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terça-feira, 21 de abril de 2015

Anjos Oceânicos. Golfinhos Protegem Nadador Contra Ataque de Tubarão



Swimming with Dolphins, Adam Walker - Cook Strait
IMAGEM. YOUTUBE. Adam Walker CH Published on Apr 23, 2014
[https://www.youtube.com/watch?v=Ohsg1XI6KdI]

Adam Walker viu a besta nadando abaixo dele durante a travessia do Estreito de Cook. Porém, logo se viu acompanhado por 10 golfinhos que o 'escoltaram durante uma hora. 

Não é a primeira vez que golfinhos atuam como guardiões de seres humanos no mar. Em 2004, na Nova Zelândia, eles salvaram quatro pessoas da ameaça de ataque e um grande tubarão branco.


22 de abril de 2014. NOVA ZELÂNDIA. O nadador britânico Adam Walker - lança-se ao mar para o desafio de uma travessia através do Estreito de Cook. A jornada, em águas geladas, durou 8 horas e 36 minutos.

Durante o percurso, em dado momento, a aventura quase virou um pesadelo quando o atleta percebeu, pouco abaixo de si, o movimento e a figura ameaçadoras de um tubarão. O animal media cerca de dois metros e podia significar o fim da travessia e da vida de A. Walker

Felizmente, o oceano pode não ser território sem leis. Como uma patrulha acionada por algum alarme, logo apareceu um cardume (? - ou rebanho?) de golfinhos que frustraram completamente qualquer perspectiva de ataque do predador.

Os cetáceos acompanharam Walker ostensivamente, saltando, emitindo os sons de sua particular linguagem - por uma hora, até que o homem estivesse à salvo do perigo.


Mapa da travessia de Adam Walker, partindo do litoral de Wellington, capital da Nova Zelândia, com destino a Perano Head (Arapawa island). 

Esta travessia foi a sexta de uma série de desafios, o Ocean's Seven, que convida os participantes a vencer aqueles que são considerados os mais difíceis trechos de natação em águas oceânicas de todo o mundo. As aventuras são uma das maneiras de arrecadar fundos para a Whale and Dolphin Conservation Society.



ANJOS OCEÂNICOS

Não é a primeira vez que golfinhos protegem humanos em apuros no mar. Em 2004, um grupo de quatro nadadores foi escoltado por estes misteriosos cetáceos, também chamados delfins

Os animais protegeram os humanos contra a ameaça de um tubarão branco de 3 metros de comprimento. Também este incidente ocorreu na Nova Zelândia.

Em outro caso- ainda na Nova Zelândia - Rob Howes, um salva-vidas de origem britânica, sua filha, Niccy e outros dois amigos, foram salvos em circunstâncias semelhantes por golfinhos que mantiveram-se em formação de guarda, circundando o grupo durante, 40 minutos.

Na ocasião Howes descreveu: Eles (os golfinhos), começaram a fazer pequenos círculos ao nosso redor. Estavam nos agrupando [aos humanos, como se faz com um rebanho], juntando-nos, os quatro. E o tubarão estava ali, a uns dois metros de distância, nítido na água cristalina.

+ Resgate: Golfinhos e Baleias Salvam Pescador, 2008
PUERTO PRINCESA CITY, Filipinas: Na segunda-feira, 8 de dezembro [2008], o pescador de atuns Ronnie Dabal salvou-se "miraculosamente" de um naufrágio graças ao resgate que lhe foi prestado por uma "tropa" golfinhos e duas baleias.
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2008/12/resgate-golfinhos-e-baleias-salvam.html]

+ China: Golfinhos Rechaçam Ataque Pirata, 2009
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/04/china-golfinhos-rechacam-ataque-pirata.html]

http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/04/china-golfinhos-rechacam-ataque-pirata.html 

+ Baleia Beluga Salva Mergulhadora, 2009 
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/07/baleia-beluga-salva-mergulhadora.html]

http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/07/baleia-beluga-salva-mergulhadora.html 

FONTE: RADULOVA, Lillian. British man saved from shark by pod of DOLPHINS who joined him for part of marathon eight hour swim
DAILY MAIL/UK, 24.04.2014
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2611777/Dolphins-scare-shark-British-swimmers-8-hour-challenge.html]

sexta-feira, 28 de março de 2014

GOLFINHOS E LOBOS DO MAR DA CRIMÉIA. Patrulheiros Armados das Águas... Agora, são Militares Russos

CRIMEIA/RÚSSIA. Agora que a Criméia é parte da Rússia, uma das coisas/competências mais estranhas que ficam a seu encargo, como 'estado da federação russa, é a divisão militar chamada 'unidade de golfinhos militares (que inclui em seus 'efetivos' os também mamíferos lobos marinhos).

Estes mamíferos marinhos são/eram/foram treinados pela Armada ucraniana (marinha militar), em princípio, para desativar minas submarinas porém também foram habilitados para missões de espionagem e ataques, a mergulhadores e embarcações 'inimigas (de quem?).

Em 'campo, em ação, usam equipamentos especiais, como lançadores inteligentes de arpões adaptados às costas. Eles podem bombardear navios, utilizar armas de fogo. Eram das Forças Armadas Ucranianas. Agora, 'oficialmente baseados em porto da Criméia, são os mais recentes agregados das Forças Armadas Russas, à serviço da Marinha Russa. (é, os ucranianos realmente ficaram aborrecidos com algumas coisas).
De certa forma, os animais estão, politicamente, voltando ao lar, aos mestres. Porque o treinamento de cetáceos e lobos do mar começou nos anos de 1960, sob a orientação e autoridade da antiga União Soviética, portanto. 

Naquela época, os exercícios eram, de fato, focados na detecção de minas, explosivos subaquáticos a fim de evitar desastres com os navios soviéticos no contexto da Guerra fria.

A Ucrânia planejara desmontar este programa em abril deste ano (2014) devido à 'falta de verbas (devia ser devido ao 'ganho de vergonha na cara). 

O ex-Ministério da Defesa de Kiev (da Ucrânia) já tinha anunciado que ia libertar os animais em seu habitat natural ou seriam instalados em aquários. A Rússia vai manter o programa. 
Oficialmente, o trabalho dos golfinhos e lobos do mar será aproveitado no Ministério de Situações de Emergência da Rússia, atuando na localização de objetos (hostis ou estranhos) ocultos no fundo do mar, detecção de mergulhadores e mini-submarinos clandestinos. Serão patrulheiros das águas.

FONTE: ¡Conoce a los delfines militares de Crimea!
SOPITAL, 27/03/2014
[http://www.sopitas.com/site/305344-conoce-a-los-delfines-militares-de-crimea/]

+ relacionado
12 de outubro de 2012
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/10/golfinhos-treinados-para-matar.html]

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dusty, A Golfinho Revoltada da Irlanda


 

IMAGEM: YOUTUBE, postado em 01/08/2013 por telegraphtv 
[http://youtu.be/L-uVSUMVIiQ] 

IRLANDA. Em Dollin, balneário situado em County Clare (Co Clare) - província de Munster, costa atlântica daquele país - os turistas estão sendo advertidos para ficarem longe da piscina (ou enseada) dos golfinhos onde, Dusty, aquela que está sendo chamada de A Golfinho Renegada (? talvez, revoltada...) está sendo acusada de atacar banhistas (ao invés de fazer gracinhas com eles).

Dusty, um golfinho-fêmea vive na costa do Condado de Clare há mais de 10 anos mas, só recentemente começou a comportar-se de forma, inesperadamente, hostil com pessoas. Um vídeo, datado do fim de julho (2013) foi postado no Youtube mostrando um desses ataques.

A golfinho age, de fato, estranhamente: pouco depois de confraternizar com um pequeno grupo de visitantes, o animal se afasta e começa a corcovear e se debater na água, há poucos metros de uma mulher. No vídeo, pode-se distinguir a voz de um homem comentando que a golfinho está crazy - louca.


 

Movimentando-se por baixo da água, subitamente, ela surpreendeu a mulher golpeando-a ou, atingindo-a em seu descontrole. Notavelmente assustada, a banhista procurou abrigo na escada onde foi socorrida. 

Curiosamente, enquanto essa vítima se encolhe na plataforma de pedra, amedrontada, amparada por pessoas que se aproximaram atraídas pelos gritos, o animal retorna, calmo para a beira d'água  parecendo interessado no quê está acontecendo com a mulher.

Frequentador daquela enseada de pedra, o holandês Jan Ploeg disse que nada com os mamíferos, ali, há muitos anos e garantiu que eles são inofensivos. Somente atacariam para se defender e afirmou:

Nunca tive nenhum problema. Eu apenas trato-a como trato um ser humano. Eu sou um cara legal mas se tem alguém pulando nas minhas costas todos os dias e me irritando ou me machucando, então eu vou retaliar. Não se trata de estar acostumado com os golfinhos. Trata-se de respeitá-los. 

Recentemente, Dusty, que também está sendo chamada de Fungi, a Golfinho com Atitude - teve uma série de desententimentos com humanos. Em ocasião outra, uma dessas pessoas, também mulher, acabou ferida na região do rim e a Guarda Costeira teve de levar a visitante do balneário para um hospital.

Grupos militantes na defesa dos direitos dos mamíferos marinhos manifestaram-se solicitando ao Conselho do Condado de Clare para que proteja Dusty e coloque sinais de advertência na enseada.

A porta Voz do Dolphin Days Ireland, Vanessa Fagan, apelou para que as pessoas deixem a mamífero sozinha durante a temporada de pico do turismo no local. Na página do Facebook do Dolphin Days ela escreveu:  

Fomos informados de que um outro nadador foi ferido em Dollin. Em vista disso pedimos a você, por gentileza, que fique fora da água durante a estação de férias por causa de Dusty. Ela precisa "dar um tempo" (de uma pausa, ficar um tempo sem assédio) das pessoas.

LINKS RELACIONADOS

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/06/golfinhos-sao-legalmente-reconhecidos.html]

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2010/07/o-protesto-do-golfinho-tentativa-de.html]

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2008/06/golfinhos-suicdio-em-massa.html]

 
FONTE: Is this a Dusty the Dolphin attack?
IRISH MIRROR/IRELAND, 30/07/2013
[http://www.irishmirror.ie/news/irish-news/video-swimmers-warned-leave-renegade-2105790]

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quando as Baleias Eram Mamíferos-Anfíbios



Imagens: EM CIMA ─ Carl Buell. EM BAIXO ─ John Klausmeyer and Bonnie Miljour, University of Michigan Museums of Natural History.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA 

BIOLOGIA. Neste planeta azul, na bruma de tempos arcaicos, mais precisamente no período Eoceno, 47 milhões de anos atrás, as baleias tinham seus filhotes na terra. Naquela época a espécie estava em plena transição de habitat, entre os oceanos e os continentes. No mar, buscavam alimento; nas praias, descansavam, acasalavam e davam à luz seus descendentes.

Há muito a biologia criptozoológica sabe que, um dia, as baleias foram animais terrestres. Porém, somente no ano 2000, uma equipe de palentólogos da University of Michigan encontraram, no Paquistão, os restos fósseis de uma baleia diferente: era um indivíduo fêmea e estava grávida quando morreu. O feto estava posicionado com a cabeça "para baixo", uma gravidez típica de mamíferos terrestres; não de aquáticos. Os dentes do feto estavam bem desenvolvidos indicando que o óbito da mãe aconteceu pouco antes do parto.

Ao ser encontrado, o fóssil da baleia chegou a confundir os arqueólogos, porque a primeira parte a aparecer foi um dente do filhote. Viu-se logo que se tratava de um animal muito grande mas somente depois de um dia inteiro de escavações foi possível perceber que todo o conjunto era um feto ainda no "ventre" esquelético de sua mãe. Em 2004, no mesmo sítio arqueológico, um esqueleto completo de um macho adulto foi descoberto e avaliou-se que, em vida, media 2,6 metros de comprimento e pesava entre 280 e 390 quilos.

O estudo dos fósseis revelou uma nova espécie ancestral que foi chamada de Maicetus innus, membro dos Archaeocetes, um grupo de cetáceos [que inclui, além de baleias, golfinhos e marsopas, um tipo de boto] que precedeu às atuais baleias dentadas e dotadas de barbatanas. Os Archaeocetes tinham várias fileiras de diferentes tipos de dentes e narinas próximas à ponta do nariz, o que lhes dava uma aparência terrestre, muito diferente dos cetáceos contemporâneos.

Assim como outros Archaeocetes, a nova espécie descoberta possuía quatro patas modificadas para um melhor desempenho locomotor tando na água, como para sair da água, pois essas patas tinham atributos de garras adequadas para agarrar a terra firme. Mas, não por muito tempo, porque os membros dos Archaeocetes já davam sinais de que não suportariam o peso do animal por muitas gerações e a tendência era otimizar o potencial de agilidade transferindo-se definivamente para a água.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA

BRYNER, Jeanna. IN Live Science ─ publicado em 03/02/2009