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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Criança Mutilada em Ritual Satânico Para "Evitar" o Fim do Mundo


A Casa: cena do crime. O fim do mundo é o medo do Fim do mundo

MEXICO. Aconteceu em San Agustín Atlapulco, uma colônia de Nezahualcóyotl (cidade da região metropolitana da Cidade do México, esta, capital do país) fundada há 25 anos por imigrantes de Oxaca, Puebla e Guerrero. 

Na casa, situada em uma rua do bairro Graciano Sanchez, desde de segunda-feira (21/05/2012), um grupo de dez pessoas, incluindo quatro crianças, faziam jejum e "rezavam" esperando pelo fim do mundo.

Acreditavam na suposta iminência de um terremoto desvastador, previsto para o dia 28 (deste mês) às 13 horas. Um terremoto capaz de exterminar a vida na Terra. Pretensas autoridades relifgiosas dirigiam o culto. Um culto satânico.

As velas estavam acesas. Entre as instruções determinou-se que todos orassem com os olhos fechados. Mas o garoto Fernand cansou de permanecer de olhos de fechados. Abriu-os e, ao que tudo indica, não foi o único. 

Sua mãe, identificada como Carmen, 23 anos, flagrou a desobediência (portanto, estava de olhos abertos) e ordenou severamente: Feche os olhos! O menino recusou: Não quero fechar. Então ela determinou que os olhos da criança fossem arrancados.

E foram. Auxiliada por uma de suas irmãs, essa mãe arrancou os olhos do filho com as próprias mãos. Um dolescente de 17 anos (identificado como Maciel), tio de Ferdinand e sua namorada, Ruth, horrorizados com o que estava acontecendo correram para fora da casa gritando: Eles estão matando meu sobrinho! Estão arrancando seus olhos!

Os vizinhos ouviram os gritos. Um homem chamou uma patrulha. Algumas pessoas lançaram-se dentro da residência para socorrer o menino. Encontraram-no nos braços da mãe, histérica, ensanguentado e desacordado. 

No interior da casa, não havia imagens religiosas. Na frente da residência, porém, pendurado sobre o portão, tem uma guirlanda em forma de pentagrama, símbolo que os ignorantes associam à magia pagã.

O promotor de Justiça, Jesus Acevedo Isaac Romano, que instaurou inquérito, confirmou a presença das 10 pessoas e identificou as crianças - que tinham entre 9 meses, 8, 5 e 17 anos de idade. A mãe, Carmen e a tia de Ferdinand, Lizbeth, foram indiciadas juntamente com outros integrantes do grupo.

Ao ser abordada, na delegacia, Carmen estava calma. Não perguntou pelo filho e não demonstrou nenhum remorso. Os vizinhos, perplexos, disseram que as pessoas daquela família pareciam ser normais.

Isaac Romano informou, ainda, que apurações preliminares constataram que a família pertencia a um culto e, sobre a razão da mutilação da criança, os fanáticos alegaram que era necessária para ...evitar o fim do mundo. Somente quatro dos oito presos foram levados a prestar depoimento. Os restantes estavam em estado psicótico, sendo submetidos a avalição psiquiátrica e psicológica. 

FONTES
FERNANDEZ, Emilio e MONTAÑO, Teresa. Orando esperaban el “fin de los tiempos”.
EL UNIVERSAL, Mexico.
[http://www.eluniversal.com.mx/edomex/5979.html]
HUERTA, Jose. Sacrifican ojos de niño en rito para “salvar al mundo”.
EL UNIVERSAL, publicado em 25/05/2012.
[http://www.eluniversal.com.mx/edomex/5978.html]

domingo, 15 de novembro de 2009

Caldeus: Rituais de Morte



MESOPOTÂMIA ─ Nos anos de 1920, foram encontrados túmulos da realeza mesopotâmica [dos Caldeus]. Crânios achados na época são estudados até hoje. Pesquisas de arqueólogos contemporâneos especializados em crânios revelaram circunstâncias incomuns experimentadas poelas pessoas da época no momento da morte. Em muitas culturas antigas, quando foram comuns a escravidão doméstica e de concubunato, para muitos cidadãos de grandes civilizações morrer não era somente uma fatalidade; era um dever! Ainda hoje, em alguns lugares da Índia, ser viúva de marido velho é uma sentença de morte precoce; é o malogro do Golpe do Baú. Meditemos...

E voltemos... O descobridor dos crânios em questão, Sir Leonard Wooley [arqueólogo, 1880-1960], acreditava que certas vítimas pertenciam à criadagem do palácio. Se o Senhor morria, morriam também seus prediletos. Eles entravam nas tumbas e ali bebiam um uma poção venenosa, fatal. Ao que tudo indica, esticavam as canelas serenamente.

Contudo, recentemente, os crânios desses serviçais que foram escaneados, examinados através da Tomografia Computadorizada. Essa tecnologia contemporânea revelou um dado curioso: todos os empregados tinham bastões de ferro introduzidos na cabeça. Não se sabe exatamente a função ou significado dessa peculiaridade. As análises também detectaram que os cadáveres dos cortesãos eram submetidos a um tratamento diferenciado; uma forma primitiva de mumificação: eram cozidos antes do sepultamento.

Algumas covas, especialmente profundas, abrigavam grupos de mortos de duas classes distintas: guerreiros, vestidos com suas armaduras e uma vítima sacrificial, em geral, uma escrava ricamente adornada com jóias valiosas. Realmente, vida de lacaio na Antiguidade era uma coisa de matar. Meditemos sobre as Leis Trabalhistas...


REFRESCANDO A MEMÓRIA:

Ur foi uma cidade que floresceu na antiga Mesopotâmia durante o predomínio da cultura-nação dos Caldeus [ou caldaica]. Ficava próxima cerca de 160 km daquela que seria a cidade histórica mais famosa da região: Babilônia. Ur também é conhecida porque é citada na Bíblia judaico-cristã: ali seria a cidade natal do patriarca judeu Abrãao ou, ao menos, de onde ele partiu [os pais dele eram de Ur] em busca da Terra Prometida. Hoje, a cidade de Ur fica no Iraque e abriga uma estação da estrada de ferro de Bagdá, plantada no alto de uma colina em "cujas fendas as corujas fazem seus ninhos" [WIKIPEDIA]. O s beduínos chamam o lugar de Tell al Muqayyar, Monte dos Degraus.

Fonte: Ritual Death at Ur
In Archaeological Review ─ publicado em 2710/2009
[http://thearchaeologicalreview.blogspot.com/2009/10/ritual-death-at-ur.html]




sábado, 14 de novembro de 2009

Mistério Ritual: Encolhedores de Cabeça



AMÉRICA DO SUL, Amazônia ─ Nas mais profundas sombras da maior floresta equatorial do mundo vive um povo que ainda conhece o segredo de um dos seus mais infames rituais: o encolhimento de cabeças. O National Geographic Channnel obteve, restaurou e disponibilizou na rede [mundial de computadores] o que pode ser o único filme que registra uma cerimônia atual/relativamente recente de encolhimento de cabeças. Tem receitinha e tudo... LEIA REPORTAGEM COMPLETA VEJA O VIDEO E A TRANSCRIÇÃO DO AUDIO



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pinda Daan: Um Rito Fúnebre Hindu Para Despachar a Alma de Michael Jackson


Patna, Índia ─ Em Bihar, na cidade sagrada de Gaya, Suresh Narayan, 40 anos, que nunca esteve frente a frente com Michael Jackson, ainda assim, ofereceu um Pinda Daan, ritual hindu [tradicionalmente familiar], para obter a salvação da alma, no caso, da alma do rei do Pop. 

No domingo, 13 de setembro [2009], Narayan falou à Indo-Asian News Service [IANS]: Eu ofereci Pinda Daan para a salvação da alma de Michael Jackson como um tributo a ele. Os rituais [Sharaddha] foram conduzidos pelo sacerdote hindu Swami Raghavachary.

Narayan também não pratica nenhum culto especial à morte todavia, vivendo em Gaya Town, há anos ele vem organizando esses rituais [de passagem] independente de quem seja a pessoa morta, sua casta, raça, nacionalidade, religião etc.. 

Considerando-se uma espécie de ativista social, custeia as despesas cerimoniais com recursos próprios e acredita que esta é uma maneira de servir à Humanidade.

Narayan já patrocinou o ritual para pessoas que morreram em ataque terrorista, em Mumbay, Nova Delhi e Hiderabad; pelos que sucumbiram ao terremoto Gujarat, 2001; pelas vítimas da Tsunami, em 2004; pelos mártires do nove de setembro nos Estados Unidos.

Pitra Paksha Festival ─ Pinda Daan e o ritual Tarpan [Sharaddha] são parte da programação de mais um daqueles incontáveis festivais indianos. O Pitrapaksh [Pitru Paksha], que dura 15 dias! entre 05 e 18 de setembro, é celebrado em honra e proveito da salvação dos ancestrais mortos. 


O Pinda Daan em si mesmo, é uma oferenda e um procedimento destinado a assegurar que o morto fique em paz, significando, desapegado. 

Atraído pelas afeições, paixões e desejos cultivados na vida que acaba de deixar, o Espírito tende a permanecer no mundo dos vivos como um fantasma errante, dominado pela frustração de não mais poder experimentar as sensações da matéria orgânica.

Este Festival e os ritos são feitos em certos lugares sagrados, como as margens do rio Falgu onde, supostamente, existe a marca de uma pegada do Senhor Vishnu. 

A oferta pretende mostrar ao Espírito inconformado o Caminho da Libertação, o entendimento do fim da ligação com o mundo material. 

As Pindas, oferendas, que à primeira vista parecem envoltas em misteriosa fórmula milenar são quitutes mesmo, mais precisamente, bolinhos de arroz cozido, água oferecida aos ancestrais com as mãos e orações personalizadas.

Pitru Paksha [do sânscrito] significa quinzena dos ancestrais [Pitris, denominação que torna bem ampla a noção/linhagem de ancestrais]. O Ritual da morte é chamado Sharaddha ou Tarpan. O alimento oferecido é cozinhado em panelas de prata ou cobre. 

Arroz doce e mingau doce feito com trigo, lentilhas e outros grãos, abóboras, bolos de farinha com manteiga clarificada [tipo manteiga de garrafa indiana], sementes de gergelim e de sésamo negro são servidos em folhas de bananeira ou taças feitas de folhas secas. 

A oferenda do alimento é considerada aceita se um corvo [ou maisde um] se aproximar e comer. O corvo é considerado mensageiro de Yama, o Senhor da Morte, tutor dos Espíritos dos ancestrais. Uma vaca e um cachorro também são ritualmente alimentados.


Fonte: Hindu salvation ritual performed for Michael Jackson
In Economic Times-India Times ─ publicado em 14/09/2009
[http://economictimes.indiatimes.com/Hindu-salvation-ritual-performed-for-MJ/articlesho/5008806.cms]

+ WIKIPEDIA ENGLISH ─ Pitru Paksha [http://en.wikipedia.org/wiki/Pitru_Paksh]