domingo, 18 de março de 2012

Tribo isolada descoberta no Paraguai



Parojnai, este é o nome do indígena da foto.
Ele teria morrido de tuberculose como
resultado de seu contato com estranhos
civilizados. Foto: Survival/HPost


PARAGUAI. No começo deste mês de março (2012), autoridades paraguaias confirmaram que uma tribo desconhecida está vivendo em uma parte da vasta floresta do Chaco. O grupo pertenceria à cultura denominada Ayoreo-Totobiegosode e teriam se estabelecido no local vindos de outras áreas, de onde foram expulsos pela pressão da indústria de exploração de madeira e da pecuária.

A tribo foi descoberta por funcionários da Agência do Paraguai Para Assuntos Indígenas (INDI) através de indícios como pegadas,galhos quebrados e buracos cavados para capturar tartarugas, próximos a uma fazenda de gado. Opresidente do INDI, Oscar Ayala Amarilla explicou: Nós identificamos os sinais que revelaram a presença humana no local. Eles seriam o povo Ayoreo e estão em uma situação de isolamento voluntário.

Além da Papua-Nova Guiné, a América do Sul é um dos poucos lugares do mundo onde ainda existe uma significativa concentração de tribos indígenas que matêm seu modo de vida tradicional, sem contato com a civilização. Todavia, esses grupos vêm diminuindo rapidamente pela mesma razão que obrigou os Ayoreo-Totobiegosode a se deslocarem: o avanço das iniciativas de desenvolvimento da agricultura, pecuária e extração de madeira.

Esses indígenas sul-americanos procuram as áreas mais remotas da floresta Amazônica, a floresta do Chaco, no Paraguai além de também se estabelecerem em uma enorme planície de floresta tropical seca que se extende entre a Argentina e a Bolívia. Algumas comunidades Ayoreo, por exemplo, têm-se mantido assim por milhares de anos.

O isolamento, hoje, como no passado colonial, torna estas tribos extremamente vulneráveis às doenças do "Homem Branco" ou, mais apropriadamente definindo, do Homem Civilizado. São indivíduos que não desenvolveram imunidade a uma grande variedade de infecções comuns, como a gripe e o sarampo, moléstias que podem dizimar rapidamente uma comunidade inteira.

Além disso, o contato com a civilização é indesejado por esses povos que reagem com violência, assustados com qualquer tentativa de aproximação por parte de estranhos. As Nações Unidas (ONU), de acordo com o Tratado 169 que trata dos interesses de Povos Indígenas e Tribais, é ilegal fazer um primeiro contato com essas tribos. Somente a tribo tem o direito de iniciar o processo de integração com a cultura civilizada.


A região da floresta do Chaco, no Paraguai, onde esta tribo, recentemente descoberta, se estabeleceu, pertence, foi comprada pelas empresas brasileiras River Plate (pecuária) e BBC Indústria e Comércio [http://www.bbcind.com.br/ - empresa sediada em São Paulo conforme apurou a editoria deste blog].

Essas empresas vêm realizando o mapeamento da floresta objetivando uma futura e próxima utilização da área para criação de gado. Além disso, essas empresas têm sido acusadas de desmatamento na floresta do Chaco, forçando o deslocamento contínuo dessas últimas tribos isoladas em busca de espaço para viver conforme suas tradições.





Mulher de uma tribo Ayoreo-Totobiegosode visitando sua
antiga morada, abandonada depois da chegada da civilização.
Foto: Survival/HPost


Algumas fotografias, supostamente ou - ao que se dá a entender - dessa tribo foram publicadas no site Huffigton Post. O material é creditado à ONG Survival International, que vem denunciando a situação. Ao vê-las, este editor não pôde deixar de reparar os indígenas estão usando camisetas de malha (foto abaixo, por exemplo) e até uma sola de sapato pode ser notada em uma delas (o garoto está sorridente).



Crianças Ayoreo-Totobiegosode, Paraguay. Foto: Survival/HPost


Por outro lado, as imagens mostram, de fato, um modo de vida bastante primitivo. A idéia é que os Ayoreo que aparecem nas fotos do HP não são, exatamente, aqueles de que falam as reportagens porque fica claro que o isolamento dos indivíduos ali mostrados, evidentemente, não é tão rigoroso assim. Eu pensei muuuuito e concluí, enfim - que a tribo isolada não foi fotografada porque... é uma tribo que... vive ISOLADA! Meditemos...


FONTES
As loggers encroach on the previously unknown tribe, they are warned that making contact would be illegal.
IN PostNoon, publicado em 15/03/2012
[http://postnoon.com/2012/03/15/the-hiding-tribe-discovered-in-paraguay/37636]
BECKER, Kraig. Isolated tribe discovered in Paraguay.
IN GADLING, publicado em 15/03/2012
[http://www.gadling.com/2012/03/15/isolated-tribe-discovered-in-paraguay/]
Uncontacted Tribe Discovered In Paraguay's Chaco Region.
IN Huffinton Post, publicado em 12/03/2012
[http://www.huffingtonpost.com/2012/03/12/uncontactedtribediscovered_n_1324071.html#s750540]


Arqueólogos desvendam a Lenda de Naylamp



No túmulo, localizado em complexo Chotuna-Chornancap,
foram encontrados 120 objetos incluindo ornamentos feitos
de ouro, prata e cobre. Arqueólogos acreditam que as
relíquias pertencem a Cetemi, a mulher do mítico Naylamp,
herói peruano de um povo pré-colombiano. [+] FOTOS: RPP

LINK RELACIONADO: A LENDA DE NAYLAMP + Arqueologia da Lenda


Em outubro do ano passado (2011), os arqueólogos do Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia "Bruning Enrique" da região Lambayeque fez uma descoberta extraordinária. Eles encontraram uma sepultura com 120 objetos, incluindo ornamentos e emblemas feitos de ouro, prata e cobre, assim como 116 peças de cerâmica.

No princípio, os cientistas pensaram que tinham encontrado outro dos líderes da cultura Lambayeque nascente, que segundo a tradição oral foi fundada pelo lendário Naylamp, mas depois de pacientes escavações ficaram surpresos ao saber que os restos não eram um homem, mas uma mulher.

Então, se lembraram de que, segundo a tradição oral, a Huaca Chornancap foi dedicado à esposa de Naylamp, Cetemy. Agora, muitos já assumem que o encontrado pode pertencer a esta mulher lendária.


Porém,os arqueólogos são cautelosos. Querem investigar mais até pronunciar um parecer definitivo. Esperam as análises laboratoriais completas. Se for confirmada a idade dos restos mortais, isso significa que os ossos têm cerca de 1,250 anos, o que reforça a teoria da identidade de Cetemi.

Nesse caso, é necessária uma revisão na abordagem conceitual da cultura Lambayeque. Até então, considerava-se que, naquela época e em meio àquele povo, somente os homens governavam e recebiam as honras funerárias compatíveis com a importância da posição social que ocupavam. Mas o achado de uma mulher sepultada com a pompa de uma rainha, junto com objetos valiosos, pode demonstrar que a posição feminina podia ser mais elevada do antes era suposto.


No entanto, os arqueólogos são cautelosos. Eles querem investigar mais para dar um parecer definitivo. Eles esperam concluir os testes de laboratório. Se confirmada a idade dos restos, isso significa que os ossos têm cerca de 1,250 anos, o que reforça a teoria da identidade Cetemi.

Neste caso, a descoberta provoca uma revisão da abordagem conceptual da cultura Lambayeque. Até então, considerou-se que naquela época, e no meio desse povo, só os homens que exerceram poderes políticos e religiosos recebeu as honras fúnebres coerente, em função - com a importância da posição social que ocupavam.

Mas a descoberta de uma mulher enterrado com a pompa de uma rainha, junto com objetos de valor, pode demonstrar que o sexo feminino poderia possuir mais relevância social do que se supunha anteriormente.






O COMPLEXO ARQUEOLÓGICO
DE CHOTUNA - CHORNANCAP

A Huaca de Chomancap está localizada 10 quilômetros a oeste de Lambayeque. É uma plataforma de tijolos de barro. Tem 70 metros de comprimento, 50 de largura, 25 de altura e está rodeado por 21 hectares de edificações de infra-estrutura que teriam sido salas de audiência, armazéns, oficinas, casas e cemitérios.

Os arqueólogos, com base nas tradições populares e indícios anteriores, dizem que esta Huaca foi o Palácio de Cetemi, por isso, supõe-se que ela pode estar enterrada ali. O corpo encontrado poderá - enfim, confirmar a lenda que, deste modo, passa a ser história.


* LAMBAYEQUE. Um dos 24 departamentos do Peru localizado a noroeste do país.
Inclui regiões litorâneas e andinas.

* HUACA. Lugar sagrado na cultura peruana pré-colombiana.


FONTE: CABREJOS, Juan. Arqueólogos lambayecanos tras los pasos de la esposa de Naylamp.
RPP, publicado in 16/03/2012
[http://www.rpp.com.pe/2012-03-16-arqueologos-lambayecanos-tras-los-pasos-de-la-esposa-de-naylamp-noticia_461966.html]


Cristovão Colombo, o Espião Português




Retrato póstumo de Cristóvão Colombo. Sebastiano del Piombo, 1519


HISTÓRIA. Segundo a História acadêmica, o Continente Americano, em especial, as terras da América Central e América do Norte, foram descobertas (ou redescobertas) pelo navegante italiano Cristovão Colombo (1451?-1506). A biografia de Colombo sempre foi misteriosa. Apesar de - em geral ser considerado italiano, nascido em Gênova, essa informação sempre foi questionada.

Recentemente, pesquisadores que investigam a vida do navegante afirmam ter decoberto a verdadeira identidade e o verdadeiro papel histórico do homem que ficou conhecido como Cristovão Colombo. José e Antônio Mattos e Silva (engenheiros e, peloquese pode entender, irmãos). Segundo estes estudiosos, Colombo não nasceu em Gênova, nem na Itália mas, em Portugal, por voltado ano de 1450, em uma vila do Alentejo - região centro-sul daquele país - chamada Cuba.

Seu nome de batismo teria sido Sancho Anes da Silva, filho da infanta Dona Leonor, de Portugal - futura imperatriz do sacro Império Romano Germânico e de Dom João Meneses da Silva (futuro beato Amadeu).

Nos livros de História, Colombo teve seu projeto de navegar rumo ao Ocidente - em busca de um caminho marítimo alternativo para as Índias - recusado pelo monarca português da época, Dom João II. A idéia foi acolhida pelos reis espanhóis, os chamados reis católicos, Isabel e Fernando. Todavia, durante toda a sua empreitada, Colombo estaria a serviço dos portugueses, como espião.

Os pesquisadores Mattos e Silva, na conferência - "Colon: finalmente descoberta sua verdadeira identidade" - proferida na Casa Colombo, na freguesia* de Vale do Paraíso*, uma vila de Azambuja"* - afirmam que a viagem de Colombo, em particular, seu retorno à Europa, incluiu a passagem não-oficial em terras portuguesas, antes de sua chegada ao porto de Palos, na Espanha.






A viagem de volta começou em 3 de janeiro de 1493. O diário de bordo omite uma passagem nas ilhas Açores mas que, em qualquer caso teria o pretexto de um desvio de rota provocado por um temporal. Porém, o desvio foi além e o descobridor aportou em Lisboa em março de 1493.

Ali, teria acontecido seu encontro secreto com o rei D. João II, no Vale do Paraíso (o mesmo lugar onde os pesquisadores apresentaram sua teoria). Além disso, visitou sua mãe, Dona Leonor que, na ocasião, encontrava-se no Convento de Santo Antônio de Castanheira, em Vila Franca de Xira.Somente depois dessas entrevistas, retomou seu destino à Espanha.

A passagem por Portugal e o encontro com os monarcas é, de fato, suspeita. Para os investigadores, Colombo comunicou suas descobertas ao rei português antes de fazer o mesmo com os reis espanhóis. Assegurava, deste modo, vantagem econômicae política para Portugal, agindo como espião.

O objetivo foi influenciar as determinações da Bula Inter Coetera, promulgada pelo Papa Alexandre VI e que regulamentava a posse de novas terras descobertas no ocidente fosse favorável aos interesses de Portugal no que se refere à especificação dos marcos de território. A bula foi publicada em 03 de maio de 1493, antes que o Vaticano soubesse do resultado da viagem do navegador "genovês". Mais tarde, Portugal obteve um acordo ainda mais vantajoso com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.

* FREGUESIA. Algo como uma paróquia, uma divisão administrativa relacionada à gestão no âmbito religiosos, circunscrição eclesiástica; seu equivalente em inglês é o condado ou as parishes)

* AZAMBUJA. Cidade, distrito de Lisboa - sendo o distrito, algo semelhante a um estado de federação.

FONTE: Cristóvão Colombo ou o espião ao serviço de Portugal que passou por Vale do Paraíso.
Mirante/Pt, published in 16/03/2012
[http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=50399&idSeccao=422&Action=noticia]


quinta-feira, 15 de março de 2012

O Misterioso Triângulo na Face do Sol






SOL. Em 13 de março (2012), um fenômeno enigmático manifestou-se no Sol. Segundo observadores da NASA, a anomalia, visível, configura-se na forma de um triângulo. Aparentemente, é uma cavidade ou a sombra de algum objeto. Cientistas acreditam que a formação é (como sempre) perfeitamente natural e tem sua origem provável em ventos solares agindo na coroa solar (a parte exterior da atmosfera do astro)

Trata-se, portanto, de mero efeito ótico, um "buraco coronal". Uma abertura no campo magnético solar através do qual uma massa de gás escapa para o espaço cósmico. Apesar das explicações acadêmicas, outros estudiosos refutam a teoria do "absolutamente normal" e consideram o triângulo no Sol um fenômeno misterioso.

Observadores mais ousados e inclinados ao esoterismo, falam sobre um "Portal". Este editor não acha nada: perguntem aos Maias. Mas lembrei repentinamente: 1. das palavras de João, o Batista - precursor do cristianismo, anunciador do Messias: Arrependei-vos e penitenciai-vos; 2. do retorno de Jedi... Meditemos...

FONTE: Un misterioso triangolo nel sole.
Settimo Podere, publicado em 14/03/2012
[http://www.settimopotere.com/index.php?option=com_content&view=article&id=4005:un-misterioso-triangolo-nel-sole&catid=43:ambiente&Itemid=37]


quarta-feira, 14 de março de 2012

O Estranho Fenômeno no Céu de Cachi



ARGENTINA. Não é nada, mas é belo. Em Cachi, departamento (cidade) da província de Salta - Argentina, no fim de samana (no domingo - 11 março, 2012) no começo de uma novena dedicada a São José - patrono do lugar, um fenômeno, se não estranho, certamente, incomum - manifestou-se no céu daquela localidade. Assemelhava-se a um arco-íris; cores bem definidas porém, sem a curvatura característica, espalhava-se disperso, horizontalmente no firmamento.

Centenas de turistas retrataram a ocorrência e testemunhas disseram que a faixa de colorida oscilava. Alguns compararam a visão com uma aurora boreal. Naquele dia e nos dias anteriores, não choveu na região. O céu estava claro.

FONTE: Extraño fenómeno en el cielo de Cachi.
El Tribuno/Argentina, publicado em 113/03/22012
[http://www.eltribuno.info/salta/137293-Extrano-fenomeno-en-el-cielo-de-Cachi.note.aspx?origen=metarefresh]


A misteriosa civilização da amazônia peruana (mais informações)



Segundo o arqueólogo Quirino Olivera Núñez:Essa civilização
dominou o conhecimento da geometria, desenvolveu tecnologias
e uma organização social elaborada o suficientes para coordenar
trabalhos públicos coletivos. Veja + fotos no website RPP/Peru.


AMAZÔNIA PERUANA. Durante mais de dois séculos de ciência arqueológica, a existência de algum tipo de civilização avançada - não-neolítica - na região Amazônica foi ignorada e, até mesmo, refutada. Porém, a recente descoberta de um sitio arqueológico com características únicas na selva peruana obriga os estudiosos a reverem completamente aidéia de floresta que tenha sido sempre virgens e habitada somente por tribos primitivas incapazes de qualquer obra mais elaborada.

Há algum tempo, áreas desflorestadas da região norte da América Latina, em especial, no estado brasileiro do Acre, começaram a revelar formações geométricas traçadas nosolo: os geoglifos. Mas isso não era suficiente para avançar na descoberta da verdade. Recentemente, um passo adiante e definitivo modifica completamente a idéia da selva intocada.

Arqueólogos encontraram a estrutura de um templo de tem 3,200 anos de idade cuja configuração demonstra que ali viveram pessoas que detinham conhecimentos muito além do que foi constatado entre os indígenas primitivos, simples coletores e caçadores.


O sitio arqueológico é amplo, incluindo quatro províncias da região Amazônica: Bagua, Utcubamba, San Inacio e Jaen e extende-se no terrítório de dois países, Peru e Equador. O projeto, portanto, binacional e foi autorizado pela Diração Geral do Patrimônio Cultural.

O templo possui colunas distantes entre si a uma distância precisa de 1,40 metro. Significa conhecimento matemático, de medidas de espaço e a prática de um trabalho coletivo. A construção é feita de alvenaria antiga composta de barro e palha, como muitas das construções da Antiguidade encontradas no Oriente Médio e Mesopotâmia, por exemplo. O edifício é decorado com murais coloridos onde acham-se representadas figuras humanas e temas abstratos como combinações de linhas verticais e horizontais.



A arquitetura, classificada como monumental, mostra que seus construtores tinham, de fato, um significativo grau de avanço tecnológico. De acordo com o perquisador Quirino Olivera Núñez explicou que para edificar uma estrutura com tais dimensões e características, que inclui colunas de pedras - supõe-se, retiradas dos rios - seria necessário um esforço coletivo de grande porte orientado por mestres altamente especializados.


Essa constatação implica a existência de uma nação sedentária, que habitou a região por muitos anos. Além disso, o edifício que está sendo descoberto e investigado no momento caracteriza-se como um centro cerimonial, religioso - ou seja - são ruínas de um povo que conheceu a idéia de religião e adoração ritual de deuses. Uma cultura de modo mais complexa da que desenvolvido pelos nômades neolíticos amazônicos conhecidos até agora.

Quirino Olivera Núñez explica - ainda - que: Nas áreas próximas temos encontrado sepulturas. Esperamos descobrir o túmulo de algum grande personagem que possa ter sido um líder dessa [misteriosa] civilização. Enfim, a datação sugere que essa sociedade foi contemporânea às civilizações chamada de serra de Chavin e a litorânea, Caral.



FONTES: ROMERO, Edgar. Pinturas halladas en Bagua cambiarán concepto arqueológico en el Perú
RPP/Peru, publicado em 13/03/2012
[http://www.rpp.com.pe/2012-03-13-pinturas-halladas-en-bagua-cambiaran-concepto-arqueologico-en-el-peru-noticia_460843.html]