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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Mistérios do Mar dos Sargaços



LUGARES MISTERIOSOS. O Mar dos Sargaços é uma região alongada no meio do Atlântico Norte, cercado por correntes oceânicas. 

A oeste, é limitado pela Corrente do Golfo; ao norte, é circundado pela Corrente do Atlântico Norte; pelo leste, é limitado pela Corrente das Canárias; e ao sul é circundado pela Corrente Equatorial do Atlântico Norte. (WIKIPEDIA)

Medindo cerca de 1.100 km de largura e 3.200 km de comprimento, do tamanho de 'uma Austrália - suas coordenadas geográficas são entre 70º oeste a 40º oeste e 25º a 35º norte, entre a América do Norte e a Europa.

Nos registros da História Ocidental, Cristovão Colombo (?—1506) foi um dos primeiros a se aventurar naquelas águas perigosas que, mais tarde, passam a ser identificadas com expressões macabras tais como - 'cemitério dos navios ou 'inferno verde.



Muitos confundem o Mar dos Sargaços com o Triângulo das Bermudas. No entanto, o mar está situado a sudeste do Triângulo, no centro do Oceano Atlântico. Outros, por conta dessa confusão, tentam encontrar uma solução para os mistérios do Triângulo no Mar dos Sargaços.

Richard Silvestre, da Universidade da Austrália Ocidental sugeriu que o redemoinho gigante do Mar dos Sargaços seja uma centrífuga, que cria redemoinhos menores atingindo a área do Triângulo das Bermudas. Estes produzem mini-ciclones na atmosfera que podem provocar acidentes de aeronaves de pequeno tamanho.

O mar neste lugar consiste em si um redemoinho gigante que tem suas próprias leis de vida. A temperatura da água ali dentro é muito maior do que do lado de fora. Dizem que no Mar dos Sargaços são vistas miragens milagrosas como o sol nascendo no leste e no oeste, ao mesmo tempo.

IN Os Mistérios dos Oceanos
FILOSOFIA IMORTAL, 20/07/2011 acessado em 06042015
post ZIMMER, Alexander
[http://filosofiaimortal.blogspot.com.br/2011/07/os-misterios-dos-oceanos.html]


Foram os portugueses que denominaram aquela região oceânica "Mar dos Sargaços" (ETIMOLOGIAS), em referência ao aspecto das longas algas verdes cobertas de bolhas em cachos, lembrando ramas de uvas.

Naquela área, essa impressionante espécie de algas gigantescas e ali proliferam abundantes, flutuando acima da superfície, inchadas pelos gases produzidos por seu peculiar metabolismo. Ali é o seu ninho: é uma ilha se água quente no meio Atlântico.

De fato, navios portugueses e outros tinham sérias dificuldades para avançar com suas naus nestas águas densas, cobertas por verdadeira teia de vegetação marinha.

Além disso, a travessia pode ser turbulenta: sob a influência correntes que o circundam, o Mar dos Sargaços gira, em sua forma oval, em sentido anti-horário. O conjunto dessas peculiaridades acrescenta-se o nível da água no perímetro, quase um metro mais alto do que o Atlântico à sua volta. 

TERROR DOS NAVEGANTES



IMAGEM. The Return of the Sea-Farer
The Collected Poetry of Robert E. Howard, p. 64
[IN http://leogrin.com/CimmerianBlog/reh-word-of-the-week-kraken/]

O Mar dos Sargaços tem uma mitologia própria. Considerado zona de perigos naturais e sobrenaturais que ali se aventuravam no ciclo histórico das Grandes Navegações das nações europeias em águas oceânicas mundiais.

As lendas falam de um monstro gigantesco, terror dos marinheiros. O mar dos Sargaços seria o habitat preferido, um esconderijo perfeito para o Kraken, colossal octópode devorador de navios apanhados nos violentos redemoinhos provocados pela criatura.

O movimento giratório do Mar dos Sargaços, aliado, eventualmente, ao mau tempo, originou também relatos do completo desaparecimento de grandes embarcações que singraram aquelas águas. 

Por isso, o Mar dos Sargaços também é chamado 'cemitério de navios, 'inferno verde, 'mar do medo ou, ainda, o curioso apelido de 'latitude dos cavalos - porque muitas naus ficavam presas em uma aparente calmaria das águas. 

A situação podia durar semanas, de tal modo esgotando os suprimentos que a tripulação via-se obrigada, para se alimentar - a sacrificar os cavalos, que - em muitos casos, traziam no navio como carga/equipamento de expedição.

Aquelas paragens de águas densas também alimentou a crença nos navios fantasma. Barcos encontrados à deriva, por outros mais afortunados. À bordo, foram encontradas tripulações inteiras mortas pela fome invencível. Condenados, presos nas algas girantes, na teia ondulante dos sargaços.


MAR ASSOMBRADO

 

Em 1840, o navio mercante francês Rosalie que navegou pelo Mar dos Sargaços, desapareceu e, mais tarde, foi encontrado com as velas içadas mas sem nenhum tripulante a bordo.

Em 1857, O James B. Chester também foi achado no 'verde Hades, abandonado. O casco estava em condições ruins e no refeitório havia cadeiras caídas e uma refeição pútrida ainda servida sobre a mesa.

Em 1881, a Escuna Ellen Austin abordou uma outra escuna abandonada foi encontrada sem sinal de tripulação. Casos semelhantes repetiram-se nos 60 anos seguintes. 


MAR DOS SARGAÇOS EM JULIO VERNE
Vinte Mil Léguas Submarinas


...mais se parece com um colar, cerca com os seus anéis de água quente aquela parte do oceano, fria, tranquila e imóvel, a que se chama de Mar dos Sargaços. Verdadeiro lago em pleno Atlântico, as águas da grande corrente demoram três anos para rodeá-lo.

O Mar dos Sargaços cobre toda a parte submersa da Atlântida. Há quem admita que as numerosas ervas de que está semeado são arrancadas às pradarias deste antigo continente. No entanto é mais provável que essas ervas sejam levadas à região pela Gulf Stream, que as tira das costas da América e da Europa.

Foi essa uma das razões que levou Colombo a acreditar na existência de um novo mundo. Quando os marinheiros desse intrépido navegador chegaram ao Mar dos Sargaços, navegaram com muita dificuldade no meio daquelas ervas e precisaram de três longas semanas para atravessá-lo.

[ONLINE IN http://www.livros-digitais.com/julio-verne/vinte-mil-leguas-submarinas/171]
Capítulo 34 p 171


MAR DOS SARGAÇOS EM PLATÃO

Esta força veio do oceano Atlântico, naqueles dias em que o Atlântico era navegável; e existia uma ilha situada em frente ao estreito [estreito de Gibraltar] que vocês denominam Colunas de Hércules. A ilha [de Atlantis] era maior que a Líbia e a Ásia juntas e era o caminho para outras ilhas através das quais era possível atravessar e chegar ao outro lado do continente que era cercado pelo verdadeiro oceano [passando do Mediterrâneo ao Atlântico].

O mar interior do estreito de Hércules (Gibraltar) era apenas um porto com uma entrada estreita; do outro lado, era o verdadeiro mar e a terra, ali, podia verdadeiramente ser chamada de "continente".

Então, na ilha de Atlantis existiu um grande e maravilhoso império, que tinha leis vigentes em toda a "ilha-continente" e em muitas outras além de partes da Líbia, "dentro" das colunas de Hércules tão distantes do Egito e da Europa quanto do Tirreno [parte ocidental do mar Mediterrâneo].

O vasto poder [de Atlantis] empenhou-se, então, em subjugar de um só golpe nosso país e os seus [as cidades-estado gregas] e toda a terra nos limites do estreito; e então, Sólon, seu país [Atenas] brilhou à frente de todos... liderou os helenos; e quando não havia esperança de trégua, quando compelida a estar sozinha, submetida a um grande perigo, Atenas derrotou e triunfou sobre os invasores e manteve à salvo da escravidão aqueles que ainda não tinham sido subjugados e libertou todos os outros que habitavam os limites de Hércules [área do mediterrâneo, estreito de Gibraltar].

Posteriormente aconteceram terremotos violentos e inundações e em apenas um dia e uma noite de tempestades (chuvas) Atlântida e todo o seu povo foram tragados pelo oceano. Esta é a razão pela qual naquela parte, o mar é inavegável, intransponível, porque está saturado de lama.

IN ATLÂNTIDA DE PLATÃO
In Plato's History of Atlantis
cap II de Atlantis, The Andiluvian World
de Ignatius Donnelly
tradução: Lygia Cabus, 28/03/2007
[http://www.sofadasala.com/mundosperdidos/atlantes02platao.htm]

LINKS RELACIONADOS
MARES ASSOMBRADOS II, 17/02/2013
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/02/mares-assombrados-ii.html]
Mares Assombrados, 05/06/2011
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2011/06/mares-assombrados.html]

FONTES
El misterio del mar de los Sargazos y su “infierno verde”
MEGACURIOSO, 27/11/2014
[http://supercurioso.com/el-misterio-del-mar-de-los-sargazos-y-su-infierno-verde/]
SARGASSO IN ETMOLOGIAS
acessado em 06042015
[http://etimologias.dechile.net/?sargasso]
MELINA, Remy. Dark Waters: The Most Mysterious Places on the Seas
LIVESCIENCE, 07/06/2011
acessado em 06/04/2015
[http://www.livescience.com/33328-haunted-nautical-locations.html]
HOGDSON, William Hope. The real Sargasso Sea!
27/08/2012 acessado em 06/04/2015
[https://williamhopehodgson.wordpress.com/2012/08/27/the-real-sargasso-sea/]

domingo, 11 de janeiro de 2015

Orichalcum. Arqueólogos acreditam ter encontrado o mítico metal dos Atlantes



ITÁLIA. Cidade de Gela, costa da Sicília, a uma profundidade de pouco mais de 3 metros, no leito do mar há 300 metros da praia - uma equipe de arqueólogos marinhos descobriu 39 lingotes de uma liga metálica desconhecida ou, no mínimo incomum, muito rara no universo dos achados arqueológicos. Os lingotes estavam à bordo de um navio Antigo, naufragado há cerca de 2,600 anos



A análise de fluorescência revelou que o metal é  composto de 75 a 80% de cobre e entre 15 a 20 % de zinco, além de pequenas quantidades níquel, chumbo e ferro.

Estudiosos acreditam que esta liga pode ser o que restou do arcano e misterioso orichalcum, o metal mais precioso da mítica Atlântida. 

Um dos arqueólogos da equipe que descobriu os lingotes, Sebastiano Tusa, comentou: Sabemos sobre o orichalcum através de textos antigos e uns poucos achados, que são objetos decorativos.

O texto antigo mais conhecido que menciona o orichalcum é o Crítias, de Platão. Eis um trecho do relato do filósofo grego:

Atlas tinha, então, uma família numerosa e honrada e seus descendentes mantiveram o reino por muitas gerações e detinham muitas riquezas, tantas quantas jamais foram possuídas por outros reis e potentados. Muitas especiarias eram trazidas de países estrangeiros mas a ilha era auto-suficiente e fornecia tudo que era necessário a uma vida confortável. O subsolo possuía minerais e um precioso metal do qual hoje só resta o nome: orichalcum.





Todavia, justamente porque o lendário orichalcum seria considerado o mais valioso e belo dos metais, há opiniões divergentes sobre esses lingotes da Sicília e objetos antigos feitos de material similar.

Embora raro, o metal dos lingotes não parece ser tão nobre quanto teria sido o orichalcum dos Atlantes. Este, deveria - se fosse uma liga, em estado natural ou forjada - ser composto de metais mais preciosos como ouro e prata. O orichalcum poderia, até mesmo, ser um outro metal, puro, já que - segundo Platão - era extraído do subsolo e não há outros detalhes sobre sua composição.

+ ATLÂNTIDA DE PLATÃO
In Plato's History of Atlantis
cap II de Atlantis, The Andiluvian World
de Ignatius Donnelly



Atlântida, a ilha, situada a oeste das Colunas de Hércules. "Quando os deuses fizeram a partilha do mundo, a Atlântida coube a Netuno [Poseidon], que ali viveu em companhia de Cleito [ou Clito]. De sua união com a mortal nasceram dez filhos, dos quais o mais velho era Atlas. Atlas recebeu do pai a supremacia da ilha, que dividiu em 10 partes, tomou uma para si e dividiu as restantes entre seus irmãos. Punida por seus vícios e seu orgulho, a Atlântida foi engolida pelo oceano". 
DICIONÁRIO DE MITOLOGIA GRECO-ROMANA. São Paulo: Abril Cultural, 1976.


FONTES
Misterioso metal ‘de la Atlántida’ fue hallado en antiguo barco hundido
ECUAVISA, 11/01/2015
[http://www.ecuavisa.com/articulo/noticias/internacionales/95271-misterioso-metal-atlantida-fue-hallado-antiguo-barco-hundido]
GRAY, Richard. Does metal found in a 2,600-year-old shipwreck prove that Atlantis DID exist
DAILY MAIL, 09/01/2015
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2901795/Does-strange-metal-2-600-year-old-shipwreck-prove-Atlantis-DID-exist-Mythical-red-alloy-said-lost-island-discovered-coast-Sicily.html]

terça-feira, 23 de outubro de 2012

🌊🌊🌊 ATLÂNTIDA - A PIRÂMIDE DE CRISTAL NO MAR DE CUBA


Fotografia panorâmica submarina das ruínas no mar de Cuba

CUBA. Na costa da península de Guanahacabibes, província de Pinar de Del Rio - Cuba, a uma profundidade entre 600 e 750 metros, Pauline Zalitzky (engenheira naval de nacionalidade russa) e seu marido Paul Weinzweig, proprietários da empresa canadense Advanced Digital Communications, trabalhando para o governo cubano descobriram um complexo de ruínas submarinas. É uma cidade que se estende em uma área de 2 km².

Pauline Zalitzky e Paul Weinzweig. 
Foto: Vanessa Bauza/South Florida Sun-Sentinel, 2002. É curioso: essa é uma notícia que foi publicada há 10 anos todavia, parece que somente agora os midia tomaram conhecimento dos fatos. 

Os primeiros indícios, revelados por imagens obtidas por um sonar instalado à bordo do navio de pesquisa Ulisses apareceram em 2000. 

Em julho de 2001 com a divulgação das fotografias extraídas das imagens de vídeo feitas por um robô anfíbio, foram publicadas as primeiras notícias sobre as descobertas.
Mais recentemente (em 2012), o assunto voltou aos midia. Durante estes pouco mais de dez anos os descobridores tiveram dificuldades para encontrar financiamento da tecnologia capaz de chegar perto das formações. 

A localização das ruínas submarinas

Uma das imagens obtidas pelo sonar do barco Ulisses, em 2000. 
Foto: Advanced Digital Communications, 2000.

Em 2002, Weinzweig declarou aos jornais: 
"Não sabemos ao certo o quê é mas, no México (pré-hispânico), a tradição oral fala de uma civilização avançada de pessoas altas, de pele branca que vieram do Oriente, provenientes de uma ilha que afundou em um grande desastre natural. Ali,a palavra Atlanticu significa "nosso bom pai" ou "lugar onde descansa nosso bom pai".

Na época, a descoberta esteve cercada de incredulidade. O editor senior da revista National Geographic, John Echave, que foi a Cuba estudar as imagens do sonar, comentou: 

São anomalias interessantes mas isso é tudo que qualquer um pode dizer agora. Echave lembrou que é difícil explicar formações geológicas submarinas a exemplo das que foram encontradas em outras partes do mundo, como Japão e Bahamas.

O geólogo da Marinha cubana Manuel Iturral pediu mais amostras antes de tirar conclusões sobre o local, dizendo: Nós temos alguns números que são extremamente incomum, mas a natureza é muito mais rica do que pensamos. 

Estimando que teria levado 50.000 anos para tais estruturas de terem afundado a profundidade em que foram encontradas, ele disse que "...50 mil anos atrás não havia a capacidade de arquitetura em nenhuma das culturas que conhecemos para construir um complexo de edifícios".

Mais recentemente (em 2012), o assunto voltou aos midia. Durante estes pouco mais de dez anos os descobridores tiveram dificuldades para encontrar financiamento da tecnologia capaz de chegar perto das formações.

Finalmente, conseguiram um robô submarino equipado com câmeras e poderosos dispositivos de iluminação que confirmaram a natureza antropológica das estruturas: de fato, são ruínas de uma cidade gigante que repousam no fundo das águas.

Ruínas que incluem ao menos quatro pirâmides, sendo que uma delas é de cristal além de outras estruturas, como magníficas esfinges e registros de uma escrita desconhecida gravada em blocos de pedra que pesam centenas de toneladas. Todo o complexo está localizado no perímetro do Triângulo das Bermudas.

OCULTAMENTO DELIBERADO

Depois de uma década de descrença e especulação, com a divulgação das imagens nítidas obtidas pelo robô, surgem rumores de que estas ruínas eram conhecidas há muito tempo pelo governo dos Estados Unidos, que descobriu o lugar no auge da crise política com Cuba.

O lugar passou a ser monitorado e dificultado para civis imediatamente mas o norte-americanos exploraram o achado e teriam recolhido numerosos objetos.

PIRÂMIDE DE CRISTAL


Entre as construções submarinas descobertas no Triângulo das Bermudas as mais impressionantes são duas pirâmides gigantescas, maiores que a pirâmide de Quéops - do Egito.

Uma delas tem dimensões avaliadas em 300 m de base por 200 metros de altura. Ambas foram aparentemente edificadas com um material semelhante ao vidro grosso, com paredes lisas e translúcidas. No topo daquela pirâmide cujas medidas são mencionadas acima, existem dois orifícios grandes.

Por eles, a água passa em grande velocidade provocando uma movimentação intensa do líquido, criando um vórtice, uma espiral, redemoinho que produz ondas e névoa na superfície do mar. 

Os cientistas especulam se esta não seria a causa da misteriosa desorientação e/ou desaparecimentos de embarcações e aeronaves que transitam na área.

Alguns místicos especulam que as "pirâmides de cristal" - como vêm sendo chamadas pelos midia - são um local sagrado que, ainda hoje, é protegido por entidades atlantes e por isso, navios e aviões que passam no local podem ser considerados como invasores ou profanadores de um santuário sendo, por isso, exterminados.

Outros, cogitam que as pirâmides são atratores de raios cósmicos; ou, ainda, que formam campos de energia de natureza quântica, criando um vácuo ou passagem capaz de tragar aqueles veículos que desapareceram ali ao longo da história.

Arqueólogos postulam que as construções foram, originalmente, edificadas em terra firme e posteriormente submergiram em virtude de uma catástrofe natural. 

Essa hipótese implica, necessariamente, admitir a existência de uma vasta porção de terra continental ou insular no meio do Atlântico em uma época geológica recuada, idéia que reforça a crença em uma Atlântida histórica que transcende a dimensão da narrativa mitológica conferindo credibilidade ao texto de Platão, um dos mais antigos registros da realidade dessa civilização desaparecida.

...Uma vez Faetonte, filho de Hélio (o Sol), preparou a biga de seu pai [e a pôs em movimento] mas, incapaz de dirigi-la pela rota tomada por seu pai, provocou a incineração de tudo que existia sobre a Terra, sendo ele próprio destruído por um raio - essa história, tal como é relatada, apresenta o perfil de um mitoTimeu de Platão

Entretanto, a verdade nela encerrada aponta para um desvio dos corpos celestes que giram em torno da Terra, causando a destruição do que há sobre a Terra através de incêndios recorrentes a longos intervalos.

'Nessas ocasiões todos os habitantes das montanhas e das regiões elevadas perecem mais do que os que habitam nas proximidades dos rios e do mar. Por outro lado, na ocasião em que os deuses purificam a Terra mediante um dilúvio, todos os pastores que se encontram nas montanhas são salvos, ao passo que aqueles que vivem nas cidades... são colhidos pelos rios e lançados ao mar. Timeu de Platão

O VÓRTEX

Boa parte das terras que um dia foram território da Atlântida encontram-se no fundo do mar do Triângulo das Bermudas.
 
Na pirâmide submersa existe um dispositivo que captura forças telúricas e cósmicas. Esse dispositivo armazenava e gerava toda a energia necessária utilizada da civilização atlante.

Esse captor ainda funciona e, eventualmente, em virtude de variações das potências atmosféricas, solares e planetárias, o gerador da pirâmide cria um vortex que, na superfície do oceano, manifesta-se como um redemoinho mortal para os navios e aviões que estejam de passagem no local. No mundo, existem ao menos dois lugares que também possuem pirâmides dotadas desse mecanismo: a Grande Pirâmide de Gizé e o Mar do Diabo, no Japão. (ROYER, 2012).

O CRISTALITO

A base dessa tecnologia é o material do qual, em si mesma, é feita a pirâmide: um mineral chamado cristalito, encontrado, atualmente, em lugares como as praias de Gibraltar. 

O cristalito, assim como os cristais em geral, além de ser muito resistente, a exemplo de seu parente, o diamante, tem a capacidade de atrair e absorver intensamente energia cósmica que os atlantes podiam, então, converter em outras formas de energia, como a elétrica, que pode gerar força de natureza diferentes, da mecânica à luminosa; é capaz de mover um ônibus ou produzir um raio laser terapêutico, por exemplo.

EDGAR CAYCE, ATLÂNTIDA & A PEDRA TUAOI


Quando se fala de Atlântida, além da inevitável referência a Platão (428/427 – 348/347 a.C), existe ainda outro nome que não pode ser esquecido: Edgar Evans Cayce (1877-1945), o clarividente norte-americano que entre muitos temas, em seus momentos de transe, falava sobre essa misteriosa civilização.

Em seus relatos, Cayce menciona de um instrumento da tecnologia Atlante que ele chamava de Pedra Tuaoi ou Fire Stone. Descreveu esse objeto como um cristal grande, cilíndrico e prismático - na forma de um hexaedro (possuía seis lados).

Encapsulado em um domo, no alto de um edifício, era exposto à luz do Sol, da Lua e das estrelas conforme a necessidade. 

A Pedra Tuaoi era usada para capturar energia e distribuir essa energia em toda a extensão de um território. 

Seu poder de captação podia armazenar não somente energias telúricas e cósmicas mas, também, forças elementares: espectros de luz infravermelha e ultravioleta, raios gama, radiação, energia etérica e eletromagnética.

Essa energia foi utilizada para diversos fins. No começo, o cristal era uma ferramenta essencialmente espiritual manipulada somente por Iniciados (sacerdotes). 

À medida em que a Raça Atlante se desenvolvia fisicamente, tornando-se mais materializada, começaram a usar a Fire Stone para rejuvenescer seus corpos, o quê lhes permitia viver (em um mesmo corpo) centenas de anos.

Com o tempo, outras utilizações foram surgindo. As correntes de energia eram emitidas por todo o reino, transpondo qualquer obstáculo de distância, ao modo de ondas de rádio propulsionando o funcionamento de máquinas, desde as industriais aos veículos de transporte, fornecendo luz e calor. Além disso, também serviu à comunicação podendo transmitir mensagens de imagens e sons.

FONTES
BAUZA, Vanessa. Submerged Cuban ruins may be manmade, experts say.
IN Daily News - KENTUKY/USA, publicado em 27/10/2002. Acessado em 22/10/2012.
IN NEWS FILES, GOOGLE
[http://news.google.com/newspapers?id=wv0eAAAAIBAJ&sjid=IZgEAAAAIBAJ&pg=6926,3238772&dq=paul-weinzweig+advanced-digital-communications&hl=en]
BALLINGRUD, David. Underwater world: Man's doing or nature's?
IN St. Petersburg Times, publicado em 17/11/2002. Acessado em 23/10/2012. [http://www.sptimes.com/2002/11/17/Worldandnation/Underwater_world__Man.shtml]
Cuban underwater city. IN WIKIPEDIA/English [http://en.wikipedia.org/wiki/Cuban_underwater_city]
Edgar Cayce IN Ray Brown's Crystal Pyramid Experience.
IN CRYSTAL LINKS, (s.d.). Acessado em 23/10/2012.
[http://www.crystalinks.com/crystalpyr.html]
¿Es la Atlántida?: Confirman la existencia de una ciudad en el Triángulo de las Bermudas.
IN RT, publicado em 22/10/2012. Acessado em 23/10/2012.
[http://actualidad.rt.com/ciencias/view/56610-atlantida-confirman-existencia-ciudad-triangulo-bermudas]
'Lost city' found beneath Cuban waters. BBC, 
publicado em 07/12/2001. Acessado em 23/12/2012. [http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/1697038.stm]
PLATÃO. Timeu e Crítias. [Trad.Edson Bini]. São Paulo; EDIPRO, 2012.
ROYER, Zach. Pyramids Of Glass Submerged In The Bermuda Triangle.
IN APPARENTLY APPAREL, publicado em 29/03/2012. Acessado em 23/10/2012.[http://www.apparentlyapparel.com/2/post/2012/03/pyramids-of-glass-submerged-in-the-bermuda-triangle.html]
.................... Pyramids of Glass Part II: Atlantis Rising.
IN APPARENTLY APPAREL, publicado em 23/06/2012. Acessado em 28/10/2012.[http://www.apparentlyapparel.com/2/post/2012/06/pyramids-of-glass-part-ii-atlantis-rising.html]

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sinais de Atlântida na Península Ibérica




Março, 2011. A geofísica Laurie Pankratow, de Edmonton – Canadá, segura uma pequena figura da Idade do Bronze encontrada no sudoeste da Espanha. Foto: Paul Bauman. 

Ilha da Páscoa: Moais, Os Últimos Atlantes
Lemúria: O Continente da Terceira Raça
Yonaguni: A Lemúria Submersa do Japão

PORTUGAL/ESPANHA – Uma equipe internacional de pesquisadores anunciou a descoberta de uma formação soterrada ao sul do litoral da península Ibérica onde, acreditam os cientistas, ocultas sob platôs de lama, estariam as ruínas da mítica civilização Atlante. 

O achado está localizado entre o norte da Cadiz, Espanha e ao longo de uma vasta região pantanosa próxima da praia de Dona Ana, (distrito de Lagos) – que fica no Algarve, Portugal. Naquele local, em tempos imemoriais, uma considerável extensão de terra emersa abrigava a metrópole que teria sido engolida e sepultada por um tsunami.



Praia de Dona Ana, Portugal.

O chefe da equipe internacional de cientistas, professor Richard Freund da University of Hartford, Connecticut (EUA) comentou: Este é o poder de tsunamis... ele pode destruir e soterrar tudo o que encontra em seu caminho 60 milhas adentro das áreas costeiras. ...Mas os atlantes que escaparam da tragédia [possivelmente]construíram novas cidades em terras mais recuadas.

Na pesquisa, especialistas utilizaram uma interação de tecnologias: fotos de satélite, radar para águas e solos profundos, cartografia digital, tecnologia submarina. Para Freund, a descoberta é, de fato, ...algo que nunca ninguém viu antes.


O documento histórico mais conhecido (talvez o único) e citado quando se fala da existência da Atlântida é o escrito do filósofo grego Platão, Crítias. Há dois mil e seiscentos anos Platão relatava as lembranças de seu avô sobre o continente perdido. 

Em Platão a Atlântida é descrita como uma ilha situada em frente ao estreito de Gibraltar no trecho denominado Colunas de Hércules. A grande ilha, remanescente de um reino muito mais antigo e extenso, teria desaparecido nas profundezas do mar entre um dia e uma noite.

Freund afirma que tsunamis na região têm sido documentadas ao longo de séculos. Uma das ondas gigantes mais memoráveis, da altura de um prédio de 10 andares, atingiu a região em novembro de 1775 alcançando Lisboa, capital de Portugal.

O geofísico canadense Paul Bauman, membro da equipe, espectômetros, magnetômetros e scanners para investigar o subsolo. Os equipamentos revelaram estruturas feitas pelo homem, como um forno de grandes dimensões e linhas sulcadas que podem ser canais.

Escavações preliminares resgataram estatuetas da Idade do Bronze que apresentam uma estética muito diferentes das peças normalmente pertencentes às culturas mais recentes que se desenvolveram na região.

A busca pela Atlântida em território da península Ibérica começou em 2004, quando o físico alemão Rainer Kuhne percebeu características anômalas em fotos de satélite da área do lodaçal próximo à foz do rio Guadalquivir, Espanha, a noroeste da atual cidade de Cadiz.


A Atlântida já foi "descoberta" algumas vezes. Em 1997 cientistas russos alegavam ter achado o continente perdido (ou parte dele) a 100 milhas (cerca de 160 km) de um lugar chamado Land's End. Land's End é um cabo, braço de terra que avança no mar, localizado no Oeste da Cornualha, na península de Penwith, território inglês.

Em 2000, uma cidade em ruínas foi encontrada ao largo da costa norte da Turquia, no Mar Negro, há 30 metros de profundidade. Em 2007, pesquisadores suecos afirmaram ter encontrado uma cidade atlante da Idade do Bronze submersa no mar do Norte. Estes são apenas alguns exemplos. Outras cidades e ruínas submersas, tanto no Atlântico quanto no Pacífico já foram descobertas sem que os cientistas possam precisar o período histórico e a que cultura pertenceram.

Todas essas ruínas, especialmente aquelas localizadas no oceano Atlântico, de acordo com a tradição do conhecimento esotérico, são ou foram partes de um grande continente, o continente atlante, pátria de uma Humanidade hoje extinta. 

Este continente desapareceu, de fato, mas não de uma só vez. Ao longo de séculos, de milênios, suas terras foram sendo fragmentadas por abalos sísmicos e tragadas pelo mar, completamente destruídas por erupções vulcânicas, terremotos, tsunamis. 

A grande ilha à qual Platão se refere em seus escritos seria uma última porção do grande império, o último reduto da pátria Atlante que sucumbiu à força da Natureza nove mil anos antes do filósofo registrar seu testemunho.



Região de Cadiz e do Algarve (em vermelho) onde ficam os pântanos Dona Ana


Ilha da Páscoa: Moais, Os Últimos Atlantes
Lemúria: O Continente da Terceira Raça
Yonaguni: A Lemúria Submersa do Japão

FONTES
Has the real lost city of Atlantis finally been found... buried under mud flats in Spain?IN Daily Mail, publicado em 14/03/2011
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1365824/Has-real-lost-city-Atlantis-
finally--buried-mud-flats-Spain.html]
Evidence mounting lost city of Atlantis may have been found.IN Vancouver Sun, publicado em 14/03/2011
[http://www.vancouversun.com/Evidence+mounting+lost+city+Atlantis+have+been+found/4434632/story.html]