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domingo, 5 de setembro de 2021
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Documentário norueguês “Lavagem Cerebral” detona ideologia de gênero
#TWEETWORLD
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
⛵ 🈲 SENEGAL DOENÇA MISTERIOSA SE ALASTRA ENTRE PESCADORES
terça-feira, 10 de novembro de 2020
#DILUVIOS 🌊🌊🌊 A LENDA DE NAYLAMP
21/01/2007 🌊🌊🌊 #DILUVIOS
trad. espanhol/português: Caroline Beck & Lygia Cabus
pesquisa e textos complementares: Lygia Cabus, 2012
Era um grupo de sobreviventes. O resto de uma nação arrasada à bordo de frágeis embarcações frente à imensidão do Oceano. A história de muitos pré-colombianos começa assim. Seus descendentes dizem: "Nosso povo veio do Mar" ou, ainda, nosso deus veio do mar. "Nossos ancestrais viveram em uma cidade fabulosa". Mistério.
O enigma, segundo muitos pesquisadores está em uma história que virou lenda: o desaparecimento da Pequena Atlântida, da ilha de Poseidonis, engolida pelas águas convulsas do Atlântico na região localizada em frente ao Mar Mediterrâneo, a noroeste da África. Os que escaparam da catástrofe, dispersaram-se. Tomaram rumos diferentes levando sua cultura aos mais longínquos pontos do planeta Terra. Essa é a raiz da mitológica saga de Naylamp. [L.Cabus]
Seguindo a corrente marinha del Niño, algumas embarcações em forma de balsa viajavam em direção ao sul, jornada iniciada na costa ocidental do México, e prosseguiam ritmo regular sobre a clara imensidão do oceano Pacífico. Na proa da balsa que conduzia o grupo, via-se um imenso Abanador de plumas multicoloridas.
Na ponte de comando se erguia um homem de elevada estatura, aspecto aristocrático e altivo, pele clara e fisionomia notadamente semita, a cabeça envolta num volumoso turbante emplumado que trazia seu centro uma magnífica turquesa. Naylamp este era o seu nome, o herói divinizado que guiava sua frota de sobreviventes errantes em direção da região que mais tarde chamar-se-ia Peru.
Após incontáveis e desesperados dias de navegação, ao avistar uma praia que parecia adequada para seus projetos, o líder emitiu a ordem. As naves viraram para direção indicada. Pouco depois, a proa da nave aportava suavemente na areia. Um novo ciclo histórico estava para começar. Junto a praia havia centenas de embarcações. Nelas, quietas, amontoavam-se homens, mulheres e crianças, porém - ninguém se movia.
Pouco mais tarde, um homem desceu de um dos barcos: Era Pitazofi, encarregado de fazer soar a trompa real. O instrumento constituía-se de um enorme búzio-cornucópia chamado Spondylus. Avançou alguns passos e logo, levando aos lábios o perolado corno, arrancou um sonoro e potente ronco. A viagem de angustiada fuga tinha acabado e uma nova jornada estava começando.
Em seguida, os portadores da liteira real, Nicacolla, desembarcou seguido de seus ajudantes. Ao pisarem na praia, enquanto ressonava outro toque de trombeta, descia da nave outro viajante, com um pesado cofre sobre as costas. Tratava-se de Fongasidas, cuja função consistia em espalhar pelo solo, durante o cortejo real, punhados de pedrinhas roxas a fim de proteger o augusto ocupante da liteira.
De novo se escutou a trompa e, seguido por seis homens transportando enormes caixas, desembarcou LLapchilully, encarregado do guarda-roupa real; logo tocou o turno de Ochacali, cozinheiro chefe, junto com seus ajudantes. Por último desembarcou Allopoopo, cuja a missão era preparar o banho do rei a cada etapa da viagem.
Todos aguardavam; eis que, ainda uma vez, ao ressoar da trompa, quatro indivíduos luxuosamente vestidos e com coroas de ouro na cabeça, desembarcaram com passo solene levando nos ombros uma outra liteira.
Sobre uma pequena almofada estava molemente recostada à princesa Ceterni (ou Cetemi), a esposa do rei. Por último, uma voz rouca ordenou que a todos os passageiros da nave se ordenarem em fila. Naylamp avançou entre eles, apertando contra o peito um gigantesco Spondylus. Depois de desembarcado postou-se, em reverência, diante de seu deus. Todo o povo repetiu o gesto.
A primeira ordem do rei foi que se erguesse, no lugar exato do desembarque, um sinal tangível de sua chegada, um monumento que celebrasse, de acordo com suas intenções, a aliança entre o mar e a terra, entre suas respectivas divindades: Chia (a Lua) e Ra, o deus solar, aquele que haveria de gerar o messias.
ELDORADOS SUL-AMERICANOS: O LAGO DE
GUATAVITA O Lago de Guatavita é um lugar místico relacionado à famosa lenda do Eldorado sul-americano, partilhada por nações pré-colombianas de diferentes partes do continente: Venezuela, Brasil, Peru, México, etc.. O lago Guatavita e
distrito, como um condado, com o mesmo nome estão situados na província de
Guavio, em Cundinamarca ̶ um dos 32 departamentos Colômbia. O Lago localiza-se, mais precisamente, na jurisdição da cidade de Sesquilé, a 63 km de Bogotá, capital daquele país, localizado a 3 mil metros acima do nível do mar. Talvez, por isso, seu nome signifique fim da terra* (ou começo do céu, morada de deuses). * fin de la labranza, traduzido comumente como fim
da lavoura ou fim do solo mas, evidentemente, dado
ao caráter sagrado do local, o significado certamente refere-se à
Terra, ao âmbito das coisas terrenas. Quando os colonizadores espanhóis chegaram no continente sul-americano, o Lago era apenas uma lembrança, referência de algo restrito à esfera das "lendas" regioais. Os nativos falavam dele mas não sabiam ou não queriam indicar seu local exato. Somente em 1537 o Lago de Guatavita foi reencontrado pelo explorador Gonzalo Jiménez de Quesada. Até hoje, nas margens do Lago Guatavita, todos os anos uma cerimônia religiosa é celebrada. Consiste em retirar da água alguns pedaços de argila verde, esses pedaços transformam-se em rãs de jade. |
Passaram-se dias, meses, anos. A cidade de LLampallec (atualmente, Lambayeque, onde se encontra um sítio arqueológico) já esta edificada, a religião solidamente desenvolvida e a economia da nova nação é segura e estável.
SUBIU AOS CÉUS
Então, tal como fizeram Quetzalcóalt e Viracocha, com os maias, os astecas e outros povos andinos, Naylamp decide que chegou a hora de partir, deixar a sua gente. às margens do oceano, reuniu sua comitiva e tomando a forma de um pássaro, alçou voo desapareceu no horizonte, deixando seu filho, Si-Um que reinou sobre o país durante muitos anos.
Pesquisas arqueológicas e históricas indicam que Naylamp e sua comitiva chegaram ao Peru (provenientes de local desconhecido, ) aportando na enseada de San Jose, na foz de um rio chamado Faquisllanga, hoje rio Lambayque. Uma de suas primeiras iniciativas foi construir um templo, o templo de Chot, onde foi colocada a imagem de uma divindade que, no plano terreno, era representada pelo chefe da nação, ou seja, o próprio Naylamp.
De acordo com o pesquisador Cabello Valboa essa imagem ou ídolo era chamado Llampayec, signicando "imagem de Naylamp".
Naylamp foi, segundo apontam os estudos, fundador do Reino de Sicán, no século IX d.C.. Como divindade encarnada, era considerado imortal. Assim, Naylamp não morreu, elevou-se transformado em pássaro retornando, deste modo, à sua pátria de origem.
Antes que a morte o alcançasse, Si-Um ̶ isolou-se em uma caverna. Nunca mais foi visto. O mito da imortalidade tornou-se o mais precioso legado para sua descendência. Três de seus filhos criaram pequenos principados locais.
A dinastia deixou uma fortuna para seus onze representantes. O último deles, Fempellec, quis mudar de lugar a estátua de Naylamp, que estava anteriormente no Templo de Chia, a Lua. Contudo, apareceu um "demônio", com o aspecto de uma jovem que o seduziu e convenceu de desistir da idéia.
Produziu-se, então, uma terrível tempestade que durou trinta dias, um autêntico dilúvio que arrasou o templo e a colheita por completo. O povo, desorientado e inquieto, revoltou-se contra seu soberano; nobres e sacerdotes juntaram-se ao povo. Amarraram Fempellec e o jogaram no mar.
Assim, por estranha fatalidade, a mística dinastia de Naylamp, que havia chegado pelo mar, também se extinguiu no mar. Ninguém ocupou o trono até a chegada de Gran Chimú que, vindo de Chan Chan estendeu, a partir de LLampallec-Lambayeque, seus domínios por todas as Regiões ocidentais da América do Sul.
A DESCOBERTA
DOS TEMPLOS DE NAYLAMP
Assim que as escavações começaram, os pesquisadores puderam apreciar imediatamente a estrutura do templo. Uma série de pinturas - com representações das cerimônias que onde realizados no templo, bem como formas e padrões imediatamente reconhecíveis como Mochica e iconografia Lambayeque - cobriu uma série de paredes nas partes mais altas da estrutura de adobe. (EN PERU, 2009) Ao longo de quatro décadas, o Museu Hermógenes Mejía Solf, situado em Jaén,
Cajamarca, uma região do norte do Peru, onde os Andes começam sua
decida em direção Amazônia, exibiu mais de 3.000 fósseis, objetos de cerâmica
e pedra, peças de uma beleza misteriosa pertencentes às culturas de uma
Amazônia antiga e envolta em mistérios. Os moradores sempre foram
surpreendidos com a diversidade de itens encontrados, embora não tivessem
idéia de sua história. Há menos de 10 minutos do centro de Jaén, um grupo de pesquisadores apoiados
por moradores desenterrou dois templos, que, segundo os primeiros indícios,
pertencem a uma cultura que poderia ser algo como 4000 anos de idade. Seus
construtores teriam sido os ancestrais da cultura Bracamoros, cujos atuais
representantes habitam a atual fronteira Peru-Equador. Em ambos os templos cerca de 14 túmulos (acima) foram descobertos, incluindo alguns contendo os ossos de
crianças e adolescentes, que foram sacrificados como oferendas em épocas
diferentes, ao longo de 800 anos de utilização das edificações.
Quando os
arqueólogos começaram a trabalhar, encontraram grandes paredes semicirculares
feitas de argamassa de barro e outras feitas de pedras enormes que pesam até
200 kg cada uma. A equipe se surpreendeu com a técnica usada para decorar as
paredes de barro, coloridas. Além disso, as 8 fases de construção estavam em
perfeito alinhamento. Outro dado
espantoso é que os templos, de acordo com Quirino, parecem ter sido
construído por volta de 2000 a.C., cerca de 4000 anos atrás. Esta é a
primeira descoberta deste tipo na região, e o primeira a partir deste período
de tempo em qualquer zona de contato entre os Andes e a Amazônia. "Podemos
estar diante de uma das primeiras civilizações do Peru. Se continuarmos a
cavar podemos encontrar evidências anteriores [às
culturas] Chavín, Caral e Ventarrón. Nos Andes nem no litoral nada
tão antigo foi encontrado antes - explicou Olivera. Nos templos
foram achados, ainda, caramujos e conchas Spondylus, indicando que esta
civilização teve contato com povos não somente da Amazônia peruana mas,
também, com a costa equatoriana. Todavia, as conchas Spondylus são
mencionadas na lenda do rei Naylamp que, segundo o mito, aportou em terras
sul-americanas - acompanhado de centenas de súditos - proveniente do Oceano
Pacífico. |
sábado, 7 de novembro de 2020
🌊 RAPANUI, MOAIS & OS ÚLTIMOS ATLANTES
antropologia arcaica, arqueologia, mistérios, mundos perdidos
31/12/2006
RAPANUI, MOAIS &
OS ÚLTIMOS ATLANTES
por Lygia Cabus
Neste processo, o Rongorongo quase desapareceu. Os colonizadores-missionários (cristãos) decidiram que a escrita fazia parte do paganismo popular e devia ser banida junto com outras tradições "heréticas". Os nativos foram incentivados e brigados a destruir a tábuas de Rapanui.
Em 1864, o padre Joseph Eyraud tornou-se o primeiro não-ilhéu a registrar o Rongorongo. Ele escreveu antes do último declínio da sociedade da ilha: "Em todas as casas pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com a escrita hieroglífica." Eyraud não pôde encontrar ninguém que pudesse traduzir os textos; o povo tinha medo de tratar do assunto por causa das proibições dos missionários.
Em 1886, William Thompson, do navio americano USS Mohican, em viagem na ilha, coletando objetos para o National Museum, de Washington, se interessou pela escrita dos nativos. Ele obteve duas raras tabuletas e conseguiu que um ilhéu traduzisse o texto. A transcrição obtida é um dos poucos documentos que podem servir de parâmetro para decifrar o Rongorongo.
Em toda ilha existem cerca 887 estátuas monolíticas (feitas de um só bloco de pedra). Maior estátua construída na ilha tem 10 metros e 90 toneladas. Existem três tipos de estátuas gigantes:
-As primeiras estátuas estão situadas nas praias à borda do mar. Seu número é de mais ou menos 200 à 260 e algumas estão à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde foram modeladas.
-O segundo grupo é o das erigidas ao pé do "Rano Raraku". São estátuas terminadas, porém diferentes das outras, pois seus corpos estão cobertos por símbolos. As órbitas dos olhos não estão desenhadas e precisam de um chapéu ou "punkao".
No entanto estas são mais enigmáticas que as anteriores. -O terceiro grupo há anos a mais conhecida de todas elas "tukuturi", que possui a particularidade de ter pernas, foi comparada as estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas populações. A ilha porém foi abandonada por alguma razão... Os obreiros abandonaram suas ferramentas e oficinas. Como se suas causas desta paralisação tivessem sido provocadas por uma catástrofe de caráter natural, como maremoto, por alguma invasão ou epidemia.
Os estudos continuaram nas décadas seguintes. Em 1932, Wilhelm de Hevesy tentou encontrar uma conexão entre o Rongorongo e a escrita hindu. Ele havia encontrado correlação entre as duas escritas em 40 exemplos de símbolos mas suas conclusões não foram adiante.
Em 1950, Thomas Barthel foi o primeiro lingüista contemporâneo a se interessar pelo Rongorongo. Barthel estabeleceu que o sistema era composto de 120 elementos básicos que, combinados, formavam mil e quinhentos diferentes signos que representam objetos e idéias.
A tradução é extremamente difícil porque, um único símbolo pode representar uma frase inteira. Uma grande conquista de Barthel foi identificar um artefato conhecido como Mamri como um calendário lunar. As pesquisas mais recentes têm sido conduzidas pelo lingüista Steven Fisher.
Entre os muitos exemplares da escrita estudados por ele destaca-se uma peça que pertenceu a um chefe nativo da ilha. O objeto é coberto de pictografias. Estudando essas figuras, Fisher descobriu que as unidades de significação do Rongorongo são tríades, compostas de três signos. Um dos textos logo mostrou ser um canto religioso e o estudo de outros levou o lingüista à concluir que todos os textos da Páscoa são relacionados a mitos da criação.
A escrita Rongorongo continua instigando os pesquisadores. Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem revelar o mistério dos Moais, as estátuas colossais da ilha.
relação com lemurianos e atlantes
A ilha da Páscoa é uma pequena parte de um antigo continente hoje submerso: as terras da Lemúria. Isso significa que aquelas terras pertenceram à Lemúria. A Lemúria submergiu mas voltou a emergir, não uma mas várias vezes. A Ilha da Páscoa, um dos pontos mais altos do continente lemuriano, está entre os primeiros lugares a "sair das águas" quando há alterações, para baixo, do nível dos oceanos.
As etnias que habitaram a ilha foram representantes dos Atlantes, Quarta Raça. "A ilha da Páscoa é remanescente da Lemúria... Pertence [geologicamente] ao início da civilização da Terceira Raça [enquanto as estátuas pertencem - antropologicamente e historicamente, aos Atlantes, Quarta Raça]." Em meio às revoluções da crosta terrestre, massas de terra, muitas vezes desaparecem no mar para ressurgir, em outra era. A ilha da Páscoa "...emergiu intacta com seu vulcão e suas estátuas..."
Em The Countries of the World, Robert Brown escreve: "Teapi, Rapa-nui ou Ilha da Páscoa é um ponto isolado a quase duas mil milhas da costa sul-americana... Tem cerca de doze milhas de comprimento por quatro de largura... e no seu centro vê-se uma cratera extinta que tem 1.050 pés de altura. A ilha está coberta de crateras há tanto tempo extintas que não há tradição alguma quanto a época de sua atividade."
Para os teósofos, as estátuas da ilha representam homens reais, pertencentes a uma raça extinta de porte notavelmente mais avantajado que os homens atuais. Eram gigantes aqueles que esculpiram as estátuas chamadas Moais.
As estátuas de Ronororaka são quatro: três profundamente enterradas no solo e uma descansando sobre as espáduas como um homem adormecido. Seus tipos diferem entre si, embora todas tenham a cabeça comprida sendo evidente que representam retratos, pois os narizes, as bocas e os queixos variam muito de forma. A cobertura da cabeça - uma espécie de gorro chato, com uma peça adicional para proteger a nuca - prova que os originais não eram selvagens da Idade da Pedra.
Ronororaka. Inside Volcano. South Eastern side. Drawing of A. De Bar from sketches of Mr. Alphonse Pinart. Easter Island, Chile.
Image Code: Photographer: Kevin O´Hara. Collection: age fotostock. Rights Managed
[http://www.agefotostock.com/en/Stock-Images/Rights-Managed/L22-544354]
A costa do Chile, tal como é hoje e a ilha da Páscoa, no Pacífico Sul.
As Raças são sete. A Raça atual é a Quinta Raça Humana. Os indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem, teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma circular oscilante.
A Terceira Raça, começou sua jornada ontológica também em corpos de matéria sutil; foram chamados de "os sem-ossos" e eram assexuados.
A Quarta Raça é a dos Atlantes, assim chamados em virtude da lenda que fala de uma brilhante civilização localizada onde, hoje, é o oceano Atlântico, ou seja, entre Europa/África e as Américas.
A Quinta Raça é a atual, cujo surgimento arqueologia e a antropologia datam em cerca de um milhão de anos. A Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que seus predecessores em todos os aspectos da existência de um indivíduo realmente inteligente.
"Uma dessas grandes cidades, de estrutura primitiva, foi toda construída de lava a umas trinta milhas do sítio em que agora a Ilha da Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas são obra das últimas sub-raças lemurianas" (IDEM)
"Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita reza que, há várias centenas de mil anos, havia no oceano Pacífico um imenso continente que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. ...
Uma crença religiosa, comum à Malaca e à Polinésia, ou seja, dos dois pontos extremos do continente Oceânico, afirma que todas essas ilhas formaram em outros tempos dois países [terras atlânticas e terras polinésias] imensos... o oceano... tragou os dois continentes... só os picos das montanhas e as mesetas mais elevadas escaparam da inundação...
No que respeita ao continente polinésio, que desapareceu na época dos grandes cataclismos geológicos, sua existência se funda em provas tais que, dentro da lógica, não podem ser postas em dúvida.
Os três pontos mas altos desse continente as Ilhas Sandwich, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias, Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas, Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distam daqueles pontos extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas.
Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se entre si em virtude de sua posição geográfica e dos insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga... sem uma bússola, e viajar durante meses sem provisões.
Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti, da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto, cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia parte de uma imensa superfície de terras que se estendia para o ocidente em direção à Ásia.
Confrontando indivíduos de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua, tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença religiosa.
E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça? - limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do sol poente"