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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Santino - Pedras e Telas, O Chimpanzé Pensador



Santino no YOUTUBE, postado em 13/03/2009. 
[http://youtu.be/dL5SGe7zSIc]

MUNDO ANIMAL/SUÉCIA. Em um zoológico da Suécia, o Furuvik Park - zoólogos locais fizeram uma descoberta: um chimpanzé-macho chamado Santino (34 anos em 2012, nascido em um zoo alemão em 1978) demonstrou a capacidade de elaborar planos de ações malignas. No contexto da biologia e da psicologia comportamental dos animais, acreditava-se que somente os seres humanos eram capazes desse tipo de premeditação.

Santino foi observado durante 114 dias. Embora em cativeiro o animal aprendeu [ou inventou] uma forma de agredir tanto os visitantes que aproximavam-se da jaula quanto funcionários do Zoólogico. E fez isso sem demonstrar nenhuma agressividade instintiva. Agiu dissimuladamente, mostrando a calma e indiferença.

Ele se aproximava das pessoas, mastigando uma maçã, por exemplo mas escondendo uma pedra na mão, mantendo o braço atrás das costas, desferindo o ataque de surpresa.

Também providenciava o estoque de "munição". Uma vez, coletou 37 pedras e escondeu 15 delas embaixo de uma pilha de feno, 18 em outro local do ambiente e duas sob rochas. 

Quando os visitantes paravam diante das grades para admirar o "ancestral" cativo ele atacava de repente. Alguns cientistas classificam esse comportamento como "o engano deliberado" [do oponente ou vítima].


O PENSADOR


Santino e sua arte. NO YOUTUBE, postado em 25/03/2012. 
[http://youtu.be/dZ8yVKcxANQ]

Mas, Santino não usa sua inteligência somente para planejar estratégias de agressão. Ele também tem uma extraordinária inclinação para a arte. É um pintor. Munido papel, pincél e tinta, cria obras de arte. Por tudo isso e ainda mais, como desenvolver uma técnica para extrair favos de mel das colméias sem ser machucado pelas abelhas, ele é chamado de "O Pensador".

O cientista da Cognição (do capacidade de conhecer), Mathias Osvath comentou sobre a capacidade intelectual de Santino e em relação a outros casos nos quais não somente chimpazés, mas também outras espécies primatas têm demonstrado uma surpreendente capacidade adquirir, acumular, transmitir novos conhecimentos e agir com antecipação prevendo acontecimentos com base na lógica:

Isso implica uma atenção especial que era considerada [pela ciência, até pouco tempo] como uma carcterística exclusiva dos Homens. Foi Aristóteles que formulou o dogma, o princípio de que fechar os olhos e ainda ver o mundo em torno de nós é um traço típico humano. Isso [o comportamento desses primatas e também de cetáceos] desafia a idéia de que os seres humanos são as únicas criaturas que têm esse tipo de consciência livre.



Uma das telas de Santino. A venda através da SWEDEN CHIMPAZEE TRUST, pela preservação das espécies primatas na África.

Suas telas de pintura abstrata mas, onde, surpreendentemente distinguem-se esboço de representação darealidade, como folhas verdes, por exemplo, são comercializadas através de uma fundação - SWEDEN CHIMPAZEE TRUST, [www.swedenchimp.se] - ou através de sua empresária ou marchand, por e-mail - [ing-marie.persson@fuvik]. Os lucros são revertidos em favor da preservação de chimpanzés e outros primatas da África.

LINKS RELACIONADOS NESTE BLOG

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/07/gorilas-de-ruanda-desmontam-armadilhas.html]  

A REVOLTA DOS MACACOS, 12/03/2009
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/03/revolta-dos-macacos.html] 

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2008/06/macaco-tambm-pensa-no-futuro.html] 

FONTES 
Обезьяны умеют строить коварные планы [Macacos podem elaborar planos malignos].
MK/RÚSSIA, publicado em 06/10/2012.
[http://www.mk.ru/science/article/2012/10/05/757700-obezyanyi-umeyut-stroit-kovarnyie-planyi.html] 
BALTER, Michael. Stone-Throwing Chimp Thinks Ahead.
WIRED, publicado em 10/05/2012.
[http://www.wired.com/wiredscience/2012/05/chimp-planning-future/]

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A Horrenda e Inofensiva Lula-Vampiro das Profundezas Oceânicas



Parece um assassino do mar mas não morde nem uma mosca... viva.


CRIATURAS DO MAR. A criatura foi descoberta há mais de 100 anos (por Carl Chun, 1903). Seu aspecto ameaçador rendeu-lhe um nome igualmente assustador: Vampyroteuthis infernalis. É a Lula Vampiro do Inferno. Todavia, esse "vampiro marinho infernal" não mata ninguém. Alimenta-se unicamente de porcarias e cadáveres, uma gororoba que os cientistas chamam, quando são educados, de marine snow ou neve marinha.



Em plena expansão, pronta para o jantar.

Em um estudo recente, publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, os pesquisadores Henk-Jan Hoving e Bruce Robinson, do Monterey Bay Aquarium Research Institute (cidade de Monterey, Califórnia - USA) - revelaram que, ao contrário de seus parentes, lulas e polvos, que gostam de capturar suas presas vivas, a lula-vampiro, recusa-se a matar. Utiliza dois filamentos para fisgar resíduos orgânicos que vêm de níveis superiores da água para e depositam-se no fundo do mar.



Blue eyes.. e nada mais. De resto, é horrenda mesmo, mesmo assim, retraída - com medinho.

Esses resíduos, sedimentados em uma mistura de corpos mortos, fezes, detritos de animais gelatinosos chamados larvaceans - (mistura essa informalmente chamada pelos cientistas de the snot ou - a meleca, o quê significa que esta lula é um melecófago) - isso, é o manjar deste animal, que consome a papinha, depois de coletada, filtrando e absorvendo a massa através da rede mucosa interior, que aparece quando seu corpo se expande como uma grande boca.

É considerado um fóssil sobrevivente de Eras muito antigas. Habita as águas profundas de todas as bacias oceânicas do mundo. Lugares onde quase não há oxigênio mas, também, quase não há inimigos predadores da espécie.

Seu corpo vermelho-escuro, mole, é dotado de uma espécie de capa interna que reveste seus oito membros locomotores. É, portanto, um octópode do tamanho aproximado de uma bola de futebol. Os enormes olhos azuis destacam-se na figura. Seus movimentos são lentos. É um bicho preguiçoso. Talvez isso explique seu desprezo pelo trabalho duro da caçada para obter alimento.



Normalmente, estando relaxado, ocioso, parece um chapéu de bruxo muito, muito excêntrico (imagem acima). Quando se sente ameaçado, o monstrinho papa-defuntos se retrai, fecha-se em si mesmo e então, aí mesmo é que assume uma forma semelhante à uma bola de futebol americano meio murcha. Estudar a lula-vampiro não é uma tarefa fácil.

É preciso ter paciência e um tanto de sorte para capturar um espécime em uma rede de pesca e arrastá-lo até a superfície. Foi assim que os cientistas conseguiram descobrir a repugante dieta desses animais, examinando seus estômagos (e na verdade, essas lulas parecem estômagos viventes ambulantes).

FONTE: PRIGG, Mark. The 'vampire squid from hell' that refuses to kill: Scientists find bizarre animal feeds on the rotting remains of dead sea creatures
DAILY MAIL/UK, publicado em 27/09/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2209390/The-vampire-squid-hell-refuses-kill-Scientists-bizarre-animal-feeds-plankton-rotting-remains-dead-fish.html]
IMAGENS: PLoS ONE.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Funeral - O Sentimento de Luto nos Pássaros


Scrub Jays, sensíveis diante da morte dos semelhantes.

USA. Um novo estudo, realizado por Pesquisadores da University of California, na cidade de Davis (Yolo County - USA) - conduzido por Teresa Iglesias - sugere que alguns tipos de aves praticam ritos fúnebre. Isso implica admitir que essas aves e, possivelmente outras, possuem um significativo grau de consciência.

Os cientistas descobriram que os SCRUB JAYS ocidentais (Aphelocoma californica ou, traduzindo a expressão popular, algo como esfregão tagarela ou esfregão cantador), ao se depararem com um de seus semelhantes, morto - praticam um estranho ritual jamais observado no contexto da vida das aves.

Uma vez que um só indivíduo encontre o cadáver de outro de sua espécie, ele pára o que estiver fazendo, mesmo em pleno vôo ou, ainda, preparando seu ninho ou alimentando-se. Imediatamente emite um chamado que reúne outros iguais.

Os pássaros, então, reúnem-se em torno da carcassa. Os pesquisadores ainda não sabem ao certo - se isto é, de fato, um ritual funerário ou uma providência para obtenção de informação, no caso - descobrir, reconhecer e evitar a ameaça que deu causa à morte do companheiro. 


(De todo modo, o comportamento dos Scrub Jays demonstra um nível de inteligência surpreendente, superior ao se pode observar em muitos seres humanos, cuja insensibilidade egoísta beira à desinteligência em termos de senso de estratégia de sobrevivência. Meditemos...)


A observação mostrou que a reunião é, de fato, consciente e em função do evento de morte. Os cientistas utilizaram vários objetos, incluindo peças de madeira que imitavam jays mortos.

Esses objetos foram colocados em quintais freqüentados pela espécie. Os Jays ignoraram todos os objetos e somente se manifestaram no procedimento de reunião quando, de fato, havia um pássaro semelhante a eles - morto.

É um fato já reconhecido que outros animais são sensíveis à morte de seus semelhantes: girafas, elefantes, ursos polares e os chimpanzés, que chegam a entrar em depressão quando morre um parente ou companheiro, são exemplos deste fato.


Curioso fenômeno da pós-modernidade. Existe algo de assustador na constatação de que enquanto os cientistas descobrem a consciência e a sensibilidade emocional em animais, por outro lado, cresce o número de ocorrências que testificam uma assustadora brutalização ou animalização dos seres humanos, que parecem cada vez menos conscientes em termos ético-morais e menos capazes de sentimentos solidários em relação às outras criaturas vivas, especialmente, indiferentes ao sofrimento de sua própria espécie.

FONTES
WALKER, Matt. Birds hold 'funerals' for dead.
BBC/UK, publicado em 01/09/2012.
[http://www.bbc.co.uk/nature/19421217]
BESANT, Alexander. Birds hold funerals for their fallen, study says.
global post, publicado em 04/09/2012.
[http://www.globalpost.com/dispatch/news/science/120904/birds-hold-funerals-their-fallen-study-says]

domingo, 2 de setembro de 2012

O Humanóide Peixe Unicórnio do Oceano Pacífico


Naso unicornis, Bluespine Unicornfish (Forsskål, 1775).
Fonte da informação: [en.wikipedia.org/wiki/Bluespine_unicornfish]

Também chamado kala, no Havaí e dawa em Nouvelle-Calédonie ou, em português, Caledônia, arquipélago da Oceania situado na Melanésia cuja história e antropologia são muito interessantes. O povo que ali habita é considerado sui generis ou seja "de sua própria espécie" - confira no LINK: [pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Caledónia].

UK. Na Inglaterra, a estranha anatomia de um peixe, "hospedado" em um aquário em Weymouyh - cidade litorânea em Dorset (Dorsetshire, sul do país), impressiona os visitantes. Com feições quase humanas, é chamado de peixe-unicórnio" ou peixe Pinóquio, por que em sua cabeça existe uma protuberância que lembra, para alguns, um chifre, para outros um nariz comprido.


A espaçonave NIMROD 2000/MRA4, da força aérea inglesa, realizou seu primeiro vôo em dezembro de 2004.

A boca, humanóide, parece sempre pronta para dar um beijinho. Por causa dessa sua semelhança com um ser humano, ele também é identificado como Nimrod, nome do misterioso ser da mitologia mesopotâmica que eria saído do mar para ensinar à Humanidade, então muito primitiva, as artes da civilização. 

Mas o Nimrod peixe deve o apelido à semelhança de forma, a uma aeronave da Força Aérea utilizada em missóes de patrulha e ataque em espaço aéreo sobre o mar.

FONTE: Pez con cara de humano y nariz de Pinocho deja a todo el público boquiabierto.
DIARIO VELOZ, publicado em 01/09/2012.
[http://backend.diarioveloz.com/notas/72790-pez-cara-humano-y-nariz-pinocho-deja-todo-el-publico-boquiabierto]

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Blue Eyes - O Jacaré Leucístico da Flórida


USA. Este é Trezo Je, um dos quatro jacarés portadores de leucismo que estão hospedados no Gatorland, em Orlando - Flórida. Segundo informou Tim Williams, relações públicas do parque, em todo o mundo, existem apenas 15 jacarés conhecidos que apresentam essa mesma condição orgânica, caracterizada pela pele braca e os olhos azuis.

A condição de Leucismo, embora pareça (no caso de Trezo Je, por exemplo), não se confunde com o Albinismo. Este, é uma condição herdada, genética. O leucismo pode ser herditário também mas, ocorre, igualmente, em virtude de outras causas de natureza metabólica ou nutricional.

Nem todos os leucistas apresentam a cor branca uniforme em todo o corpo. Alguns, têm apenas manchas. Esses, são chamados popularmente "arlequins". Os indivíduos leucísticos são diferenciados dos albinos pela cor dos olhos: o leucismo lhes confere a cor azul enquanto nos albinos, os olhos são vermelhos.

FONTES
Pictures of the day: 28 August 2012
Telegraph/UK, publicado em 28/08/2012.
[http://www.telegraph.co.uk/news/picturegalleries/picturesoftheday/9503176/Pictures-of-the-day-28-August-2012.html?frame=2321212]
Leucismo.
WIKIPEDIA/Pt. Acessado em 29/08/2012.
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucismo]

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Estranho Peixe-Lua



USA. A imagem, que foi obtida há dois anos, julho de 2010, em San Diego - Califórnia, pelo fotógrafo submarino - o brasileiro Daniel Botelho. Mas, ficou esquecida em um arquivo por todo esse tempo. Naquele dia, ele procurava baleias azuis. É um registro pouco comum de uma estranha criatura: o peixe Mola-Mola, também conhecido como Peixe-Lua (mas com o nome em inglês significando o contrário: sunfish).


Os Mola-Mola são mansos e, apesar de parecerem apáticos e lentos à primeira vista, na verdade são rápidos e costumam fugir à presença humana. Por isso, é difícil conseguir uma fotografia de um deles.

Botelho conta: Quando mergulhei, havia mais de cinco no local. Tentei ser furtivo, discreto, mas eles me perceberam e fugiram rápido. Mas um deles, parou. Parecia querer verificar o quê eu era e Deus sabe porquê, resolveu me seguir. A pessoas do barco disseram que ele pareciaum cão seguindo o dono

(A disponibilidade do peixe foi tanta que outro fotógrafo, tentando obter uma imagem do animal próximo a Daniel Botelho acabou sendo fotografado pelo colega).

O fundador e diretor do Ocean Sunfish Tagging and Research Program explicou à National Geographic que os Mola-Mola são os peixes ósseos mais pesados do mundo: podem chegar a mais de 2 toneladas e medir até 4 metros. Habitam as águas de oceanos tropicais e temperados. 

Alimentam-se de lulas e pequenos peixes e, principalmente, de certas criaturas gelatinosas, chamadas Salpas, jellyfishes ou - simplesmente, medusas.

Seu nome, Mola-Mola, tem origem no latim "Mó" e refere-se à forma circular. Eles têm a cor prateada (daí, peixe-lua) e sua pele é áspera.

FONTE: FARBEROV, Snejana. Underwater photographer reveals incredible picture of alien-like ocean sunfish.
DAILY MAIL, publicado em 02/07/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2182422/Underwater-photographer-reveals-INCREDIBLE-picture-alien-like-ocean-sunfish-Internet-sensation.html?ito=feeds-newsxml]

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Atletas Geneticamente Modificados



LONDRES/MUNDO. O desempenho surpreendente da nadadora chinesa Ye Shiwen, 16 anos - nos Jogos Olímpicos, em Londres (quebrou recordes mundiais nas categorias 200 e 400 m medley), está gerando especulações que vão além da costumeira suspeita de dopping. Especialistas em atletismo e esportes estão falando em melhoramento genético dos atletas.

O diretor da respeitada World Swimming Coaches Association, John Leonard, descreveu o desempenho de Shiwen como ...suspeito, perturbador, inacreditável... Leonard acha que os peritos que realizaram testes na nadadora para averiguar a possibilidade de uso de drogas também deveriam verificar ...Se há algo incomum acontecendo em termos de manipulação genética.

O funcionário do comitê anti-dopping da China, Jiang Zhixue, considerou as cogitações de Leonard como ...completamente irracionais.

Todavia, há trabalhos científicos publicados sobre o assunto, como o livro Atletas geneticamente modificados: ética biomédica, doping genético e esportes (2004) - do pesquisador escocês Andy Miah, PhD em bioética e especialista em Direito Médico (http://www.andymiah.net/).

Se for confirmada a manipulação genética, os Jogos de Londres seriam os primeiros em que atletas teriam sido programados, antes mesmo de nascer, para possuir resistência de tendões, força muscular e capacidade de oxigenação do sangue, por exemplo, aumentadas.

O presidente do painel do Grupo da World Anti-Doping Agency, Dr. Ted Friedmann disse que ...Não ficaria surpreso se as melhorias genéticas estivessem sendo secretamente usadas por alguns concorrentes. Friedmann tem trabalhado na pesquisa sobre como descobrir manipulações dessa natureza.


RATOS

Experimentos de laboratório já demonstraram que pode ser feito. Em 2005, o especialista em hormônios do Salk Institute of Biological Studies, em La Jolla - Califórnia, demonstrou como a modificação genética pode aumentar a potência atlética em ratos.

Evans criou uma geração de camundogos geneticamente modificados: eles tinham uma capacidade superior de contração das fibras musculares. Este tipo de capacidade está associada à força dos músculos, inclusive os cardiovasculares, tornando o atleta (no caso - o rato) mais resistente.

A maioria das técnicas de modificação dos genes envolve a introdução de DNA modificado no interior de um vírus que é, por sua vez, injetado no corpo humano. Uma vez dentro das células do organisamo receptor, um rato ou um ser humano, o vírus, que age no núcleo celular, transmite sua mutação para o DNA do hospedeiro que, a partir de então, passa a reproduzir a mutação que vai se manifestar em configurações anatômicas e metabólicas do indivíduo geneticamente modificado.


SUPER-HUMANOS

A modificação genetica de atletas poderia criar competidores super-humanos, com hemoglobina - células vermelhas do sangue - capazes de transportar mais oxigênio, capacidade de desenvolvimento muscular aumentada e alteração na produção de hormônios que influenciam o desempenho dos atletas. 

Todavia, em um indivíduo assim, os testes anti-doping comuns não encontrariam nenhuma substância estimulante no sangue e tudo o quê se poderia dizer é que tal atleta é extraordinário.

Significa que a ciência da detecção desse tipo de alteração, embora já possa ser feita, não chegou aos laboratórios dos peritos de análises dos comitês olímpicos. Não existem testes genéticos para atletas. A medicina do atletismo está atrasada em termos de ciência genética.


CORRENDO ATRÁS DOS VIRUS

Porém, os líderes organizadores das Olimpíadas acreditam que em breve serão capazes de detectar o quê está sendo chamado de fraude genética.

O diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), Patrick Schamasch, diz que os vírus usados para modificar o DNA humano ainda deixam rastros que poderão ser detectados. Mas essa possibilidade não deve durar muito tempo: Tenho certeza de que certos vírus - que não deixarão traços serão inventados, comentou Schamasch.

Enquanto isso, os organizadores de Jogos, olímpicos ou não, estão apostando no recém-introduzido "passaporte biológico" - que contém um registro do perfil fisiológico do atleta e serve como parâmetro de comparação caso ocorra alguma mudança fora do comum nos níveis hormonais de cada indivíduo. 


TENTANDO EVITAR O INEVITÁVEL

Evidentemente, esse sistema nasceu superado porque a tendência é que os super-atletas sejam programados antes mesmo de nascer e, em países como a China - onde a bioética tem limites extremamente elásticos e o interesse em manter a população fortemente motivada em termos de paixão nacionalista - um elemento notavelmente influenciado por competições esportivas, isso - a programação pré-natal de atletas, pode estar já estar acontecendo.

E... se ainda não está acontecendo, seria uma ingenuidade pensar que não vai acontecer. Porque se as pesquisas nesse sentido estão sendo feitas em ratos; e se essas pesquisas receberam significativas verbas para serem realizadas, evidentemente, todo esse tempo e dinheiro não está sendo gasto por mera curiosidade acadêmica. 

Possivelmente, no futuro, a questão não será se o atleta foi geneticamente modificado mas, que nação possui atletas que são geneticamente melhores por serem geneticamente mais eficientemente modificados. Meditemos...

FONTE: NAISH, John. Genetically modified athletes: Forget drugs. There are even suggestions some Chinese athletes' genes are altered to make them stronger.
DAILY MAIL, publicado em 01/08/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2181873/Genetically-modified-athletes-Forget-drugs-There-suggestions-Chinese-athletes-genes-altered-make-stronger.html]

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Inteligência dos Animais & A Ignorância da Raça Humana


Ele foi - aparentemente, abandonado pela mãe. Tinha doze semanas de idade. Ele vivia em um Santuário de Animais, na China - a Ilha Meilinding, província de Goangdong. Foi resgatado por biólogos que o levaram para um hospital de animais. Mas o macaquinho estava deprimido. Isso, porém - foi superado quando foi acolhido como amigo por um pombo branco. Agora, o pequeno orfão está recuperado. DAILY MAIL, 2007.


MUNDO ANIMAL. Os animais são inteligentes. Muito mais do foi pensado em um passado recente. E sua inteligência não é mecânica nem condicionada a experiências limitadas à esfera do institnto. A Ciência contemporânea tem feito surpreendentes descobertas sobre esse assunto. 

Com espanto, os pesquisadores têm constatado que os animais são capazes de manifestações de entendimento consideradas complexas, como a autoconciência, o pensamento abstrato, a capacidade de obter, acumular e relacionar novos conhecimentos, produzir cultura, manifestar afeto e senso de solidariedade não somente com seus ssemelhantes mas, também, com indivíduos de outras espécies, incluindo o Homem.

E para isso, os animais não precisam ter, necessariamente, estruturas cerebrais iguais às humanas. Os golfinhos, por exemplo, possuem uma rede de conexões neurais completamente diferente daquele encontrada nos primatas, especialmente no neocórtex, centro de funções mais elaboradas como o raciocínio e o pensamento consciente.

A relação biológica-evolucionária dos golfinhos com seres humanos é, de fato, muito antiga. Remonta cerca de 95 milhões de anos, quando, provavelmente, as duas espécies tiveram um ancestral comum. Mas no que diz respeito à inteligência, muitos pesquisadores afirmam que os golfinhos são mais próximos dos Homens do que os primatas mais evoluídos.

O neurocientista da Emory University, especialista na pesquisa sobre golfinhos, Lori Marino, afirma: Estes mamíferos aquáticos, compreendem o conceito de zero e outras abstrações. Fazem tudo o que chimpanzés e bonobobos podem fazer. 

Podem reconhecer a si mesmos em um espelho e têm senso de identidade social. eles sabem quem são e também sabem onde estão e a que grupo pertencem. Eles interagem com outros golfinhos compreendem questões de saúde e sentimentos de seus semelhantes tão rapidamente como se estivessem conectados online, em tempo real, uns com os outros.


Outro cientista, o pesquisador da University Duke, Brian Hare estuda bonobobos e conta: Algumas espécies têm habilidades de inteligência incríveis. Entre os cães, por exemplo, é notável sua extraordinária capacidade de observar os seres humanos, aprender sobre eles e compreender suas formas de comunicação não somente a fala, mas, também, a linguagem do corpo humano. Brian está em vias de publicar um livro sobre este tema: The Genius of Dogs.

Em 2006, o Primate Institute Research da University of Kioto - Japão, realizou um estudo intitulado Working Memory of Numerals in Chimpazees (Trabalhando a Memória dos Números em Chimpanzés), conduzido pelos cientistas Sana Inoue e Tetsuo Matsuzawa. Utilizando uma toutch screen (tela sensível ao toque) jovens chimpanzes demonstram que conseguem memorizar nove números muito mais rápido e com precisão superior que à média dos adultos humanos.



A cada ano de pesquisa, cresce a evidência de os animais são mais inteligentes e mais sociais do que já foi pensado, especialmente no caso dos primatas, mais fáceis de serem experimentados e analisados.

Os elefantes são outro exemplo da inteligência, até pouco tempo, insuspeitada dos animais: Eles têm empatia mútua evidente. Ajudam-se, trabalham juntos,como em um caso emblemático, registrado, no qual dois elefantes se uniram para resgatar um terceiro que tinhacaído em um poço.



A SELVAGERIA DO SERES HUMANOS

Essas decobertas são maravilhosas porém, têm um aspecto triste que compromete negativamente a espécie humana: a descoberta da inteligência superior dos animais e além, de sua dimensão emocional, noética, enfatiza a crueldade do homens, que ao longo de milênios têm tratado diferentes espécies de animais como bestas de carga, mera comida ou brinquedos, com os quais se divertem chamando-os de "bichos de estimação", prendendo-os em gaiolas, coleiras domésticas ou expondo-os em jaulas de zoológicos, usando-os para extravasar sua raiva ou como instrumentos de sua própria ferocidade e violência, preenchendo com estas criaturas seu grande vazio existencial. 

E - ainda, diante de qualquer adversidade material, (quando ficam sem dinheiro ou porque seu filhinho "sem-noção-mal-educado" provocou o animal até que ele reagisse) - as pessoas não hesitam em abandonar seus animais de "estimação", na rua ou em instituições que, para os bichos não passam de lares estranhos. 

Os "macacos-pelados-humanos" fazem isso simplesmente porque aquele animal passou a ser uma "despesa supérflua". Ou pior, quando esses bichos de estimação adoecem, permitem que definhem até a morte sem assistência médica (porque custa caro) ou, mais uma vez, abandonam-os à própria sorte, nas ruas, porque, os humanos, tão sensíveis, não aguentam ver o quadro triste que é um bicho doente.

Hipócritas! Não estimam bicho algum. Estimam, as vezes, apenas a si mesmos e desprovidos de qualquer respeito pela vida, usam os animais para satisfazer necessidades de todo tipo, desde à sua carência afetiva até seus instintos mais torpes que esta editoria abstem-se de mencionar.


E.. NÃO. Não foi por falta de aviso ou conhecimento. Como se diz naCiência do Direito: O desconhecimento da Lei não é argumento que justifique o crime. Porque a Lei é pública, disponível para quem quiser tomar conhecimento dela. 

Há milênios, sábios budistas, hinduístas, cristãos entre outros têm condenado todas as práticas de abuso contra animais, começando pelo seu abate para servir aos estômagos dos homens.

Os ocultistas, descente, que jamais abdicam da ética - sabendo que os homens ainda não desceram completamente das árvores, ainda não saíram das cavernas, ponderam que a dieta animal, em muitos casos - talvez não possa ser suspensa completamente. 

Por esse motivo, quando o assassinato de um animal se faz necessário para alimentar pessoas, esse ocultistas ensinam a prática da consagração que consiste em uma técnica, que os leigos chamam ritual, cujo objetivo é promover a separação da alma do animal, do espírito do ser do seu corpo físico antes que seja perpetrado o golpe mortal.

Pela mesma razão, os cristãos, até hoje, mesmo sem saber porquê, são ensinados a consagrar a comida antes de começar a comer, pedindo ao Criador de Todas as Coisas que purifique o alimento antes de seu consumo. 

Mas para a maioria dos apressados e ocupadíssimos cidadãos dessa pós-modernidade; para estes, sim, que são menos que animais, preocupados em pagar a prestação do abadá do carnaval do ano que vem, essas idéias não passam de bobagem. Sendo assim, depois de tudo isso, que tentem ter um bom apetite. Meditemos...

FONTES 
Complex thinking goes beyond primates: Dolphins understand zero, elephants rescue each other.
WASHINGTON POST, publicado em 25/06/2012.
[http://www.washingtonpost.com/politics/complex-thinking-goes-beyond-primates-dolphins-understand-zero-elephants-rescue-each-other/2012/06/24/gJQAEPDZzV_story.html]
The abandoned monkey who has found love with a pigeon.
DAILY MAIL, publicado em 27/09/2007.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-481601/The-abandoned-monkey-love-pigeon.html]

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Evidências Genéticas Confirmam o Relato Bíblico Sobre a Rainha Sheba


Um mural em Aksum, típico, cujo tema pode ser visto em outros murais em toda a Etiópia, representa o encontro da rainha Sheba com o rei Salomão. FOTO: Paul Raffaele.

ETIÓPIA/UK. Uma pesquisa, publicada no American Journal of Human Genetics - Genetics, also sheds light on human migration - que trata da migração na África há 60 mil anos, revelou que a população etíope apresenta claras evidências de miscigenação com povos egípcios, sírios e israelitas.

A evidência fóssil mostra que, entre os muitos sítios arqueo-antropológicos do mundo, a Etiópia destaca-se como um dos lugares onde foram - e são - encontradas informações sobre a História da Humanidade ocidental que podem ser rastreadas mais remotamente, resgatando os tempos mais antigos. Entretanto, até hoje (2012), pouco se sabe sobre o perfil genético dos Etíopes.

As pesquisas genéticas sobre materiais fósseis humanos, além de dados sobre a evolução biológica da espécie humana, fornecem dados preciosos de natureza Histórica.

Genetics, also sheds light on human migration (a pesquisa) levou à fundamentação científica que apoia o relato bíblico sobre a rainha Sheba ou Rainha de Sabá, (como mais conhecida em língua portuguesa).

Nesta investigação, o código genético de mais de 200 indivíduos pertencentes a 10 tipos humanos etíopes e mais dois procedentes de outros países africanos foram analisados. Cerca de um milhão de caracteres genéticos de cada genoma foram analisados.

O professor Chris Tyler-Smith, do Wellcome Trust Sanger Institute, em Cambridge - UK, explicou à BBC:  

A genética pode dizer muito sobre os eventos históricos. Ao analisar a genética da Etiópia e várias outras regiões próximas constatamos que houve um fluxo gênico para a Etiópia (chegada ou introdução de diferentes tipos humanos não-nativos), provavelmente vindos do Levante (Oriente Médio) cerca de 3 mil anos atrás; e isso se encaixa perfeitamente com a história da rainha Sheba

Outro pesquisador, Luca Pagani, também do Wellcome Trust Sanger Institute, acrescentou: A evidência genética apoia a lenda da rainha Sheba.

Sarah Tishcoff, do Department of Genetics and Biology da University of Pennsylvania, comentou: 

A Etiópia é uma região onde existe grande diversidade cultural e lingüística mas, até agora, pouco é conhecido sobre esta diversidade, especialmente em termos genéticos. Este estudo elucida muito sobre a História da Antigüidade dessa região que tem um importante papel para o conhecimento de eventos remotos da migração humana.

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FONTE: 
BRIGGS, Helen. DNA clues to Queen of Sheba tale.
BBC/english, publicado em 21/06/2012.
[http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-18526428]

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mutantes Tetrachromatic: Vendo 99 milhões de Vezes Mais As Cores da realidade


Gabriele Jordan, neurocientista, assistente de John Mollan. Vinte anos procurando um verdadeiro tetracrômata.

UK. Os cientistas britânicos do Institute of Neuscience da University of Newcastle, Gabriele Jordan e John Mollon, passaram os últimos 20 anos de suas vidas caçando; porque foi mais que uma pesquisa, foi um trabalho de busca investigativa. Finalmente eles encontraram o quê procuravam: um fenômeno raro, uma capacidade da visão humana chamada Tetrachromatism - ativa.

A visão Tertrachromat torna uma pessoa capaz de ver as cores 99 milhões de vezes mais profundamente que os seres humanos comuns.

A capacidade de ver, em si mesma, é um dos mais complexos sentidos físicos do Homem. Sabe-se a percepção das cores é possível graças células especiais denominadas cone oculares. A maioria das pessoas tem três tipos de cones oculares, uma condição classificada como dichromatic. Em muitos casos de cegueira, esta situação deve-se ao fato de que os portadores da deficiência possuem apenas dois tipos de células Cone-oculares.


 Estrutura de uma célula-cone-ocular.


Durante sua longa pesquisa, os pesquisadores encontraram muitas pessoas que tinham a condição tetrachromatic mas apenas uma passou no teste da capacidade funcional, que inclui a exposição diante de três círculos coloridos com uma diferença de tons que somente um verdadeiro tetrachromatic, um ativo, poderia detectar.

Esse indivíduo, tetrachomatic ativo, é uma mulher, identificada somente pelo seu código na pesquisa: ela é o "sujeito Da29". É uma médica e vive no norte da Inglaterra. Mas muitos outros podem existir no mundo.

Porém, a descoberta é somente o começo do desvendamento dessa misteriosa capacidade. Não é possível - ainda, saber exatamente como uma pessoa tetrachromatic vê o mundo. Ainda não há meios de reproduzir a visão das coisas de uma pessoa assim, compartilhando sua experiência.

A causa dessa "anomalia"  (condição rara) também permanece desconhecida. Não se sabe porque nem todos aqueles que são dotados com os diferentes tipos - de quatro células cone-oculares, são ativos ou funcionais. Além disso, a condição em si mesma, mesmo não-funcional, foi detectada majoritariamente em mulheres.

O fato dos tetrachromatics homens serem minoria, excessão, não tem uma explicação. As descobertas científicas sobre outro fenômeno ótico, hoje bem conhecido pelos leigos, o daltonismo, que remonta ao ano de 1948, descobriu que esse tipo de alteração da percepção das cores é predominante em homens e tem uma origem genética.


SOBRE JOHN DALTON & O DALTONISMO

A biologia-antropológica (é, isso existe) - estima que os ancestrais do primeiros seres humanos - ao longo da linhagem que chegou ao homo-sapiens, os mais primitivos desses indivíduos desenvolveram a visão da cor há 30 milhões de anos atrás.

Porém, somente no fim do século XVIII (anos de 1700), um químico inglês, John Dalton, descobriu o fenômeno do daltonismo. As pessoas estranhavam, achavam que ele estava brincando - quando ele perguntava se uma flôr de gerânio era azul ou rosa. Em 1794, Dalton escreveu um artigo para o Manchester Literary and Philosophical Society. 

Ele mesmo era daltônico e, sobre a cor vermelho, relatou em seu artigo: Esta parte das imagens que os outros chamam de vermelho, parece-me pouco mais que uma sombra ou defeito da luz. Esta foi uma das primeiras entre as informações documentadas sobre o daltonismo da história da Humanidade.

Nos séculos que se seguiram, a ciência descobriu o motivo pelo qual algumas pessoas são privadas da completa percepção das cores tal como ela se manisfesta nas pessoas "normais" ou, que possuem a "visão padrão". 

Estes, os Tricomatas, que possuem três formações de captação ótica, constituídas de células cone-oculares, percebem, primariamente, três tipos de tonalidades e uma gama limitada de variações ou combinações dessas tonalidades.

Os daltônicos, têm mutações em uma das células cone-oculares. Uma destas mutações consiste em uma proximidade maior entre uma das estruturas-células-cone e suas companheiras. A proximidade provoca diminuição na percepção do espectro cromático da realidade. Outra modalidade da mutação-causa do daltonismo é a ausência de uma das estruturas-células-cone, uma condição chamada dicromacia (dychromaticy).

Essas mutações, de fato, fazem uma grande diferença: os dicromatas (ou dicrômatas) podem perceber cerca de 10 mil variações de cores. Os tricomatas, um milhão de variações. 

Recentemente, como avanço da ciência genética e com o advento de testes de visão mais sofisticados, foi descoberto um terceiro tipo de mutação ou amplitude de percepção cromática: a Tetracromacia (objeto do estudo de Mollon e Jordan - texto acima). 

Descobriu-se, ainda, que entre os tetracromaticos - embora todos apresentem quatro estruturas-cone-celulares, a maioria, não apresenta funcionalidade no conjunto dessas estruturas.

Os ativos, são raros e somente há dois anos, a equipe de Mollon e Jordan conseguiu encontar uma pessoa que era, potencialmente, dotada com essa percepção funcional. Finalmente, depois de uma longa jornada de exames e testes, foi oficialmente identificada a primeira pessoal compravadamente tetracrômata ativa do mundo - o "sujeito Da29".

FONTES
The woman with superhuman sight: Scientists say they have found doctor who can see 99 MILLION more colours than average human.
DAILY MAIL, publicado em 19/06/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/health/article-2161402/Gabriele-Jordan-British-scientist-claims-woman-superhuman-vision.html]
The Super-Seers Who Live Among Us.
DISCOVER MAGAZINE, publicado em 18/06/2012.
[http://blogs.discovermagazine.com/80beats/2012/06/18/the-super-seers-who-live-among-us/]

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Milenar Conhecimento Indiano Sobre o DNA


Representações do DNA, dos genes e do processo de sua duplicação encontrados em Mohenjo-Daro

INDIA. Um estudioso, erudito dos Vedas, estabelecido na cidade de Indore, estado de Madhya Pradesh, Índia Central, Prash Trivedi, autor de vários livros e considerado uma das mais competentes autoridades em Jyotish, o sistema hindu de astrologia e uma das seis disciplinas do Vedanta afirma que o DNA (Ácido Desoxirribonucléico, que contém o código de todas as configurações do ser físico e psiquiátrico de um indivíduo), não é uma descoberta dos ocidentais contemporâneos. Antes, é um conhecimento antigo, cujos registros podem ser encontrados, por  exemplo, nas ruínas da misteriosa civilização de Mohenjo-Daro, localizadas no Vale do rio Indo.

Trivedi está divulgando o lançamento de seu mais novo livro: Vedic Science vis-a-vis modern sicence. Ele informa: Tenho orgulho de afirmar que o DNA foi descoberto pela primeira vez na Índia, hámais de 18 mil anos atrás e suas representações estão gravadas em selos que foram encontrados em escavações no vale do Indo.

Até hoje, o DNA é considerado uma descoberta do médico e cientista suíço Friedrich Miescher, que revelou sua estrutura em hélice dupla em 1953.

Trivedi contesta e diz que não somente a estrutura do DNA como também os processos de divisão celular (meiose e mitose) estão ilustrados claramente em selos e pedras dos assentamentos de Mohenjo-Daro.


Prash Trivedi é uma das maiores autoridades mundiais em Jyotish, sistema hindu de astrologia. Sua formação inclui gerações de notáveis eruditos em sânscrito, em Ayurveda e astrólogos. 

Desde muito jovem ele vive cercado pela mitologia cosmológica Védica. David Frawley, presidente do conselho norte-americano de Astrologia Védica escreveu sobre Trivedi: Ele é o mais jovem e o mais perspicaz astrólogo da Índia. 

Prash Trivedi tem formação superior no prestigiado Indian Institute of Tecnology, em Nova Delhi. Depois da graduação ele foi para o Arizona onde conviveu prestou assistência a idosos entre os indígenas da nação Hopi. 

São títulos dos livros que ele já escreveu: The Key of Life (Astrology of the Lunar Nodes), Sun - The Cosmic Powerhouse, The 27 Celestial Portals (The Real Secret Behind the 12 Star-Signs Revealed), PT's Notes. Para saber mais, acesse o site do pesquisador: o OSFA - Orion School & Foundation of Astrology - [http://www.osfa.org.uk/].


O pesquisador indiano explica: O DNA foi denominado Tvashta e Vivasvat. Sua representação pictória no vale do Indo é incontestável. Ali, diz Trivedi, um conjunto de pequenos selos reprenta a evolução da criação pré-cósmica e a condição da evolução do homem, em símbolos que obedecem a uma ordem cronológica. As representações mostram a estruturado DNA em detalhes além do processo de cruzamento dos genes, conforme foi ilustrado, milênios depois pela ciência moderna.

FONTE: Pre-Vedic India knew about DNA: Indore scholar.
DAILY BHASKAR, publicado em 17/06/2012.
[http://daily.bhaskar.com/article/MP-IND-pre-vedic-india-knew-about-dna-indore-scholar-3425325.html]