sexta-feira, 17 de abril de 2009

Devoção Demente: Cortou a Língua e Deixou no Altar


Fotos: T. A. Rust, anos 1880 ─ IN India Routs: Ascetics

Índia: O caso se deu com o Sr. Ramroop, morador de Adharipurva, vilarejo sob a jurisdição da polícia de Risa: devoto da deusa Durga, ele era um fiel em suas freqüentes orações no templo de Samai Mata, localizado em Chakia Gram.

Em 31 de março [2009], era uma terça-feira, ele cortou a própria língua com uma faca e depositou a horrível oferenda aos pés da deusa.

A informação é de que o ato tresloucado foi o agradecimento do homem para com a divindade por uma graça recebida [este escriba fica se perguntando que raios! de graça foi essa...]. Ramroot foi levado para um Pronto-socorro em estado de inconsciência. Nestes dias [entre março e abril], há um grande movimento de devotos naquele templo por causa
do Navatri...

Navatri é mais um daqueles incontáveis festivais hindus, com muita dança em adoração a algum dos também inumeráveis deuses do panteão colorido que caracteriza o hinduísmo popular. Navatri, palavra sânscrita, significa Nove Noites [onde Nava=nove e Ratri=noites].

Durante o período, as nove formas de Shakti/Devi [formas energéticas, de energia, da divindade] são homenageadas. Os Nove Dias do Durga Puja é maior festival anual de Bengala mas que também acontece em outras partes do país.

Assim como a maior parte destas festas tradidicionais de aborígenes contemporâneos do mundo todo [como o Carnaval da Bahia ou o São João do Nordeste e resto do Brasil, por exemplo], remanescentes heranças de primitivas culturas agrícolas, o Navatri é sazonal, com data definida pelo calendário lunar e culto centrado em dividades femininas, as tão faladas Deusas-Mães.

No caso, é Durga [também chamada Parvati], a Mãe Mahsasura. Na verdade, os deuses hindus parecem ser tão numerosos porque cada um deles possui outros tantos nomes que correspondem às diferentes energias de manifestação da entidade.

Uma coisa complicada para chuchu [em demasia] que, nos labirintos das ciências ocultas, são alegorias para descrever a inefável realidade metafísica do Universo [até me deu uma convulsão mental, essa coisa].

FONTE: Devotee offers tongue to Goddess Durga
IN The Times of India publicado ─ em 02/04/2009



A sobrevivência de um pensamento religioso que produz atitudes como a do devoto de Samai Mata; o que Ramroot fez, a automutilação extrema, que parece tão espantosa par a cultura mundial globalizada pós-moderna, na Índia, não surpreende e não é incomum. 


É uma daquelas bolhas de folclore inútil que resistem nutridas pela mente embotada/aprisionada na lama da mais densa ignorância. Um comportamento que o Iluminado Buda Sakyamuni, em seus anos de Iniciação, logo viu que era coisa de demententado:

Junto de um outeiro da cidade, exercitando ciências e virtudes Viviam monges em diversos grupos... Mortificavam seus magros corpos pensando que somente pela dor é que se pode a dor vencer enfim. Alguns mantinham para cima os braços ininterruptamente, dia e noite, até que desnutridos, definhados, se inteiriçassem quais dois galhos mortos.

Outros, as mãos mantinham tão fechadas que as unhas em crescendo se fincavam pelas palmas adentro agudamente. Assim por diante, todos se inflingiam sofrimentos e dores esquisitos. 

Dentre eles um, considerado santo, mutilações terríveis realizara, perseverante, no seu próprio corpo. A língua, o sexo, os olhos e os ouvidos havia mutilado pela glória de suportar tão grandes sofrimentos... E Sidartha se afasta tristemente... Infelizes homens que nesta vida acendem um inferno para evitar o inferno da outra vida...

EDWIN, Arnold. A luz da Ásia.
[Trad. Ary de Mesquita].
IN A sabedoria da Índia e da China ─ v. I
org. Lin Yutang. Rio de Janeiro: Pongeti Editores, 1955 ─ p 472



 
Mas nem só de indianos vive... ou sofre a autoflagelação. Em novembro de 2006, Sofä da Sala publicou:
MONGE TAILANDÊS CORTA PÊNIS FORA!!!
BANKOK/REUTERS: Um monge budista tailandês amputou o próprio pênis com um facão depois de ter uma ereção durante uma meditação. Atendido para fazer curativo no Mahajah hospital, 780 km ao sul do Bankok, o monge, de 35 anos, recusou o reimplante do orgão alegando que renunciava a todos os prazeres e necessidades mundanas. Na quarta-feira, 22 de novembro de 2006.
FONTE: Buddhist monk cuts off penis and renounces refix
In REUTERS/UK ─ publicado em 22/11/2006
[Trad. Ligia Cabús]

quinta-feira, 16 de abril de 2009

China: Golfinhos Rechaçam Ataque Pirata



Beijing: Milhares de golfinhos bloquearam o avanço de navios somalis piratas do Golfo de Aden impedindo a abordagem à frota chinesa. 

Quando os chineses se deram conta dos movimentos suspeitos dos somalis, que preparavam o ataque, os golfinhos, em uma aparição surpreendente e heróica, saltando na água, colocaram-se, como uma barreira, entre os bandidos e suas pretendidas vítimas. Os piratas suspenderam a manobra e bateram em retirada. A cena espetacular ainda continuou por algum tempo.

Desde dezembro de 2008, os navios mercantes chineses utilizam uma escolta de três embarcações, depois que a United Nations Security Council [Conselho de Segurança das Nações Unidas] alertou os países sobre a necessidade de patrulhar o Golfo de Aden e o mar da Somália. Essa rota marítima, muito movimentada, passou ser alvo constante da pirataria, tornando a navegação intercontinental uma jornada perigosa.

A primeira esquadra de segurança da China, que escoltou 206 navios, incluindo 29 estrangeiros, resgatou com sucesso três embarcações que sofreram ostensiva tentativa de assalto. 

Cerca de 20% dos navios mercantes chineses passam pelas águas da Somália, onde ocorreram ataques piratas de janeiro a novembro de 2008. Antes que a força tarefa fosse organizada, em novembro [2008], sete embarcações chinesas foram sequestradas: uma delas, o Tianyu 8, um barco de pesca, somente foi devolvido em fevereiro de 2009.

Desde o início do ano já se registraram 77 ataques a embarcações, sendo que 18 foram roubadas e 16 barcos com 285 tripulantes a bordo continuam nas mãos dos piratas. Os sequestros dos barcos no Golfo do Áden têm como objectivo o pedido de resgates milionários por parte dos piratas. [IN Jornal Digital ─ publicado em 14/04/2009]


FONTE: Thousands of dolphins block Somali pirates
IN Xinhuanet English ─ publicado em 14/04/2004

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Antiguidade: Antropófagos da Alemanha



Os Filhos de Pindorama. Canibalismo no Brasil em 1557, conforme relatado por Hans Stenden. [Wolfhagen, 1579]. Esta gravura, muito conhecida, é sempre lembrada quando se fala em canibalismo. Outra referência recorrente são os canibais das ilhas Caribenhas. Porém, as notícias abaixo não foram protagonizadas por Tupinambás de Feira de Santana [BA]. São relatos antigos e contemporâneos de fatos ocorridos no Velho Mundo [Europa]. Estes macabros fatos recentes fazem pensar em uma possível degeneração da espécie humana, que parece estar fazendo um lamentável caminho de volta para a bestialidade. Meditemos...

Na Alemanha, próximo à cidade de Speyer, arqueólogos descobriram indícios de antigos festins canibais que devem ter acontecido há sete mil anos. Os ossos humanos encontrados apresentavam cortes característicos da prática, paralelos, e as extremidades foram esmagadas. A carne e o tutano dos ossos haviam sido "removidos". Os corpos tinham sido evidentemente golpeados, espancados mesmo antes das vítimas serem "abatidas".

No sítio arqueológico da Idade da Pedra foi identificado um vilarejo com 12 habitações, cercado por duas linhas de trincheiras não contínuas. Desde as primeiras escavações no local, na década de 1990, os pesquisadores atentaram para os numerosos esqueletos mutilados.

A princípio, pensou-se que as mutilações eram testemunhos de guerras tribais. Porém, o antropólogo Bruno Boulestin, da Boedeaux University estabeleceu que pelos menos dois mil pedaços de ossos pertenciam a apenas doze pessoas. Examinando mais material fóssil, descobriu-se que mil pessoas foram mortas e canibalizadas. A explicação clássica é que estes homens e mulheres e crianças! primitivos comiam gente em cerimônias místicas, em rituais místicos. Todavia nada garante que tenha sido sempre, realmente, assim: aquelas pessoas podem, perfeitamente, ter servido como refeição de seus semelhantes.

Os estudiosos, com a mente sempre repleta de hipóteses, sugerem que o vilarejo pode ter sido o reduto de alguma casta sacerdotal que dominava outros povoados vizinhos e que usaram o canibalismo como forma de opressão e, possivelmente, porque acreditavam que o consumo de carne humana pudesse lhes conferir poderes mágicos. Estes "sacerdotes antropófagos" também criavam porcos, ovinos [carneiros e ovelhas], gado bovino; cultivaram campos de trigo e cevada, produziam cerâmica.


FONTES:

Traces of cannibal feasts unearthed in Germany
IN Pravda English ─ publicado 13/04/2009
Germany: Remains of ancient cannibal feasts discovered
IN All News Web publicado ─ 02/04/2009




Druidas Canibais


Os restos mortais do Homem de Lindow

Inglaterra: Em 11 agosto de 1984, na localidade de Lindow Moss ─ Mobberley, noroeste da Inglaterra, sepultado em um pântano, foi encontrado o corpo razoavelmente bem preservado de um homem. As análises mostraram que ele viveu entre os anos 60 e 90 d.C., em um estágio cultural correspondente à da Idade do Bronze e tinha cerca de 20 ano squando morreu. O exemplar foi chamado de Lindow Man e, desde então, tem sido objeto de studos específicos e comparados.

Desde o início ficou bem estabelecido que o Lindow Man tinha sofrido morte violenta: "Sua cabeça foi esmagada, o pescoço, estrangulado com uma corda, ao se partir, foi cortado produzindo um fluxo intenso de sangue" ─ conforme explicou a arqueóloga Miranda Aldhouse-Grenn, especialista em Druidas da Cardiffe University, País de Gales.

Outra evidência foi achada dentro do corpo, nos intestinos: pólen de visco [Viscum album ─ visgo ou agárico, gui em francês], planta sagrada para os Druidas e usada em refeições e/ou bebidas oferecidas a participantes de rituais. O agárico, a depender de como é processado e das doses ministradas, pode ser um antídoto contra envenenamentos ou, ao contrário, um poderoso veneno.[Os romanos escreveram que os Druidas colhiam o visgo das árvores usando a famosa pequena foice de ouro].

Indícios, como unhas bem tratadas, cabelos e barba bem cortados, sugeriam que ele ocupava uma posição social elevada; que podia, inclusive, ter sido um Druida. Esses sinais fundamentaram a conclusão de que Lindow Man tinha sido vítima de um ritual de sacrifício. Lindow Man foi executado [ou sacrificado] justamente na época em que os romanos lançavam-se em um novo ataque à ilha da Grã-Bretanha, que já consideravam parte do reino cujo domínio, soberania, precisava, apenas, ser consolidado.

Nesta situação, os Druidas consideravam absolutamente necessário realizar um sacrifíco capaz de persuadir os deuses a deter o avanço romano. Eles tinham de oferecer uma vítima, um sangue precioso. Por isso, escolheram um homem nobre. Sobre isso, o próprio Julio Cesar escreveu: "Em tempos de grande perigo, os Celtas acreditavam que não menos que a vida de um homem deveria ser oferecida para garantir os favores dos deuses".

Essas descobertas confirmam informações da crônica romana que sempre foram encaradas com suspeição pelos estudiosos, como "propaganda de guerra". Registraram os romanos a selvageria dos Druídas; Druídas que no imaginário romântico popular eram vistos como velhinhos essencialmente bondosos, conhecedores dos segredos mágicos da natureza. O fato porém, é que os legionários e generais que voltaram da primeira incursão à Bretanha, no século I d.C., contaram histórias macabras sobre os sacerdotes celtas.

Julio Cesar, que lá esteve em 55 d.C., conta que os Celtas "acreditavam que os deuses se compraziam com a morte de prisioneiros e criminosos mas se os 'objetos de sacrifício' acabassem, eles sacrifirariam um inocente". O historiador Plínio, o Velho, também do primeiro século d.C., diz mais: que os celtas praticavam o canibalismo ritual, comendo a carne de seus inimigos a fim de obter força fisica e espiritual.

Outra terrível indicação de sacrifícios entre os Celtas, foi encontrada na caverna de Alveston, Inglaterra. Em 2000, foram descobertos esqueletos pertencentes a mais de 150 pessoas, datando, ainda uma vez, do período da conquista romana. É possível que os druídas tenham assassinado essa pequena multidão em um só evento, uma só cerimônia. Um recurso extremo [irracional e primitivo] para deter o inimigo por meio de forças sobrenaturais.

A invasão romana pode ter desencadeado um processo de desespero que levou os Druidas, guias daquele povo, a intensificar os sacriícios como medida extrema para evitar a vitória dos invasores. O arqueólogo Mark Horton, da University of Bristol, diz que a pilha de corpos sugere uma resitência selvagem aos romanos, no plano mundano das batalhas, enfrentamento corpo a corpo mas, também, um radicalprocedimento religioso que produziu essas numerosas
mortes rituais.

Todavia, a chacina de Averton não se resume ao mero sacrifíco, à morte das vítimas. Os ossos daquela caverna mostram sinais de canibalismo. Um fêmur humano foi quebrado de maneira característica, já conhecida dos antropólogos: fratura típica para propiciar a extração dos nutrientes, do tutano. Ao longo da história dos Celtas, pode-se dizer em favor dos Druídas que estas práticas foram raras, um recurso mágico utilizado em caso extremo.

FONTE: OWEN, James. Druids Committed Human Sacrifice, Cannibalism?
IN National Geographic ─ publicado em 20/03/2009




Canibalismo Hoje!!!


Rússia, 2009 ─ Em Irkutsk,cidade siberiana, Olesya Mostovschikova [foto acima], 27 anos, foi presa por canibalismo. Usando uma machadinha ela abateu a "amiga" Tatiana Romanchuk, 32 anos, na frente do filho, de 7 anos. A "demente" relatou:

"Calmamente eu peguei a machadinha e bati várias vezes na cabeça dela. Então, cortei suas orelhas, arranquei um dos olhos, cortei um braço e uma das mãos. Cozinhei essas partes no forno".

Olesya também separou e cortou em pedaços nádegas, seios e bochechas e preparou como iguarias que ofereceu como jantar a uma outra "amiga", que alega ter sido forçada a comer. As pernas e todo o restante, a canibal colocou em uma caixa e enterrou no jardim. Esta caixa, encontrada por vizinhos, revelou o crime e a polícia foi acionada.

FONTE: Cannibal axe killer eats friend
IN Metro-UK ─ publicado em 27/03/2009

Foto da "família"
Comidos Vivos! Tchecoslováquia, 2008: em Brno ─ Kurim [segunda maior cidade do país], o menino Ondrej Mauerov, 7 anos e seu irmão Jakub, 9 anos eram mantidos presos e acorrentados pela mãe, Klara Muerova, 31 anos, no porão da própria casa. 

Junto com os irmãos a polícia encontrou, também, uma outra garota, "filha" adotiva aparentando 13 anos. Klara pertence a uma seita chamada de Grail Movement. As crianças eram amordaçadas enquanto apanhavam e tinham partes de sua pele e carne arrancadas para servir aos ritos canibais da seita.

A "mãe", assistia tudo através de um monitor de TV instalado na cozinha; porém, outra câmera, da vizinha, captou as imagens do monitor de Klara e o alerta foi dado à polícia. As vítimas foram resgatadas e os canibais, todos identificados. 

Klara alegou que era manipulada por Barbara Skrlova [33 anos] e por seus próprios irmãos, Katerina [34 anos] e Jan Skrla. Um amigo de Skrla, Jan Turek, também participava dos rituais.

O Grail Movement, uma seita secreta [claro!], foi fundada nos anos de 1940 pelos seguidores do alemão Oskar Ernst Bernhardt, também conhecido como Abd-ru-shin. Atualmente sediada no centro da Tchecoslováquia, a seita alega ter 10 mil adeptos somente na Grã-Bretanha.

FONTES:
BINGHAM, John. Cannibal relatives ate boy alive
IN Telegraph-UK ─ publicado em 20/06/2008
Cannibal Grail sect has 10,00
IN Telegraph-UK ─ publicado em 20/06/2008

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Virando a Tromba



Em Varsóvia, políticos estão irritados com a direção de zoológico que permitiu a aquisição de um elefante gay para um zoológico local. Michak Grzes, conselheiro conservador da cidade de Poznan, membro do partido Law and Justice, protestou: "Nós não podemos pagar 11 milhões de dólares [37 milhões de zlotys, moeda local] para ter um elefante gay! ─ no maior zoológico da Europa. Nós queremos um elefante para procriar mas este elefante, [chamado Ninio] prefere a companhia dos machos [!]. É indiferente às fêmeas!"

O diretor do zoológico de Poznan, envolvido na negociação, justificou: "É só uma fase". Ninio tem 10 anos, jovem demais para decidir suas preferências sexuais. Ele somente alcançará a maturidade reprodutiva aos 14 anos. Até lá, veremos...

FONTE:
Gay elephant sparks anger in Poland

In Tlegraph-UK ─ publicado em 10/04/2009