California, USA – O albinismo é uma mutação genética. Animais albinos são bem conhecidos. Muitos, aparecem nos mídia como atrações do mundo animal: leões, crocodilos... Um albino é uma visão estranha porém, muitas vezes, bela. Pouco se fala deste tipo de mutação em plantas. E uma planta albina pode ser muito, muito estranha.
As sequóias albinas são raríssimas (Redwoods). São árvores que não possuem o pigmento verde ou seja, não possuem clorofila. Considerando que sem clorofila uma planta como a Sequóia não respira, não metaboliza nutrientes, não vive, resulta que a sobrevivência de uma Sequóia albina somente é possível porque a árvore comporta-se como um vampiro. E ela se parece mesmo com uma versão vegetal de um vampiro: essas sequóias pálidas nutrem-se sugando a vida de outras árvores.
Desde que brotam, permanecem intimamente ligadas às raízes de suas árvores-mães. É deste modo que sobrevivem: sugando a mãe... Podem viver assim por um século. Quando fenômenos climáticos tornam o lugar mais hostil, como em secas prolongadas, por exemplo, a árvore-mãe interrompe o fluxo da seiva vital ou, ao menos, reduz em muito a transferência. A filha albina parece morrer adquirindo uma tonalidade marrom. Todavia, quando as chuvas voltam a ser abundantes, a albina renasce, como um vampiro despertando de uma longa letargia.
Em todo o mundo, são conhecidas apenas 25 (vinte e cinco) dessas árvores. Oito estão em Henry Coel State Park, na Califórnia, onde são estudadas por pesquisadores da Stanford University e UC Santa Cruz. O parque tem a maior concentração de sequóias albinas do mundo o quê torna o lugar epicentro de um mistério científico.
FONTE: A Creepy Monster of the Forest: The Albino, Vampiric Redwood Tree.
IN Discovery Magazine/Discoblog – publicado em 12/08/2010
[http://blogs.discovermagazine.com/discoblog/2010/12/08/a-creepy-monster-of-the-forest-the-albino-vampiric-redwood-tree/]
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