quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Código de Platão



A Academia de Platão, primeira Universidade do mundo

Há mais de dois mil anos a obra deste grego. filósofo e matemático, discípulo de Sócrates, tem sido objeto de estudos. Platão [348/347 a.C.- 48/347 a.C], todavia, parecer ter sempre mais uma surpresa.

O acadêmico Dr. Jay Kennedy, da Manchester University, afirma ter descoberto uma série de mensagens secretas. O suposto código confirmaria o que ocultistas ocidentais sabem, ao menos, desde o século XIX: Platão era um seguidor secreto de Pitágoras, cuja doutrina ensinava que o Universo é constituído de Números e somente através dos números será possível desvendar os segredos da realidade cósmica e terrena.

Apesar seus escritos serem amplamente difundidos, verdadeiros fundamentos da cultura ocidental, muito do legado de Platão permanece mistério e enigma. Desde a antiguidade, seguidores do filósofo comentaram que os livros de Platão continham significados ocultos em códigos secretos.

Agora, Jay Kennedy acredita que decifrou o Código de Platão e revela a filosofia oculta nos livros do mestre. Kennedy comenta: O resultado foi incrível. Foi como abrir um túmulo e encontrar evangelhos escritos por Jesus Cristo. [E mais incrível vai ser quando Dan Brown transformar isso no livro cujo título é óbvio. Meditemos...]

Segundo o pesquisador, a chave para desvendar o código está na escala musical grega, de 12 notas, um conhecimento comum aos discípulos de Pitágoras. Os temas, palavras e frases estão dispersos ao longo do texto segundo um espaçamento que correspondente à escala de 12 notas.

Por exemplo: uma das obras mais famosas de Platão, A República, é composta por 12 mil linhas de texto em métrica homérica. A cada mil linhas, escondem-se as palavras do tema da música. Ainda trabalhando com a escala musical grega, considerando que algumas notas são harmônicas, no sentido de agradáveis ao ouvido e outras, são dissonantes, caóticas, tensas, Kennedy constatou que Platão usa hotas harmônicas quando se refere ao amor ou ao riso. As notas dissonantes, estão associadas à morte e à guerra.

As conclusões do acadêmico, que estão publicadas em artigo no jornal Aperion, falam ainda sobre a familiaridade dos seguidores de Pitágoras com esse padrão de codificação e simbologia. Pitágoras dizia que os planetas e as estrelas emitem sons que são uma música inaudível para os homens: é a famosa Harmonia das Esferas. Recentemente, os cientistas descobriram vibrações solares às quais chamaram de música do Sol.

Quanto a essa mania dos antigos de escrever em código, isso é muito natural. Platão estava sendo mais que discreto, ele estava cuidando de preservar a própria vida. Afinal, Sócrates, seu mestre, foi condenado a morrer por ingestão de cicuta acusado de heresia.

Platão teve uma vida dramática. Escreveu mais de 30 livros e foi o fundador da primeira universidade do mundo, à qual chamou Academia. Na Academia de Platão, as mulheres podiam estudar, contrariando o costume da época. Platão, ainda, defendia o amor romântico, a homossexualidade e se opunha aos casamentos arranjados.

FONTE: DERBYSHIRE, David. British scientist uncovers 'secret messages' hidden in Plato's ancient text.
IN Daily Mail, UK – publicado em 29/06/2010 [http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1290576/British-scientist-uncovers-secret-messages-hidden-Platos-ancient-text.html]



Um comentário:

SPECTRE1961 disse...

שָׁלוֹם

Vivendo em 2010, cercado de grandes corporações e poder paralelo ...

O mundo atual não é nada "harmônico", e o chamado progresso ...

Arrasta um exército incomensurável de miseráveis e analfabetos ...

Toda ação positiva gerada pelos governos e autoridades no mundo,

Tem sempre em seu escopo maior ...

Um jogo de interesses e a troca de favores ...

Platão e os gregos pensadores da antiguidade, colocaram toda as suas obras e trabalhos em um legado para a humanidade ....

Mas,

O maior paradigma da raça humana, continua prevalecendo ...

O segredo pode estar nos números ...

Mas para os homens,


Não importa ...

Eles continuam indo em direção a cobiça,

E nada mais ...

SHALOM !