quinta-feira, 30 de setembro de 2021

📂 TEXTO RECUPERADO 🐺 OS LOBISOMENS REAIS DE PERM, NA RÚSSIA

Vladimir Kon, pesquisador de fenômenos paranormais, observa que a solução de integração social deste lobisomem encontrou, prestando serviço à comunidade como policial, é um caso raro. O especialista acredita a que a "maldição de família" pode ter uma explicação científica.

#RUSSIA. #LOBISOMEM. Leonid Kliuchevskiy, de Perm, anunciou que pertence a um antigo clã de lobisomens. Todos os homens de sua família são possuem cabelos e pêlos cinzentos e uma marca verde na face. Curiosamente, Kliucheviskiy é um oficial de polícia.

Ele descobriu sobre essa característica ancestral no funeral do pai. Sua bisavó insistiu para que cortassem os tendões dos calcanhares do morto e que sua boca fosse preenchida com moedas. 

Mais tarde, para surpresa do neto, ela explicou que o procedimento era necessário para que o "lobisomem" não viesse a se tornar um vampiro.

O pai de Leonid lutou contra a maldição da família toda a sua vida. Durante as noites de lua cheia ele bebia bílis (secreção da vesícula biliar) para escapar às mutações: 

"Naqueles dias ele podia ficar muito agressivo, seus olhos brilhavam na escuridão e sua voz parecia o rosnado de um animal. Depois a mesma coisa começou a acontecer com meu irmão mais velho" - relata Kliuchevskiy.

Os sintomas da maldição começam na adolescência: "É difícil descrever minha experiência. Pouco antes da lua cheia eu sofro com terríveis dores de cabeça, sinto-me agressivo e ansioso. Minha face se alonga, os pêlos do meu corpo se multiplicam, meus dedos se encurvam a minha percepção de sons e cheiros torna-se muito aguçada"

Leonid e seu irmão tornaram-se policiais e usam seus sentidos aguçados (olfato, audição, visão) no serviço de patrulhamento.

Os lobisomens são, geralmente, associados a forças malígnas porém a mitologia eslava original, possuía uma tradição diferente da européia ocidental. Entre os eslavos, os lobisomens têm características positivas; servem aos deuses e não aos demônios.

Vladimir Kon, especialista em fenômenos paranormais, explica que a maldição de família pode ter uma explicação científica: 

"Ao longo da história humana sempre existiram indivíduos com desvios psicológicos e/ou de percepção; algumas dessas alterações podem funcionar como dons especiais. 

Essas anormalidades são passadas de geração em geração. São genéticas, hereditárias. Leonid pode ter preservado os instintos de seus ancestrais mais recuados. Estes instintos se manifestam durante a lua cheia que, sem dúvida, exerce influência sobre os 'humores' (metabolismo) dos homens".

Realmente, distúrbios de saúde e comportamento de seres humanos durante a lua cheia são bastante conhecidos e comprovados. Existem evidências que a epilepsia, o sonambulismo e outros quadros psiquiátricos sofrem sensíveis alterações durante a lua cheia.

LENDA DA FAMÍLIA

No início do século XVI, vivendo na Bielo-Rússia, um ancestral de Leonid apaixonou-se por uma jovem marcada. Em sua aldeia natal ela era considerada uma bruxa que poderia se transformar em uma loba. Apesar dos rumores, o jovem ferreiro casou-se com ela. 

Depois do casamento, ela conformou ao  marido que, de fato, era capaz de mudar sua forma humana para a de lobo. Mas, enquanto fera, ela não servia ao diabo, mas a Deus.  O casal fugiu do país. Foram para a vizinha Rússia.

“Naquela época, o homem-lobo era chamado com uma palavra especial: Volkodlaks, explica Leonid Klyuchevsky. “Entre os eslavos, o lobisomem era originalmente um personagem positivo”.

O fato de mudar de forma era anteriormente percebido como normal. Incomum - sim, mas de forma alguma horrível e perigoso. 

Volkodlaks eram chamados de "Cães de Deus" porque durante a transformação eles puniam apóstatas, feiticeiros negros e vilões. 

Mais tarde, com o advento do cristianismo na Rússia, a atitude em relação aos Volkodlaks tornou-se paulatinamente negativa. Os padres consideravam as conversas sobre eles um eco do paganismo e da heresia. 

FONTE
Werewolf serves the community  
PRAVDA ENGLISH - publicado em 09/10/2006
por Natalia Vysotskaya
tradução: Lygia Cabús

📂 📰 MESTRE KABIR DECIDE MORRER

#textorecuperado #2006
ÍNDIA. No vilarejo de Kanhiya, em Supol, distrito do estado Bihar - Índia, o mestre espiritual Baba Ram Prasad, de 80 anos, foi enterrado vivo por seus seguidores, do culto religioso Kabir Panth. 

Os discípulos de Baba Ram disseram que o mestre anunciou que entraria em Samadhi - ou seja, deixaria seu corpo físico voluntariamente, às 8:40 do dia 28 de novembro de 2006. O "feito" do "homem santo" é a realização de uma máxima iogue segundo a qual: "O iogue morre quando quer."

No dia e hora anunciados, o místico entrou em um caixão de madeira que foi depositado em uma cova previamente preparada. O enterro prosseguiu normalmente com a realização de rituais. 

Moradores do vilarejo assistiram à cerimônia e ninguém parecia incomodado por estarem sepultando uma pessoa viva. Nenhuma autoridade local interferiu. O sepulcro deverá se tornar um lugar de adoração.

Kabir Panth é uma seita que segue os ensinamentos de KABIR (1440-1512), um reformador social, revolucionário, santo e poeta do século 16. Há monastérios dos Kabir Panths em muitos locais da Índia. 

Os centros principais ficam em Kabirchaura Math em Benares, Uttar Pradesh e Dharam Das Math em Kawardha, Chhatisgarh. A ideologia original não admite o sistema de castas e muitos dalits (casta "inferior" indiana, os intocáveis) são seguidores ou simpatizantes da seita.  [KABIR PANTH IN WIKIPEDIA]

FONTE
Man Buried Alive, People Call it Samadhi 
WEIRD INDIA - publicado em 30/11/2006
tradução: Lygia Cabús

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

LOS TAYOS: A BIBLIOTECA DE OURO DO EQUADOR

história &arqueologia, mistérios, mundos perdidos
03/12/2006 ed. original | 19/10/2012, ed.ampliada
traduções, pesquisa e texto: Lygia Cabus
DIR: Stan Hall (dir.) na expedição de 1976 - em busca da Biblioteca de Cristal.
ESQ.: A caverna de Tayos, uma das entradas para os subterrâneos do Equador.

Metal and Crystal Library é um sistema de túneis e cavernas situadas entre o Equador e o Peru que, segundo as tradições místicas, guarda um precioso tesouro de artefatos; entre eles, uma fantástica biblioteca de livros de pedra e tábuas de cristal. Uma das entradas para este labirinto seria Caverna de Los Tayos ou Cueva de Los Tayos. 

A dúvida reside no fato de que a localização das cavernas e biblioteca em si mesma parecem ser um conhecimento proibido para o mundo, um segredo muito bem guardado e silenciado.

Em 1973, Erch von Daniken, autor de sucessos editoriais como Eram os deuses astronautasChariots of the Gods (Carruagens dos Deuses), afirmou que havia entrado em um sistema de túneis gigante no Equador cuja extensão atravessava todo o continente; certamente uma evidencia de que nossos ancestrais eram possuíam tecnologias de engenharia muito avançadas. Seriam extraterrestres? É o que Daniken vem perguntando há décadas.
Os Livros de Ouro do Equador: Sem metáforas. No vídeo Padre Crespi Collection de Vladimir Kudin, Kiev • Ucrânia FONTE: YOUTUBE, postado em 29/07/2011 • [http://youtu.be/6mRFkf6JXUw] 

Estes subterrâneos abrigavam uma estrutura semelhante a uma casa onde havia uma biblioteca cujos livros eram feitos de metal. Hoje, aquela região do Equador, é habitada por nativos de cultura primitiva que não possuem linguagem escrita. Postula-se, então, que ali, no passado, viveu uma civilização muito antiga. 

Janos ou Juan Moricz, aristocrata húngaro-argentino foi um dos primeiros a chamar a atenção para a maravilha arqueológica; ele dizia ter descoberto uma série de túneis no Equador que continham uma Metal library. 
 
Em julho de 1969, Moricz falou sobre seu achado ao presidente equatoriano e recebeu uma concessão que garantia para ele, Moricz, o total controle da descoberta. O explorador comprometeu-se a apresentar registros fotográficos e testemunhas idôneas para comprovar a existência dos subterrâneos. 

Em 1972, Moricz teve um encontro com von Daniken no qual revelou a que a entrada secreta para os túneis ficava em um labirinto. Aparentemente, Daniken jamais viu a biblioteca em si mesma; apenas o sistema de túneis e incluiu o relato desta aventura em seu livro The Gold of Gods. As passagens formam ângulos retos perfeitos; as vezes são estreitas; em outros trechos, larga. As paredes são lisas e parecem ser polidas. 

O teto é plano e, em alguns pontos, parece vitrificado... Moricz diz que essas passagens se estendem por milhas e milhas sob o solo do Equador e do Peru. Porém, Moricz jamais revelou a localização exata de seu achado e levou a informação para o túmulo em 1991. 

Em 1976, o pesquisador escocês Stanley ("Stan") Hall se interessou pela Biblioteca. Não pôde contar com a assistência de Moricz mas encontrou Petronio Jaramillo. Jaramillo tinha estado da Biblioteca em 1946, quando tinha 17 anos, guiado por um tio que obtivera a informação da população local, os Shuar. 

A biblioteca consistia em largos livros de metal, cada um pesando cerca de 20 quilos, com ideogramas, figuras geométricas e outros caracteres, de escrita, impressos em um dos lados. Uma segunda biblioteca reunia pequenas tábuas de cristal polido, muito translúcido que também apresentavam incrustações. 

Havia estátuas humanas e zoomórficas e portas de metal, coloridas e ornadas de pedras semipreciosas, selando construções semelhantes a túmulos. Um sarcófago, esculpido em material também translúcido continha um esqueleto folheado a ouro de um homem de compleição física avantajada. 
IN The Quest For The Metal Library - Philip Coppens.

A Pedra Atlante da Escócia
A "pedra de Newton", em Aberdeenshire, Escócia: uma serpente e os dois globos interligados. O mesmo motivo aparece na peça da antiga joalheria celta, como o brinco, à direita. A "Pedra de Newton" é pequena, um pilar modesto em Aberdeenshire, Escócia. 

Em um dos lados, meio apagada, uma escrita antiga, no outro lado, uma serpente estilizada. Muitos poderiam dizer que se trata de apenas mais uma pedra de marco escocês; entretanto, o pesquisador Stan Hall diz que "Newton" não é uma pedra comum. Antes, guarda o segredo de uma pré-história esquecida. 

As gravações em sua superfície mostram o nascimento do planeta Júpiter depois de um choque de corpos celestes e mostram, por extensão, que havia uma testemunha dessa catástrofe planetária, alguém que poderia não ser humano. 

Sentado em seu flat a beira-mar, em Edinburgh, Stan Hall fala de sua vida como engenheiro de construção antes de uma aventura no Equador que mudou sua vida para sempre. Hall sentiu-se atraído pela América do Sul pelas histórias sobre uma fantástica biblioteca mítica, a biblioteca de ouro e cristal que, conta-se, existe, escondida em um complexo de túneis subterrâneos em algum lugar do Equador. 

Em 1976 ele organizou uma expedição para tentar localizar a posição dessas cavernas extraordinárias. Não conseguiu mas ficou convencido que havia encontrado a cidade perdida de Atlantis: "A palavra [Atlantis] vem de Atal e antis

Antis é o nome para os ANDES e Atal significa VELHO. A relação desse assunto com a "pedra de Newton" é complexa e envolve uma civilização do passado: a civilização Atlante.

Hall conheceu o trabalho de Juan Moricz - um húngaro que vivia no Equador e afirmava ter visitado a famosa biblioteca. Moricz acredita que a língua falada na América do Sul atualmente é corruptela do antigo mayar; a mesma linguagem poderia ser encontrada nas escritas suméria e assíria e a mesma linguagem dos Atlantes, que teriam espalhado seu idioma e cultura no Oriente depois da crise que os expulsou de seus territórios: 

Depois de uma catástrofe interplanetária e cataclismos globais, a língua mayar sobreviveu nos Andes equatoriais, à esquerda do continente de Atl-Antis. Os atlantes atravessaram o Atlantico e o Pacífico para estabelecer uma federação mundial. 

A leste, começando pelo Oriente Médio, os colonizadores da Atlântida deixaram sua marca entre "khatti-sars" (assírios); entre Hatti, ou hititas e, finalmente, entre os catti (cassitas). A escrita em uma das faces da "pedra de Newton" seria em língua hitita e, em última instância, mayar dos atlantes. 

O conteúdo do texto e os desenhos contam, então, a história de uma das catástrofes que atingiram a Terra no passado: a instabilidade cósmica decorrente do choque de estrelas que originou os planetas Júpiter e saturno. 

Os gregos contam que uma noite "as estrelas caíram"; as maiores civilizações históricas possuem relatos de uma grande catástrofe planetária. 

Entretanto, nada pode garantir que estes registros tão antigos, como a "pedra de Newton", tenham sido produzidos por humanos terráqueos. Seres de outros quadrantes do universo podem ter estado na Terra em épocas muito remotas. 

Os ETs teriam, então, deixado o registro dos acontecimentos que testemunharam. A Biblioteca de ouro e cristal do Equador relaciona-se com esta hipótese, da colonização da Terra por seres alienígenas. A mítica Biblioteca é uma coleção de registros feitos matéria altamente durável: metal e cristal. 

FONTE MACLEAN, Diane. Out of this world solution to a Scottish standing stone HERITAGE SCOTSMAN - publicado em 28/11/2006

A COLEÇÃO DO PADRE CRESPI 
Padre Carlos Crespi Croci (1891-1982), fotografado ao lado de algumas das impressionantes lâminas de metal da Biblioteca das Cavernas do Equador.

As primeiras notícias sobre a Biblioteca de Cristal, que seria mais apropriadamente chamada de Biblioteca de Ouro e Prata (em virtude do material de que são feitas as peças conhecidas até agora), chegaram ao mundo civilizado através do padre salesiano, italiano de Torino.

Carlos Crespi Croci (1891-1982) que, em 1927, disposto a fundar uma Missão Cristã para catequizar indígenas da floresta sul-americana, embrenhou-se na selva equatoriana em Morano-Santiago onde estabeleceu contato com os índios Shuares (alguns dos quais praticantes da "arte" de encolher de cabeças) das nações Coango e Jivaros.
Aqui, pirâmides e inscrições em duas diferentes peças da coleção de Padre Crespi. Observe-se, a semelhança com a forma e a simbologia egípcia, do Sol representado no topo da pirâmide, atualmente, associado com o enigma do "Olho que Tudo Vê" da pirâmide maçônica.

Além disso, à direita, a figura de um elefante, um animal que parece deslocado no ambiente de uma selva Sul americana onde este animal, simplesmente, não existe, sugerindo a lembrança de uma cultura proveniente de outro Continente: Ásia ou, mais provavelmente, considerando os pontos em comum com o Egito, norte da África.
Além das fotografias, existem na internet, vídeos que contam a História desse fascinante mistério, alguns deles, ciceroneados pelo próprio Padre Crespi, ainda vivo, mostrando pessoal mente sua coleção na qual podem ser vistos objetos no mínimo enigmáticos, como as figuras zoomórficas de que remetem sem nenhuma dúvida à cultura da nação Assíria, da Mesopotâmia (acima). 

Como este vídeo, Cueva de Los Tayos • 
The Crespi Project, postado YOUTUBE em 23/03/2008 • 
[http://youtu.be/ H0sxtOsXMqA] cujo original foi visivelmente produzido nos anos de 1970. 

O religioso guardava tudo em sua paróquia • Nossa Senhora Auxiliadora, que foi misteriosamente incendiada em 1962. Naquela ocasião e depois, durante a reconstrução da Igreja, muitos objetos foram destruídos, danificados ou, ainda, roubados por traficantes de tesouros arqueológicos. 

Porém, existem fotografias dos objetos e algumas relíquias foram conservadas; outras passaram por restauração nas dependências da própria Igreja Maria Auxiliadora. Estas, hoje conhecidas como a Coleção do Padre Crespi, permanecem, todavia, inacessíveis ao público. 

A época e procedência cultural desses objetos continua sendo um mistério. Padre Crespi jamais tentou classificá-las. Os motivos da gravuras, símbolos, seqüências que parecem ser uma escrita hieroglífica e seu significado não foi decifrado. São os registros de existência de um povo desconhecido da história e arqueologia.

DINOSSAUROS & ALIENÍGENAS
Se os homens de tempo algum jamais conviveram com dinossauros, como explicar essas figuras encontradas no Equador?

Se os homens de tempo algum jamais conviveram com dinossauros, como explicar essas figuras encontradas no Equador? Em uma sequência de três vídeos, produzidos por Vladimir Kudin, Kiev • Ucrânia, as peças provenientes da Biblioteca de Ouro do Equador são mostradas em uma sequência comparativa com outros objetos e figuras monumentais arquitetônicas de diferentes povos pré-colombianos. 
Não é preciso ser um especialista, um arqueólogo para observar a presença de figuras e signos que provam de forma inquestionável não somente o intercâmbio cultural entre a América Antiga e a Antiguidade Oriental, fato, por si só inexplicável para a ciência acadêmica, como também, registros espantosos da presença figuras de alienígenas e mais, de representações de animais, que não pertencem à fauna do continente americano como também, que não pertencem às Eras geológicas que normalmente são consideradas muito anteriores ao surgimento do homo sapiens no planeta: dinossauros. 
FONTE: YOUTUBE, postado em 29/07/2011 [http://youtu.be/6mRFkf6JXUw].

A SEQÜÊNCIA INTEIRA 
1) http://www.youtube.com/watch?v=6mRFkf6JXUw 
2) http://www.youtube.com/watch?v=_hSMy_AcQ3I 
3) http://www.youtube.com/watch?v=uSNe8kqqF9Q
Figuras que podem facilmente ser identificadas como cosmonautas e não como mera fantasia da arte decorativa dos nativos sul-americanos. a primeira imagem à esquerda, é uma estátua do interior da caverna; as duas, à direita, pertencem à coleção do Padre Carlos Crespi. 
FONTE DAS IMAGENS: YOUTUBE, vídeo 3 da série produzida por Vladimir Kudin [http://www.youtube.com/ watch?v=uSNe8kqqF9Q].
Além da numerosa quantidade de objetos encontrados nas cavernas, não somente pelos Jivaros nem os que pertencem à coleção de Padre Crespi mas, também, pelos expedicionários que lá estiveram em diferentes incursões desde o final da década de 1960, o interior das galerias fala por si mesmo, testemunhando a evidente presença de inteligência e ciências avançadas criando um ambiente que abrigou um povo misterioso em uma época extremamente recuada que remonta, segundo especialistas, mais de 10 mil anos, alcançando aqueles tempos remotos chamados de antediluvianos.
Porta de entrada construída com pedras ciclópicas
Salões, portais, paredes decoradas: a mão do homem de uma civilização envolta em mistério

FONTES 
GONZÁLES, Ricardo. El Enigma de Una Civilización Intraterrestre? IN Biblioteca Pleyades. Acessado em 19/10/2012. [http://www.bibliotecapleyades.net/arqueologia/cueva_tayos10.htm] Submarino.com.br Anúncios Shopping UOL http://www.sofadasala.com/historiaearqueologia/cristallibrary.htm (13 de 14)22/08/2014 14:04:45 
ARQUEOLOGIA ::. MISTÉRIOS ::. A BIBLIOTECA DE OURO DO EQUADOR Priest Crespi (or Father Crespi), 2011. 
IN GOLD LIBRARY. Acessado em 19/10/2012. [http://www.goldlibrary.com/father_crespi.html] 
The Crespi Collection. IN Biblioteca Pleyades. 
Acessado em 19/10/2012. 
[http://www. bibliotecapleyades.net/arqueologia/cueva_tayos02.htm] VILARRUBIA MAUSO, Pablo. O Centro do Mundo. [trad. Ana Baraldi Holst]. IN WORLD'S OBSERVATORY. Publicado em 19/02/2008. Acessado em 19/10/2012. [http://frankherles.wordpress.com/2008/02/19/o-centro-do-mundo/]

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

IMAGINE A PLACE #TWITTERWORLD

Documentário norueguês “Lavagem Cerebral” detona ideologia de gênero

 #TWEETWORLD 



O documentário norueguês “Lavagem Cerebral” (“Hjernevask“), que detona a ideologia de gênero, foi produzido em 7 episódios no ano de 2010 pelo sociólogo e ator Harald Eia. Os episódios foram veiculados na Noruega pela rede de TV NRK1 e colocaram em xeque a credibilidade dos defensores da assim denominada “ideologia de gênero” nos países da Escandinávia. 
LEIA NA FONTE 👇

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

⛵ 🈲 SENEGAL DOENÇA MISTERIOSA SE ALASTRA ENTRE PESCADORES

NO SENEGAL, ÁFRICA OCIDENTAL, PESCADORES COMEÇARAM A SAIR DO MAR COBERTOS DE CHAGAS.

O primeiro caso foi relatado em 12 de novembro de 2020 em TSiarroÁ-sur-Mer, uma vila nos arredores de Dakar, capital do país. 


Um jovem de 20 anos apresentou sintomas que incluem erupção vesicular generalizada ou pústulas e inchaço desde face até as partes íntimas, lábios secos, vermelhidão dos olhos e febre.

Logo outros casos foram registrados em lugares próximos como Mbao, Rufisque e ainda mais longe, como em Mbour (85 km ) Touba Dialaw (70 quilômetros) Yene (60 quilômetros) e Saint-Louis, cerca de 270 quilômetros ao norte.

Entre 22 e 23 novembro, os massmidia locais informavam que cerca de 700 casos notificados. Enquanto isso, as fontes oficiais mencionam um máximo de 300; destes, 18 foram hospitalizados.

A moléstia é desconhecida e a causa está sendo "investigada pelo governo"... Até o momento, origem viral ou bacteriana foram excluídas e aparentemente não é transmissível entre humanos. Não tem nenhuma relação com o #MOCORONGAVAIRUS. Os testes resultaram negativos. 

As autoridades também negam que o surto esteja relacionado à poluição e as investigações concentram-se em uma possível contaminação das redes DOS PESCADORES!... provocada por algas tóxicas que aderem às fibras, fenômeno que jamais ocorreu antes...
Mesmo sem saber de nada sobre o quê está causando o problema, o ministro da Saúde 🤡👆 Abdoulaye Diouf Sarr, tranquilizou os consumidores dizendo que nada sugere que o peixe possa estar contaminado. 

O povo tem uma versão diferente: a doença estaria sendo causada justamente pela poluição das águas, saturadas de substâncias tóxicas lançadas deliberadamente no mar por grandes barcos pesqueiros. O objetivo desta ação criminosa seria afastar as pirogas, as pequenas embarcações dos pescadores locais.

Ao longo dos 700 quilômetros de costas senegalesa a pesca é fundamental para a economia e a nutrição das camadas mais pobres da população.
Mas a quem pertencem esses pesqueiros? A resposta a essa pergunta está na denúncia publicada no relatório “Seasickness: While West Africa is confined by Covid-19, its waters remain open to looting” ou "Enjôo: Enquanto a África Ocidental está confinada pelo Covid-19, suas águas permanecem abertas para saques", em 09 de outubro de 2020 pelo Greenpeace África. 

Os pesqueiros, verdadeiros monstros predadores, pertencem principalmente à China embora Coréia e Turquia também sejam países citados.

A ONG acusa o governos do Senegal, Gâmbia e Mauritânia de terem autorizado 💰💰💰 a intensificação do “saque sistemático” dos recursos marítimos da África Ocidental por embarcações multinacionais e empresas pesqueiras durante o confinamento imposto pela crise sanitária.

Entre março e julho de 2020, pelo menos oito navios de pesca chineses estiveram envolvidos em atividades suspeitas na costa do Senegal. São embarcações gigantescas, navios-fábricas todos com o mesmo nome: Fu Yuan Yu mas, com números diferentes. 

Pescam à noite na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Senegal sem que se saiba se têm licenças ou se foram obtidas de acordo com as normas e procedimentos em vigor. A frota pesqueira chinesa está, portanto, aproveitando as lacunas regulamentares e a falta de transparência na atribuição de licenças de pesca. 

Os chineses usam todos os truques possíveis para burlar as leis que regulam a pesca naquelas águas territoriais. Truques tais como  como exibir o mesmo nome em várias embarcações ou desligar o sistema de identificação por satélite que rastreia os movimentos das navios.

🔗 LINK RELACIONADO
2 de março de 2020
https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2020/03/febre-hemorragica-doenca-misteriosa.html
ETIÓPIA. Depois de sofrer com uma praga 'bíblica de gafanhotos, a Etiópia agora enfrenta uma doença fatal semelhante à chamada febre hemorrágica da Criméia-Congo porém, a taxa de mortalidade é mais alta. 

O morador da região, Khadar Abdi Abdullahi, 23 anos, que falou sobre sobre o assunto na cidade de Jigjiga (Etiópia) disse, em entrevista, acreditar que a causa - "São produtos tóxicos descartados pela petrolífera". Abdullahi contraiu a doença mas recebeu alta do hospital quando os médicos lhe disseram que nada mais havia a fazer. O homem morreu.

A petrolífera é uma 'joint venture (empreendimento conjunto) entre a Chinesa POLY Group Corporation (POLY-GCL), de propriedade estatal - e o Golden Concord Group, de Hong Kong... LEIA MAIS

FONTES
Over 700 people infected with mysterious disease in Senegal
AFRIK21M 22NOV2020
https://www.afrik21.africa/en/west-africa-factory-ships-accused-of-plundering-fisheries-resources/
Senegal, la misteriosa malattia dei pescatori
CALCIO, 23NOV2020
https://www.calciolive.net/la-misteriosa-malattia-che-si-e-diffusa-tra-i-pescatori-di-questo-paese-africano-tutto-fatto-in-quarantena/158581/
WEST AFRICA: Factory ships accused of plundering fisheries resources
By Boris Ngounou. Published on October 15 2020 / Modified on October 15 2020
https://www.afrik21.africa/en/west-africa-factory-ships-accused-of-plundering-fisheries-resources/
Greenpeace denounces looting of West African maritime resources during containment
EN24-NEWS, 16OCT2020
https://www.en24news.com/2020/10/greenpeace-denounces-looting-of-west-african-maritime-resources-during-containment.html

terça-feira, 10 de novembro de 2020

#DILUVIOS 🌊🌊🌊 A LENDA DE NAYLAMP

arqueologia, história, mistérios, mundos perdidos
21/01/2007 🌊🌊🌊  #DILUVIOS
trad. espanhol/português: Caroline Beck & Lygia Cabus
pesquisa e textos complementares: Lygia Cabus, 2012

Era um grupo de sobreviventes. O resto de uma nação arrasada à bordo de frágeis embarcações frente à imensidão do Oceano. A história de muitos pré-colombianos começa assim. Seus descendentes dizem: "Nosso povo veio do Mar" ou, ainda, nosso deus veio do mar. "Nossos ancestrais viveram em uma cidade fabulosa". Mistério. 

O enigma, segundo muitos pesquisadores está em uma história que virou lenda: o desaparecimento da Pequena Atlântida, da ilha de Poseidonis, engolida pelas águas convulsas do Atlântico na região localizada em frente ao Mar Mediterrâneo, a noroeste da África. Os que escaparam da catástrofe, dispersaram-se. Tomaram rumos diferentes levando sua cultura aos mais longínquos pontos do planeta Terra. Essa é a raiz da mitológica saga de Naylamp. [L.Cabus] 

Seguindo a corrente marinha del Niño, algumas embarcações em forma de balsa viajavam em direção ao sul, jornada iniciada na costa ocidental do México, e prosseguiam ritmo regular sobre a clara imensidão do oceano Pacífico. Na proa da balsa que conduzia o grupo, via-se um imenso Abanador de plumas multicoloridas.  

Na ponte de comando se erguia um homem de elevada estatura, aspecto aristocrático e altivo, pele clara e fisionomia notadamente semita, a cabeça envolta num volumoso turbante emplumado que trazia seu centro uma magnífica turquesa. Naylamp este era o seu nome, o herói divinizado que guiava sua frota de sobreviventes errantes em direção da região que mais tarde chamar-se-ia Peru.

Após incontáveis e desesperados dias de navegação, ao avistar uma praia que parecia adequada para seus projetos, o líder emitiu a ordem. As naves viraram para direção indicada. Pouco depois, a proa da nave aportava suavemente na areia. Um novo ciclo histórico estava para começar. Junto a praia havia centenas de embarcações. Nelas, quietas, amontoavam-se homens, mulheres e crianças, porém - ninguém se movia.

Pouco mais tarde, um homem desceu de um dos barcos: Era Pitazofi, encarregado de fazer soar a trompa real. O instrumento constituía-se de um enorme búzio-cornucópia chamado Spondylus. Avançou alguns passos e logo, levando aos lábios o perolado corno, arrancou um sonoro e potente ronco. A viagem de angustiada fuga tinha acabado e uma nova jornada estava começando.

Em seguida, os portadores da liteira real, Nicacolla, desembarcou seguido de seus ajudantes. Ao pisarem na praia, enquanto ressonava outro toque de trombeta, descia da nave outro viajante, com um pesado cofre sobre as costas. Tratava-se de Fongasidas, cuja função consistia em espalhar pelo solo, durante o cortejo real, punhados de pedrinhas roxas a fim de proteger o augusto ocupante da liteira.

De novo se escutou a trompa e, seguido por seis homens transportando enormes caixas, desembarcou LLapchilully, encarregado do guarda-roupa real; logo tocou o turno de Ochacali, cozinheiro chefe, junto com seus ajudantes. Por último desembarcou Allopoopo, cuja a missão era preparar o banho do rei a cada etapa da viagem.

Todos aguardavam; eis que, ainda uma vez, ao ressoar da trompa, quatro indivíduos luxuosamente vestidos e com coroas de ouro na cabeça, desembarcaram com passo solene levando nos ombros uma outra liteira.

Sobre uma pequena almofada estava molemente recostada à princesa Ceterni  (ou Cetemi), a esposa do rei. Por último, uma voz rouca ordenou que a todos os passageiros da nave se ordenarem em fila.  Naylamp avançou entre eles, apertando contra o peito um gigantesco Spondylus. Depois de desembarcado postou-se, em reverência, diante de seu deus. Todo o povo repetiu o gesto.

A primeira ordem do rei foi que se erguesse, no lugar exato do desembarque, um sinal tangível de sua chegada, um monumento que celebrasse, de acordo com suas intenções, a aliança entre o mar e a terra, entre suas respectivas divindades: Chia (a Lua) e Ra, o deus solar, aquele que haveria de gerar o messias.


 

ELDORADOS SUL-AMERICANOS: O LAGO DE GUATAVITA

 


Lago de Guatavita é um lugar místico relacionado à famosa lenda do Eldorado sul-americano, partilhada por nações pré-colombianas de diferentes partes do continente: Venezuela, Brasil, Peru, México, etc..

 

O lago Guatavita e distrito, como um condado, com o mesmo nome estão situados na província de Guavio, em Cundinamarca  ̶  um dos 32 departamentos Colômbia.

O Lago localiza-se, mais precisamente, na jurisdição da cidade de Sesquilé, a 63 km de Bogotá, capital daquele país, localizado a 3 mil metros acima do nível do mar. Talvez, por isso, seu nome signifique fim da terra* (ou começo do céu, morada de deuses).


* fin de la labranza, traduzido comumente como fim da lavoura ou fim do solo mas, evidentemente, dado ao caráter sagrado do local, o significado  certamente refere-se à Terra, ao âmbito das coisas terrenas.

 

Quando os colonizadores espanhóis chegaram no continente sul-americano, o Lago era apenas uma lembrança, referência de algo restrito à esfera das "lendas" regioais. 


Os nativos falavam dele mas não sabiam ou não queriam indicar seu local exato. Somente em 1537 o Lago de Guatavita foi reencontrado pelo explorador Gonzalo Jiménez de Quesada. 


Até hoje, nas margens do Lago Guatavita, todos os anos uma cerimônia religiosa é celebrada. Consiste em retirar da água alguns pedaços de argila verde, esses pedaços transformam-se em rãs de jade.

 


Passaram-se dias, meses, anos. A cidade de LLampallec  (atualmente, Lambayeque, onde se encontra um sítio arqueológico) já esta edificada, a religião solidamente desenvolvida e a economia da nova nação é segura e estável.

SUBIU AOS CÉUS

Então, tal como fizeram Quetzalcóalt e Viracocha, com os maias, os astecas e outros povos andinos, Naylamp decide que chegou a hora de partir, deixar a sua gente. às margens do oceano, reuniu sua comitiva e tomando a forma de um pássaro, alçou voo desapareceu no horizonte, deixando seu filho, Si-Um que reinou sobre o país durante muitos anos.


NAYLAMP


Pesquisas arqueológicas e históricas indicam que Naylamp e sua comitiva chegaram ao Peru (provenientes de local desconhecido, ) aportando na enseada de San Jose, na foz de um rio chamado Faquisllanga, hoje rio Lambayque. Uma de suas primeiras iniciativas foi construir um templo, o templo de Chot, onde foi colocada a imagem de uma divindade que, no plano terreno, era representada pelo chefe da nação, ou seja, o próprio Naylamp.

De acordo com o pesquisador Cabello Valboa essa imagem ou ídolo era chamado Llampayec, signicando "imagem de Naylamp".

Naylamp foi, segundo apontam os estudos, fundador do Reino de Sicán, no século IX d.C.. Como divindade encarnada, era considerado imortal. Assim, Naylamp não morreu, elevou-se transformado em pássaro retornando, deste modo, à sua pátria de origem.

Antes que a morte o alcançasse, Si-Um  ̶  isolou-se em uma caverna. Nunca mais foi visto. O mito da imortalidade tornou-se o mais precioso legado para sua descendência. Três de seus filhos criaram pequenos principados locais. 

A dinastia deixou uma fortuna para seus onze representantes. O último delesFempellec, quis mudar de lugar a estátua de Naylamp, que estava anteriormente no Templo de Chia, a Lua. Contudo, apareceu um "demônio", com o aspecto de uma jovem que o seduziu e convenceu de desistir da idéia.

Produziu-se, então, uma terrível tempestade que durou trinta dias, um autêntico dilúvio que arrasou o templo e a colheita por completo. O povo, desorientado e inquieto, revoltou-se contra seu soberano; nobres e sacerdotes juntaram-se ao povo. Amarraram Fempellec e o jogaram no mar.

Assim, por estranha fatalidade, a mística dinastia de Naylamp, que havia chegado pelo mar, também se extinguiu no mar. Ninguém ocupou o trono até a chegada de Gran Chimú que, vindo de Chan Chan estendeu, a partir de LLampallec-Lambayeque, seus domínios por todas as Regiões ocidentais da América do Sul.

 

 

A DESCOBERTA DOS TEMPLOS DE NAYLAMP

 



Assim que as escavações começaram, os pesquisadores puderam apreciar imediatamente a estrutura do templo. Uma série de pinturas - com representações das cerimônias que onde realizados no templo, bem como formas e padrões imediatamente reconhecíveis como Mochica e iconografia Lambayeque - cobriu uma série de paredes nas partes mais altas da estrutura de adobe. (EN PERU, 2009)


Ao longo de quatro décadas, o Museu Hermógenes Mejía Solf, situado em Jaén, Cajamarca, uma região do norte do Peru, onde os Andes começam sua decida em direção Amazônia, exibiu mais de 3.000 fósseis, objetos de cerâmica e pedra, peças de uma beleza misteriosa pertencentes às culturas de uma Amazônia antiga e envolta em mistérios. Os moradores sempre foram  surpreendidos com a diversidade de itens encontrados, embora não tivessem idéia de sua história.

A única tentativa de identificar e entender esses achados foi iniciativa Gamonal Ulises Guevara, um bibliotecário que, desde 1971 persistia na difícil tarefa de organizar a coleção. Os objetos eram reunidos sem nenhum critério de contexto histórico. Alguns, obtidos por saqueadores de ruínas e vendidos para colecionadores que, por fim, doavam essas relíquias ao museu.

Gamonal sabia que aquelas peças, provenientes de épocas e lugares diferentes, continham páginas de uma história esperando para ser lida - e com a ajuda do arqueólogo Quirino Olivera, desde maio deste ano (2010), boa parte dessa história começou a ser revelada.
 



     Templo de Chot ou Huaca Chotuna, vista panorâmica.

Há menos de 10 minutos do centro de Jaén, um grupo de pesquisadores apoiados por moradores desenterrou dois templos, que, segundo os primeiros indícios, pertencem a uma cultura que poderia ser algo como 4000 anos de idade. Seus construtores teriam sido os ancestrais da cultura Bracamoros, cujos atuais representantes habitam a atual fronteira Peru-Equador.



Em ambos os templos cerca de 14 túmulos (acima) foram descobertos, incluindo alguns contendo os ossos de crianças e adolescentes, que foram sacrificados como oferendas em épocas diferentes, ao longo de 800 anos de utilização das edificações.


As áreas onde os templos estão localizados são conhecidas como Monte Grande e San Isidro, áreas, por muito tempo, consideradas de risco sanitário porque eram como depósito de lixo público até que foram saneadas e transformadas em campos agrícolas.

 

Quando os arqueólogos começaram a trabalhar, encontraram grandes paredes semicirculares feitas de argamassa de barro e outras feitas de pedras enormes que pesam até 200 kg cada uma. A equipe se surpreendeu com a técnica usada para decorar as paredes de barro, coloridas. Além disso, as 8 fases de construção estavam em perfeito alinhamento.

 

Outro dado espantoso é que os templos, de acordo com Quirino, parecem ter sido construído por volta de 2000 a.C., cerca de 4000 anos atrás. Esta é a primeira descoberta deste tipo na região, e o primeira a partir deste período de tempo em qualquer zona de contato entre os Andes e a Amazônia.

 

"Podemos estar diante de uma das primeiras civilizações do Peru. Se continuarmos a cavar podemos encontrar evidências anteriores [às culturas] Chavín, Caral e Ventarrón. Nos Andes nem no litoral nada tão antigo foi encontrado antes  - explicou Olivera.

 

Nos templos foram achados, ainda, caramujos e conchas Spondylus, indicando que esta civilização teve contato com povos não somente da Amazônia peruana mas, também, com a costa equatoriana. Todavia, as conchas Spondylus são mencionadas na lenda do rei Naylamp que, segundo o mito, aportou em terras sul-americanas - acompanhado de centenas de súditos - proveniente do Oceano Pacífico.



FONTES
Leyenda de Naylamp
IN Biblioteca Pleyades
Acessado em 19/03/2012
NAYLAMP. Wikipedia/espanhol. [http://es.wikipedia.org/wiki/Naylamp]
Naylamp’s temple discovered in Lambayeque [Adapted from an article by Wilfredo Sandoval for El Comercio].
IN EN PERU, publicado em 05/12/2009.
[http://enperublog.com/2009/12/05/naylamps-temple-discovered-in-lambayeque/]
IN EN PERU, publicado em 05/12/2009.
[http://enperublog.com/2009/12/05/naylamps-temple-discovered-in-lambayeque/]
SANDOVAL, WilfredoPeru rewrites history books once more with ancient archaeological find.
IN EN PERU, publicado em 05/09/2010. Acessado em 18/03/2012.
WIGOWSKY, Paul John. Peru: Chiclayo (Lord of Sipan), Trujillo (Moche, Chan Chan).
IN Inka Pilgrimage: Hidden Treasures of Pachamama - Chapter 9.Acessado em 18/03/2012. [http://wigowsky.com/travels/inca/book/ch9/ch9.htm]