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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Mistérios do Mar dos Sargaços



LUGARES MISTERIOSOS. O Mar dos Sargaços é uma região alongada no meio do Atlântico Norte, cercado por correntes oceânicas. 

A oeste, é limitado pela Corrente do Golfo; ao norte, é circundado pela Corrente do Atlântico Norte; pelo leste, é limitado pela Corrente das Canárias; e ao sul é circundado pela Corrente Equatorial do Atlântico Norte. (WIKIPEDIA)

Medindo cerca de 1.100 km de largura e 3.200 km de comprimento, do tamanho de 'uma Austrália - suas coordenadas geográficas são entre 70º oeste a 40º oeste e 25º a 35º norte, entre a América do Norte e a Europa.

Nos registros da História Ocidental, Cristovão Colombo (?—1506) foi um dos primeiros a se aventurar naquelas águas perigosas que, mais tarde, passam a ser identificadas com expressões macabras tais como - 'cemitério dos navios ou 'inferno verde.



Muitos confundem o Mar dos Sargaços com o Triângulo das Bermudas. No entanto, o mar está situado a sudeste do Triângulo, no centro do Oceano Atlântico. Outros, por conta dessa confusão, tentam encontrar uma solução para os mistérios do Triângulo no Mar dos Sargaços.

Richard Silvestre, da Universidade da Austrália Ocidental sugeriu que o redemoinho gigante do Mar dos Sargaços seja uma centrífuga, que cria redemoinhos menores atingindo a área do Triângulo das Bermudas. Estes produzem mini-ciclones na atmosfera que podem provocar acidentes de aeronaves de pequeno tamanho.

O mar neste lugar consiste em si um redemoinho gigante que tem suas próprias leis de vida. A temperatura da água ali dentro é muito maior do que do lado de fora. Dizem que no Mar dos Sargaços são vistas miragens milagrosas como o sol nascendo no leste e no oeste, ao mesmo tempo.

IN Os Mistérios dos Oceanos
FILOSOFIA IMORTAL, 20/07/2011 acessado em 06042015
post ZIMMER, Alexander
[http://filosofiaimortal.blogspot.com.br/2011/07/os-misterios-dos-oceanos.html]


Foram os portugueses que denominaram aquela região oceânica "Mar dos Sargaços" (ETIMOLOGIAS), em referência ao aspecto das longas algas verdes cobertas de bolhas em cachos, lembrando ramas de uvas.

Naquela área, essa impressionante espécie de algas gigantescas e ali proliferam abundantes, flutuando acima da superfície, inchadas pelos gases produzidos por seu peculiar metabolismo. Ali é o seu ninho: é uma ilha se água quente no meio Atlântico.

De fato, navios portugueses e outros tinham sérias dificuldades para avançar com suas naus nestas águas densas, cobertas por verdadeira teia de vegetação marinha.

Além disso, a travessia pode ser turbulenta: sob a influência correntes que o circundam, o Mar dos Sargaços gira, em sua forma oval, em sentido anti-horário. O conjunto dessas peculiaridades acrescenta-se o nível da água no perímetro, quase um metro mais alto do que o Atlântico à sua volta. 

TERROR DOS NAVEGANTES



IMAGEM. The Return of the Sea-Farer
The Collected Poetry of Robert E. Howard, p. 64
[IN http://leogrin.com/CimmerianBlog/reh-word-of-the-week-kraken/]

O Mar dos Sargaços tem uma mitologia própria. Considerado zona de perigos naturais e sobrenaturais que ali se aventuravam no ciclo histórico das Grandes Navegações das nações europeias em águas oceânicas mundiais.

As lendas falam de um monstro gigantesco, terror dos marinheiros. O mar dos Sargaços seria o habitat preferido, um esconderijo perfeito para o Kraken, colossal octópode devorador de navios apanhados nos violentos redemoinhos provocados pela criatura.

O movimento giratório do Mar dos Sargaços, aliado, eventualmente, ao mau tempo, originou também relatos do completo desaparecimento de grandes embarcações que singraram aquelas águas. 

Por isso, o Mar dos Sargaços também é chamado 'cemitério de navios, 'inferno verde, 'mar do medo ou, ainda, o curioso apelido de 'latitude dos cavalos - porque muitas naus ficavam presas em uma aparente calmaria das águas. 

A situação podia durar semanas, de tal modo esgotando os suprimentos que a tripulação via-se obrigada, para se alimentar - a sacrificar os cavalos, que - em muitos casos, traziam no navio como carga/equipamento de expedição.

Aquelas paragens de águas densas também alimentou a crença nos navios fantasma. Barcos encontrados à deriva, por outros mais afortunados. À bordo, foram encontradas tripulações inteiras mortas pela fome invencível. Condenados, presos nas algas girantes, na teia ondulante dos sargaços.


MAR ASSOMBRADO

 

Em 1840, o navio mercante francês Rosalie que navegou pelo Mar dos Sargaços, desapareceu e, mais tarde, foi encontrado com as velas içadas mas sem nenhum tripulante a bordo.

Em 1857, O James B. Chester também foi achado no 'verde Hades, abandonado. O casco estava em condições ruins e no refeitório havia cadeiras caídas e uma refeição pútrida ainda servida sobre a mesa.

Em 1881, a Escuna Ellen Austin abordou uma outra escuna abandonada foi encontrada sem sinal de tripulação. Casos semelhantes repetiram-se nos 60 anos seguintes. 


MAR DOS SARGAÇOS EM JULIO VERNE
Vinte Mil Léguas Submarinas


...mais se parece com um colar, cerca com os seus anéis de água quente aquela parte do oceano, fria, tranquila e imóvel, a que se chama de Mar dos Sargaços. Verdadeiro lago em pleno Atlântico, as águas da grande corrente demoram três anos para rodeá-lo.

O Mar dos Sargaços cobre toda a parte submersa da Atlântida. Há quem admita que as numerosas ervas de que está semeado são arrancadas às pradarias deste antigo continente. No entanto é mais provável que essas ervas sejam levadas à região pela Gulf Stream, que as tira das costas da América e da Europa.

Foi essa uma das razões que levou Colombo a acreditar na existência de um novo mundo. Quando os marinheiros desse intrépido navegador chegaram ao Mar dos Sargaços, navegaram com muita dificuldade no meio daquelas ervas e precisaram de três longas semanas para atravessá-lo.

[ONLINE IN http://www.livros-digitais.com/julio-verne/vinte-mil-leguas-submarinas/171]
Capítulo 34 p 171


MAR DOS SARGAÇOS EM PLATÃO

Esta força veio do oceano Atlântico, naqueles dias em que o Atlântico era navegável; e existia uma ilha situada em frente ao estreito [estreito de Gibraltar] que vocês denominam Colunas de Hércules. A ilha [de Atlantis] era maior que a Líbia e a Ásia juntas e era o caminho para outras ilhas através das quais era possível atravessar e chegar ao outro lado do continente que era cercado pelo verdadeiro oceano [passando do Mediterrâneo ao Atlântico].

O mar interior do estreito de Hércules (Gibraltar) era apenas um porto com uma entrada estreita; do outro lado, era o verdadeiro mar e a terra, ali, podia verdadeiramente ser chamada de "continente".

Então, na ilha de Atlantis existiu um grande e maravilhoso império, que tinha leis vigentes em toda a "ilha-continente" e em muitas outras além de partes da Líbia, "dentro" das colunas de Hércules tão distantes do Egito e da Europa quanto do Tirreno [parte ocidental do mar Mediterrâneo].

O vasto poder [de Atlantis] empenhou-se, então, em subjugar de um só golpe nosso país e os seus [as cidades-estado gregas] e toda a terra nos limites do estreito; e então, Sólon, seu país [Atenas] brilhou à frente de todos... liderou os helenos; e quando não havia esperança de trégua, quando compelida a estar sozinha, submetida a um grande perigo, Atenas derrotou e triunfou sobre os invasores e manteve à salvo da escravidão aqueles que ainda não tinham sido subjugados e libertou todos os outros que habitavam os limites de Hércules [área do mediterrâneo, estreito de Gibraltar].

Posteriormente aconteceram terremotos violentos e inundações e em apenas um dia e uma noite de tempestades (chuvas) Atlântida e todo o seu povo foram tragados pelo oceano. Esta é a razão pela qual naquela parte, o mar é inavegável, intransponível, porque está saturado de lama.

IN ATLÂNTIDA DE PLATÃO
In Plato's History of Atlantis
cap II de Atlantis, The Andiluvian World
de Ignatius Donnelly
tradução: Lygia Cabus, 28/03/2007
[http://www.sofadasala.com/mundosperdidos/atlantes02platao.htm]

LINKS RELACIONADOS
MARES ASSOMBRADOS II, 17/02/2013
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/02/mares-assombrados-ii.html]
Mares Assombrados, 05/06/2011
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2011/06/mares-assombrados.html]

FONTES
El misterio del mar de los Sargazos y su “infierno verde”
MEGACURIOSO, 27/11/2014
[http://supercurioso.com/el-misterio-del-mar-de-los-sargazos-y-su-infierno-verde/]
SARGASSO IN ETMOLOGIAS
acessado em 06042015
[http://etimologias.dechile.net/?sargasso]
MELINA, Remy. Dark Waters: The Most Mysterious Places on the Seas
LIVESCIENCE, 07/06/2011
acessado em 06/04/2015
[http://www.livescience.com/33328-haunted-nautical-locations.html]
HOGDSON, William Hope. The real Sargasso Sea!
27/08/2012 acessado em 06/04/2015
[https://williamhopehodgson.wordpress.com/2012/08/27/the-real-sargasso-sea/]

sábado, 31 de outubro de 2009

Fantasmas da Segunda Guerra



A cabeça de um soldado em uma trincheira.
Detalhe da fotografia de Silanov.

Na Rússia, lugares onde ocorreram batalhas da Segunda Guerra Mundial tornaram-se cenário de estranhos fenômenos. São fatos entre o macabro e o fantasmagórico; alguns, relatados pelos chamados black archaeologists, os arqueólogos negros, que procuram objetos que são considerados preciosos troféus históricos.


Fogueiras ─ Em 1997, um grupo de seis pessoas foi até Luban, na região de Leningradsky, onde se encontram as ruínas do Monastério de Makaryvsky, destruído. Aproximando-se daquelas ruínas, o grupo percebeu as chamas de uma fogueira. Era chocante porque a fogueria pairava no ar. Ao se aproximarem mais, o fogo desapreceu. A expedição armou acampamento no lugar. Durante a noite, gritos humanos lancinantes eram ouvidos vindos da direção do bosque. Ninguém se arriscou a verificar o que era. Na manhã seguinte, um dos arquólogos resolveu investigar; embrenhou-se na mata e se perdeu. Voltou três horas mais tarde com as roupas imundas e um olhar insano. Não disse uma palavra. Jamais revelou o que aconteceu naquelas três horas de perdição.


As Minas de Myasnoy Bor ─ Uma das zonas anômalas mais famosas relacionadas à Segunda Guerra Mundial é o pantanoso Vale de Myasnoy Bor, localizado a 30 km de Novorogod. Combatentes soviéticos, outros das divisões do exército alemão e ainda outros mais da Divisão Azul, da Espanha, além de outras tropas, pereceram naquela área durante a chamada Operação Ofensiva de Lyuban, em 1942. Muitos cadáveres ali permaneceram insepultos.

Galina Pavlova, que liderou um grupo de pesquisa da cidade de Engels, região de Saratov, conta sobre incidentes que testemunhou, também no ano de 1997: Os bosques de Myasnoy Bor são assustadores e místicos. Basta ficar sozinho ali e logo você começa a ouvir sons, como brados de guerra longínquos, como vozes de almas sem descanso de soldados que morreram em plena ação de ataque.


No dia em que encontramos as minas, eu estava atrás dos rapazes, na trilha. Parei em um ponto que havia sido escavado muitas vezes antes. Notei que as árvores, estranhamente se inclivam em direção àquele ponto. Não havia vento. Chamei a equipe e encontramos ali uma caixa de madeira deteriorada e velhas minas.


Bryansky ─ outro desses arqueólogos negros que costumava escavar nos bosques próximos a Bryansky, onde ficava um dos fronts de batalha, na Rússia, entre 1942 e 1943, conta sua história: Nós exumamos os corpos de 17 soldados: seis russos e 11 alemães. Dos alemães, quatro pareciam ter morrido em uma trincheira no pântano. Esses quatro tinham as botas muito estragadas e seus ossos projetavam-se para fora. Excavando mais, encontramos ossos de pélvis, espinha dorsal, costelas. Estava escurecendo. Deixamos os esqueletos na trincheira e acampamos em um prado, cerca de 200 metros próximo dali.

À noite, algo aconteceu. Fomos acordados por um dos nossos companheiros, o que estava de vigia. Ele nos alertou sobre barulhos estranhos. Despertos, podíamos ouvir vozes, cantos, risadas e o ruído de tanques de guerra em movimento. Falavam e cantavam em alemão. Pela manhã, voltamos à trincheira. Parecia estar do modo como deixamos mas quando chegamos mais perto percebemos marcas frescas das esteiras dos tanques.


Zheltoyar ─ Outro lugar assombrado é Zheltoyar, a leste da região de Voronezh, próximo à cidade de Novokhopersk. Naquele local, o pesquisador Genrikh Silanov [ou Henry Silanov] liderou uma expedição com objetivos bem específicos. Silanov inventou uma espécie de máquina fotográfica das impressões do passado. Nas fotos de Silanov, onde deviam aparecer somente paisagens desabitadas, surgem figuras de soldados e barracas militares.

Em uma das fotos surgiu um aeroplano fantasma. Outra, mostra um combatente cujo uniforme indicava claramente nacionalidade tcheca; de fato, pesquisadores confirmaram que uma divisão Tcheca, incorparada ao exército soviético foi lotada naquela área. Silanov acredita que essas fotos são miragens aprisionadas ou fixadas em campos mnemônicos, de memória, individuais e coletivos.
Link relacionado:
Como Fotografar Fantasmas

Fonte: Tomb Raiders Digging WWII Graves Witness Inexplicable Phenomena
In Pravda English ─ publicado em 30/10/2009
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/110207-0/]