ocultismo elementais
Segundo Paracelso: "Os Elementais não são espíritos porque eles têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam, agem, dormem, acordam e, conseqüentemente não podem ser chamados, propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua organização e forma e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção" - Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartman.
O ocultista chama essas criaturas de composita, referindo-se à composição, mistura de espírito e matéria.
Os Espíritos da Natureza combinam espírito e matéria resultando em um Ser que não é nem espírito nem matéria. São compostos de uma substância que pode ser chamada matéria espiritual ou o ether dos ocultistas e dos filósofos.
AQUI - O TEXTO DO VÍDEO TRANSCRITO NA ÍNTEGRA
Fadas. Fascinantes criaturas... Para a maioria das pessoas, as fadas são personagens de contos antigos, nada além de fantasia. Porém, como bem ensina a ciência dos mitos, a imaginação não se exalta por nada e não raro, na origem da fábula, existe a realidade fantástica de memórias há muito esquecidas.
Há milênios, em culturas de todo o mundo, ensinam os Ocultistas: Assim como a Natureza visível é habitada por um infinito número de seres vivos, também no Invisível, no plano astral e espiritual deste Mundo, vivem criaturas insuspeitadas - chamadas Elementais.
São quatro as categorias desses seres que se identificam com a essência dos quatro elementos físicos de todas as coisas - TERRA FOGO ÁGUA E AR.
Os Gnomos dominam a terra, as Salamandras, o fogo, as Ondinas ou Naiades - as águas e os Silfos - são os senhores e senhoras do Ares. Silfos, são estas as entidades arcanas que estão na origem do mito das Fadas.
Existe uma certa discordância entre os mestres das ciências ocultas sobre a fisiologia dos Elementais.
Paracelso diz que não são espíritos porque têm carne, sangue e ossos, se reproduzem, falam, agem, dormem, acordam, VIVEM E MORREM. APESAR DAS SEMELHANÇAS ELEMENTAIS não são seres humanos MAS, também não são espíritos.
São parecidos com homens e mulheres em seu aspecto anatômico e metabólico - por outro lado, tal como os espíritos, são invisíveis para o alcance padrão do nervo ótico humano e extremamente rápidos em sua locomoção.
Essa linha de pensamento considera que os Elementais, como as fadas, são feitos basicamente de uma substância denominada ether.
Não se trata aqui do éter de farmácia, da substância química. O ether aqui mencionado é uma realidade tão complexa que seria preciso um livro ou um documentário inteiro somente para falar sobre ele.
A idéia do ether alquímico que constitui o Mundo dos Elementais é algo como a estrutura de um campo morfogênico - de vida, formas e seres que em virtude de sua peculiar frequência de onda - ou vibração - propicia a gênese de corpos muitos mais sutis, menos densos em relação à matéria predominante no Reino da natureza habitado pela Humanidade.
Posto isso, os Elementais seriam, então - seres etéreos em toda a sua plenitude. Significa que não sofrem conflitos entre diferentes corpos de sustentação para manter sua existência no ambiente terreno - como ocorre com o ser humano.
De fato, a criatura humana, o filho de Adão vive frequentemente dividido entre as solicitações do corpo físico, as paixões do corpo astral, as razões da mente e a Verdade do Espírito ou do Eu Superior.
Na prática, a compleição ontológica UNITÁRIA - ou seja, o estado de ser UNO em si mesmo - garante aos Elementais pouco desgaste físico ao longo do tempo. Por isso, vivem muito. A média de vida dos elementais está situada entre 300 a mil anos e os mais longevos são justamente os Silfos, os elementais do Ar, as Fadas.
O Elemental possui apenas um princípio ou corpo, o corpo etérico, feito de éter, no qual ele vive. O éter ou ether, em ocultismo, é uma essência espiritual; nos quatro Elementos, o ether é a essência. Existem muitos ethers assim como há distintas famílias de Espíritos da Natureza dos Elementos.
Sendo feito de uma só substância, o ether, os Elementais não sofrem a fricção e não sofrem de conflito, atrito, dialética... entre veículos; por isso, em termos práticos, os Elementais sofrem pouco desgaste do corpo ao longo do tempo; suas funções biológicas têm poucas possibilidades de danos a sofrer; por isso, vivem muito, alcançam idades avançadas.
Finalmente, se um ser humano - um Mago - deseja dominar os elementais, se almeja ter acesso a tais criaturas e comandá-las, colocando-as a seu serviço, este ser humano deverá provar que tem o completo domínio dos elementos aos quais pertencem estas entidades. Ensina o mestre Eliphas Levi:
Quem pretende descobrir os tesouros da Terra, não pode temer as cavernas
Se quiser os poderes do fogo, não recua diante das chamas
Os que buscam segredos do mar não receiam tempestade oceânicas
E as potências que habitam o Ar só respeitam quem procura as alturas
por LCabus
"O homem que tem medo da água nunca reinará sobre as Ondinas; aquele que teme o Fogo nada pode ordenar às Salamandras; enquanto formos susceptíveis à vertigem é preciso deixarmos em paz os Silfos e não irritemos os Gnomos, porque os espíritos inferiores só obedecem a um poder que lhes provamos, mostrando-nos seus senhores até no seu próprio elemento". (LEVI, 1995 - P 263)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
HALL, Manly P. Elementais, os Espíritos da Natureza, 1928
Trad. Lygia Cabus
IN MORTE SÚBITA
https://mortesubita.net/criptozoologia/silfos/
LEVI, Eliphas. Dogma e ritual da Alta Magia
Trad. Rosabis Camayasar. São Paulo: Pensamento, 1995
vol II, cap IV A Conjuração dos Quatro
Roteiro & Texto: Lygia Cabus ED @adrianfaraj
HALL, Manly P. Elementais, os Espíritos da Natureza, 1928
Trad. Lygia Cabus
IN MORTE SÚBITA
https://mortesubita.net/criptozoologia/silfos/
LEVI, Eliphas. Dogma e ritual da Alta Magia
Trad. Rosabis Camayasar. São Paulo: Pensamento, 1995
vol II, cap IV A Conjuração dos Quatro
Roteiro & Texto: Lygia Cabus ED @adrianfaraj