terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Os Códigos de Barra da Terra



Um dos numerosos "códigos de barras" geográficos, construído na Mojave's Edwards Air Force Base, USA. Oficialmente, ofcialmente um recurso tecnológico aeronáutico. Na verdade, uma realidade pouco conhecida e mal explicada. Mais imagens: DAILY MAIL
  [http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2280445/The-mysterious-barcodes-painted-ground-world-actually-used-calibrate-airborne-cameras.html]

EUA. Poucos sabem mas existem misteriosos e gigantescos QR codes (Quick Response Code ou códigos de barras bidimensinais) pintados em dezenas de locais dos Estados Unidos. 

Seu número exato é desconhecido. Gigantescos, do tamanho de um estacionamento para automóveis, por exemplo, eles utilizados, segundo a explicação oficial, para calibrar as lentes de alta potência de câmeras instaladas em satélites. 

Porém sua origem e real função é obscura e mais antiga do quê pode-se pensar. Sabe-se que esses geografismos começaram a ser elaborados entre os anos de 1950 e 1960 durante a chamada guerra fria entre os EUA e a antiga União Soviética.

Recentemente, sua existência destacada em um boletim do Center of Land Use Interpretation (CLUI, algo como centro de interpretação ou monitoramento de território), uma instituição, igualmente pouco conhecida, dedicada a pesquisar a interação humana com a superfície da Terra. (Uma explicação um tanto obcura)

Segundo o CLUI, sua localização foi - e é determinada pela Força Aérea dos Estados Unidos e pela NASA.

Construídos em concreto suas dimensões giram em torno de 24 por 16 metros e revestidos por uma pintura em preto e branco. Os padrões são paralelos e perpendicalares e cada um possui 15 ou mais barras de diferentes tamanhos. Este padrão é semelhante àqueles utilizados para determinar a resolução (ótica) de zoom de microscópios, telescópios, câmeras e scanners.

No deserto de Mojave, na Califórnia, é um dos locais onde existem essas estruturas que servem para testar e ajustar os dispositivos de vigilância de aeronaves de guerra como o SR-71 Blackbird, o U2 e, mais recentemente, os drones, espaçonaves não tripuladas. A variação de forma e tamanho atendem às necessidades de programas estratégicos específicos.

Mais recentemente, essas marcas estão tornando-se obsoletas com o surgimento de avançados sistemas digitais dotados de alta precisão. Porém, muitas dessas construções continuarão onde estão, para, talvez intrigar os arqueólogos de um futuro distante como hoje acontece com as Linhas de Nazca.

FONTE: GAYLE, Damien. Is someone scanning the Earth? The mystery of the barcodes painted on the ground across the world.
DAILY MAIL, publicado em 18/02/2013.
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2280445/The-mysterious-barcodes-painted-ground-world-actually-used-calibrate-airborne-cameras.html]

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