terça-feira, 29 de março de 2011

Suspeita de Poltergeist em Coventry/UK




UK – Na cidade de Conventry, uma família acredita que sua casa está sendo assombrada. Lisa Manning alugou a propriedade há seis meses. Mudou-se, então, com seus filhos, Ellie, onze anos e Jaydon, de seis. Desde então, segundo estes novos moradores, têm havido uma série de acontecimentos inexplicáveis.

Na esperança de desvendar o mistério, Mrs. Manning instalou câmeras escondidas em todos os cômodos. Uma dessas câmeras, enfim, registrou o movimento anormal. No quarto, aparentemente vazio, a porta abre-se sozinha e uma poltrona movimenta-se por si mesma.

É uma seqüência bem curta e, evidentemente, os especialistas de plantão já estabeleceram que que as imagens são meros truques. Realmente, este tipo de filme sempre suscita dúvida. O YouTube está repleto de vídeos que são descritos como registros de algo sobrenatural. O filme da família Manning pode ser apenas mais um. Questiona-se: se os fenômenos são tão freqëntes, Hell! – por quê as outras câmeras também não captaram outros flagrantes?


FONTE: Terrorised family capture 'poltergeist' on camera. IN Telegraph/UK, publicado em 29/03/2011 [http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/8414540/Terrorised-family-capture-poltergeist-on-camera.html]



Maias: A Estela Seis


Monumento maia semelhante a Estela 6 este, exibido no Parque Museu La Venta


MÉXICO – Recentemente, foi divulgada a descoberta, em Tabasco (um dos 31 estados mexicanos. Capital: Villahermosa) de uma supostamente nova peça arqueológica maia: a Estela nº 6, uma pedra profética que conteria informações sobre sinais do fim do mundo.

Os midia anunciaram o fato mas, na verdade, a Estela nº 6 foi encontrada em 1958, nas colinas Tortuguero, em Macuspana. Hoje, está sob a tutela do Museu de Antropologia e História Carlos Pellicer Câmara. A peça jamais foi exibida ao público.

A Estela, que não é uma objeto único mas, um monumento, é o único documento maia do período clássico que se refere especificamente à data 13.0.0.0.0.0 4 Ajaw K'ank'kin 3, significando o equivalente a 21 ou 23 de dezembro de 2012. Por isso, muitos consideram a Estela nº 6 como portadora de uma profecia do fim do mundo.

Todavia, segundo o diretor do acervo iconográfico e hieroglífico Maia (Ajimay-INAH): O que sabemos é que, de acordo com os Maias, é que a Estela indica o fim de um período e não o fim do mundo ou o advento de uma catástrofe.


FONTE: GARCIA, Flor. Estela 6 marca el fin de un periodo. IN Tabasco Hoy, publicado em 28/03/2011 [http://www.tabascohoy.com/noticia.php?id_nota=209840]



Ecumenismo Radical: Congresso de Ocultistas na Catedral


Inglaterra/UK – Em maio, dia 02 (2011) – acontece o festival Spirit of Life, reunindo cartomantes, videntes quiromantes, bolas de cristal, sensitivos, mestres, gurus, todos eles com suas tendas e também workshops, oficinas sobre anjos, massagem oriental, meditação, interpretação de sonhos e até um vigário cuspidor de fogo etc.. O festival de clara temática esotérica new-age será realizado no interior da Manchester Cathedral, sob os auspícios da Igreja Anglicana, Inglaterra.

O evento é polêmico. Em Manchester, os líderes anglicanos decidiram apoiar e hospedar o festival na histórica catedral como uma tentativa de abraçar formas alternativas de cristianismo. O bispo de Manchescter, reverendo Nigel McCulloch, disse que queria celebrar todas as formas de espiritualidade.

Enquanto a evasão dos fiéis cresce na Igreja Católica (Vaticana) por conta do alegado anacronismo de certas tradições, movimento semelhante e contrário ocorre com a Igreja Anglicana. Os protestantes tradicionalistas ingleses, considerando que os Anglicanos afastaram-se demasiado da tradição, retornam ao cristianismo católico apostólico romano como reação (contrária) às concessões recentes de sua antiga Igreja como: ordenação de padres homossexuais e mulheres.

O fato é que Igreja Anglicana está com problemas. Os atendimentos caíram pelo sexto ano consecutivo; as solicitações de casamento (na fé anglicana) também. Neste cenário, a atitude do bispo de Manchester é ainda mais controversa. Ele escolhe contrariar ainda mais o tradicionalismo. O reverendo Nigel insistiu e argumentou que as atividades do festival não são incompatíveis com a fé cristã. Ele diz:

O evento é uma oportunidade para descobrir e explorar antigas e bovas tradições espirituais cristãs, destacando a vida em comunidade, a comunidade da oração diante das imagens, um resgate do espírito franciscano à espiritualidade na música contemporânea. Praticantes de diferentes manifestações da essência cristã estão reunidos para compartilhar seu modo de experiência com Deus. Os ingressos custam 5 libras com entrada franca para menores até 12 anos. Realmente, Meditemos...


FONTE: Church of England row as cathedral opens doors to tarot card readers and crystal healers in 'new age' festival. IN Daily Mail, publicado em 28/03/2011 [http://www.dailymail.co.uk/news/article-1370694/Church-England-row-cathedral-opens-doors-tarot-card-readers-crystal-healers-new-age-festival.html]



segunda-feira, 28 de março de 2011

Lendas da Arte

Histórias de tesouros artísticos perdidos já fazem parte do imaginário (e de um certo folclore) da cultura contemporânea/pós-moderna. 

Obras, entre pinturas, esculturas, manuscritos, etc., que desapareceram; outras que são encontradas nos lugares mais inesperados, peças originais que foram confundidas artesanato vulgar até serem reconhecidas em um bazar qualquer por um especialista, são episódios que fascinam os curiosos e aguçam a cobiça de caçadores dessas preciosidades.

O caso Painel Chinês (publicado abaixo) e outros semelhantes têm sido noticiados e são mais freqüentes do se imagina. Eis duas dessas ocorrências registradas recentemente:




O CASO DO VASO CHINÊS

Em fevereiro de 2011, outra peça da arte chinesa virou notícia ao ser vendida em um leilão, realizado na pequena Casa Bainbridge de Ruislip – Reino Unido, por mais de 82 milhões de dólares (mais de 136 milhões de reais). O preço foi recorde. É um vaso, 41 cm de altura, face dupla que, tal como painel de seda, é da dinastia Qianlong, datado do século XVIII (anos 1700)

Sua existência permaneceu ignorada por quase um século. Estava perigosamente mal guardado, como uma quinquilharia, no alto de uma estante velha e vacilante, em uma casa no subúrbio de Middlesex. Foi achado ao acaso.

O dono da casa morreu. Seus herdeiros, não identificados para os midia, encontraram o objeto enquanto faziam uma faxina no imóvel. Parecia chinês. Supuseram então que tivesse sido, mesmo, comprado na China porque o falecido, amigo da família, era conhecido por ser um tipo explorador que tinha, de fato, visitado a China nos anos de 1930.

Identificado o valor do vaso, a peça foi à leilão alcançando aquele astronômico valor. Dizem que foi uma disputa acirrada. O leiloeiro foi tão enérgico para conseguir encerrar os lances que o martelos espatifou-se em pedaços.

Enfim, o vaso foi comprado por chinês que, como sempre, preferiu manter-se em anonimato. O episódio parecia esgotado mas... Depois da venda, rumores maldosos começaram a circular. O dinheiro... jamais chegou às mãos dos até então sortudos herdeiros.

O chinês teria dado o calote; ou não, o chinês não deu nem dinheiro nem calote. Sumiu sem levar o vaso. Não tardou para que surgisse a especulação inevitável: o vaso seria falso; era bom demais... Alegando sigilo profissional, o leiloeiro Bainbridge recusa dar qualquer informação. Os herdeiros não querem aparecer e a verdade, ninguém sabe.


O CASO DO CEZANNE PERDIDO



2007. Um apreciador da arte (e das pechinchas das lojas de objetos usados) compra um quadro em um brechó em Northamptonshire (Inglaterra, como em uma aventura de Agatha Christie...). 

A peça estava muito suja, coberta por uma grossa camada de poeira sedimentada na umidade dos tempos. Mas, ele achou a moldura bonita. Pagou 100 libras.

O objeto, uma compra sem importância, ficou encostado durante vários anos. Em 2010, o proprietário comprou uma máquina fotográfica digital e resolveu fazer fotos do quadro. Era sábado, 18 de março. 

A tela estava firme, presa nas bordas. Cuidadosamente, ele removeu as décadas de sujeira ali depositadas. Depois disso, olhando a paisagem, reparou em certas marcas; assinatura do artista, possivelmente.


Parecia algo familiar. Ele comprou um livro sobre a arte da pintura pós-impressionista e descobriu a marca semelhante nos trabalhos de Cezanne (1839-1906). Era algo de muito excitante. Enfim, fez fotos da tela e enviou cópias para especialistas. Fez mais: na segunda-feira – dia 20 (março, 2011), levou a peça até a Casa de Leilões Wilford Wellingborough.

O proprietário, Tim Conrad (foto acima), cético à princípio ficou mais interessado assim que viu a tela:  

Os traços parecem com os primeiros trabalhos de Cezanne, que eram (representações) de cenas rurais, como este e era comum ele usar uma variedade de estilos de assinaturas. Aconselhei o dono a ver um especialista o mais rápido possível. É uma pintura refinada e se for autêntica (um autêntico Cezanne) o impacto (da sua descoberta) seria enorme. Estamos falando de 40 milhões de libras (mais de 100 milhões de reais, mais de 60 milhões de dólares), se não mais. Seria um grande acontecimento no mundo da Arte.

O quadro mostra uma paisagem: uma casa com telhado laranja ao lado de um rio e rodeada de árvores. Sob o nome, a assinatura rabiscada, está anotado o ano de 1854.

Peritos dizem que pode ser, de fato, um Cezanne pertencente a um período inicial da criação do artista. Na época, ele seria um aprendiz de 15 anos. Algumas fotos foram enviadas para a National Gallery. O dono do quadro tem, agora, uma reunião com curadores mas o porta-voz da galeria prefere não comentar o assunto.

FONTES:
BLOXHAM,Andy. Mystery over record sale of £51m Chinese vase. 
IN Telegraph/UK, publicado em 28/02/2011. [http://www.telegraph.co.uk/culture/art/artsales/8350376/Mystery-over-record-sale-of-51m-Chinese-vase.html]  
COHEN, Tamara. Bought for £100 from a junk shop, this painting could be a £40m Cezanne! 
IN Daily Mail/UK, publicado em 25/03/2011 
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1369520/Cezanne-painting-worth-40m-bought-man-liked-frame.html?ito=feeds-newsxml]

domingo, 27 de março de 2011

Milhões de Dólares: A Preciosa Arte Chinesa


O painel: milhares de soldados pintados em miniatura. Foto: AP


FRANÇA/CHINA – Um painel gigante, em seda, acondicionado em rolo foi vendido na França por 19 milhões de libras (mais de 30 milhões de dólares). A peça, encontrada em um sótão, em Paris, foi vendida em Tolouse (cidade do sudoeste da França) pelo leileiro Marc Labarbe.

A pintura faz parte de uma série. São quatro painéis que reproduzem cenas de manobras militares. Esta, retrata a revista em uma tropa chinesa do século XVIII (anos 1700). O trabalho, minucioso, mobilizou 20 mil homens em sua produção.

Um colecionador de Hong Kong, que preferiu o anonimato, fez o lance vencedor após uma guerra de ofertas entre sete pessoas. A tela de seda possui 79 metros de comprimento. Pertence à época do imperador Quianlong e foi pintada por volta de 1748.

Sobre os outros painéis, sabe-se que um está no Museu do Palácio de Pequim e outro foi leiloado, em 2008, na Sotheby's, em Hong Kong; este último, foi arrematado por 67 milhões e 860 mil dólares.


FONTE: Giant silk China scroll sells for over £19 million.
IN Telegraph/UK, publicado em 27/03/2011
[http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/8409647/Giant-silk-China-scroll-sells-for-over-19-million.html]




O Dragão Olmeca



Ícone. Desenho olmeca. Dragão entalhado na pedra encontrado em Chalcatzingo (Foto: INAH)


MEXICO – Em Vera Cruz, Guerreros e Morelos (estados do México), o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), arqueólogos encontraram representações de um seres míticos que, até então, acreditava-se serem ignorados na região: dragões.

Imagens talhadas na pedra, pinturas e esculturas de barro datados entre os anos 1200 e 400 antes de Cristo indicam a prática de um culto de aforação a esse fantástico animal: o dragão olmeca. Não há equívoco. Não se trata da conhecida serpente emplumada chamada Quetzalcóalt ou Kukulkán. É uma outra criatura muito mais antiga.

O dragão olmeca é figurado como uma quimera, misturando características físicas serpente, ave e jaguar. Também aparece antropomorfo, como homem-dragão.

As imagens têm traços peculiares à cultura olmeca: as sombrancelhas em forma de chama e uma cruz, a chamada cruz de Santo André localizada entre os olhos ou no dorso. A responsável pelas escavações, no sítio de Chalcatzingo, em Morelos, Carolina Meza Rodriguez acrescenta: Outro aspecto interessante do dragão Olmeca é que de sua boca saem signos, combinações de vírgulas. Não se sabe se os sinais representam meros vapores ou se são palavras, nomes de uma linguagem e escrita desconhecidas.

Os dragões olmecas estão sempre relacionados com entradas de cavernas. Especula-se que sejam símbolo de poder de uma antiga linhagem de líderes que governaram o povo olmeca entre os anos de 800 e 500 a.C. Em alguns casos, os elementos iconográficos associados ao dragão são encontrados em diferentes pontos de uma caverna de tal modo que, toda a câmara se converte em um dragão. Os olmecas são o mais antigo povo de cultura sedentária da Mesoamérica do qual se tem registro




FONTE: CRUZ, Antimio. Los Olmecas también imaginaron dragones. IN El Universal/Mexico, publicado em 27/03/2011 [http://www.eluniversal.com.mx/cultura/65110.html]