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domingo, 17 de setembro de 2017

MISTÉRIOS DO CERN. 2016. CIENTISTA DESAPARECE NO TÚNEL


01 DE JUNHO  DE 2016. CERN. SUIÇA. O físico Jean-Paul Lambort, que trabalhava na manutenção dos tubos que conduzem feixes de elétricos, LHC (Large Hadron Collider/Grand Collisionneur de Hadrons) DO CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire - Conselho Europeu Para a Pesquisa Nuclear) - desapareceu misteriosamente durante um procedimento de manutenção do equipamento.

Jean-Paul Lambort estava no local quando começou uma sequência de inicialização para a liberação de altos níveis de energia a fim de as eliminar nuvens de elétrons que permanecem presas às paredes do tubo. Esses restos de nuvens eletrônicas são chamados 'parasitas.




O diretor técnico do CERN explicou: Para dissipar e expulsar as nuvens residuais de n, levamos o acelerador ao limite de sua capacidade para fazer circular partículas carregadas de muita energia. 

E foi precisamente no momento dessa delicada operação que as câmeras de vigilância 'perderam a imagem ou - registraram o desaparecimento do físico. 

O assunto foi levado a sério pelas autoridades de vigilância nuclear e as hipótese que têm sido cogitadas são assombrosas: Fuga? Ou abdução, fenômeno paranormal.

FONTE
Mystérieuse disparition d’un physicien travaillant sur l’accélérateur de particules du CERN
SCIENCEINFO/FR, 1 juin 2016
http://www.scienceinfo.fr/mysterieuse-disparition-dun-physicien-travaillant-sur-laccelerateur-de-particules-du-cern/

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Flor-Cadáver da Indonésia



Dizem que ela se alimenta de insetos mas este editor não
acredita que ela resista a um poodle, se jogarem um lá dentro.


SUÍÇA – No Jardim Botânico de Basiléia Suíça, um exemplar da Amorphophallus titanum ou a Flor-cadáver floresceu pela primeira vez em quase 20 anos. Gigantesca e monstruosa em seu apetite por pequenos seres vivos, a Amorphallus é chamada de Flor-cadáver justamente pelo cheiro de morto característico que exala, atrativo para suas presas, que entram vivas em sua corola e... não saem jamais! Essas, viram cadáveres mesmo.

Nativa da Indonésia, ela alcança até pouco mais de dois metros de altura. Na Suíça, uma Flor-cadáver floresceu, pela primeira vez, há 75 anos. Em todo o mundo, apenas 134 dessa flores foram cultivadas com êxito fora de seu ambiente natal. O florescer da Cadáver suíça atraiu cerca de 10 mil pessoas ao Jardim Botânico. Seu apogeu dura pouco: no máximo dois dias até que ela feneça, murche.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, na estufada da Ohio State University, em Columbus, os botânicos esperam o desabrochar de sua Flor-cadáver, o quê deve acontecer no começo de maio (2011). Esta, tem 10 anos de cultivo e será a primeira, dentre a cinco alojadas na estufa de Ohio, a desabrochar.

FONTE: Giant, stinky flower to bloom after 17 years.
IN Toronto Sun, publicado em 23/04/2011
[http://www.torontosun.com/2011/04/23/giant-stinky-flower-to-bloom-after-17-years]


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"No Princípio... o Espírito de Deus Pairava Sobre as Águas..."




SUÍÇA – Cientistas do CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire, Conselho Europeu Para a Pesquisa Nuclear), sediada em Genebra, trabalhando com o maior Colisor de Partículas do Mundo, o Large Hadron Collider, decobriram que logo após o surgimento do Universo (depois do Big Bang, se foi um Big Bang...) – o que se formou foi uma espécie de sopa quente, a uma temperatura de mais 10 trilhões de graus Celsius.

Mas, considerando os atuais tão diversos estados possíveis da matéria, essa sopa não era exatamento um líquido, tal como a água ou a cachaça, por exemplo... Na verdade, era mais como um ambiente pegajoso ao qual os cientistas denominaram Plasma de quarks-glúons. Nesse pântano cósmico formaram-se as primeiras partículas, das quais foram compostos os átomos, as moléculas dos elementos (astro-fisio-químicos), as galáxias, as estrelas... nós.

Esse resultado surpreendeu os Físicos porque contradiz a idéia até então aceita sobre os post-Big-Bang. Acreditava-se que depois da grande explosão primordial teria se formado um ambiente de gás superaquecido e, a partir daí, teria surgido toda a matéria.

O físico de partículas da University of Birmingham, David Evans, principal representandte do Reino Unido no experimento realizado pelo CERN, explica: Na primeira instância de sua existência, o Universo apresentava um "comportamento" [estado material de de um líquido muito denso.

Essa conclusão é o resultado de um experimento realizado por uma super-equipe multinacional, que reúne mais de mil pesquisadores, utilizando o Grande Colisor de Hádrons do CERN. O Acelerador funciona promovendo a colisão de partículas, no caso de átomos de chumbo, dentro de um ambiente controlado, um detector, chamado ALICE. A proposta é criar mini Big-Bangs que pretendem imitar as condições de surgimento do Universo e o estado da matéria-matriz segundos depois da ocorrência do fenômeno.

O Acelerador de Partículas é um túnel com 17 milhas (cerca de 27 km) de comprimento, enterrado a 300 pés de profundidade (cerca de 91 metros), logo abaixo do sopé dos Alpes, na fronteira franco-suíça. É um túnel circular. Lá dentro, átomos disparados a alta-velocidade (por isso é um acelerador) sofrem aquecimento extremo. Neste caso, chegando aos 10 trilhões de graus centígrados. Isso, em uma fração de segundo. Nessas condições de aceleração e temperatura, os átomos, antes de mais nada, tomam o aspecto de minúsculas esferas de fogo, ígneas que, ao colidirem, simplesmente deixam de existir, pela fusão entre si, dando lugar a dois novos tipos de matéria particular, os quarks e os glúons.

Há cinco anos, no Relativistic Heavy Ion Colider, localizado em Upton, estado de Nova York – EUA, fez a mesma experiência com a diferença que a temperatura atingida até as colisões era de (apenas) 4 milhões de graus centígrados. A esta temperatura, os quarks e glúons também compuseram um plasma semelhante a um líquido. Porém, os cientistas estavam certos de que com um considerável aumento de temperatura, a substância volatizar-se-ia originando um gás.

O novo experimento do CERN surpreende os cientistas porque os quarks e glúons não se comportaram como era previsto. Evans comenta:


As teorias sugeriam que as forças que mantinham quarks e glúons em interação de matéria líquida, plásmica, começariam a enfraquecer com o aumento da temperatura, a tempweratura que suposmos seria aquela alcançada logo depois do Big Bang. Então, as partículas mover-se-iam livremente, como um gás. Porém, percebemos, agora, que a grande força que une essas partículas [qurks e glúon] mantém seu poder mesmo submetida às temperaturas altas que, esperávamos, liberassem as ligações.


Sim, os cientistas estão surpresos. Têm razão. A ciência confirma a cada dia certos aspectos da realidade que pareciam ser apenas metáforas de textos de livros pseudo-sagrados de algumas religiões. Porém, eis que, tudo indica: no começo, seja lá o que for, "pairava sobre as águas", não pairava em um gás. Meditemos...

FONTE: GRAY, Richard. How the universe evolved from a liquid. [Trad. e adap. L. Cabus]
IN Telegraph, UK publicado em 20/11/2010
[http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/8148525/How-the-universe-evolved-from-a-liquid.html]