domingo, 21 de novembro de 2010

Polêmicos Cinocéfalos



AUSTRÁLIA – Um casal de artistas plásticos australiano, Marc e Gillie Scattner, de Sydney, está provocando polêmica com sua sua exposição de 20 pinturas e, sobretudo, com suas cinco esculturas que representam pessoas com cabeças de cachorro. São criaturas cinocéfalas. A exposição chama-se Returning to The Animal Within (algo como De Volta ao Animal Interior). Art or Smut? (Arte ou Obscenidade?), pergunta a manchete do jornal Daily Telegraph, Sidney.

A hibridização dos seres, do olhar canino com o olhar humano parece provocar uma incômoda percepção da animalidade latente no homem ou, ainda, da humanidade oculta no animal. Uma das esculturas, intitulada Eles não estavam realmente apaixonados mas isso não importa, mostra um casal destes cinocéfalos tendo relações sexuais.



FONTE: Dog-Man Sculptures.
IN Unique Daily, UK – publicado em 20/11/2010
[http://uniquedaily.com/2010/11/dog-man-sculptures/]




sábado, 20 de novembro de 2010

😱 Magia Ruim: Os Feiticeiros Predadores de Homens e Animais


No mundo Antigo, uma coruja era símbolo de Sabedoria. Esta ave era companheira e atributo de Palas Atena, divindade grega do Saber. O Rei Artur pôde vêr os espaços invisíveis da realidade graças à sua coruja. Uma coruja guardava o palácio do Minotauro e outra, salvou a vida do jovem Gengis Khan.

Mas, hoje, as corujas precisam de quem as salve... da extinção na Índia. Místicas, frequentemente associadas à magia e aos magos, geralmente vistas como animais de estimação de bruxos e feiticeiros, as corujas são, muito mais frequentemente ainda, vítimas dos feiticeiros indianos. São caçadas e mortas pelos bruxos que usam suas penas, ossos, carne e intestinos para fazer rituais supostamente mágicos.

Na ÍNDIA da superpopulação super-ignorante, a caça às corujas, impulsionada pela resistência e/ou retorno de péssimas crenças, já se reflete em danos irreparáveis ao ecossistema. Especialmente para o Ecossistema ocupado pelos humanos porque a extinção das corujas resulta na proliferação desenfreada dos ratos.

As corujas eram os predadores naturais dos ratos em uma cadeia alimentar que permeia a fauna de toda a Índia. Uma coruja elimina de 5 a 20 ratos por noite. Sem elas, elas ratinhos torna-se-ão incômodos ratões...

Com a ausência das corujas, os ratos que sobreviverão, serão famintos destruidores de qualquer coisa que lhes sirva de alimento. Destruirão, por exemplo, as mudas e sementes de plantas da floresta, ameaçando, portanto, a floresta. Mas a floresta não poderá sustentar os bandos muito tempo. 

Os roedores, com certeza, logo descobrirão melhores pastos no campos dos homens, os campos de arroz. Arroz: o alimento básico e ainda insuficiente para mais de um bilhão de indianos. Além disso, os roedores espalham doenças infecciosas entre as quais a pior e mais conhecida é a peste bubônica

Evidentemente, existe uma lei contra a prática. A Lei de Conservação da Natureza da Índia proíbe a caça de corujas no país mas o fato é que as corujas estão à venda no mercado negro.

CRENÇAS – Os indianos acreditam que as corujas estão ligadas às almas dos mortos. Eles temem as corujas vivas, mas não se importam com as mortas. Uma coruja morta, entre outras coisas, pode servir como guia para o submundo, o Além. 

As penas são usadas como amuleto de proteger crianças e animais das ações de maus espíritos. Partes de seus corpos são usados na medicina popular.

Crenças outras sobre corujas existem em muitos outros países, e não somente asiáticos. Em muitos dialetos africanos coruja é sinônimo de bruxa e a ave é tida por lá como símbolo do mal. Ainda na Índia, as corujas são usadas em espetáculos de rua, servem de isca para apanhar aves predadores maiores, suas penas e garras são usadas fabricação de chapéus.

Mas as corujas não as únicas criaturas sacrificadas em rituais de feitiçaria. Muitas receitas de poções mágicas incluem, por exemplo, sangue de morcegos e ratos, pele de gato e oórgãosinternos de vários animais.

ÁFRICA – Todavia, o horror maior está reservado, ainda, ao sacrifício de seres humanos em rituais de bruxaria. Essa tradição macabra ainda é praticada particularmente em países Africanos. 

Na África do Sul existe um movimento de medicina alternativa que assumidamente utiliza partes de corpos e órgãos internos de mortos na produção de poções supostamente curativas de males físicos e/ou espirituais.

Por exemplo, um mago de Limpopo, África do Sul usa pó de ossos de mortos para tratar doenças mentais. Segundo a Interpol, partes de cadáveres podem adquiridos facilmente nos mercados negros dos países africanos, na Ásia e mesmo na Europa.

Em geral, a mercadoria é coletada por cavadores (violadores) de sepulturas. 

NECROFAGIA. Na Indonésia, em incidente recente, um Sumanto (nativo canibal), 30 anos, foi condenado a cinco anos por violar o túmulo e comer partes do corpo de uma vizinha, uma senhora de 80 anos que falecera morta há pouco tempo. 

O criminoso disse a polícia que comeu as partes para obter poderes sobrenaturais. Segundo a crença, quem come carne de outro ser humano ganha as melhores qualidades da presa: força, coragem, etc..

Entretanto, há casos em que a obtenção de matéria-prima exige algo mais que uma escavação. Muitos feiticeiros e seus assistentes recorrem a assassinatos. 

Em 1989, no Zimbabwe, xamãs assassinaram duas meninas: cortaram partes de seus intestinos, língua e genitais para fazer amuletos de boa sorte. Já os amuletos que demandam uso de pele humana exigem que as vítimas estejam vivas na hora da coleta.

ALBINOS – Na Tanzânia, Martin Kalunga, 25 anos e Nico Benson, 31 anos, sequestraram um garoto de 9 anos, arrancaram sua pele e depois mataram-no. O produto foi vendido a um feiticeiro por 30 xelins (18 dólares).

A Tanzânia tem mais albinos que qualquer outro país africano. Para os bruxos, sua pele é extremamente valiosa enquanto eles mesmos, os albinos, segundo a crença, são portadores de má sorte. São tratados como párias, indesejados. Vivos, são discriminados nas escolas e postos de trabalho. 

Mortos, porém, são apreciados. De acordo com as tradições, a pele dos albinos protege contra forças malignas, propicia encontrar tesouros e agrega boa sorte para os pescadores. Tolice. Se essas peles e entranhas fossem tão afortunantes assim seus donos estariam vivos. Meditemos...

FONTE: EVSEEV, Anton e SHLIONSKAYA, Irina. 
Magic rituals lead to ecological disaster [trad. L. Cabus]
IN PRAVDA English – publicado em 17/11/2010
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/17-11-2010/115813-magic_ritual-0/]

Partenogênese – A Concepção Imaculada

Cobras sem pai: Uma jibóia, duas ninhadas, 22 filhotes de concepção imaculada.

USA – Uma equipe de cientistas, trabalhando nos Estados Unidos, registrou um caso de "nascimento virgem" em um réptil ofídio, uma jibóia [Boa constrictor]. Embora não seja o primeiro observado em serpentes, esta ocorrência apresentou características peculiares.

O cientista. Dr. Warren Booth da North Carolina University, em Raleigh – US explica: A fêmea, uma boa (jibóia), já experimentou não um mas, até agora, duas gestações e partos virgens... Ao contrário de outros casos de partenogênese observados em laboratório, esta cobra não foi isolada dos machos.

Porém, cuidadosamente observada, apresentou este comportamento anômalo. Embora cortejada pelos quatro machos com quem dividia alojamento, ela recusou a todos. Ainda assim, já teve duas ninhadas nas quais todos os filhotes são fêmeas e portadoras de idêntico código genético.

A prole tem uma coloração peculiar, um tom de caramelo característico de de uma rara doença somente manifestada por ativação de um gene recessivo materno que não poderia resultar denehum cruzamento com os machos do viveiro. É uma das provas definivas dos nascimentos imaculados das proles.

Outro indicativo são os estranhos cromossomos sexuais das ninhadas. Os cromossomos sexuais definem o sexo de animais. Nos seres humanos, são chamados cromossomos X e Y. Todas as fêmeas humanas têm cromossomos sexuais em pares de genes XX. Os machos, pares XY. Portanto, o sexo da prole é uma herança genética paterna.

Nas cobras, são os cromossomos sexuais Z para os machos e W para as fêmeas. Os cromossomos ZZ produzem machos; os ZW, fêmeas. As cobras resultantes do nascimento virgem possuem cromossomos sexuais WW, poasto que todo seu material genético foi herdado da mãe, que não possui genes Z. Essencialmente, elas meio-clones de sua mãe, diz Dr. Booth.

Outro aspecto, mais complexo, porém muito surpreendente é que em nenhum animal vertebrado em cujo processo de reprodução o material genético dos machos determina o sexo da prole, os casos de partenogênese resultam em fêmeas. Todos osfilhotes são machos, ao contrário do que ocorreu com esta serpente.

Essa jibóia tem ainda outros mistérios em sua vida sexual. Ela nunca foi santa! Ou seja, a capacidade de conceber sem manter relações sexuais não se deve a nenhuma virtude moral dessa réptil. Meditemos... Ela já tinha ficado grávida normalmmente antes. Convivia com os machos como qualquer outra naquele ambiente laboratorial. Por isso, para os cientistas, também é um mistério razão pela qual, nestas gestações, a cobra teve a concepção imaculada.

Dr. Booth conta tudo e pondera: No passado, esta fêmea deu à luz bebês sexualmente produzidos. Curiosamente, colocada em isolamento ela não engravidou. Ao que parece, mesmo sendo imaculada a concepção, alguma interação com os machos é necessária. Mas a razão pela qual ...ela não utiliza o esperma, isso é uma incógnita.

O relato deste caso foi publicado no Royal Society Journal Biology Letters. Os nascimentos virgens ocorrem em Natureza entre diferentes espécies de animais. Muitos invertebrados, como insetos, podem gerar prole assexuadamente. Nestes caos, usualmente os animais clonam a si mesmos produzindo herdeiros idênticos à matriz.

Entre vertebrados, as concepções imaculadas também acontecem mas são muito mais raras. Foram documentadas ocorrências em menos de 0,1% de espécies. Entre estas, as mais recentes, registram: em 2006, cientistas descobriram dois dragões de Komodo (Varanus komodoensis), a maior espécie de lagarto do mundo, que produziram ovos sem serem conluio sexual ou qualquer outro modo de fertilização por esperma. Em 2007, uma tubarão-martelo-fêmea (Sphyrna tiburo) em cativeiro, se reproduziu sem contato com machos.


FONTE: WALKER, Matt. Snake gives 'virgin birth' to extraordinary babies.
IN BBC, UK – publicado em 03/11/2010
[http://news.bbc.co.uk/earth/hi/earth_news/newsid_9139000/9139971.stm]

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Bruxa de Évora

Inquérito Sobre a Bruxa de Évora
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A Bruxa de Évora. Um nome, uma referência. Muito falada, pouco conhecida. Ela é o arquétipo da feiticeira da tradição ocidental das culturas de Portugal, Espanha e Brasil. 

Sua identidade arcana se perdeu, tão antiga que dela se diz que foi mestra de Cipriano, na Mesopotâmia, bem antes deste bruxo virar [ou proclamar que tinha virado cristão].

Ao longo de gerações, através de incontáveis bruxas, curandeiras, rezadeiras, reuniram-se todos os segredos magia antiga dos caldeus, dos celtíberos, dos mouros sarracenos e até dos cristãos. 

Depois daquela que fez a fama, a Moura Torta, muitas outras feiticeiras, nos sussurros dos vilarejos, foram chamadas Bruxa de Évora, como um sinônimo para Bruxa das Encruzilhadas. História e lenda; mitologia, cultura popular, folclore. 

Conheça também o estudo do Livro da Bruxa, de Amadeo Santander e saiba muito mais nesta pesquisa exclusiva, o Inquérito Sobre a Bruxa de Évora
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pós-pós-Modernidade – Celulares Assombrados


Assombração também evolui. Até... ontem! fantasmas frequentavam castelos, casarões, ruínas, taperas abandonadas, cemitérios, cadeiras de balanço... Agora! Não! As almas penadas estão usado recursos multimidia de comunicação. 

Tal como se as ficções fossem profecias do futuro, hoje, como antecipado nas artes, espíritos atormentados manifestam-se pelo rádio, televisão, terminal de computador, telefone!

REINO UNIDO – O investigador de Espectros (espíritos, caça-fantasma mesmo) Phil Hayes, do Paranormal Research, UK – alerta: o número de chamadas misteriosas para celulares e atribuídas a fantasmas aumentou 43% nos últimos quatro anos. Mr. Hayes dedicou um sério estudo ao tema e acredita que um terço das assombrações pós-modernas manifestam-se através de telefones celulares.

 
Phil Hayes, do Paranormal Research

Essas chamadas do Além caracterizam-se por uma forte interferência de energia estática; a voz soa fraca, distante. Nove em cada dez casos têm seus números de origem retidos ou, simplesmente, aparece uma sequência de 12 zeros.

A pesquisa mostrou, ainda, que, atualmente, dois terços das manifestações paranormais de espíritos são realizadas por meio de emissão de sons; somente 20% têm realizado as aparições e 15% ainda usam o recurso e sintetizar algum tipo de perfume.

Metade das assombrações sonoras foram capturadas por meio de gravadores especiais utilizados pelos especialistas porém, 8 por cento, utilizaram televisão ou rádio.

A pesquisa vai além: um em cada três britânicos afirmaram ter visto e registrado uma aparição em foto ou imagens feitas com celular. As ocorrências paranormais deste tipo aumentaram em 70% no último ano [entre 2009 e 2010], sempre com o auxílio de aparelhos de telefonia celular.

Phil Hayes não tem dúvida: Há indícios de que os fantasmas podem usar telefones para se comunicar, com relatos de pessoas que recebem telefonemas de parentes falecidos. [Francamente, só faltava ser engano... mas pode piorar quando forem os inimigos. Meditemos...]


FONTE: HAMILTON, Jane. Ghosts are phoning friends.
IN The Sun, UK – publicado em 22/10/2010
[http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/3192411/Ghosts-are-phoning-friends.html].

Tesouros Perdidos da Arte


EUA – Em Buffalo, estado de Nova Iorque, a família Kober descobriu uma pintura inacabada. O quadro mostra Maria acolhendo Jesus depois da crucificação, cena conhecida como Pietá

Durante os anos de 1970, o quadro ficou pendurado na parede por um ano porém, em certa ocasião, como se a peça fosse atingida pelas bolas das brincadeiras das crianças, achou-se por bem resguardar o objeto. O quadro foi embrulhado e escondido atrás de um sofá.

O embrulho lá ficou, esquecido durante 27 anos até que um membro da família, o tenente-coronel da Força Aérea Mr. Martin Koeber, 53 anos, aposentado em 2003, por sugestão do pai, resolveu dedicar-se a pesquisar as tradições da família, entre elas, um mistério envolvendo o velho quadro jogado à poeira do tempo: diziam que aquela era uma obra inacabada do Mestre italiano Michelangelo (1475-1564).

Mr. Kober começou sua investigação com a História da Pintura. Entrou em contato com várias casas de leilão; com estudiosos da arte Renascentista. Consultou arquivos europeus. Reuniu-se com diretores de museus Itália. Finalmente, conheceu o restaurador de arte e historiador italiano Antonio Forcellino que resolveu desvendar o caso.

Em seu novo livro, La Pietá Perduta ou The Lost Pietá – A Pietá Perdida, publicado na Itália este ano [2010] Forcellino escreve:  

Não era a história [da descoberta do quadro], somente, que me espanta mas que a peça tenha ficado exposta e tenha resistido tão bem ao aquecimento comum nas casas de classe média. À princípio, pensei que fosse uma cópia.

Ainda assim o especialista foi até Buffalo, à casa dos Kober, somente para ver a pintura. Forcellino comenta sua impressão: Na verdade, a pintura era ainda mais bonita que as versões que estão em Roma e Florença. E acreditou que, muito provavelmente, o quadro é autêntico.

A análise científica da pintura pode ser a prova de que o Mr. Forcellino não está enganado. O painel de madeira medindo 25x19 polegadas [64x49 cm], submetida a testes com raios infravermelhos e raios X, mostrou muitas alterações feitas pelo artista, suas mudanças de idéia e uma porção inacabada perto do joelho direito da Madona.


The Deposition, The Florentine Pietá.
Michelangelo, 1550.
Museo dell'Opera del Duomo, Florença.

Forcellino avança em seu raciocínio: A evidente porção inacabada demonstra que esta pintura nunca, jamais, poderia ser uma cópia de outra obra. No Renascimento, nenhum cliente pagaria uma cópia inacabada. 

[Talvez o historiador Forcellino não tenha cogitado que sempre existe a hipótese de um cliente mau pagador ou um artista aborrecido.. Mas eu penso nisso. Meditemos...].

Outra questão curiosa é rastrear a trajetória da tela entre a Itália Renascentista e os Estados Unidos da América. As pesquisas históricas indicam que o trabalho poderia ter sido feito por Michelangelo [1454-1564] por volta de 1545, século XVI. O cliente seria uma amiga [ao que parece] do artista, Vittoria Collona. Isso aconteceu quase 45 anos depois da criação da famosa Pietá, escultura que se encontra na Basílica de São Pedro.

A Pietá Perdida dos Kober começou sua peregrinação quando passou pelas mãos de dois cardeais católicos antes de tornar-se propriedade de uma aristocrata alemã, a baronesa de Villani. 

A baronesa deixou o quadro como herança para sua dama-de-companhia, Mrs. Gertrude Young. Mrs. Young era cunhada do bisavô de Mr. Martin Koeber e, assim, finalmente, Gertrude resolveu mandar a peça para os parentes, na América, os Kober, em 1883. Isso consta nos apontamentos do patriarca Kober.



La Pietá, Basílica de São Pedro, Vaticano. Michelangelo, 1499.

Mas nem sempre esta Pietá esteve atrás de um sofá: em 1868, ainda na Europa, um conhecido biógrafo de Michelangelo, Herman Grimm, viu a pintura e imediatamente atribuiu-a ao mestre. Forcellino está totalmente convencido que o quadro esquecido é, de fato, uma pintura de Michelangelo.

Outro especialista em Michelangelo, o professor de Arquitetura e História, da Universidade de Washington de Arte, em Saint Louis [USA], William Wallace, disse que viu a pintura antes que Martin Kober, por sua própria conta, submetesse a tela a uma restauração/limpeza, para remover os quinhentos anos de desgaste e o acúmulo da inevitável sujeira depositada pelo tempo.

Wallace adverte que não há como, de maneira inquestionável, estabelecer a autoria do quadro. O reconhecimento dessa autoria vai depender do peso da opinião dos especialistas. 

Porém, o valor potencial da pintura é inegável. Atualmente, ela já está sob a guarda de um cofre, em um banco. Desenhos raros de Michelangelo que foram postos à venda nos últimos anos foram cotados em até 20 milhões de dólares. La Pietá Perduta pelo já é e representa pode valer até 300 milhões de dólares.

FONTES:
New York family discovers lost Michelangelo paintingIN News, Autrália – publicado em 11/10/2010
[http://www.news.com.au/weird-true-freaky/new-york-family-discovers-lost-michelangelo-painting/story-e6frflri-1225937018975]
KLEIN, Melissa. A 'Mike' found in Buffalo?
IN NY Post, USA – publicado em 11/10/2010
[http://www.nypost.com/p/news/local/mike_found_in_buffalo_Or3Ok3NfUR21qEqBxK3u2H]