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domingo, 22 de novembro de 2009

Sudário - Atestado de Óbito de Cristo


A pesquisadora dos Arquivos do Vaticano, Barbara Frale, adicionou mais um elemento o velho debate sobre a originalidade do Santo Sudário ou Sudário de Turim, lençol de linho que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo logo após sua morte na Cruz. 

Ela descobriu uma inscrição esmaecida na peça, que seria uma prova de que o tecido, de fato serviu como mortalha para o meigo Rabi. Os especialistas que contestam essa originalidade continuam apegados ao argumento da datação por meio do teste Carbono 14, que somente reconhece o Sudário como objeto fabricado na Idade Média.

B. Frale contesta: examinando imagens computadorizadas ela descobriu inscrições tenuemente gravadas em grego, latim e aramaico. As inscrições estão em diferentes locais do Sudário. Frale assegura que as palavras incluem o nome Jesus de Nazaré, simplesmente, em grego.

Este é um forte indício de que o material não pode ser medieval porque, naquela época, quando a doutrina da Igreja Cristã ainda estava em formação, era ponto decidido e investido com a força da Lei: que ninguém poderia se referir a Jesus sem mencionar sua divindade por meio de expressões como O Filho de Deus ou O Messias.

Uma omissão como essa seria considerada heresia. Mas nenhuma daquelas expressões aparece no Santo Sudário retirando a peça da cena de uma farsa medieval.

Todavia, em 2005, Raymond Rogers, do Los Alamos National Laboratory, chamou a atenção para o fato de os testes de carbono 14 negam a antiguidade do tecido foram feitos em fragmentos da peça que foram usados para remendar, reparar danos causados à relíquia depois de um incêndio. 

Roger, que morreu pouco depois de publicar suas conclusões sobre o tema, calculou a idade do Sudário entre 1.500 e 3000 mil anos, uma datação coerente com os Evangelhos.

Outro estudo, realizado pela Hebrew University, concluiu que o pólen e imagens fósseis de plantas depositados nas fibras do pano são originárias de uma Jerusalém de mínimo anterior ao século VIII d.C., ou seja, anterior aos anos 700 d.C.. São plantas extintas ou quase extintas, cuja presença se restringe àquela região do globo, o Oriente Médio da época durante a qual, acredita-se, viveu Jesus.

A palavras descobertas pela pesquisadora, em si mesmas, também são grafadas de modo característico, de acordo com o estilo usado no Oriente Médio no século I d.C.. 

Ela - Barbara Frale _ supõe que o texto foi escrito e pergaminho e este, foi colado no Sudário de modo que o corpo pudesse ser identificado por familiares. Metais usados na composição da tinta teriam resultado no efeito de transferência das palavras, do suporte [no caso, pergaminho] para o tecido.

As imagens foram obtidas por técnicos-cientistas franceses em trabalho realizado em 1994. São onze palavras. Algumas estão parcialmente ilegíveis. Dispersas, estão dispostas em torno da cabeça retratada, em sentido horizontal e vertical. Uma pequena seq6ência, em aramaico, não pôde ser completamente traduzida. Em outro fragmento, pode-se ler em grego: iber ─ que pode se referir a Tibério, imperador romano da época de Jesus.

O texto também confirma partes dos Evangelhos: aquelas que descrevem os momentos finais de Jesus. Está escrito, em grego: Removido na nona hora ─ o que pode ser uma referência do momento em que Jesus, morto, foi retirado da cruz.

Em seu livro The Shroud of Jesus Nazarene, Barbara Frale reproduz o que ela considera ser um atestado de óbito: 

"Jesus Nazarene... Condenado a morte no ano 16 de Tibérius. Removido na nona hora." [ou, mais literalmente: Jesus de Nazaré... Posto para morrer no ano 16 de Tibério. Descido da cruz na nona hora"].

O texto diz, ainda, que o corpo foi levado pelosparentes depois de um ano.

Frale trabalhou com documentos medievais que estão nos Arquivos do Vaticano. Ela é reconhecida como por suas pesquisas sobre a ordem dos Cavaleiros Templários e suas descobertas de documentos nunca antes publicados sobre a esta misteriosa fraternidade. As idéias e argumentos de Barbara Frale têm sido contestado por outros estudiosos. A reação é esperada.

O Sudário tem sido objeto de discussão científica desde que apareceu no século XIV causando grande comoção no mundo cristão. Sobre as palavras no Sudário, aqueles que defendem a hipótese da peça ter sido fabricada na Idade Média, argumentam que as imagens em alta definição não correspondem à realidade objetiva, revelando grafismo difusos que, com a ajuda da imaginação, que faz enxergar castelos nas nuvens faz, também, pesquisadores crentes encontrarem palavras em simples manchas e traços sem nenhum significado.

Esta é a opinião, por exemplo, do Historiador do Sudário Antonio Lombatti. Tolas discussões. Sabedoria Milenar: O que importa não é a relíquia. Importante é a mensagem que resiste há mais dois mil anos depois de ter sido dita. Meditemos...

LINKS RELACIONADOS

Fonte: 
DAVID, Ariel. Faint writing seen on Shroud of Turin
In Yahoo News, AP ─ publicado em 21/11/2009
[http://news.yahoo.com/s/ap/20091121/ap_on_re_eu/eu_italy_shroud_of_turin;_ylt=A0wNdNzR_ghLCU4BmV2s0NUE;_ylu=X3oDMTFlYTc1bXMyBHBvcwMxMTkEc2VjA2FjY29yZGlvbl9zY2llbmNlBHNsawNyZXNlYXJjaGVyZmE-]

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Santo Sudário: Reportagem




O caso do Santo Sudário está longe de ser encerrado. Ainda hoje [2009], mesmo depois das inúmeras técnicas utilizadas nos também numerosos exames aos quais foi submetida a peça [ou, pedaços dela], a questão principal permanece sem reposta: como, com que método, que pigmento indecifrável produziu a imagem do supliciado? 

Um princípio áureo da criminologia sentencia: A principal testemunha é o cadáver ou, ainda, O cadáver fala. O Sudário pode ser a testemunha que sobreviveu para confirmar as circunstâncias da morte de Cristo ou mais, confirmar a verdade histórica da Paixão de Cristo.