segunda-feira, 28 de março de 2011

Lendas da Arte

Histórias de tesouros artísticos perdidos já fazem parte do imaginário (e de um certo folclore) da cultura contemporânea/pós-moderna. 

Obras, entre pinturas, esculturas, manuscritos, etc., que desapareceram; outras que são encontradas nos lugares mais inesperados, peças originais que foram confundidas artesanato vulgar até serem reconhecidas em um bazar qualquer por um especialista, são episódios que fascinam os curiosos e aguçam a cobiça de caçadores dessas preciosidades.

O caso Painel Chinês (publicado abaixo) e outros semelhantes têm sido noticiados e são mais freqüentes do se imagina. Eis duas dessas ocorrências registradas recentemente:




O CASO DO VASO CHINÊS

Em fevereiro de 2011, outra peça da arte chinesa virou notícia ao ser vendida em um leilão, realizado na pequena Casa Bainbridge de Ruislip – Reino Unido, por mais de 82 milhões de dólares (mais de 136 milhões de reais). O preço foi recorde. É um vaso, 41 cm de altura, face dupla que, tal como painel de seda, é da dinastia Qianlong, datado do século XVIII (anos 1700)

Sua existência permaneceu ignorada por quase um século. Estava perigosamente mal guardado, como uma quinquilharia, no alto de uma estante velha e vacilante, em uma casa no subúrbio de Middlesex. Foi achado ao acaso.

O dono da casa morreu. Seus herdeiros, não identificados para os midia, encontraram o objeto enquanto faziam uma faxina no imóvel. Parecia chinês. Supuseram então que tivesse sido, mesmo, comprado na China porque o falecido, amigo da família, era conhecido por ser um tipo explorador que tinha, de fato, visitado a China nos anos de 1930.

Identificado o valor do vaso, a peça foi à leilão alcançando aquele astronômico valor. Dizem que foi uma disputa acirrada. O leiloeiro foi tão enérgico para conseguir encerrar os lances que o martelos espatifou-se em pedaços.

Enfim, o vaso foi comprado por chinês que, como sempre, preferiu manter-se em anonimato. O episódio parecia esgotado mas... Depois da venda, rumores maldosos começaram a circular. O dinheiro... jamais chegou às mãos dos até então sortudos herdeiros.

O chinês teria dado o calote; ou não, o chinês não deu nem dinheiro nem calote. Sumiu sem levar o vaso. Não tardou para que surgisse a especulação inevitável: o vaso seria falso; era bom demais... Alegando sigilo profissional, o leiloeiro Bainbridge recusa dar qualquer informação. Os herdeiros não querem aparecer e a verdade, ninguém sabe.


O CASO DO CEZANNE PERDIDO



2007. Um apreciador da arte (e das pechinchas das lojas de objetos usados) compra um quadro em um brechó em Northamptonshire (Inglaterra, como em uma aventura de Agatha Christie...). 

A peça estava muito suja, coberta por uma grossa camada de poeira sedimentada na umidade dos tempos. Mas, ele achou a moldura bonita. Pagou 100 libras.

O objeto, uma compra sem importância, ficou encostado durante vários anos. Em 2010, o proprietário comprou uma máquina fotográfica digital e resolveu fazer fotos do quadro. Era sábado, 18 de março. 

A tela estava firme, presa nas bordas. Cuidadosamente, ele removeu as décadas de sujeira ali depositadas. Depois disso, olhando a paisagem, reparou em certas marcas; assinatura do artista, possivelmente.


Parecia algo familiar. Ele comprou um livro sobre a arte da pintura pós-impressionista e descobriu a marca semelhante nos trabalhos de Cezanne (1839-1906). Era algo de muito excitante. Enfim, fez fotos da tela e enviou cópias para especialistas. Fez mais: na segunda-feira – dia 20 (março, 2011), levou a peça até a Casa de Leilões Wilford Wellingborough.

O proprietário, Tim Conrad (foto acima), cético à princípio ficou mais interessado assim que viu a tela:  

Os traços parecem com os primeiros trabalhos de Cezanne, que eram (representações) de cenas rurais, como este e era comum ele usar uma variedade de estilos de assinaturas. Aconselhei o dono a ver um especialista o mais rápido possível. É uma pintura refinada e se for autêntica (um autêntico Cezanne) o impacto (da sua descoberta) seria enorme. Estamos falando de 40 milhões de libras (mais de 100 milhões de reais, mais de 60 milhões de dólares), se não mais. Seria um grande acontecimento no mundo da Arte.

O quadro mostra uma paisagem: uma casa com telhado laranja ao lado de um rio e rodeada de árvores. Sob o nome, a assinatura rabiscada, está anotado o ano de 1854.

Peritos dizem que pode ser, de fato, um Cezanne pertencente a um período inicial da criação do artista. Na época, ele seria um aprendiz de 15 anos. Algumas fotos foram enviadas para a National Gallery. O dono do quadro tem, agora, uma reunião com curadores mas o porta-voz da galeria prefere não comentar o assunto.

FONTES:
BLOXHAM,Andy. Mystery over record sale of £51m Chinese vase. 
IN Telegraph/UK, publicado em 28/02/2011. [http://www.telegraph.co.uk/culture/art/artsales/8350376/Mystery-over-record-sale-of-51m-Chinese-vase.html]  
COHEN, Tamara. Bought for £100 from a junk shop, this painting could be a £40m Cezanne! 
IN Daily Mail/UK, publicado em 25/03/2011 
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1369520/Cezanne-painting-worth-40m-bought-man-liked-frame.html?ito=feeds-newsxml]

domingo, 27 de março de 2011

Milhões de Dólares: A Preciosa Arte Chinesa


O painel: milhares de soldados pintados em miniatura. Foto: AP


FRANÇA/CHINA – Um painel gigante, em seda, acondicionado em rolo foi vendido na França por 19 milhões de libras (mais de 30 milhões de dólares). A peça, encontrada em um sótão, em Paris, foi vendida em Tolouse (cidade do sudoeste da França) pelo leileiro Marc Labarbe.

A pintura faz parte de uma série. São quatro painéis que reproduzem cenas de manobras militares. Esta, retrata a revista em uma tropa chinesa do século XVIII (anos 1700). O trabalho, minucioso, mobilizou 20 mil homens em sua produção.

Um colecionador de Hong Kong, que preferiu o anonimato, fez o lance vencedor após uma guerra de ofertas entre sete pessoas. A tela de seda possui 79 metros de comprimento. Pertence à época do imperador Quianlong e foi pintada por volta de 1748.

Sobre os outros painéis, sabe-se que um está no Museu do Palácio de Pequim e outro foi leiloado, em 2008, na Sotheby's, em Hong Kong; este último, foi arrematado por 67 milhões e 860 mil dólares.


FONTE: Giant silk China scroll sells for over £19 million.
IN Telegraph/UK, publicado em 27/03/2011
[http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/8409647/Giant-silk-China-scroll-sells-for-over-19-million.html]




O Dragão Olmeca



Ícone. Desenho olmeca. Dragão entalhado na pedra encontrado em Chalcatzingo (Foto: INAH)


MEXICO – Em Vera Cruz, Guerreros e Morelos (estados do México), o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), arqueólogos encontraram representações de um seres míticos que, até então, acreditava-se serem ignorados na região: dragões.

Imagens talhadas na pedra, pinturas e esculturas de barro datados entre os anos 1200 e 400 antes de Cristo indicam a prática de um culto de aforação a esse fantástico animal: o dragão olmeca. Não há equívoco. Não se trata da conhecida serpente emplumada chamada Quetzalcóalt ou Kukulkán. É uma outra criatura muito mais antiga.

O dragão olmeca é figurado como uma quimera, misturando características físicas serpente, ave e jaguar. Também aparece antropomorfo, como homem-dragão.

As imagens têm traços peculiares à cultura olmeca: as sombrancelhas em forma de chama e uma cruz, a chamada cruz de Santo André localizada entre os olhos ou no dorso. A responsável pelas escavações, no sítio de Chalcatzingo, em Morelos, Carolina Meza Rodriguez acrescenta: Outro aspecto interessante do dragão Olmeca é que de sua boca saem signos, combinações de vírgulas. Não se sabe se os sinais representam meros vapores ou se são palavras, nomes de uma linguagem e escrita desconhecidas.

Os dragões olmecas estão sempre relacionados com entradas de cavernas. Especula-se que sejam símbolo de poder de uma antiga linhagem de líderes que governaram o povo olmeca entre os anos de 800 e 500 a.C. Em alguns casos, os elementos iconográficos associados ao dragão são encontrados em diferentes pontos de uma caverna de tal modo que, toda a câmara se converte em um dragão. Os olmecas são o mais antigo povo de cultura sedentária da Mesoamérica do qual se tem registro




FONTE: CRUZ, Antimio. Los Olmecas también imaginaron dragones. IN El Universal/Mexico, publicado em 27/03/2011 [http://www.eluniversal.com.mx/cultura/65110.html]



As Árvores-Casulo do Paquistão


PAQUISTÃO – Neste país, para escapar da morte certa nas águas das enchentes, ocorridas em 2010, milhões de aranhas refugiaram-se nas árvores. 

A migração resultou em um curioso 'efeito colateral'. As aranhas, em sua atividade incessante, cobriram as copas com suas teias conferindo um aspecto de casulo gigante às árvores. Algo entre o belo e o macabro.

Em Sindh, região sudeste do Paquistão, os moradores afirmam que jamais viram esse tipo de fenômeno mas notaram que a presença das aranhas, predadoras de insetos, diminuiu significativamente a população dos nefastos mosquitos transmissores de malária, que certamente iriam proliferar nas águas paradas que ficaram empoçadas depois da enchente.


FONTE: The ghost trees of Pakistan: Spider webs cocoon branches in creepy after-effect of floods. IN Daily Mail/UK publicado em 26/03/2011 [http://www.dailymail.co.uk/news/article-1370181/The-ghost-trees-Pakistan-Spider-webs-cocoon-branches-creepy-effect-floods.html]

sábado, 26 de março de 2011

Trabalho Dormindo


IMAGEM. Retirada do vídeo de monitoramento do sono feito pelos pesquisadores da Université Pierre et Marie Curie-Pari: durante o sono, esta mulher repassa ou ensaia os movimentos com braços e mãos de uma coreografia que estuda durante o período de vigília.

FRANÇA – Pesquisadores da Université Pierre et Marie Curie-Paris confirmam o que o senso comum nos sussurra. Durante o sono, ou ao menos durante parte do período de sono, o corpo ocupa-se em 'repetir' padrões de comportamento aprendidos e/ou praticados em vigília; e os cientistas referem-se a atitudes físicas mesmo, e não somente experiências psicológicas, intelectuais, emocionais.

A pesquisa investiga, monitorando, a atividade cerebral enquanto uma pessoa dorme. Porém, além dos registros gráficos, movimentos corpóreos acontecem. O grupo estudado é composto por indivíduos que sofrem das chamadas desordens do sono. Nestes casos, é comum encontrar pessoas que se movem muito enquanto dormem.


O grupo de teste foi submetido à prática de certas tarefas em vigília. Enquanto dormiam, monitoradas, observou-se que moviam-se, na cama, repetindo os gestos praticados nas tarefas. Em medicina do sono o fenômeno é chamado replay: o cérebro repete as ações do dia durante o sono.

O resultado mostra porque o repouso pode não ser tão repousante quanto se espera e que o repouso pode não ser exatamente aquilo que se pensa: dormir não é um fazer nada... Também explica porque o sono é tão importante em processos de aprendizado, seja lá do quê for.

A evidência mostrou que a atividade do cérebro durante o sono é muito semelhante ao que acontece quando alguém, desperto, está com sua atenção voltada ao aprendizado de alguma coisa. Em vigília, os indivíduos apertavam botões coloridos correspondentes aos apresentados em um monitor de TV. 

Depois, simulavam a tarefa deitados, acordados, na cama. No monitoramento do sono, em muitos casos, as pessoas repetiram os gestos exigidos no teste. Um video da experiência, gravado em 21 de março (2011) mostra uma mulher que reproduz com precisão os movimentos praticados.

Os pesquisadores concluíram: As descobertas representam a primeira demonstração direta inequívoca de repetição comportamental evidente de uma habilidade recém-adquirida durante o sono humano. [São]... informações muito valiosas sobre os processos cognitivos e motores que ocorrem durante o sono... SABEDORIA MILENAR: Eu não durmo demais e trabalho de menos. Eu trabalho dormindo. Meditemos...

FONTE: 
Can you dance in your sleep? French research video shows woman 'replaying' her day's activity in bed.
 IN Daily Mail/UK publicado em 26/03/2011
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1370005/Can-dance-sleep-French-research-video-shows-woman-replaying-days-activity-bed.html]

domingo, 20 de março de 2011

Mundo Condenado: Mensagem de SOS Extraterrestre Foi Enviada Há 80 Mil Anos



UK/USA/CHILE – Um dos documentos referentes a OVNIs e alienígenas, até recentemente secretos e agora liberados pelo ministério da Defesa Britânico registra que extraterrestres enviaram um pedido de socorro à Terra há 80 mil anos. O documento informa que em 1998 a NASA detectou este sinal de socorro proveniente de um planeta, situado além da Via Láctea (galáxia onde fica a Terra). Era um planeta condenado e seus habitantes sabiam do fim próximo daquela civilização.

Na época, a revista Weekly World News publicou um artigo sobre o caso (foto). Durante vários meses, especialistas teriam tentado decodificar a mensagem, baseada em uma linguagem matemática. Porém, somente agora (em 2011) radio-astrônomos e outros cientistas versados em criptografia encontraram a chave do código que está permitindo a tradução do pedido de ajuda.

O cientista espacial russo Victor Kulakov diz que o sinal veio da galáxia conhecida como Andrômeda e foi enviada por seres que deveriam pertencer a uma civilização não muito mais avançada do que a atual Humanidade que habita a Terra.

Kulakov explica:O simples fato de sermos capazes de receber e decodificar a mensagem prova que seus conhecimentos e tecnologia (daqueles extraterrestres) eram possivelmente de nível semelhante ao nosso, atualmente. Apesar de ainda termos anos de estudo pela frente (até entender precisamente o conteúdo da mensagem) podemos já dizer, com certeza, que o fim daquela civilização não se daria por conta de uma catástrofe cósmica. Seria resultado da utilização de tecnologias de produção de energia nuclear.

Kulakov recusou-se a fornecer a transcrição na íntegra do que se obteve até agora sobre o conteúdo da mensagem mas adiantou que começa com o pedido de socorro: Ajudem-nos. E acrescenta que – (na mensagem) uma alusão muito clara a devastação apocalíptica, explosões, mortes, doenças. Os autores da mensagem também parecem assumir a culpa pela situação e, ao que tudo indica, não havia meios para evacuar a população.

Embora possuíssem tecnologia para viajar pelo espaço interplanetário, essa tecnologia era muito limitada para uma empreender a fuga em massa do planeta. Eles estavam presos em seu mundo condenado, concluiu Kulakov. SABEDORIA MILENAR: Tenha medo...

FONTE: Extraterrestres nos mandaron una señal de socorro hace 80 mil años...
IN Quinta Interior/CHILE, publicado em 19/03/2011
[http://www.quintainterior.cl/joomla/tendencias/de-otro-mundo/3879-extraterrestres-nos-mandaron-una-senal-de-socorro-hace-80-mil-anos-y-recien-hoy-nos-damos-cuenta]