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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Bioluminescência – As Águas Que Brilham no Escuro da Noite



AUSTRÁLIA – Em Gippsland Lakes, estado de Victoria, sudeste australiano, a concentração anormal, excessiva, de um micro-organismo chamado Noctiluca Scintillans, produz um estranho e fascinante efeito de visual tornando as águas dos lagos luminosamente coloridas em um tom azul muito brilhante.


O fenômeno, muito raro nessa escala, resulta de uma reação química, a bioluminescência, acontece naturalmente quando a massa dos microorganismos é perturbada ou movimentada por agitação nas águas. Pessoas que mergulhem em águas assim, molhadas com essa água, saem do lagos igualmente azuis e fosforescentes.


O complexo lacustre de Gippsland possui seis grandes lagos além de pântanos e lagoas. Especialistas acreditam que a ocorrência do fenômeno com essa magnitude deve-se à combinação de incêndios florestais e inundações, que produziu altos níveis de nutrientes naquela região, nutrientes do tipo que alimentam os micro-organismos favorecendo sua rápida multiplicação.

FONTE: The lake that glows in the dark: Eerie phenomenon that turned waters (and midnight swimmers) luminous blue.
IN Daily Mail, UH publicado em 27/01/2011.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1350686/Glowing-dark-Eerie-phenomenon-turned-swimmers-brighter-shade-blue.html]





sábado, 4 de dezembro de 2010

🐳🐳🐳 Cultura de Cetáceos

AUSTRÁLIA – Em Adelaide's Port River, o estudo dos golfinhos empreendido pela Whale and Dolphin Conservation Society – a WDCS, comprova, mais uma vez, que esses curiosos mamíferos aquáticos são produtores de sua própria cultura e, recentemente, os cientistas perceberam que eles também são capazes de se apropriar de fazeres-saberes aprendidos em seus contatos com seres humanos.

Em Port River, esses mamíferos, em estado de liberdade, surpreenderam os biólogos praticando a tail-walking ou seja, a caminhar sobre a água apoiados na cauda. Parecem fazer isso por diversão e somente podem ter aprendido a brincadeira pelo contato com outros golfinhos que, um dia, estiveram em cativeiro mas voltaram ao oceano.

O pesquisador da WDSC, Dr. Mike Bossley, que tem observado os golfinhos de Adelaides's Port River por 24 anos acredita que pode explicar o fenômeno. Há 22 anos, um golfinho chamado Billie fez numerosas demonstrações do caminhar sobre as águas ali, em Adelaide's Port River, durante um período que passou na local como visitante.

Ao que tudo indica, os golfinhos de Adelaide apreciaram e aprenderam o truque. Hoje, pelo menos quatro indivíduos praticam o esporte: três filhotes e uma fêmea adulta, Tallula, Bublles, Hope e sua mãe [do último, Hope], Bianca, respectivamente.

Este comportamento ou prática não é comum nos golfinhos; ao menos, não era. Eles aprendiam a fazer isso com treinadores em parques aquáticos. Normalmente, em milhares de horas de observação, apenas, raramente, um golfinho, somente um, foi observado em Port River fazendo a acrobacia. Agora, golfinhos de Port Adelaide River são vistos brincando de walk on the water muitas vezes por dia.

Dr. Bossley explica que o mais interessante no fenômeno é que: ...a prática do walk on the water parece ser um comportamento que foi adotado por simples diversão. Ocorre que a diversão, nesse caso, foi importada através da experiência de interação entre golfinhos e seres humanos.

Já há algum tempo os cientistas têm reconhecido claros sinais de que golfinhos são produtores de cultura, são capazes de constituir um acervo de conhecimento adquirido, como as pessoas. Bossley define: Cultura, em sentido lato (amplo) do termo pode ser definida como um comportamento APRENDIDO em comunidade.

A produção de cultura, comportamentos adquiridos não-instintivos, aprendizagem é uma capacidade que tem sido observada em vários animais, especialmente chimpanzés. Porém, quando isso ocorre, esta cultura ou aprendizado sempre tem sido relacionada com fins utilitários, principalmente a obtenção de alimentos.

Um exemplo bem conhecido é o dos chimpanzés da reserva de Gombe Stream, que aprenderam a utilizar galhos finos e ressecados para extrair cupins de seus ninhos. ...Em Shark Bay, Austrália Ocidental... um pequeno grupo de golfinhos desenvolveu a prática de utilizar uma esponja marinha para proteger o focinho das espinhas dos peixes.

Até onde sabemos, andar sobre as águas" (andar sobre a cauda) não tem nenhuma função prática. É uma atividade praticada apenas por diversão como a dança ou a ginástica. Essas observações e ocorrências reforçam a idéia de que os golfinhos são muito mais humanos do que parecem.


LINKS RELACIONADOS:

FONTE: Dolphins 'walk' on water
IN Telegraph, UK – publicado em 23/10/2010
http://www.telegraph.co.uk/earth/wildlife/8080889/Dolphins-walk-on-water.html]

domingo, 21 de novembro de 2010

Polêmicos Cinocéfalos



AUSTRÁLIA – Um casal de artistas plásticos australiano, Marc e Gillie Scattner, de Sydney, está provocando polêmica com sua sua exposição de 20 pinturas e, sobretudo, com suas cinco esculturas que representam pessoas com cabeças de cachorro. São criaturas cinocéfalas. A exposição chama-se Returning to The Animal Within (algo como De Volta ao Animal Interior). Art or Smut? (Arte ou Obscenidade?), pergunta a manchete do jornal Daily Telegraph, Sidney.

A hibridização dos seres, do olhar canino com o olhar humano parece provocar uma incômoda percepção da animalidade latente no homem ou, ainda, da humanidade oculta no animal. Uma das esculturas, intitulada Eles não estavam realmente apaixonados mas isso não importa, mostra um casal destes cinocéfalos tendo relações sexuais.



FONTE: Dog-Man Sculptures.
IN Unique Daily, UK – publicado em 20/11/2010
[http://uniquedaily.com/2010/11/dog-man-sculptures/]




sábado, 7 de agosto de 2010

O Monstruoso Realismo Fantástico dos Répteis


Veja a foto ampliada na page de origem AQUI

AUSTRÁLIA – Em 1997, a comunidade aborígene de Manangoora, situada de um ponto remoto ao norte do território australiano era aterrorizada por um monstro: fantástico como uma lenda mas real o bastante para devorar o gado e ameaçar qualquer outro ser vivo que encontrasse em seu caminho.

Ele tinha mais de 6 metros e meio de comprimento [22 pés], do focinho à cauda. O crocodilo gigante foi morto a tiros por fazendeiros locais.

A foto acima mostra a vitória da comunidade sobre aquele pesadelo em forma de réptil. Na época foram necessários dois Toyotas 4x4 para tirar o bicho das águas do rio Wearyan.

Falou-se que dois crocodilos menores foram vistos, ainda viviam por ali, mas não seriam necessariamente parentes da horrenda aberração cuja lembrança ficou na fotografia histórica [acima].

Décadas passaram. Agora, rumores assombram a região. Dizem que o terror está de volta. Em dose dupla. Os remanescentes teriam crescido. Eram ou devem ser parentes da criatura morta a tantos anos atrás. 

Hoje são dois predadores gigantes. Acredito que faltarão armas gigantes capazes de aniquilar os horrendos e sanguinários Croczillas antes que eles comecem a lanchar a população.

FONTE: Croc-zilla: First picture of the 22ft-long monster that terrorised Australian community
IN Daily Mail – publicado em 05/08/2010
[http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1300560/Pictured-The-6-5m-crocodile-terrorized-Aboriginal-community.html]

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Steap-tease no Uluru Revolta Aborígenes Australianos



AUSTRÁLIA – A striper francesa Alizee Sery, 25 anos [em 2010] está ocupando as manchetes dos jornais depois dançar nua no topo da formação rochosa chamada Uluru [Ayers Rock]. O Uluru é um monolito de arenito rochoso, lugar reverenciado como sagrado pelos aborígenes locais. Houve protestos e a polêmica instaurou-se: a striper está no YouTude tendo seus quinze minutos de fama global.




Para ela, excelente. Mas para os aborígenes, um desrespeito! O monte Uluru é alugado pelo povo Anagu para o Parques Austrália mas algumas áreas desta reserva são fechadas aos visitantes. Nestes locais é proibido tirar fotografias. Apesar de cedido pelos nativos, eles conservaram o direitos de exclusividade de uso desse locais em suas cerimônias religiosas tradicionais.

O Diretor do Central Land Concil [Conselho Central da Terra], David Ross, que representa os proprietários aborígenes da área disse que a striper tinha de ser deportada. Os anciãos do povo Anagu foram ainda mais duros e comparam o ato da dançarina como alguém que acha que pode defecar no Vaticano!

Já o membro do Conselho de Administração Uluru-Kata Tjuta comentou: Eu estou irritado e revoltado com esse episódio. Uluru é um santuário espiritual. Isso é importante. Essa dança foi um insulto e não homenagem à cultura local.

Na TV, Alizee Sery se defende: Non! Non! Eu não queria de forma alguma ofender a cultura aborígene, eu respeito a cultura aborígene. O que eu fiz foi um tributo a essa cultura. Precisamos lembrar que, tradiconalmente, o povo aborígene vivia nu... Tirar a roupa no topo do Uluru foi algo como um retorno aos costumes antepassados.

O probleminha de Mrs. Sery foram as reboladinhas e os gritinhos que ela deu enquanto subia o Uluru e tirava a roupa. Se fosse uma dança tosca e nativa com a dançarina coberta de lama talvez a recepção tivesse sido outra. Que podemos dizer sobre isso nesta pós-modernidade? Bien, há crimes piores. Meditemos...

FONTE: WELCH, Dylan. No frock on the rock was tribute, says stripper.
IN the Age, Austrália – publicado em 28/06/2010
[http://www.theage.com.au/travel/travel-news/no-frock-on-the-rock-was-tribute-says-stripper-20100627-zc2g.html?autostart=1]



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Tubarão Surfista



AUSTRÁLIA ─ Em Perth, costa oeste do país, uma fotografia mostra o surfista Fergal Smith, 21 anos, dividindo a onda com uma tubarão branco. A foto foi tirada por Phil Gallagher, 29 anos, que estava em jet-ski no momento do flagrante.

Fonte: Surfer shares wave with shark
In The Sun, UK ─ publicado em 08/10/2009
[http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/1765680/Man-surfing-on-a-wave-in-Australia-which-is-also-carrying-a-Great-White-shark.html]