USA, Minnesota – Janeiro. O astrônomo Park Kunkle do Minnesota Planetarium Society, em entrevista aojornal Star Tribune, de Minneapolis, declarou que os signos do zodíaco, atualmente, são 13 e não mais, 12. Ele explica que oscilações na órbita da Terra alteram o alinhamento deste orbe em relação aos outros corpos celestes. O alinhamento observado na abóbada celeste de hoje não é igual ao alinhamento do passado, quando os signos do Zodíaco parecem ter sido, de acordo com os registros históricos, definidos nos 12 conhecidos.
Kunkle dá um exemplo das alterações: o Signo de Peixes ou sua energia morfo-ontológica (forma, características físicas, saúde e jeito de ser),nestes cinco mil anos, esta influência migrou para onde os astrólogos, até agora, supõe localizar-se o signo de Aquário. Peixes, nesta conjuntura, ocupa a posição de Aquário e assim por diante.
Um dos notáveis fatores que interferem no alinhamento dos astro zodiacais (e outros) são as oscilações na interação entre as forças gravitacionais da Terra com a Lua. Os astrônomos já sabem disso desde o ano 130 antes de Cristo.
Galáctico, Zodíaco Sideral & Zodíaco Tropical
Pelos cálculos de Kunkle e outros astrônomos, a essa altura, os astrônomos estão, não somente ignorando um mês a mais no mapa do zodíaco mas, negligenciando a existência e importância da constelação 13, chamada Ophiuchus, que significa O Portador das Serpentes ou, simplesmente, o Signo da Serpente que, se é não regente, é uma força muito influente para aqueles nascidos entre 30 de novembro e 17 de dezembro. De acordo com Kunkle, o Sol vem passando por Ophiuchus já há milhares de anos.
Os astrólogos se defendem: a Constalação de Ophiucus é bastante conhecida mas não é reconhecida como sendo um 13º sigo do Zodíaco. Os sábios caldeus mesopotâmicos conheciam esta constelação. O que acontece é uma confusão entre zodíaco tropical, zodíaco sideral e uma terceira perspectiva astro]ógica, as Astrologia do Zodíaco Galáctico.
Eric Francis da revista Planet Waves [http://planetwaves.net/pagetwo/] define o zodíaco sideral, ao qual estaria se referindo o astrônomo Kulkle, como um pano de fundo das estrelas, como estrelas coadjuvantes, cuja influência não é considerada determinante de fatos pela maioria dos astrólogos ocidentais. Na Índia, todavia, essas influências mais específicas, dos Indicadores Extra-Zodiacais, que podem ser diárias, semanais, ou quinzenais e mesmo mensais, são utilizadas nos análises dos astrólogos védicos.
No Ocidente, utiliza-se o chamado zodíaco tropical que se baseia apenas na movimentação e influência de 12 constelações assinaladas na relação entre aos raios do sol e os trópicos do planeta. Compreende-se que traçar um mapa astrológico segundo o Zodíaco Sideral deve ser, necessariamente, tarefa mais complexa que resulta, porém, em informações mais precisas. Isso porque o Zodíaco sideral dos hindus observa, também as posições de outras constelações consideradas energeticamente fortes no Sistema.
O Sinal da Serpente
IMAGEM: [http://gelageo.com/ophiuchus.aspx].
Nesta Tábua Zodiacal o Serpentário aparece somente no Zodíaco Galáctico
A lógica [astrológica] da existência e influência da constelação do Serpentário não é difícil de compreender. Doze são os signos, doze são as constelações correspondentes a cada um deles, cada um prevalecendo em cada um dos 12 meses do ano. Cada mês tem entre 30 e 31 dias.
O novo signo, O Serpentário, na verdade é conhecido há muito tempo e é mais apropriadamente chamado Indicador extra-zodiacal. Seu pricipal atributo é o poder da cura e o dom da vida capaz de ressucitar os mortos. É fácil deduzir que, possivelemente para cada signo, cada constelação do Zodíaco Tropical, existem outras constelações, situadas no mesmo quadrante da Constelações principais. Mas as constelações as extra-zodiacais atuam em simultâneo ao signo dominante predominante.
Assim como o Serpentário atua entre 30 de novembro e 17 de dezembro [note-se, período de 17 dias), sabe-se que outra constelação, chamada Cetus exerce seu poder entre 12 de maio e 6 de junho [um período bem maior que aquele de atuação do Serpentário]. Cetus é o nome de um monstro marinho da mitologia grega e também, nome de uma constelação, de um outro Indicador Extra-zodiacal. Deste termo, "cetus" deriva palavra cetáceo que designa mamíferos marinhos como as baleias. Cetus é, deste modo, o indicador extra-zodiacal de Baleia.
Porque Ciência Oculta Jamais se
Confunde com "Intuições Mágicas"
O Horóscopo ocidental vigente teve seus astros arcanos principais identificados há mais de 5 mil anos atrás. Porém, os astrólogos da Antiguidade eram, necessariamente, astrônomos também. Sua herança tem sido usada ao longo dos milênios por esotéricos que se acomodaram ao conhecimento recebido esquecendo que a dinâmica do Universo exige uma permanente revisão dos mapas astronômicos para que, depois, possa ser feita uma análise astrológica, ou seja, as previsões segundo a lógica do comportamento dos astros.
Apegados aos velhos mapas do Antigos, os astrólogos atuais, não são pesquisadores da ciências ocultas; porque conhecer os segredos dos movimentos dos Orbes era, realmente, na Antiguidade, um conhecimento para poucos, ciência para monopolizada elite de eruditos.
Os astrólogos modernos tornaram-se meros repetidores da ciência dos Mestres precursores; gerações de mestres que observaram planetas e estrelas com objetivos bem mais amplos que advinhar o futuro de alguém. Aliás, tais sacerdotes-cientistas não faziam advinhações intuitivas; antes, previam fatos futuros com base na observação e análise de fenômenos presentes e recorrentes.
Estes sacerdotes eram responsáveis pelo conhecimento antecipado de fenômenos climáticos dos quais dependiam a vida de seus povos, como os ciclos de cheias e vazantes das águas do rio Nilo, por exemplo. Os precursores dos meteorogistas foram aqueles chamados de sacerdotes e magos do passado remoto que desfrutavam da hospitalidade dos reis dos quais, freqüentemente, eram conselheiros e ministros.
Há muitos e muitos séculos os astrólogos deixaram de ser cientistas astrônomos e por isso não têm o conhecimento necessário (e atualizado) para instruir análises físicas, astrofísicas e metafísicas sobre a influência dos astros sobre a terra e seus habitantes. L. Cabus
FONTES:
BELL, Melissa. New Zodiac sign dates: Don't switch horoscopes yet.
IN Washington Post Blog – publicado em 13/01/2011
[http://voices.washingtonpost.com/blog-post/2011/01/new_zodiac_sign_dates_dont_swi.html]
BECO, Erickson. It's all in the stars: new zodiac dates released
IN Manila Bulletin Publishing Corporation, MB.com published in 14/01/2011
[http://www.mb.com.ph/articles/298420/its-all-stars-new-zodiac-dates-released]
NOVECK, Jocelyn e WILLIAM, Chris. Give me back my sign!
IN Star Trubune. Minnesota, USA – publicado em 14/01/2011.
[http://www.startribune.com/local/113610159.html?elr=KArksUUUoDEy3LGDiO7aiU]
Sign of the times: Astrology story soars like a comet.
IN Star Tribune – publicado em 14/01/2011
[http://www.startribune.com/lifestyle/style/113100139.html?elr=KArksLckD8EQDUoaEyqyP4O:DW3ckUiD3aPc:_Yyc:aUnciaec8O7EyUsl]