quarta-feira, 30 de junho de 2010

🌑 LILITH, A LUA NEGRA


Lilith, representação em tabuleta de argila,
Mesopotâmia. Na figura, as características
clássicas: a mulher, um demônio; a mulher
demoníaca. As garras de ave de rapina, alada
ladeada por duas corujas e dois leões. Peça
datada em cerca de 2000 anos antes de Cristo.

LILITH é uma dessas figuras mitológicas cujas origens se perdem em nebuloso passado. Os relatos de sua biografia são contraditórios, depois de milênios de misturas entre crenças de vários povos. 

O sincretismo mais conhecido é a combinação entre lendas mesopotâmicas e israelitas. As narrativas mais antigas são encontradas na cultura da Suméria. 

No épico babilônico Gilgamesh (2000 a.C.) ela aparece como uma prostituta estéril com aparência zoomórfica, bela e jovem, dotada de pés de coruja e asas de morcego. Os atributos dos seres notívagos são os signos da afinidade de Lilith com as horas noturnas e, por extensão, com as trevas, a escuridão.

A tradição apócrifa afirma que Deus teria falhado na criação da primeira mulher. Fazendo a criatura de barro e sopro, tal como fizera com seu primogênito, tornara-a igual a ele. Esta era Lilith: arrogante, alegava sua substancial igualdade para recusar sujeição ao marido.

Amaldiçoada por Deus, abandonou o Paraíso e foi habitar o deserto, na região do Mar Vermelho onde habitam os demônios e espíritos malignos (...) um lugar maldito. Porém, o mito de Lilith é muito mais amplo. Mãe de todos os demônios, astro assassino do Juízo Final, a Antiterra... LEIA MAIS

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