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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

🧛‍♂️🦇🧛‍♀️ CEMITÉRIO DE VAMPIROS NA POLÔNIA


POLÔNIA. AGOSTO, 2023. Pesquisadores desenterraram os restos mortais do que acreditam ser uma "criança vampira" do século 17 (anos 1600) que foi sepultada de bruços e presa com cadeado à terra, em um provável esforço para amenizar os temores dos moradores de que a criança retornaria dos mortos, disse o arqueólogo-chefe, Dariusz Poliński da University of Nicolaus Copernicus localizada na cidade de Toruń (Uniwersytet Mikołaja Kopernika w Toruniu).

Os restos mortais da criança, que os antropólogos acreditam ter entre 5 e 7 anos de idade, foram descobertos num cemitério comum não identificado na aldeia polaca de Pień, perto de Ostromecko.

Em 2022, na mesma necrópole, também foram encontrados os restos mortais de uma mulher "vampira" com um cadeado preso ao dedão do pé e uma foice pendurada no pescoço, destinada a cortar sua cabeça caso ela tentasse ressuscitar dos mortos (LEIA NO TÓPICO MAIS ABAIXO).

Os dois túmulos estão situados a apenas 2 metros um do outro. Os arqueólogos acreditam que o local foi um cemitério improvisado para "excluídos" ou aqueles que não eram aceitos nos cemitérios cristãos por vários motivos.

Poliński informou que entre as cerca de 100 sepulturas já excavadas no local, muitas quais apresentam técnicas funerárias irregulares, incluindo táticas "anti-vampíricas" usadas para impedir os defuntos de "voltarem da sepultura". 
Os dispositivos incluem um tipo incomum de cadeado triangular feitos para prender os pés do cadáver para mantê-lo no caixão e na cova. As formas de proteção contra o retorno dos mortos incluíram cortar a cabeça ou as pernas, colocar o falecido de bruços para morder o chão, queimá-los e esmagar os restos com uma pedra. Também há evidências que sepulturas foram violadas ou escavadas após o enterro inicial.

Existem vários motivos pelos quais uma pessoa pode ter sido enterrada em tal cemitério, disse Poliński. O indivíduo pode ter exibido um comportamento estranho em vida que fez com que outros o temessem; ou pode ter sofrido de uma doença ou condição física incomum que afetou sua aparência.

“Também pode ter sido uma pessoa que morreu violentamente e repentinamente em circunstâncias estranhas. A morte súbita era frequentemente considerada algo de que as pessoas deveriam ter medo."

Os aldeões do século XVII também tinham medo de mortos afogados e crianças que morriam sem batismo, pagãos, portanto.

Segundo Matteo Borrini, professor principal de antropologia forense na Universidade John Moores de Liverpool, diz que a prática de “enterros de vampiros” era comum em áreas cristãs da Europa a partir do século XIV (anos 1300).

As pessoas associavam surtos “vampíricos” a períodos de mortes em massa que eram inexplicáveis ​​na época mas que, agora, se presume terem sido pandemias ou envenenamentos em grande escala. 

O pensamento comum era que esses “vampiros” caçariam e matariam; primeiro seus familiares; depois, os vizinhos e outras pessoas na aldeia.

A MULHER COM A FOICE NO PESCOÇO
Os restos mortais de uma "vampira" presa ao chão por uma foice na garganta e um dedo do pé trancado com cadeado para 'evitar que ela voltasse dos mortos' foram encontrados em uma vila na Polônia .

Descoberto durante trabalhos arqueológicos da equipe do mesmo Dariusz Poliński, citado acima, naquele cemitério da aldeia de Pien, os arqueólogos também descobriram que os restos do esqueleto tinham um gorro de seda na cabeça, indicando que ela tinha um estatuto social elevado, e um dente saliente.

A foice não foi colocada na horizontal, mas colocada no pescoço de tal forma que, se o falecido tivesse tentado se levantar, provavelmente a cabeça teria sido cortada ou ferida.'

MITO
Registros de mitos sobre mortos-vivos datam do século XI na Europa Oriental. As pessoas temiam que alguns dos que foram enterrados voltassem à superfície como monstros sugadores de sangue e aterrorizassem os vivos.

Não é incomum na região encontrar cemitérios onde uma haste de metal – ou uma estaca – foi martelada no crânio do falecido. As pessoas na época acreditavam que essa era uma forma de garantir que a pessoa permanecesse morta.

Em algumas partes do continente - particularmente entre os povos eslavos - a crença nas lendas de vampiros tornou-se tão difundida que causou histeria em massa e até levou à execução de pessoas consideradas vampiros. 

Pessoas que morreram prematuramente - como por suicídio - também seriam frequentemente suspeitas de vampirismo, e seus corpos teriam sido mutilados para evitar que ressuscitassem dos mortos. 

Em 2015, arqueólogos da aldeia de Drewsko, encontraram cinco esqueletos enterrados de forma semelhante num cemitério com 400 anos. 

Foices foram encontradas pressionadas contra a garganta de um homem adulto, que tinha entre 35 e 44 anos, e de uma mulher adulta, entre 35 e 39 anos.

Uma mulher idosa, que tinha entre 50 e 60 anos quando morreu, foi enterrada com uma foice na cintura e uma pedra de tamanho médio na garganta.

Mais duas sepulturas, ambas com foices colocadas na garganta dos esqueletos, revelaram uma mulher adulta entre 30 e 39 anos e uma jovem que tinha apenas 14 a 19 anos.

Os pesquisadores que fizeram a descoberta disseram na época: "Quando colocados em sepulturas, eram uma garantia de que os falecidos permaneciam em seus túmulos e, portanto, não poderiam prejudicar os vivos".

FONTES
10AUG2023
SNODGRASS, Erin. Archaeologists discovered a 17th-century 'vampire child' with a padlocked ankle in a Polish 'necropolis' graveyard
https://www.businessinsider.com/archaeologists-find-vampire-child-padlocked-in-polish-graveyard-2023-8
O2SEP2022
WIGHT, Ed. Remains of a female 'VAMPIRE' pinned to the ground with a sickle across her throat to prevent her returning from the dead are found in Poland
https://www.dailymail.co.uk/news/article-11173505/Remains-VAMPIRE-pinned-ground-sickle-throat-Poland.html

terça-feira, 2 de junho de 2015

🧛‍♂️ OS VAMPIROS DAS TRINCHEIRAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


SOBREANATURAL. HISTÓRIA. O horror provocado pela 1ª Guerra Mundial foi algo além da dor, agonia e morte de milhões de soldados dos exércitos em conflito. 

Renomados pesquisadores dos atos e fatos daquela Guerra asseguram que os fronts de batalha também foram cenário de manifestação de fenômenos sobrenaturais registrados pelos combatentes.
TIM COOK, Chief Historian and Director of Research at the Canadian War Museum. Seus livros, best-sellers, ganharam inúmeros prêmios, incluindo quatro Ottawa Book prizes for Literary Non-Fiction e dois C.P. Stacey Awards por melhos livros sobre a história militar canadense.

Autor de muitos livros sobre guerra, escreveu um artigo chamado “Grave Beliefs: Stories of the Supernatural and the Uncanny among Canada's Great War Trench Soldiers” (Crenças graves: histórias do sobrenatural e do estranho entre os soldados de trincheira da Grande Guerra do Canadá), e aparece no The Journal of Military History 77 #2 (abril de 2013): 521-542.


Examinando os diários de soldados que lutaram entre 1914 e 1918, mortos em combate ou sobreviventes, o pesquisador canadense - Tim Cook, descobriu centenas de casos impressionantes no realismo dos relatos de experiências que - mesmo aqueles que as vivenciaram, muitas vezes, não souberam dizer se foram reais ou imaginárias.

A coletânea de Cook, pesquisada e elaborada para o Jornal of Military History (Revista de História Militar) - menciona aparições espectrais, sensações estranhas e percepção de presenças não-humanas que frequentemente assombravam as trincheiras onde os soldados enfrentavam condições dramáticas de sobrevivência.

Essas aparições e outros fenômenos deram origem ao termo 'Vampiros das Trincheiras. Nas valas, as tropas estavam cercadas de cadáveres que não podiam ser sepultados imediatamente, poças de sangue, lama e ratos.

RELATOS
Veteranos contaram que foram fisicamente carregados por um camarada ou membro da família morto durante a noite, apenas para descobrir que o lugar onde estavam deitados com outros soldados havia sido explodido em pedaços por uma granada.

Um soldado canadense escreveu para sua mãe:

“Uma noite, enquanto carregava bombas, tive a oportunidade de me proteger quando, a cerca de vinte metros de distância, vi você me olhando tão claramente quanto a vida.”

Espantado, ele “rastejou quase até o local onde sua visão havia aparecido” quando um projétil alemão atingiu o lugar que ele tinha acabado de deixar para trás.

“Se não fosse por você, eu certamente teria sido dado como ‘desaparecido’”, escreveu o soldado. “Você vai aparecer de novo, não é, mãe, na próxima vez que um projétil estiver chegando?”

VAMPIROS, FANTASMAS & ALIENÍGENAS

Naquele verdadeiro inferno na Terra, muitos combatentes escreveram em seus diários terem testemunhado fenômenos inexplicáveis: cadáveres de companheiros, muitos, mutilados por granadas, voltavam à vida, levantavam-se, empunhavam armas e lutavam par pouco depois sucumbirem novamente. 

Estes eram Vampiros das Trincheiras mas não só os mortos-vivos foram associados ao vampirismo em campos de batalha

Também são recorrentes os registros de entidades ectoplasmáticas que apareciam do nada, seres alienígenas que desciam dos céus nos momentos mais acirrados dos conflitos como se estivessem ali para influenciar o observar o curso dos acontecimentos.

Todavia, algumas dessas 'entidades pareciam estar ali para alimentarem-se de algo não visível mas que, certamente, emanava do sangue e cadáveres. Também estes, foram Vampiros das Trincheiras.

Além disso, alguns soldados passaram a ter pré-cognições, vidência ou clarividência em estados de transe durante os quais podiam prever certos eventos relacionados a confrontos iminentes que, de fato ocorreram pouco tempo depois.

Estes episódios remetem à ideia e crença de que o mundo humano é secretamente governado por criaturas não-humanas que se alimentam das emoções negativas dos Homens e do sangue dos que tombaram por morte violenta.

ARCONTES
Para alguns, esses seres são os reptilianos, para outros, são chamados Arcontes - que habitam os subterrâneos do planeta ou, ainda, vivem um uma dimensão paralela ao espaço e tempo terrenos.

Estes governantes ocultos seriam, então, a fonte fomentadora de guerras e todo tipo de violência a fim de dispor da energia negativa humana suficiente que lhes permite manterem-se vivos e vigorosos.

SOBRE ARCONTES. Alex Collier, em seu livro  "Defending Sacred Ground: The Andromedan Compendium"  -  explica que ...os Arcontes são parasitas mentais-emocionais. 

As energias negativas emitidas pelas multidões humanas funcionam, literalmente, como alimento para a manutenção da vida e saúde desses Arcontes sendo fundamentais, inclusive para a procriação da espécie.

É para obter tais energias em quantidade suficiente capaz suprir suas necessidades vitais que os Arcontes têm interesse em promover todo o tipo de horror na Humanidade incluindo, entre as atrocidades, o fomento de mega-guerras, as Guerras Mundiais.

A essa altura da História da presente Humanidade, promover uma Terceira Guerra Mundial é a operação final neste planeta. Com ela, estes extraterrestres pretendem obter uma quantidade fabulosa de força vital por meio da completa e intensamente dolorosa aniquilação da espécie humana. (CABUS, 2012)

FONTES
ARANGUREN, Sebastián. En las trincheras vampiro, los muertos volvían al combate
DIÁRIO POULAR/ARGENTINA, 01;06.2015
[http://www.diariopopular.com.ar/notas/227078-en-las-trincheras-vampiro-los-muertos-volvian-al-combate]
CABUS, Lygia. Arcontes  ̶  A Ameaça Extraterrestre
SOFADASALA REVISTA OCULTISTA, 04.12.2012
[https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2022/04/ARCONTES1.html]
MONTGOMERY, Marc. 
The macabre and ghostly of WWI- Tim Cook-author
RCI Radio Canada International,  November 1, 2015
https://www.rcinet.ca/en/2015/11/01/the-macabre-and-ghostly-of-wwi-tim-cook-author/
Canadian soldiers embraced the "supernatural, uncanny and ghostly" on the front lines, historian says
NATIONAL POST, Jul 01, 2013
https://nationalpost.com/news/world/canadian-soldiers-embraced-the-supernatural-uncanny-and-ghostly-on-the-front-lines-historian-says

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A Maldição do Drakula Park

[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/04/dracula27.html]

ROMÊNIA. Há 14 anos, foi oferecido aos romenos se tornarem acionistas em um dos maiores negócios que, o governo tinha apresentado como seguro de acordo com o primeiro-ministro na época, Adrian Nastase, para investir seu próprio dinheiro.

O Drácula Parque foi anunciado como o maior parque de diversões da Europa Oriental e tinha a intenção de colocar a Romênia no mapa do turismo internacional.

Quase 15.000 pessoas foram seduzidas pela 'oportunidade de investimento e colocaram suas economias no negócio. Hoje estão decepcionadas. O projeto tornou-se um problema que depois de mais de uma década nada rendeu para aqueles que nele apostaram.

O investidor Mihuţ Raveca comenta, decepcionado: 'Eles pegaram o dinheiro e até hoje eu não sei o que aconteceu. O dinheiro sumiu. Alina Ioana, na mesma situação: 'Não há interesse, não há nada, sinto-me enganada.

O Drakula Park que deveria atrair anualmente mais de um milhão de turistas injetando mais de 27 milhões de dólares (previsão em 2001) na economia do país, não foi construído até hoje por causa de escândalos políticos e interesses imobiliários.

Essas questões, resultaram, por exemplo, em repetidas mudanças na localização do parque: seria erguido em Sighisoara; depois, em Snagov; mais tarde, em Brasov. Atualmente, sua localização foi transferida para... lugar nenhum. 

O administrador do Drakula Park, Sorin Marica 'Os investidores foram vítimas de uma batalha política. No lançamento do projeto o Governo definiu a localização mas veio outro governo e tudo mudou.

Logo no início, o Drakula Park consumiu mais 1,5 milhões de dólares para empreender estudos de viabilidade que não resultaram em nada.

O senador Nicolae Vlad Popa, do PNL - Partido Nacional Liberal lamenta: 'Infelizmente, um projeto que poderia ser um investimento no Turismo da Romênia foi transformado em um esquema fraudulento para captar dinheiro dos cidadãos.

O ex-ministro do Turismo (no cargo quando p projeto foi lançado), Dan Matei Agathon, descarta má-fé por parte dos empresários: 'Não foi um golpe. ninguém fugiu com o dinheiro. Foi um investimento em um projeto que não se realizou.

Investimentos implicam risco em todo o mundo, você ganha ou perde. Infelizmente, neste caso, tem sido perda, prejuízo. Ao menos, por enquanto.

O projeto Drakula Park foi lançado em 2001, no governo de Adrian Nastase, do PSD - Partido Social Democrático da Romênia.

Matei Agathon lembra que... 'Foi a primeira vez, em anos, que a Romênia ocupou o horário nobre nas principais emissoras de televisão do mundo com uma reportagem positiva - e não sobre os orfanatos de crianças com AIDS ou sobre a prostituição no país.

O projeto foi apresentado com grande alarde em destacadas feiras internacionais de turismo em Berlim e Viena.

O PROBLEMA CULTURAL

Embora apreciado no exterior, na Romênia, o projeto do Drakula Park foi muito criticado por acadêmicos e religiosos.

Estes, não podem admitir que a imagem do príncipe Vlad Tepes, considerado defensor da cristandade e herói nacional - seja associada a um personagem demoníaco.

Matei Agathon, todavia, pondera: 'Nós nos preocupamos muito com a nossa história mas, isso não justifica dispensar a 'indústria (turística e cultural) de Drácula (romena) que tem potencial para gerar lucros de 3 bilhões de dólares.

O projeto, de fato, incluía várias ramificações temáticas, como a criação/construção de um Instituto internacional onde seriam organizados congressos sobre a vampirologia.

A CASA ONDE NASCEU VLAD, O EMPALADOR

 

Apesar dos protestos nacionais contra o projeto do Drakula Park, o empreendimento relacionado ao príncipe da Valáquia teve o acolhimento no governo de Adrian Năstase (do PSD - Partido Social Democrático da Romênia, que foi primeiro-ministro da Romênia de dezembro de 2000 a dezembro de 2004.)

Assim, depois de adiamentos e mudança de local, começaram as obras do Parque em Sighisoara (ou Shassburg, Transilvânia), onde está situada a fortaleza medieval de origem romana onde se encontra a casa onde nasceu Vlad Tepes (1431?-1476 - imagem acima), em uma área de 120 hectares chamada Breite.

O total do investimento chegou a 31,5 milhões de dólares. A quantia foi captada através de duas fontes: 1. venda de ações - ao público, do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Sighisoara, empresa gerente do projeto; 2. verba, financiamento do Estado.

IMPEDIMENTOS CONTROVERTIDOS

Em Breite, o empreendimento teve novos problemas: apareceram ONGs questionando as obras em Breite porque o local é umaárea protegida por lei, é uma reserva de bosques de carvalhos seculares - a Breit Oak Tree Reserve. Alexander Gota, presidente de uma dessas ONGs argumenta: 'A lei diz claramente que é proibida qualquer atividade humana que produza impacto ambiental sobre a reserva.

Além disso, em 2003, vieram foram divulgado um relatório do Tribunal de Contas mostrando que o estudo de viabilidade do projeto Drakula Park não foi aprovado pelo Governo. 

Sorin Marica, administrador do Projeto Drakula, ficou surpreso: Depois de quase um ano de trabalho o Ministério da Defesa nos deu um parecer negativo alegando a presença, na área, de um depósito de armas.

Os partidos de oposição apresentaram outros questionamentos: pelas previsões orçamentárias do projeto, cada visitante, inicialmente, no primeiro ano de funcionamento, , pelo ingresso no Drakula Park, entre 20 a 25 euros, algo inacessível para a maioria dos romenos naquela época (entre 2001 e 2004).

Além disso, havia a questão da infraestrutura. Se haveria milhões de turistas isso demandaria condições de hospedagem, instalações adequadas, serviços auxiliares e um incremento imprevisível no comércio local.

Considerando estes aspectos, ONGs e defensores do patrimônio histórico apontaram o Drakula Park como ameaça a Sighisoara, uma das poucas cidades medievais originais habitadas da Europa. 

O Drakula Park seria, com certeza, o desencadeador de enorme afluência de carros, causando problemas de trânsito e desgastes das antigas ruas. 

Além dos hotéis, descaracterizadores da paisagem, certamente o empreendimento promoveria a abertura de bares e lojas e um já previsto complexo de entretenimento e vivência de uma cultura vampírica, como a oficina para afiar os dentes a ser instalada na torre da cidade.

Esses questionamentos ganharam visibilidade internacional, tornaram-se um escândalo. Os grande midia reportavam que o patrimônio histórico de Sighisoara estava em perigo.

A Casa Real da Grã-Bretanha entrou na questão representada príncipe Charles que, aliás, dizem, tem parentesco remoto com o príncipe Vlad Tepes.

SNAGOV


Por causa dessa questão histórica e ambiental, o governo de Adrian Nastase decidiu mudar o local do empreendimento para Snagov - área rural do condado de Ilfov. 

Existe um potencial histórico: ali, segundo a lenda, na igreja de um mosteiro de Sangov, construído no isolamento de uma ilha, Vlad Tepes, o Drakula (filho de Drakul) teria sido sepultado sob uma laje, sem inscrição (imagem acima). 

Outra vantagem da nova localização é ser próxima ao aeroporto internacional Henri Coanda, em Bucareste. A notícia de que o Parque seria, enfim, construído em Snagov, promoveu uma rápida valorização imobiliária da região. 

Muitos investiram porém, mais uma vez, a expectativa de lucro foi frustrada por conta de complicações jurídicas sobre a propriedade das terras, uma área 460 hectares com valor estimado em 200 milhões de dólares.

Ocorre que o terreno foi parte da fazenda leiteira de Nicolae Ceausescu (1918-1989, ditador comunista que 'governou a Romênia entre 1987 até 1989). Há anos estas terras estavam em disputa. 

Moradores de Snagov as reivindicam pois foram confiscadas pelo regime comunista. Frustrada essa nova investida, o mercado imobiliário de Snagov afundou e hoje, nas fachadas das casas área urbana, há inúmeros cartazes de vende-se.  

Para complicar a situação, apesar dos obstáculos políticos e jurídicos que impediram, até agora, a construção do complexo de diversões Drakula Park, a Autoridade Nacional de Turismo não despreza, de modo algum, a marca de Drácula. 

Em 2005 o governo investiu mais de 1,5 milhões de euros em cinco comerciais, uma campanha publicitária - centrada na figura do lendário vampiro.

O caso acionou os promotores do DNA - National Anticorruption Directorate (Diretório Nacional Anticorrupção) - que acusou a Autoridade Nacional de Turismo de realizar campanha publicitária ilegal com o objetivo de promover a imagem do conde Drácula na Romênia. 

O processo resultou em veredito de culpados para dois integrantes do órgão turístico: Cristina Motorga e Dumitru Samson foram condenados a cinco anos de prisão por falsificação, abuso de poder.

BRASOV. FIM DE LINHA

 

BRASOV. Em 2007, a Dracula Park S.A. comprou um terreno na localidade de Fundata, condado de Brasov e ali pretendeu construir uma pousada com 20 quartos. 

Sorin Marica, administrador de todo o projeto desde 2001, defendeu que o negócio seria rentável para os acionistas - aqueles que esperam há 14 algum retorno do dinheiro investido no Drakula.

 

Apesar do lugar estar situado nas proximidades do famoso Castelo de Bran, morada do príncipe, os investidores mantiveram-se descrentes. 

Hoje, a pousada é apenas uma construção inacabada no meio do nada. Tal como seu inspirador, o projeto Drácula Park existe mas não sai do papel, é morto-vivo, como seu inspirador.

+ Governo Romeno Proíbe Dracula Park, 2006
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/04/dracula27.html]




FONTES
DIN|INTERIOR. Dracula Park: ţeapă în numele lui Ţepeş
DIGI24-ROMÊNIA, 25.01;2015
[http://www.digi24.ro/Stiri/Digi24/Special/Reportaj/DIN+INTERIOR+Dracula+Park+teapa+in+numele+lui+Tepes]
+ Bran Castle – between myth and history
PURE ROMANIA, Acessado em 27.04.2015
[http://www.pure-romania.com/bran-castle/]
+ ENGELMANN, Maira. ROMÊNIA – Bucareste e Transilvânia ("morada" do Drácula)
RETRATOS E RELATOS, 10.02.2009
[http://retratoserelatos.com/romenia-bucareste-transilvania/]

Governo Romeno Proíbe Dracula Park

  texto recuperado, 14.04.2006 
 


O projeto original do complexo de lazer e cultura Dracula Park incluía: hotel, espaço para palestras, biblioteca, praça de alimentação, galeria de "arte do mal", jardim-labirinto, teatro, discoteca e o Castelo do Conde Drácula. 

+ A Maldição do Drakula Park, 2015
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/04/dracula227.html]  


ROMÊNIA. A Igreja Cristã Ortodoxa Romena recebeu como uma vitória a decisão governamental de embargar a abertura do Dracula Park ou Dracula Land, um complexo de entretenimento próximo a Bucareste (capital do país).

O projeto, lançado em 2001, propunha-se a explorar a fama legendária do vampiro mas famoso do mundo. A decisão governamental baseou-se na constatação de irregularidades e atrasos nos planos de implantação do parque.

O Primeiro Ministro, Calin Popescu-Tariceanu, anunciou em março o cancelamento do contrato com a Dracula Ink., empresa americana encarregada de construir o parque temático em uma área de 460 hectares em Snagov.

Constatin Stoica, porta-voz da Igreja comentou: "Nossa Igreja foi contra este projeto desde o início. O mito de Dráula não tem nenhuma relação com a história da Romênia; esta ideia tem sido rejeitada por historiadores. Além disso, o projeto é mal concebido e sua localização, em Snagov, é particularmente inapropriada".

Acredita-se que em Snagov encontra-se o túmulo de Vlad Tepes ou Vlad, o Empalador, governante da Valáquia que viveu no século XV (anos 1400) e inspirou a criação da personagem "Drácula", do escritor irlandês Bram Stocker, em 1897. Vlad Tepes ficou conhecido por seu temperamento sanguinário e sádico que fazia do empalamento de suas vítimas entretenimento em seus festins.




O Dracula Park não foi muito além do papel. Seus idealizadores não conseguiram sequer definir o local de instalação do complexo. Vlad Tepes tem seus admiradores pelo mundo mas, na Romênia, o Vlad Empalador é uma lembrança sombria que os romenos preferem não destacar na biografia do príncipe ue foi, igualmente, um herói da pátria, defensor dos cristãos, libertador do jugo e ameaça dos turcos mulçumanos.

O Projeto foi concebido em 2001. Sua construção foi anunciada pelo então Primeiro Ministro, Adrian Nastase. O parque deveria ser uma atração para milhões de turistas gerando mais de três mil empregos.

Nos planos originais, o complexo seria localizado próximo ao local de nascimento de Vlad Tepes, em Sighisoara, na Transilvânia. A mudança para Snagov foi decidida depois de pressões da população de Sighisoara, que se posicionou contra a instalação do parque no local.


Anunciado, em março de 2001, segundo a previsão, a inauguração do Parque seria em 2002. A notícia da construção de Dracula Land provocou polêmica: enquanto os defensores alegavam que Vlad Tepes era um herói nacional e o projeto seria positivo do ponto de vista econômico, outros, contrários, argumentaram que o parque comprometia a imagem da Romênia; isto, porque Vlad Tepes não é uma figura que se pode qualificar como simpática. Ele é o Vampiro dos Vampiros, um morto-vivo bebedor de sangue humano.

Apesar do caráter macabro da personagem-tema do parque, os idealizadores defenderam a ideia; o Dracula Park incluiria o Dracula Institute, com salas de conferências, seminários, biblioteca, hotel, restaurante e galeria de arte temáticos, discoteca, cinema, teatro e outros serviços.

O Vampiro romeno tem muitos admiradores; existem mais de quatro mil grupos, associações e clubes dedicados a ele em todo o mundo, garantia de um fluxo de visitantes altamente rentável; mas, com os atrasos intermináveis, que mais parecem uma maldição do morcego, o embargo da obra foi inevitável e o projeto parece destinado ao esquecimento.

Uma grande decepção para os fãs do "Morto que Anda" e um reforço a mais para a aura de maldição que acompanha, tradicionalmente, o "Empalador".

+ A Maldição do Drakula Park, 2015
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2015/04/dracula227.html] 



FONTES 
LUXMORE,  Jonayhan. Cancellation of Dracula Park hailed as victory by Romanian church
IN ECUMENICAL NEWS INTERNATIONAL - publicado em 06/04/2006
[http://paranormal.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?zi=1/XJ&sdn=paranormal&zu=http%3A%2F%2Fwww.eni.ch%2Farticles%2Fdisplay.shtml%3F06-0305]  
Romania builds Dracula Land
IN NEWS BBC - publicado em 22/03/2001
[http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/1234648.stm]
tradução e adaptação: L.C.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Vampiro de Quatro Mil Anos


A cabeça do Vampiro de Mikulovice

LINKS RELACIONADOS
BREVE HISTÓRIA, GEOGRAFIA & CIÊNCIA DO VAMPIRISMO
 

[http://www.sofadasala.com/ocultismo/vampirismo01.htm]
LILITH, NA CRÔNICA DE CAIM

[http://www.sofadasala.com/ocultismo/lilithnacronicadecaim.htm]
LILITH, A LUA NEGRA
 [http://www.sofadasala.com/ocultismo/lilith.htm]

REPUBLICA CHECA, JULHO DE 2008. A TN - TV NOVA online checa publicou o texto e o vídeo da reportagem: Arqueólogos do East Bohemian Museum, na região de Pardubice [http://pt.wikipedia.org/wiki/Pardubice] (situada à margem do rio  Elba), durante escavações em um povoado (pouco mais de mil almas em 2010) - chamado Mikulovice ] - encontraram uma sepultura da Idade do Bronze. Com idade estimada em 4 mil anos, seu igualmente milenar ocupante foi, segundo indícios, um vampiro.

Os cientistas chegaram a esta conclusão porque o sepultamento apresenta características ao chamado "enterro antivampiro", ou seja, medidas preventivas são tomadas para que o morto não se levante. O corpo foi enterrado com duas pesadas pedras, colocada, uma no topo cabeça e outra, sobre o peito a fim de que, despertando, o amaldiçoado não possa se levantar e sair da tumba.

O achado do "Vampiro de 4 mil anos" pode ser uma evidência significativa do quanto é antiga é a crença nestes seres, hematófagos sobrenaturais e como uma tradição pode atravessar as Eras históricas e chegar à atualidade.

O costume de usar grandes pedras, colocando-as sobre o peito de um defunto (a) para deter sua transformação - e retorno, ao mundo dos vivos - como de um vampiro, esse costume, foi preservado até os dias mais recentes da contemporaneidade e, em alguns lugares, onde a crença permanece, essa prática não é de todo descartada.


VAMPIROS: UMA LINHAGEM, UMA RAÇA



Representação de um vampiro do leste europeu

Além disso, considerando o Vampirismo como um fenômeno real, possível, sobrenatural ou não, essa descoberta estabeleceria uma antiguidade de 4 mil anos para a linhagem dos Humanos Hematófagos Mortos-Vivos, Mortos-Que-Andam, criaturas cujo coração não pulsa e cuja única necessidade vital é ingerir o sangue dos seres humanos.

A origem de tal linhagem poderia, então, ser ainda mais antiga, chegando perto da parábola esotérica de que todos os Vampiros deste planeta são descendentes de um patriarca, gerador de um único clã matriz de todos os não-mortos sangue-sugas. 

Porque no contexto das Ciências Ocultas os Vampiros são considerados os herdeiros de Caim e CAIM, por sua vez, é o arquétipo de toda uma Raça de Humanos caracterizados pela longevidade baseada em uma alimentação exclusivamente antropo-hematófaga.

Os Cainitas, em esoterismo não são adeptos de um culto. Antes, são uma Raça, a expressão de uma genética específica cuja principal característica é o apetite exclusivo e compulsivo por sangue humano.

Segundo os antropólogos, túmulo do Vampiro de 4 Mil Anos guardou sinais inequívocos de que, na comunidade em que viveu, era tido como um ser vampiresco ou, ao menos, capaz de levantar-se da tumba. Procedimentos específicos foram realizados para manter o cadáver na cova.

O homem estava enterrado em um local distante dos outros túmulos do mesmo período e o esqueleto (ou, o corpo, há 4 mil anos), foi sobrecarregado com pedras para impedi-lo de "voltar" e assombrar os vivos.


CONEXÃO CELTA

Os anais históricos registram que o único povo que possuía rituais fúnebres contra o Vampirismo naquela época remota era o povo Irlandês da Antiguidade. Então, o reino irlandês de Dalriada estendia-se desde a atual Irlanda do Norte até a Escócia Ocidental.

O curador do East Bohemia Museum, Radko Sedlacek, comentou: Temendo que ele (o morto) pudesse voltar do túmulo, o cadáver foi "equipado" para sua viagem final sobrecarregado com uma enorme pedra em seu peito e outra na cabeça. Somente os corpos das pessoas consideradas vampiros recebiam esse tratamento.

Esse antigo ritual foi praticado entre aqueles irlandeses até o século XVII (anos 1600): usar pedras grandes para segurar os cadáveres de suspeitos de serem ou virem a se tronar Dearg-gul, vampiro.


Em 2008, o achado deste "vampiro" foi chamado, em muitas reportagens, de "Conexão Celta". Conexão cultural entre a Bohemia e Irlanda, sugerindo a migração de tribos celtas ou, os bohemios teriam levado o mito e as tradições sobre vampiros para as Ilhas Britânicas.

Os antropólogos também cogitam na possibilidade de que certos grupos proto-celtas (primitivos mesmo) tenham praticado o canibalismo, aterrorizando outras comunidades que repudiaram (ou já haviam superado) esse grau de selvageria. Há teóricos que, nesse e em outros casos, atribuem o canibalismo, entre outras origens, a pura necessidade. Fome, provocada por colheitas escassas, falta de caça...

Radko Sedlacek observa que o movimento migratório ocorreu, de fato, de leste para oeste e o Vampiro de Mikulivice seria uma evidência a mais desse movimento. Seu túmulo, é o mais antigo túmulo um suposto vampiro já encontrado em solo europeu.


O CEMITÉRIO DE CELAKOVICE


Cemitério de vampiros, em Celakovice
IMAGEM: RADIO PRAHA/REPÚBLICA CHECA, 27/10/2004
[http://www.radio.cz/en/section/czechs/creatures-of-the-night]

Em 1966, o arqueólogo Jaroslav Spacek diretor do Celakovice's Museum (em 2004), foi chamado para examinar um conjunto de sepulturas "incomuns", descobertas durante  os trabalhos de uma construção. 

Localizadas 30 km ao norte de Praga (capital da República Checa), datadas entre os séculos X e XI (anos 900 e 1000 d.C.) - elas faziam parte de um único cemitério de vampiros. O lugar ficou conhecido como o Cemitério de Celakovice. Na época, Jaroslav Spacek relatou:

Todos os esqueletos, enterrados em covas separadas, mostravam sinais indicativos de rituais anti-vampiros. Alguns foram "ancorados" no solo (com peso, pedras); outros, tinham um prego enfiado na têmpora; foram amarrados ou, de alguma outra maneira, imobilizados ou tinham suas cabeças cortadas e enfiadas para baixo, de modo que não pudessem ver nem encontrar o caminho de volta para o mundo dos vivos. Esses notáveis rituais indicam que esses defuntos eram algo como fantasmas aos olhos daqueles povos (e ainda) na Idade Média.

[http://www.sofadasala.com/ocultismo/vampirismo01.htm]
[http://www.sofadasala.com/ocultismo/lilithnacronicadecaim.htm] 
[http://www.sofadasala.com/ocultismo/lilith.htm] 

FONTES

Archeologové vykopali hrob upíra!
TV NOVA/CZECH, publicado em 09/07/2008
[http://tn.nova.cz/zpravy/regionalni/archeologove-vykopali-hrob-upira.html]
Vampires: the Celtic Connection
HERALDS SCOTLAND, publicado em 15/07/2008
[http://www.heraldscotland.com/vampires-the-celtic-connection-1.828968]

terça-feira, 11 de junho de 2013

🧛‍♀️ A CULTURA DO VAMPIRISMO NA VIDA REAL


Julia Kelps com o filho, 
Alexei Lazarowicz e o ex-marido, Donald Lazarowicz.

EUA. Em Wilkes-Barre, estado da Pennsylvania, Julia Kelps, 45 anos (em 2013), casada, mãe de dois filhos -  Alexei, 11 anos e Ariel, 24 anos - é mais uma adepta da cultura vampírica; é alguém que comporta-se, tanto quanto possível, como um vampiro real. 

Ela se alimenta bebendo sangue humano há mais de 30 anos obtido pela livre disposição de doadores.

Esses doadores, sempre voluntários, são amigos igualmente fãs e verdadeiramente adeptos do modo de ser vampiresco conforme personagens e cenários apresentados na literatura e cinema contemporâneos. Ela possui um local secreto onde dá vazão à sua fantasia em um ambiente repleto de objetos curiosos.


Julia Kelps com um amigo, doador de sangue, Wesley Hendricks.

Para drenar o sangue de seus doadores, Julia utiliza uma faca - esterilizada - que ela mesma desenhou, estilo pagão, com a qual faz, cuidadosamente, as incisões "na fonte". 

Ela acredita que beber o sangue humano proporciona a aquisição de força vital que preserva a juventude e o vigor físico, como acontece com os vampiros de ficção.

Quando me alimento "de uma pessoa", bebendo seu sangue, sinto-me mais forte e saudável. Eu sei que, cientificamente, o sangue é proporciona uma nutrição especial mas talvez haja nele algum valor, poder, que não descobriram ainda.  

Sobre a quantidade que consome regularmente, Julia Kelps diz que bebe cerca de meio galão de sangue por mês.

LINKS RELACIONADOS

11/02/2013
25/11/2012
29/05/2012
08/11/2009
19/10/2006

EM ARQUIVOS DO INSÓLITO


FONTE: 
'Vampire' mum-of-two: 'I drink almost two litres of blood a month from human donors'.
MIRROR/UK, publicado em 10/06/2013.
[http://www.mirror.co.uk/news/weird-news/vampire-mum-of-two-i-drink-two-1943342#ixzz2VqM1BPjW]

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vampiro de Si Mesmo



Imagem ilustrativa

Na TURQUIA, Um estranho caso de "auto-vampirismo" foi diagnosticado peos médicos. O paciente, um homem de 23 anos (2013) foi encontrado sugando seu próprio sangue. Ele costumava cortar os braços, peito e áreas do ventre. Recolhia o sangue em um copo e bebia.

Além do Vampirismo ele sofre um transtorno dissociativo de identidade (Dissoative Indentity Disorder - DID).

Segundo os médicos do Journal of Psychotherapy and Psychosomatics, que estudaram o caso, sua necessidade de beber sangue era tão imperativa quanto respirar.

O jovem confessou que chegou a ferir outras pessoas a fim de satisfazer sua sede de sangue. Ele também sofre de estresse pós-traumático (post-traumatic stress disorder - PTSD), depressão crônica e abuso de álcool, conseqüências da confusão mental provocada por sua síndrome vampiresca.

Aparentemente, sua personalidade-Vampiro agia de forma independente da personalidade egóica e, depois dos episódios sangretos, o paciente não se lembrava de seus atos restando apenas as evidências da auto-mutilação e do consumo de sangue. 

Os médicos associam esse transtorno ao abuso infantil. Depois de seis semanas de tratamento, o desejo por sangue parece ter sido dominado embora o transtorno dissociativo de personalidade ainda persista.

FONTE: SHARMA, Prakash. “Vampirism” Traits Found in Turkish Man.
TOPNEWS/USA, publicado em 11/02/2013.
[http://topnews.us/content/253186-vampirism-traits-found-turkish-man]


domingo, 25 de novembro de 2012

🧛‍♀️ ALERTA DE SAÚDE PÚBLICA: VAMPIRO A SOLTA NA SÉRVIA


Sava Savanović é um dos mais famosos vampiros do folclore sérvio. 

O vampiro é retratado na estória Posle devedeset godina (ou Depois de Noventa Anos), do escritor sérvio Milovan Glišić que inspirou o filme Leptirica, de 1973 - (em inglês, Butterfly - http://en.wikipedia.org/wiki/Leptirica) e a novela Strah i njegov sluga (O Medo e seu Servo) de Mirjana Novaković.

IMAGEM - Trecho do filme, Leptirica
YOUTUBE, publicado em 12/12/2007
[http://youtu.be/4-eN09M972w]
O FILME NA ÍNTEGRA, 1 h de duração: [http://youtu.be/fUXb7G6lxLg]

SERVIA. Nas proximidades da aldeia de Zarozje, município de Bajina Basta, oeste da Sérvia, as vendas de alho amentaram significativamente depois que o Conselho local emitiu um alerta de saúde pública advertindo a população que um vampiro está à solta.

Ele é Sava Savanovic (Сава Савановић, 1847–1908), que viveu em um antigo moinho situado nas imediações do rio Rogacica onde atacava qualquer um que fosse até sua usina de moagem de grãos.


O velho moinho, nas proximidades da aldeia de Zarozje.

O moinho foi comprado pela família Jagodic, que manteve as instalações ativas até 1950. 

Apesar do medo, depois dadesativação, os novos proprietários descobriram que o lugar era muito rentável como ponto turístico, exatamente por causa da lenda do vampiro; e investiram em publicidade voltada para essa característica com visitas programadas somente durante o dia. 

Mais recentemente, o moinho desabou e a família temeu fazer reparos na ruína acreditando que isso poderia perturbar o repouso do vampiro. A propriedade ficou abandonada.

Agora, o prefeito (de Bajina Basta), Miodrag Vujetic - admitiu:

A população está preocupada. Todo mundo conhece alendado vampiro e acreditam que ele foi desalojado, está sem casa, à solta, procurando outro lugar (para fazer de covil) e isso está aterrorizando as pessoas. Estamos todos assustados.

Na região, ninguém duvida da existência de vampiros. Miodrag Vujetic confirmou que o Conselho da municipalidade aconselhou os moradores a colocar alho em suas portas (pelo poder dessa planta de afastar os vampiros, que a detestam) e espalhar crucifixos pelos cômodos das casas.

FONTE
Council Issues Vampire Alert.
AUSTRIAN TIMES, publicado em 24/11/2012.
[http://austriantimes.at/news/Around_the_World/2012-11-24/45650/Council_Issues_Vampire_Alert]