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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Negócio da China: Vender Cadáver



Aconteceu em 2008. Em Guangdong [província ao sul da China] a polícia prendeu nove suspeitos de matar idosos e pessoas muito doentes para vender seus corpos. A mercadoria tinha destino certo: os cadávares servem como dublês de outros mortos. Serão cremados no lugar dos defuntos de famílias prósperas que, assim, desafiam a lei para manter a tradição do sepultamento garantindo um pós-mortem venturoso para seus entes queridos.

A prática foi detectada nas áreas rurais de Yanhmei, Nanxi, Puning e Jieyang. As vítimas eram escolhidas, seguidas, estranguladas ou envenenadas no momento oportuno e vendidas na rica e urbanizada região de Chaoshan. [Os assassinos evitam derramar o sangue porque resulta má sorte].

Em Guangdong a cremação é obrigatória porém isso contraria os costumes funerários, que seguem o ensinamento de Confúcio de enterrar os mortos e cuidar de suas sepulturas. É um dever filial. Por isso, os ricos cremam os dublês e enterram os parentes secretamente. O partido/governo comunista proibiu os enterros em muitos lugares da China por dois motivos: para não desperdiçar terras cultiváveis com cemitérios; acabar com as superstições.

A gangue agia usando um micro-ônibus para observar o produto em potencial; escolhia deliberadamente idosos e doentes mentais. Os cadáveres eram comercializados por 800 libras [cerca de 2.400 reais ou 10 mil yuans]. Moradores da região dizem que estes assassinatos vêm sendo praticados há vários anos e muitas pessoas desaparecem nas vilas. Mesmo as crianças podem ser alvo dos traficantes e por isso as famílias mantêm seus filhos sob vigilância e toque de recolher.

O comércio de cadáveres é, mesmo, um negócio da China! Em 2007, Song Tiantang, foi preso por vender mulheres que ele assassinava para vender os corpos: eram as noivas-cadáver, desinadas às macabras e tradicionais bodas com jovens mortos. Tiantang confessou que caçava, abatia e comerciava as defuntas desde 1998.

Link relacionado: Matrimônio Macabro

Fonte: MOORE, Malcolm.
Chinese police capture gang who killed grannies to sell bodies
In Telegraph/UK ─ publicado em 02/09/2008



sábado, 24 de janeiro de 2009

As Árvores Também Amam

INDIA. Na primavera de 2007, duas árvores foram unidas por laços matrimoniais. Mais uma vez, o evento aconteceu no estado de Ourissa e os nubentes são plantas sagradas: as árvores Banyan [uma espécie de Ficus] e Pipal [figueira sagrada, Buda meditou embaixo de uma]. 

Neste caso, em especial, o casamento foi um modo de chamar a atenção para o problema do desflorestamento. Todavia, o casamento de árvores é uma antiga tradição indiana. Casais sem filhos promovem as núpcias arbóreas como ritual propiciatório de fertilidade, para terem um bebê.

FONTE: 
Banyan tree marries Peepal in Orissa
HINDUSTAN TIMES, Mar 10, 2007
https://www.hindustantimes.com/india/banyan-tree-marries-peepal-in-orissa/story-cbiFs4HdC8GkZdJN6KPr3O.html