (geológicas) que estão sendo entendidas como "pequenos vulcões". As formações, que surgem do nada são como buracos que secretam um material semelhante ao lodo porém, a cor é cinzenta. O fenômeno tem sido tema de especulações não somente pelos moradores do local mas, também, tem de alguns estudiosos amadores.

As pessoas que moram eno município contaram que estas poças de lama têm aparecido nos últimos meses. Já são mais de 20 os poços do estranho lodo que surgiram na superfície da terra, todos localizados às margens de pântanos. A maior procupação, por enquanto, é com as crianças que transitam na região. Mas o perigo e o desconforto atingem toda a população porque pescadores, pessoas e animais freqüentam os pântanos. Alguns costumavam banhar-se ali; animais, (ainda) consomem a água para saciar a sede.

O medo tem fundamento. As formações aparecem de repente. Os professores de escolas fundamentais, Nelcy Caamaño, Javier Ortega, Luiz Mirna Matute, Silvana Gutierrez, Lidibert Portela e outros, que trabalham muito tempo naquela localidade, relatam que várias pessoas e animais já caíram nos poços e somente não se afogaram ou, não foram tragados - porque receberam, oportunamente o socorro de pessoas que estavam próximas aos locais dos acidentes.




Um dos resgates, porém, demandou um esforço intenso: uma vaca e um burro, em dois lugares diferentes, caíram nestes lodaçais. Ficaram presos e foram necessárias muitas pessoas para resgatá-los já que a substâcia lodosa tem um "magnetismo", como se sugasse suas vítimas, como areia movediça, o que não permite a fácil remoção dos ficam presos na substância.

Os cidadãos Santiago Morales e Luis Alberto Beleño levantaram a hipótese de que o surgimento dos poços pode ser resultado de exploração petrolífera, feita no passado por empresas dp ramo. Sem resultados positivos, já que a região permanece abandonada pelos poderes públicos como indica a difícil situação dos moradores do distrito de Jarabá.

Alguns esotéricos e mesmo ecologistas poderiam chamar essas formações lamacentas de feridas purulentas da Terra nos dias do fim de um Tempo, remetendo às previsões de antigos profetas que, em suas visões, contemplaram o planeta revolto, produzindo frutos mortais, envenado e envenando aqueles que o tem violentado ao longo dos séculos. Meditemos...

FONTE: Un volcán alarma los habitantes del corregimiento de Jaraba.
IN MANGANGUE HOY, publicado em 03/03/2012
http://maganguehoy.com/index.php?option=com_content&view=article&id=642:un-volcan-alarma-los-habitantes-del-corregimiento-de-jaraba&catid=36:regionales&Itemid=58


segunda-feira, 30 de maio de 2011

UNCUT – O Movimento dos Sem Controle, Holismo e Ecossistema


[www.uncut.org.uk]


REINO UNIDO – Em março (2011), em Londres, manifestantes do movimento Reino Unido Uncut (sem cortes, sem censura, sem controle), durante uma marcha em favor da plena liberdade individual, pela extinção das lideranças políticas, perderam o controle de si mesmos e invadiram várias lojas da Oxford Street. Isso ocorreu, muito possivelmente porque não havia, naturalmente, uma liderança supervisionando os manifestantes. Meditemos...

Este movimento, Uncut, que existe já em alguns países do mundo, pretendendo ser uma inovação da ordem social, mais parece uma espécie de reformulação da velha e malograda ideologia Anarquista. O Uncut acredita que os seres humanos podem se organizar em sistemas onde os indivíduos, embora estejam relacionados, não estão submetidos a qualquer hierarquia, controle ou liderança. Na teoria dos seguidores do Uncut os seres humanos podem se organizar sem líderes, por que a organização seria uma tendência natural de todas as coisas. Ou seja, o coletivo tende para harmonia.


O Arnarquismo não foi a única fonte de inspiração para os Uncut. Esse extravagante remake de fantasia tem seus precursores entre os anos de 1920 e 1930, fruto do pensamento de dois pesquisadores, rivais em seus pontos de vista. São eles: o botânico inglês Arthur Tansley (1871-1955) e o político, militar e filósofo auto-didata O marechal de campo britânico Jan Smuts (Jan Christiaan Smuts, 1870-1950).





Ecossistema

Arthur Tansley começou a desenvolver suas idéias depois de conhecer as obras do emergente prestigiado Sigmund Freud. Na verdade, Tansley chegou a conhecer Freud de perto: foi analisado pelo psiquiatra precursor da psico-análise. Fascinou-o, sobretudo, a concepção do cérebro como uma máquina elétrica, uma rede da qual flui uma certa energia e concluiu que a mesma situação se repete na Natureza.

De forma análoga, os complexos sistemas da vida natural são permeados por uma energia de conexão. Em 1935, Tansley cunhou um nome para o modelo de de conexão entre sistemas Naturais: Ecossistemas. LEIA O ARTIGO COMPLETO (português/free)

How the 'ecosystem' myth has been used for sinister means
CURTIS, Adam. IN The Guardian/UK, publicado em 29/05/2011
[http://www.guardian.co.uk/environment/2011/may/29/adam-curtis-ecosystems-tansley-smuts]
trad. ligiacabus@uol.com.br


quinta-feira, 10 de março de 2011

Natureza Convulsa: Elefante Antropófago




ÍNDIA – Nas ilhas Sundarban, em Bengala Ocidental, um número alarmante e anormal de pessoas têm sido atacadas, algumas mortas e até devoradas por tigres e... elefantes.

Seres humanos não são presas naturais destes animais porém em alguns lugares do país há relatos de hordas de elefantes que avançam sobre os povoados destruindo casas e machucando residentes. Em 2010, duzentas pessoas morreram, vítimas desses ataques.

Em outros casos, os tigres parecem ter desenvolvido um especial apetite por carne humana. Ainda em 2010, esses poderosos felinos, somente em uma aldeia, chacinaram 14 pessoas. 

Dave Salmoni, zoólogo e treinador de animais especializado em predadores, apresentador de programa de TV sobre vida selvagem, comenta: Em geral, tigres não são comedores de homens. Quando um animal como esse decide começar a atacar para comer as pessoas, isso é uma anomalia.

Um tigre pode chegar a 300 quilos e até 3,3 metros de comprimento. Fisicamente, os tigres estão no topo da cadeia alimentar e, agora, parece que estão expandindo seus territórios ou migrando para novos nichos. No caso, as feras estão se apossando das ilhas Sundarban.

Dave Salmoni está acostumado com o ambiente das selvas e proximidade com animais ferozes mas, em Sundarban ele confessa: É o único lugar no mundo em que, estando na mata, senti que estava sendo perseguido.

A World Wildlife Fund estima que existem apenas 3 mil e 200 tigres no mundo. Ao mesmo tempo a incidência de ataques destes felinos em regiões da Índia aumentou 30% em 10 anos. 

Alguns especialistas acreditam que, de fato, trata-se de uma luta por espaço. Uma reação dos animais ao rápido crescimento populacional nas aldeias. 

Os homens se espalham, com suas casas, campos, sua caça e pastoreio. Ocupam áreas cada vez maiores reduzindo, em proporção, o habitat natural das feras e, ainda aniquilando suas fontes de alimento.

No caso de Bengala, um outro fator está produzindo o avanço das feras: a elevação do nível do mar deverá engolir 17% da região litorânea de Bangladesh até 2050. Florestas de mangue serão inundadas empurrando animais para o interior.


Elefante Antropófago

Os elefantes, normalmente pacatos, estão estressados. Salmoni conta que manadas inteiras têm testemunhado seus nichos sendo destruídos para dar lugar às lavouras. Os grupos são forçados a dividir-se. Os animais ficam cada vez mais exaustos e agressivos.

Em um caso particular, ainda na região de Bengala, um elefante-fêmea, uma aliá, matou numerosas pessoas. Os moradores conseguiram abater o paquiderme. 

A seguir, biólogos que examinaram o animal fizeram uma descoberta macabra: o conteúdo do estômago do bicho continha carne humana, conforme ficou comprovado pelo teste de DNA, foram 17 vítimas humanas diferentes. Ocorre que aquela elefante-fêmea tinha um motivo bem definido para agir com tamanha fúria: vingança. Seu filhote tinha sido morto pelos homens.

FONTES
EFFRON, Lauren, HUBBARD, Jeremy e SINGH, Natasha. Man-Eating Elephants in India?

IN ABC News – publicado em 16/02/2011
[http://abcnews.go.com/International/tigers-elephants-attacking-humans-india/story?id=12932647]
Man-Eating Elephant In India (VIDEO) . IN Huffington Post – publicado em 03/03/2011
[http://www.huffingtonpost.com/2011/02/18/maneating-elephant-featur_n_825345.html]
Freak man-eating elephant eats 17.

IN Korea Times – publicado em 24/02/2011
[http://www.koreatimes.co.kr/www/news/special/2011/02/182_82070.html]

sábado, 20 de novembro de 2010

😱 Magia Ruim: Os Feiticeiros Predadores de Homens e Animais


No mundo Antigo, uma coruja era símbolo de Sabedoria. Esta ave era companheira e atributo de Palas Atena, divindade grega do Saber. O Rei Artur pôde vêr os espaços invisíveis da realidade graças à sua coruja. Uma coruja guardava o palácio do Minotauro e outra, salvou a vida do jovem Gengis Khan.

Mas, hoje, as corujas precisam de quem as salve... da extinção na Índia. Místicas, frequentemente associadas à magia e aos magos, geralmente vistas como animais de estimação de bruxos e feiticeiros, as corujas são, muito mais frequentemente ainda, vítimas dos feiticeiros indianos. São caçadas e mortas pelos bruxos que usam suas penas, ossos, carne e intestinos para fazer rituais supostamente mágicos.

Na ÍNDIA da superpopulação super-ignorante, a caça às corujas, impulsionada pela resistência e/ou retorno de péssimas crenças, já se reflete em danos irreparáveis ao ecossistema. Especialmente para o Ecossistema ocupado pelos humanos porque a extinção das corujas resulta na proliferação desenfreada dos ratos.

As corujas eram os predadores naturais dos ratos em uma cadeia alimentar que permeia a fauna de toda a Índia. Uma coruja elimina de 5 a 20 ratos por noite. Sem elas, elas ratinhos torna-se-ão incômodos ratões...

Com a ausência das corujas, os ratos que sobreviverão, serão famintos destruidores de qualquer coisa que lhes sirva de alimento. Destruirão, por exemplo, as mudas e sementes de plantas da floresta, ameaçando, portanto, a floresta. Mas a floresta não poderá sustentar os bandos muito tempo. 

Os roedores, com certeza, logo descobrirão melhores pastos no campos dos homens, os campos de arroz. Arroz: o alimento básico e ainda insuficiente para mais de um bilhão de indianos. Além disso, os roedores espalham doenças infecciosas entre as quais a pior e mais conhecida é a peste bubônica

Evidentemente, existe uma lei contra a prática. A Lei de Conservação da Natureza da Índia proíbe a caça de corujas no país mas o fato é que as corujas estão à venda no mercado negro.

CRENÇAS – Os indianos acreditam que as corujas estão ligadas às almas dos mortos. Eles temem as corujas vivas, mas não se importam com as mortas. Uma coruja morta, entre outras coisas, pode servir como guia para o submundo, o Além. 

As penas são usadas como amuleto de proteger crianças e animais das ações de maus espíritos. Partes de seus corpos são usados na medicina popular.

Crenças outras sobre corujas existem em muitos outros países, e não somente asiáticos. Em muitos dialetos africanos coruja é sinônimo de bruxa e a ave é tida por lá como símbolo do mal. Ainda na Índia, as corujas são usadas em espetáculos de rua, servem de isca para apanhar aves predadores maiores, suas penas e garras são usadas fabricação de chapéus.

Mas as corujas não as únicas criaturas sacrificadas em rituais de feitiçaria. Muitas receitas de poções mágicas incluem, por exemplo, sangue de morcegos e ratos, pele de gato e oórgãosinternos de vários animais.

ÁFRICA – Todavia, o horror maior está reservado, ainda, ao sacrifício de seres humanos em rituais de bruxaria. Essa tradição macabra ainda é praticada particularmente em países Africanos. 

Na África do Sul existe um movimento de medicina alternativa que assumidamente utiliza partes de corpos e órgãos internos de mortos na produção de poções supostamente curativas de males físicos e/ou espirituais.

Por exemplo, um mago de Limpopo, África do Sul usa pó de ossos de mortos para tratar doenças mentais. Segundo a Interpol, partes de cadáveres podem adquiridos facilmente nos mercados negros dos países africanos, na Ásia e mesmo na Europa.

Em geral, a mercadoria é coletada por cavadores (violadores) de sepulturas. 

NECROFAGIA. Na Indonésia, em incidente recente, um Sumanto (nativo canibal), 30 anos, foi condenado a cinco anos por violar o túmulo e comer partes do corpo de uma vizinha, uma senhora de 80 anos que falecera morta há pouco tempo. 

O criminoso disse a polícia que comeu as partes para obter poderes sobrenaturais. Segundo a crença, quem come carne de outro ser humano ganha as melhores qualidades da presa: força, coragem, etc..

Entretanto, há casos em que a obtenção de matéria-prima exige algo mais que uma escavação. Muitos feiticeiros e seus assistentes recorrem a assassinatos. 

Em 1989, no Zimbabwe, xamãs assassinaram duas meninas: cortaram partes de seus intestinos, língua e genitais para fazer amuletos de boa sorte. Já os amuletos que demandam uso de pele humana exigem que as vítimas estejam vivas na hora da coleta.

ALBINOS – Na Tanzânia, Martin Kalunga, 25 anos e Nico Benson, 31 anos, sequestraram um garoto de 9 anos, arrancaram sua pele e depois mataram-no. O produto foi vendido a um feiticeiro por 30 xelins (18 dólares).

A Tanzânia tem mais albinos que qualquer outro país africano. Para os bruxos, sua pele é extremamente valiosa enquanto eles mesmos, os albinos, segundo a crença, são portadores de má sorte. São tratados como párias, indesejados. Vivos, são discriminados nas escolas e postos de trabalho. 

Mortos, porém, são apreciados. De acordo com as tradições, a pele dos albinos protege contra forças malignas, propicia encontrar tesouros e agrega boa sorte para os pescadores. Tolice. Se essas peles e entranhas fossem tão afortunantes assim seus donos estariam vivos. Meditemos...

FONTE: EVSEEV, Anton e SHLIONSKAYA, Irina. 
Magic rituals lead to ecological disaster [trad. L. Cabus]
IN PRAVDA English – publicado em 17/11/2010
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/17-11-2010/115813-magic_ritual-0/]

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os Vampiros Reais Sul-Americanos



Um Desmodus rotundus. Pequeno e mortal. Foto: Trinidad, 1956.


VENEZUELA – Na floresta tropical venezuelana dezenas de mortes misteriosas assombram os indígenas. O caso foi investigado por dois pesquisadores University of California: Charles Briggs e Clara Mantini-Briggs. Os sintomas pré-óbito: febre alta, demência, hidrofobia. O agente do mal: morcegos vampiros, hematófagos, [os Desmodus rotundus, sugadores de sangue] infectados com o vírus da raiva

Nos últimos três anos, desde de junho de 2007, somente entre os nativos Warao, foram 38 casos de morte. Esta raiva transmitida pelos morcegos venezuelanos é extremamente malígna e nela os sintomas são extremos: além da fadiga, febre, dor de cabeça, hidrofobia, suas vítimas sofrem formigamentos nos pés seguido de paralisia [caracterizando a doença como do tipo raiva muda], danos no sistema respiratório, no gastro-intestinal e sistema nervoso em geral gerando hiperatividade [na raiva furiosa] e convulsões. O fim acontece entre dois a sete dias depois de apresentados os primeiros sinais.




Esses morcegos são endêmicos na floresta sul-americana. Seus ataques são noturnos, quando abordam animais adormecidos e, fazendo uma incisão com seus dentes afiados, passam a drenar o sangue da presa. Em geral, esses sangue-sugas são conhecidos por vitimar gado porém, as vítimas vezuelanas humanas multiplicam-se. Uma aldeia perdeu 8 de seus 80 habitantes, todos crianças.

O chefe do programa de combate à raiva do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Atlanta, Estados Unidos, Dr. Charles Rupprecht, lembrou que outras epidemias associadas a essa espécie de morcegos têm ocorrido no Brasil e no Peru e recomendou o uso de mosquiteiros e a vacinação como medidas eficazes de combate à doença.

FONTE: BELOV, Timofei. Vampire Bats Spread Rabies Terror.
INPRAVDA English – publicado em 17/08/2010
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/17-08-2010/114640-vampire_rabies-0]



domingo, 6 de junho de 2010

Berkeley Pit - O Lago Morto e Mortal



USA — Berkeley Pit [poço de Berkeley, poço de mina], em Butte, Montana. É uma paisagem estranha mas tem sua beleza. O lago plácido de águas achocolatadas refletindo o céu azul. É o Lago Morto, poço de Berkeley. Suas águas são tão tóxicas que nada pode viver ali. Não é obra da Natureza. É trabalho humano. Herança retardada de um tempo em Ecologia era somente uma palavra em meio aos discursos bicho grilo [idealistas, sessentistas] de uma geração de hippies delirantes.

Porque, historicamente, nem faz tanto tempo assim: foi há 28 anos que uma mina de cobre, cuspindo ali seus resíduos venenosos, matou o lago e transformou-o em um diabólico caldeirão assassino. A mina, aberta em 1955, foi interditada em 1982. Na época, um bando de 342 gansos em migração, durante uma noite, inadvertidamente pousaram ali. Jamais levantaram vôo novamente...

Saturada de compostos de manganês, ferro, cobre, arsênico, cadmo, zinco e ácido súlfurico, as águas mancham roupas, queimam os olhos, esfolam a pele, corroem a garganta. É um poço gigante, com 275 metros de profundidade [em 2006], cheio de ácido de bateria.

Essa profundidade aumenta sempre mais e hoje, em 2010, ele é mais fundo do que era em 2006. A foto panorâmica foi obtida naquele ano [2006] por uma câmera da Estação Espacial Internacional. E não é somente no lago em si. A morte se espalha em torno dele. A grama não cresce à sua volta e nem mosquitos chegam perto.

O local é monitorado de perto para assegurar que a água mortal fique exatamente onde está. Todavia, recentemente, cientistas descobriram que o lago morto não está tão morto assim. A vida é de uma teimosia inacreditável: centenas de micróbios, bactérias, algas e fungos evoluíram naquele ambiente hostil. Esses microorganismos, tendo sido estudados, mostraram que podem ser úteis no tratamento do câncer. Meditemos...



FONTE: Deadly lake
IN Been-seen — publicado em 31/01/2009
[http://been-seen.com/index.php/articles/travel-places/deadly-lake]



sábado, 9 de maio de 2009

Aquecimento: Aranha Gigante no Ártico


Pardosa Glacialis, nunca vi maior... nem quero ver!

MUNDO ANIMAL. ÁRTICO. Cientistas europeus descobriram mais um efeito colateral negativo do derretimento da calota polar, no Àrtico. Além da elevação do nível dos oceanos e as consequentes inundações poderá ocorrer a disseminação de uma praga. 

A alteração ecológica propicia o desenvolvimento de aranhas carnívoras canibais [devoram-se entre si], gigantes, fortemente armadas e de carapaça muito resistente! 

A fonte da notícia é a National Geographic, que entrevistou o escandinavo Toke Høye, cientista especialista em aracnídeos, da Aarhus University. Há dez anos Høye estuda a "loba carnívora", a aranha-lobo ou Pardosa Glacialis, que vive na Groenlândia, a norte do crículo Ártico.

Perturbado, o pesquisador conta que neste período de degelo o tamanho destes insetos [que normalmente têm 4 cm] tem crescido significativamente, o exoesqueleto e suas placas de blindagem estão ficando mais robustos. 

Em um ano de degelo estas aranhas desenvolveram-se em 10%. Se esse ritmo se mantiver, em 50 anos esses bichos terão o tamanho de um HUMVEE [Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, veículo de blindado multifuncional]!

Os cientistas não sabem exatamente qual é a relação entre o aquecimento e o fenômeno mas especula-se que temporadas de caça mais longas, especialmente a primeira, quando a aranha cresce, acompanhando os verões mais longos criam a oportunidade, tempo a mais, para o desenvolvimento e um maior número de trocas do exoesqueleto, processo que é inibido na estação fria. Ao trocar sua carapaça, o organismo da aranha fica livre para se expandir enquanto a nova blindagem não está enrijecida.

O surgimento de formas de vida inesperadas é um dos efeitos de uma mudança no clima caracterizada por aumento de calor. Por enquanto são aranhas; no Ártico. Seria bom os cientistas começarem a imaginar o que pode acontecer na África Central, terra natal do Ebola e, quem sabe, de quantos mais microrganismos assassinos que podem despertar do sono térmico sem aviso nem vacina. Meditemos em ambiente refrigerado... enquanto podemos.

Fontes:
KAPLAN, Matt. Spiders Getting Bigger - Global Warming to Blame?
In National Geographic ─ publicado em 05/05/2009
PAGE, Lewis.2060: Humvee-sized, bulletproof meat-eating spiders attack
IN The Register/UK ─ publicado em 07/05/2009