quarta-feira, 28 de agosto de 2024

💥HORIZONTES DO FIM DO MUNDO

pesquisa & texto: Lygia Cabus
OS MUITOS NOMES DE NIBIRU

Nibiru, este corpo celeste misterioso, é uma realidade nas manchetes e na esfera do pensamento e da preocupação, um problema para uma multidão de pessoas, uma febre de curiosidade, um pesadelo nos dias atuais em todo o mundo.

Mas, a sua verdade, a verdade da sua existência e do que ela representa continua a ser algo de incerto - de obscuro. Algo que transita entre o conhecimento científico e mitologia antiga renascida na pós-modernidade, uma lenda cósmica.

Há milênios, muito antes do escritor e filólogo de línguas mortas Zecharia Sitchin ter ressuscitado seu mito, cada cultura da Terra tem se referido a ele, NIBIRU, com um nome diferente e entendido sua natureza cosmológica de forma diferente, ora como um planeta, ora como um enorme cometa.

De fato, esse mítico astro tem mais de uma dezena de nomes pelos quais foi mencionado e/ou profetizado em textos que pertencem à literatura de variadas correntes de pensamento.

Os cientistas chamam de 1. "Planeta X" ou, ainda  ̶  2. "10º Planeta".

Para o sumérios, é 3. Nibiru.

Entre Babilônios, 4. Marduk, o Rei dos Céus, o Grande Corpo Celestial.

Entre os egípcios é 5.  Neteru, ou 6. Seth, ou 7. Apep (Apophis)

8. Estrela Baal, 9. Celestial Quetzalcoatl ou Tzoltze ek para os Maias.

No texto bíblico aparece como 10. Ajenjo ou, como no Apocalipse (ou Livro das Revelações do apóstolo João), 11. Absinto.

Os mórmons chamam 12. Kolob.

Na Bíblia Kolbrin, é 13. O Destruidor.

Os Espíritas, reconhecem nele o 14. Planeta "Chupão", purgatório ou purificador da Humanidade.

Na cultura dos nativos norte-americanos Hopi é 15. a Estrela Azul e Vermelha.

Para os hebreus, na Antiguidade, o 16. Globo Alado ou, o próprio 17. Yahweh (Jeová).

Para os Fenícios, 18. A grande Fênix.

Os gregos chamaram-no 19. Tiphon ou, ainda 20. Nêmesis.

Na tradição chinesa é 20. Gung-gung, o Grande Dragão Negro e Vermelho.

Na profecia Ramala (Ramallah, profecias de Qur'an ou dos Manuscritos do Mar Morto), é mencionado como o 21. Mensageiro Ardente.

Os Gnósticos chamam-no 22. Hercóbulos.

No Evangelho de Mateus (24: 15-16), é atribuída a Jesus a advertência:

Quando virdes o (23.) abominável devastador, que foi predita pelo profeta Daniel, posta no lugar santo – o que lê entenda – então os que se acham na Judéia, fujam para os montes. Mateus (24: 15-16)

NOSTRADAMUS
Também NOSTRADAMUS, em suas profecias refere-se a este visitante terrível: ele é o 24. O Grande Rei do Terror, O Monstro ou O Novo Corpo Celeste, como, por exemplo, nas quadras abaixo:

Quando o sol ficar completamente eclipsado;
O monstro será visto em pleno dia;
mas o interpretarão de outra forma.
Não serão tomados cuidados: ninguém irá prevê-lo.

(Nostradamus, cent. III, quadra 34 Apud WEOR)

A Lua, devido ao novo corpo celeste,
aproximar-se-á da Terra
e seu disco aparecerá 11 vezes maior que o Sol,
o que provocará grandes marés e inundações.

(Nostradamus, cent. IV, 30 - idem)

E mesmo a vidente, que também ficou famosa como sendo uma poderosa bruxa, MOTHER SHIPTON, previu o advento de um grande orbe que provocaria uma catástrofe global capaz de determinar o Fim de um Tempo. Ela chamou esse globo de 25. Dragão Ardente.

TESTEMUNHOS DE UMA FORÇA CÓSMICA

Essa variedade de denominações para um misterioso astro que periodicamente aproxima-se da Terra provocando cataclismos naturais, a antiguidade das referências a esse mito, indicam, no mínimo, que existe alguma verdade nos relatos.

À proximidade deste corpo celeste é atribuída à força que desencadeia catástrofes globais que foram registradas nas crônicas de muitos povos da Antiguidade. Entre estas, talvez as mais conhecidas sejam as histórias dos Dilúvios, "destruição do Mundo" pelas águas: o Mesopotâmico Gilgamesh e sua reprodução hebraica, o Dilúvio de Noé.

Na Antropogênese da Doutrina Secreta de H. P. Blavatsky, existem vários trechos que falam desses desastres globais que mudam radicalmente a face Terra alterando a configuração dos continentes (das terras emersas) e aniquilando civilizações inteiras.

As informações que essa teósofa reúne em sua obra fazem parte de tradições milenares, oriundas das mais diversas culturas e nações do planeta. Em um desses trechos, Blavatsky reproduz o quê denomina de Estância II ou Capítulo II dos Livros de Dzyan, falando de uma época muito anterior ao surgimento da espécie humana:

A roda girou por trinta crores mais. Construiu rupas; pedras moles que endureceram; pedras duras que amoleceram. O visível do invisível... Pequenas vidas... Ela os sacudia de seu dorso... (BLAVATSKY, 2001 - p 67)

30 CRORES = 300 MILHÕES DE ANOS

RUPAS = FORMAS, CORPOS

PEDRAS MOLES QUE ENDURECERAM = MINERAIS

PEDRAS DURAS QUE AMOLECERAM = VEGETAIS

Explicando a passagem, Blavatsky esclarece: Esta parte refere-se a uma inclinação do eixo [da Terra] - e houve várias (idem)...

Outros autores referem-se ao mesmo episódio documentado em registros da Antiguidade:

Como outros povos da América Média, os Mexicanos pensavam que vários mundos sucessivos tinham precedido o nosso. Cada um deles tinha-se desmoronado em virtude de cataclismos durante os quais a humanidade perecera. ...

Foi essa idéia que dominou o mito dos "Quatro Sóis" do calendário cosmogônico, assim como as narrativas do Popol Vuh. Segundo o etnólogo Raphael Girad, esta obra é o documento mais antigo da humanidade. É anterior ao Rig Veda e ao Zend Avesta... [e] ...afirma que nosso planeta já sofreu vários "fins de mundo. (TARADE ¹, 2004 - p 207)
Papiro Ipuwer
[http://www.gracefellowshipks.com/index.php?p=1_15_Bible-Museum]

[Um dos papiros papiros Harris* - [Egito] ...fala de um cataclismo cósmico através da água e do fogo durante o qual o sul tornou-se norte, porque a Terra fez uma reviravolta. O papiro Ipuwer **  [Papiro de Ipuur ou Papyrus Leiden I 344, Egito] indica, assim como o papiro Hermitage ***, esta inversão dos pólos... (TARADE,  2004 - p 214)

1. GUY TARADE  ̶  ufólogo e escritor francês, nascido em 1930.
OVNI e as civilizações extraterrestres
* Anthony Charles Harris  ̶  1790-1869, colecionador de arte e antiguidade da Grã-Bretanha. [http://de.wikipedia.org/wiki/Anthony_Charles_Harris]
** Encontrado em Menfis  ̶  Egito, em 1820, atualmente sob a curatela do Museu Arqueológico Nacional de Leiden, Holanda.
*** Papiro de Hermitage encontra-se no State Hermitage Museum, St. Peterbusg (antiga cidade de Leningrado)  ̶  Rússia

Considerando que a geologia comprova o fato de que a Terra já passou por várias convulsões que, para seus habitantes, homens, plantas, animais, pareceram ser, realmente, o Fim de Tudo, é inevitável admitir que tais fenômenos foram desencadeados por algum fator.

Algo causou e causa essas revoluções telúricas periódicas. Se o eixo da Terra se inclina, necessariamente uma influência extraterrena atua para que isso aconteça.  Assim sendo, não é absurdo supor que um evento cósmico é o catalisador desses fenômenos devastadores.

A aproximação cíclica de um corpo celeste de dimensões significativas, do ponto de vista da força gravitacional, cuja passagem ocorre regularmente, sendo tais passagens intercaladas por longos intervalos de tempo, milênios, isso  ̶  seria mais que suficiente causar estes míticos "Fins de Mundo".

Não seria necessária, sequer - a  completa inversão dos pólos (180°). Uma mudança na magnitude de dois dígitos bastaria para desequilibrar completamente os padrões climáticos atuais causando eventos naturais desastrosos para todas as formas de vida do planeta.  

INVERSÃO DOS PÓLOS MAGNÉTICOS DA TERRA

Apesar de todas as especulações em torno da chegada do "Segundo Sol", de um corpo celeste que será o causador do Fim de um Tempo, deste tempo, desta Civilização, a ciência, embora não negue o advento de uma convulsão planetária, também não assegura que tal evento seja uma conseqüência da aproximação de Nibiru, tenha ele o nome que for.

Há - ao menos, uma segunda hipótese. A alteração ou mais especificamente, o enfraquecimento do campo magnético que permeia e envolve Terra. Essa alteração poderia, sim, ser o resultado da aproximação de um orbe gigantesco mas, poderia também, ser provocada por uma atividade solar incomum e igualmente cíclica.

O geofísico Pieter Kotze, chefe do grupo de geomagnetismo do antigo Hermanus Magnetic Observatory (HMO, cidade de Hermanus - África do Sul) e membro da International Association of Geomagnetism and Aeronomy (IAGA) - chefe de pesquisa da atual  SANSA (South African National Space Agency - SMILLIE, janeiro de 2012), há quase uma década...

...vem registrando minuciosamente o esgotamento atual do campo magnético protetor da Terra. ...Os cientistas não sabem ao certo porque o campo magnético começou a se desgastar. As hipóteses vão desde turbulências interplanetárias até flutuações na dinâmica dos fluídos... do núcleo da Terra. Pode ser um fenômeno casual ou cíclico. Mas Kotze afirma que já aconteceu antes.

Especula-se muito sobre se o enfraquecimento do campo magnético do planeta provocará a inversão dos pólos. As bússolas que hoje apontam para o Norte apontariam para o Sul... O processo de reversão levará centenas de anos, durante os quais a Terra terá inúmeros pólos magnéticos e as bússolas apontarão... para todos os pólos intermediários [como se estivesse fora de controle]...

Os pássaros perderão o rumo... Os tubarões nadarão à esmo; os sapos, tartarugas e salmões não conseguirão voltar para seus locais de procriação; as auroras polares brilharão [onde, hoje é o] equador... [O tempo parecerá enlouquecido]... com a rede de meridianos magnéticos [interferindo na] direção e intensidade de furacões, tornados e ... tempestades elétricas. 
(JOSEPH, 2007 - p 61 a 65. Apocalipse 2012: as Provas Científicas Sobre o Fim da Nossa Civilização)

PROFECIAS

O vidente e paranormal norte-americano EDGAR CAYCE (1877-1945), alegadamente sob a inspiração de um arcanjo, Halaliel, previu a inversão dos pólos e o aquecimento da Terra. 

São fenômenos que podem estar ocorrendo e que provavelmente são os responsáveis pelos espantosos fenômenos telúricos, climáticos e ecológicos que têm sido registrados e ocupam as manchetes dos jornais. Profetizou Cayce em 1934:

Quanto às mudanças físicas, repito: a Terra se partirá na porção ocidental da América. Quase todo o território do Japão se precipitará no mar. A Europa setentrional [norte europeu] modificar-se-á em um piscar de olhos. Novas terras surgirão na costa leste da América. 

Haverá soerguimentos no Ártico e no Antártico que provocarão erupções vulcânicas em regiões tórridas e os pólos se inverterão, de sorte que as áreas outrora frias e semitropicais se tornarão tropicais, onde nascerão musgos e samambaias. (CAYCE. Readings 3976-15, 19 de janeiro de 1934 Apud JOSEPH, 2007)

RESSONÂNCIA ELETROGRAVITACIONAL *
IMAGEM: HAARP, in Blickrichtung Mount Sanford, Alaska
[https://de.wikipedia.org/wiki/High_Frequency_Active_Auroral_Research_Program]
 
 O físico brasileiro da Universidade do Maranhão, FRAN DE AQUINO afirma que a tecnologia do High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP) pode ser usada para causar terremotos, ciclones, criar escudos de gravidade entre outros prodígios físicos. 

O Globo destruidor, a fúria eletromagnética do Sol ou as duas coisas juntas, esses dois possíveis pesadelos que hoje ameaçam a existência da Humanidade, esses dois possíveis "agentes do Fim do Mundo", apesar de assustadores, não podem ser considerados "obra do homem". 

Se a atual civilização fosse ou vier a ser destruída em virtude de fenômenos como esses, é forçoso admitir que a tragédia é um inevitável fenômeno natural.

De nada adiantarão as lamentações. Restará à espécie humana reconhecer a insignificância de sua realidade material, de seus corpos físicos, diante da magnitude da dinâmica do Universo. 

Reconhecer que o Universo não pode e não vai deter as interações necessárias de suas forças em função do sofrimento que isso pode causar aos habitantes deste ou daquele planeta.

Os caçadores de culpados, os conspiracionistas (que defendem a existência de uma Conspiração, engendrada por elite de líderes malvados, para acabar com dois terços da raça humana), aqueles que postulam os desregramentos da ciência mal utilizada por uma estratégia político-econômica cruel como responsáveis pelo "fim do Mundo", estes  ̶  teriam que se conformar com a realidade do inevitável e, finalmente, revolta e protestos somente poderiam ser dirigidos ao Criador Supremo de Todas as Coisas, Deus.

Porém, embora seja fato que o Universo tem suas próprias regras e que mais cedo ou mais tarde a Terra e tudo que nela vive serão destruídos de qualquer forma, existe uma, ao menos uma possibilidade de que, realmente, ações humanas poderiam deflagrar o Apocalipse desta geração.

GEOENGENHARIA
SUPER ARMAS: SEM PÁTRIA, SEM LEI


Esta reportagem foi publicada, (pesquisada e escrita) em 2012. Hoje, a Haarp foi superada e/ou suplementada por equipamentos mais evoluídos, que podem ser deslocados, instalados em terras continentais ou insulares, ou mesmo em grandes navios.

Essa possibilidade tem um nome: Super-armas. Tecnologia bélica avançada ou, o quê tem sido chamado de Ciência de Fronteira. 

Fronteira entre existir e não existir, entre a vida e a morte. E essa tecnologia, que existe há um século ao menos também tem um nome, pouco conhecido, sequer mencionado nos livros acadêmicos comuns: ressonância eletrogravitacional ou ressonância escalar.

Esse tipo de energia, eletrogravitacional, transcende barreiras como tempo e espaço e atua diretamente nos núcleos dos átomos. 

Significa que uma arma baseada nessa tecnologia pode ter seu poder destruidor direcionado a qualquer distância do alvo em mira. 

Infelizmente, há indícios de que essa arma existe, várias delas, e que já foi e está sendo usada sem que os povos da Terra tenham qualquer suspeita dessa ação criminosa.

Seus efeitos e desastres que provoca entram no rol dos fenômenos inexplicáveis, mal explicados ou são atribuídos às forças da Natureza. 

Porque essa energia manipulada como arma pode provocar desde a queda de um avião militar, uma sonda ou satélite, o desvio e ou convulsão de uma massa de ar frio ou quente ou o desequilíbrio psíquico-psicológico de uma comunidade. Suas aplicações são inúmeras, para o bem e para o mal. 

A energia eletrogravitacional é a força que mantém o Universo em equilíbrio.

Em Sinfonia da Energética I, livro inteiramente dedicado à detalhar o potencial desse tipo de energia, escreve o autor, Salvatore de Salvo:
 
Se o Sol for significativamente estimulado [com emissões de ondas eletrogravitacionais] dentro de um ou dois dias aparecerá um brusco aumento no numero de manchas solares.. Se o estímulo for bastante forte ou brusco, a resposta ressonante do Sol poderá ser catastrófica... uma gigantesca erupção [capaz de] destruir nossa biosfera... Se o sistema Terra-Lua for suficientemente estimulado por meio de ressonância escalar, resultarão terremotos devastadores de extraordinária magnitude e vagas de maré que poderão alcançar centenas senão milhares de metros de altura... (DE SALVO, p 134) *

* SALVATORE DE SALVO  ̶  Nascido em1929, cientista e pesquisador italiano nas áreas de uflogia, psicotrônica, radiônica, transutações biológicas etc. radicado em São Paulo, Brasil desde 1953. [http://www.mattron.com.br/biblioteca.htm]

A tecnologia de manipulação da energia eletrogravitacional já existe há décadas. É dominada por exemplo nas instalações do HAARP  ̶  High Frequency Active Auroral Research Program, cujo principal centro de pesquisa e operações é sediado no Alaska porém, tem ramificações em todo o mundo. 

Por isso, por causa dessa ciência que existe nas sombra dos arquivos Top Secret, não são os abusos ecológicos conhecidos nem as ameaças anunciadas de guerra que ameaçam a Humanidade. 

São as manobras não anunciadas que representam o verdadeiro risco. As manobras cujas conseqüências o rebanho das pessoas comuns sofrerá com imensa dor mas cujas causas jamais chegarão, de fato, ao seu conhecimento.

Atualmente, não há necessidade nem conveniência em atemorizar o inimigo político com uma ameaça de guerra.

Qualquer potência tecnológica, declarada, como Estados Unidos Israel e Rússia, ou não declarada plenamente, como podem ser China, Irã, Índia, Paquistão,  por exemplo, já possuem o poder de aniquilar seus inimigos em silêncio.

As bombas, há muito tornaram-se obsoletas. Hoje, é possível destruir uma nação inteira agindo à distância. Controlando forças naturais cósmicas e terrenas, o inimigo pode ser riscado do mapa pela ocorrência "natural" de um terremoto seguido de um tsunami. Todavia, errar é humano.

O controle que os Donos do Mundo têm sobre essas forças não deixa de ser relativo e sujeito a provocar resultados colaterais não-desejados; e provavelmente, já estão provocando.  

Pior, uma vez que um desses erros seja cometido é quase impossível deter as catástrofes em efeito dominó que advirão.  São os feitiços voltando-se para os feiticeiros.

Mas como esse "tiro pela culatra" também é previsível, posto que é não somente é possível mas, muito provável, os feiticeiros, têm tentado se prevenir contra suas próprias artes, preparando a fuga e o esconderijo nas rochas, porque pretendem sobreviver enquanto o resto do mundo morre em meio às mais terríveis convulsões.

FONTES
BLAVATSKY, H. P.. A Doutrina Secreta. Vol. III Antropogênese. São Paulo: Pensamento, 2001.
JOSEPH, Lawrence E. Apocalipse 2012: as Provas Científicas Sobre o Fim da Nossa Civilização. São Paulo: Pensamento, 2007.
IN GOOGLE BOOKS Portuguese [http://books.google.com.br/books?id=f7pPdm2gkBMC&dq=%22Apocalipse+2012%22+joseph&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s]
DE SALVO, Salvatore. Sinfonia da Energética I
São Paulo: Casa Editorial Schimidt, 1992.
IN GOOGLE BOOKS Portuguese
[http://books.google.com.br/books?id=YwCvb_LZnvYC&printsec=frontcover&dq=%22Sinfonia+da+Energetica+I%22&source=bl&ots=4Iw25WJ88v&sig=Rp4YBFC9pOrOUFpu4rb0VZlaXv4&hl=pt-BR&sa=X&ei=MchYUK27HoPq0gHc64CwBA&ved=0CDEQ6AEwAA#v=onepage&q=%22Sinfonia%20da%20Energetica%20I%22&f=false]
SMILLIE, Shaun. Solar flare causes a lot of anxiety but little else. 
THE STAR/Za-África do Sul, publicado em 25/01/2012. Acessado em 18/09/2012.
[http://www.iol.co.za/the-star/solar-flare-causes-a-lot-of-anxiety-but-little-else-1.1219564#.UFgGtqAW738]
TARADE, Guy. OVNI e as civilizações extraterrestres. São Paulo: Hemus, 2004.
WEOR, Samael Aun. O Planeta Destruidor IN O Fim dos Tempos
IN GNOSIS ONLINE. Acessado em 16/09/2012. 
[http://www.gnosisonline.org/fim-dos-tempos/o-planeta-destruidor/]
[http://maestroviejo.wordpress.com/2012/08/31/datos-y-documentacion-sobre-hercolubus/]
[http://maestroviejo.wordpress.com/2011/08/13/hercolubus-en-la-biblia/]
[http://www.bluepoint.gen.tr/nibiru.html]

SABEDORIA MILENAR
Gafanhoto... Dor e morte
somente são grandes tragédias
se acreditarmos que dor e morte são eternas
L. Cabus

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

👻 ESPIRITISMO BRASIL: UM POUCO DE ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA

by @LygiaCabus

O Brasil é a maior nação espírita do mundo. É o país do mundo com o maior número de adeptos desta religião em inúmeras vertentes de pensamento e práticas diversas.

Importada da França, a escola espírita de Alan Kardec cresceu rapidamente em terras brasileiras e nas mentes brasileiras incorporando elementos da cultura local.

Neste país sempre propício a diferentes aspectos do processo de mistura de etnias e costumes, o Espiritismo se divide em duas concepções do Além: a popular e a erudita. 

Elas diferem entre si em teologia e liturgias. Essas duas vertentes podem ser distinguidas considerando sua cultura, sua estética, folclore e até mesmo seus aspectos éticos.

Há o Espiritismo Ortodoxo, uma concepção clássica, baseada, essencialmente, nos ensinamentos de Alan Kardec. A outra é uma concepção sincrética. 

É um ponto de vista que mistura elementos: os africanos, os europeus, os indígenas e as ideias mais exóticas, de origem mais recente. É uma concepção típica do Brasil, mas tem seus similares, entre religiões do México e Caribe.

Esta última configuração, considerada uma solução sincrética, instrui o pensamento religioso dos cultos afro-brasileiros. 

São eles: o Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda. Neste universo habitam santos, anjos, espíritos, deuses africanos. Um panteão de entidades.

SOCIOLOGIA  E  ANTROPOLOGIA 
DOS ESPÍRITOS 
DESENCARNADOS BRASILEIROS
O Preto Velho, um arquétipo social, tornou-se uma entidade, uma espécie de modelo espiritual ou manifestação espiritual. Ele independe da etnia da pessoa incorporada: a pessoa que recebe o espírito, também chamado de "cavalo".

Assim como existe a Geografia Humana, existe também a Geografia Espírita. O Mundo Espiritual também tem seus arquétipos. Esses arquétipos são configurados, de acordo com seu ambiente cultural. Eles representam tipos humanos que são inspirados na vida real.

Dessa forma, os cultos locais afro-brasileiros são visitados por entidades populares que têm seu comportamento, seu modo de ser, definido em uma personagem folclórica. Personagens que estão relacionados a um todo complexo de fatores sociais. No entanto, todos eles, os tipos humanos, são retratos da dinâmica econômica do lugar, da região.

Os "Terreiros" são os espaços onde os adeptos dos rituais realizam suas práticas de cerimônias religiosas afro-brasileiras. Esses lugares são, geralmente, grandes barracões ou grandes praças, mas, podem ser pequenas casas pobres, também, ou um apartamento no meio de uma metrópole.

Essas praças e instalações, são frequentadas pelos espíritos de mestiços conhecidos como "O Caboclo", "A Cabocla", "Preto Velho", "Maria Mulambo" etc.

Esse tipo humano é entendido como o resultado da miscigenação entre os nativos do Brasil, amerabas, com brancos europeus, portugueses, franceses, espanhóis, holandeses e negros africanos.

Assim, são comuns também, especialmente na Umbanda e Quimbanda, figuras como os "Caciques", "Pajés" ─ xamãs, curandeiros e guerreiros indígenas.

Nas praças e barracões da Umbanda e da Kimbanda (Quimbanda) também aparecem os tradicionais "Pretos Velhos" e "Pretas Mães". Estes, muitas vezes seriam espíritos de antigos escravos.

Os arquétipos citados acima pertencem ao período histórico do Brasil-Colônia e às primeiras décadas do Brasil-Império, quando a terra deixou de ser colônia e obteve a condição política de Reino-Unido com Portugal, (1815).

O MALANDRO
(Zé Pelintra)
Nas sessões espíritas, reuniões, dos cultos afro-brasileiros, com a evolução dos costumes, surgiram outros perfis, reflexos do surgimento de novos papéis sociais. São tipos urbanos porque são habitantes da paisagem urbana.

O malandro conhece tudo sobre a zona mais suspeita da cidade, mas também é amigo dos ambientes sofisticados onde o dinheiro troca rapidamente entre as bolsas. Tem muito charme pessoal e muitas surpresas inesperadas em seu chapéu. Muitas vezes, toca violão e canta com boa voz.

A POMBA-GIRA
[algo como pomba louca ou, 
mais apropriadamente, galinha louca]
Algumas das entidades típicas, são espíritos femininos, almas daqueles que foram mulheres. O mais famoso desses arquétipos femininos é a Pomba-gira.

Essas entidades, geralmente, são jovens mulheres que sofreram uma morte trágica. O perfil da Pomba-gira é, quase sempre, escandaloso.

Elas eram mulheres que erraram o caminho da vida. Ela é a mulher seduzida e abandonada que perdeu sua honra. Ela foi deixada sozinha, muitas vezes, em estado de gravidez. A sociedade rejeita essas mulheres. Seu lugar é a rua, onde elas buscam um homem para pagar o pão de cada dia.

Para as mulheres perdidas, o lugar único são os becos da má fama, onde ela pode afogar a consciência no fundo dos copos, nas bebidas dos pobres, nas drogas, na dança frenética e sem nenhum sentido. Em outros casos ainda, as Pomba-gira eram jovens mulheres que tiveram uma vida infeliz em um casamento sufocante.

Todas elas morreram em estado de inconformismo. Muitas mulheres foram abandonadas por suas famílias. Muitas mulheres sucumbiram à pobreza, à fome, à fraqueza. Muitas morreram de mal dos pulmões: tuberculose.

ALMAS PENITENTES
Pelo que sabemos sobre almas atormentadas, essas mulheres e homens, suas vidas sofridas como escravos de um passado morto, a memória dolorosa do nativo humilhado em sua terra, da África às colônias, ainda na África, começando pela África, todos esses espíritos têm motivação para permanecer neste planeta assombrando as reuniões esotéricas.

Eles são presos e irresistivelmente atraídos por suas afeições e desafetos cultivados neste mundo. Os supostos poderes das Pombas-giras são procurados por homens e mulheres que não sabem processar e controlar suas emoções, assim como as entidades desencarnadas que reivindicam o direito de permanecer neste mundo porque sofreram neste mundo.

Seus objetivos são:
1. Eles geralmente querem segurar o ente querido. Querem forçar situações pelo uso de bruxaria.
2. Vingança, quando sentem seu orgulho ferido. São pessoas rejeitadas ou pessoas que nunca estão felizes com o que têm.

Eles estão sempre querendo algo ou mesmo toda a vida de outras pessoas. Invariavelmente, os clientes das Pombas-Giras são indivíduos insatisfeitos que têm muita revolta sem nenhuma utilidade, sem nenhuma razão.

O mesmo processo, de apego a pessoas e experiências terrenas de uma vida, ocorre com os outros tipos populares também.


O Malandro, sempre envolvido com negócios obscuros. Ele é um fora da lei, imerso em bebidas, trapaças, mentiras e luxúria. Até mesmo os "Pretos velhos" e "Pretas Mães": eles bebem e fumam durante suas demonstrações, ao exibir a sabedoria forjada no fogo do sofrimento de vidas passadas.

No contexto do Espiritismo essas características sociais e comportamentais são importantes porque são sinais claros do tipo de mente-espírito relacionado a cada uma das religiões afro-americanas.

Esses personagens populares, esses espíritos, que são arquetípicos de pessoas comuns, de certa época histórica, escravos, trabalhadores, capatazes, vaqueiros, mulheres seduzidas, indígenas e mestiços são fantasmas, assombrações, como qualquer fantasma.

Essas entidades são os mestres e guias típicos do terreiro, casa ou tenda da Umbanda e da Kimbanda. Nesses cultos, a mitologia da África emerge sem força, com sua identidade distorcida pelas influências europeias e indígenas, e pelas circunstâncias peculiares de formação de suas doutrinas.

ESHUS (EXÚ/EXÚS)

O legado africano mais importante para o pensamento religioso da Quimbanda e da Umbanda é o Exú [Eshu]. No Panteão da África, Exu é uma divindade proeminente. É uma espécie de correlato africano do Hermes grego.

Exu é o mensageiro, intermediário entre os homens e os deuses; na Umbanda e na Quimbanda, intermediário entre os vivos e os mortos.

Mas, enquanto no Candomblé Exu é filho de um deus, no contexto da Umbanda e da Kimbanda, há muitos Exus. Todos eles, mensageiros que servem aos propósitos dos sacerdotes e dos adeptos dos cultos.

CANDOMBLÉ

O pensamento religioso dos africanos no Brasil encontra-se mais preservado no Candomblé. Na doutrina e liturgias do Candomblé, as forças das entidades permanecem ainda transcendentais.

São deuses porque são as forças da Criação e da transformação de Todas as coisas. No Candomblé, as entidades não são simples espíritos. São grandes Espíritos! Alguns são representações de poderes da Natureza.

Outros, são ancestrais nobres e lendários. São patriarcas, matriarcas, reis, rainhas, guerreiros, heróis. Eles encarnam o melhor e o pior do ser humano. Suas virtudes e seus vícios.

São os Orixás. Assim, o Candomblé se mantém distante do Espiritismo Kardecista e mais próximo do animismo e dos cultos ancestrais.

A típica Teologia e Cosmogonia que sempre aparece entre a maioria dos povos primitivos deste planeta.

O KARDECISMO


O Espiritismo moderno ocidental dos anos 1800, encontrou espaço na sociedade brasileira através da doutrina Kardecista. A sistematização das ideias em uma linguagem correta, condizente com o cristianismo, abriu as portas de todas as classes sociais para a aceitação pública da crença na reencarnação.

No Brasil, as sessões espíritas kardecistas não são frequentadas por tipos folclóricos, não! Lá, aparecem fantasmas da História! Espíritos de personagens notáveis, de muitas épocas, de muitos lugares do mundo.

Os Kardecistas recebem espíritos de celebridades. É maravilhoso! São filósofos, escritores, padres e papas, freiras, santos, anjos, médicos, artistas em geral, e outros.


Espíritos de pessoas como Platão, Sócrates. Ultimamente, médiuns espíritas têm feito contato com o espírito do Rei do Pop, Michael Jackson. Como é moda, outros cantores estão falando, do Além para o mundo, usando a internet. Coisas do Agora... da Pós-modernidade. Vamos meditar.

Desde que a religião, o Espiritismo Kardecista chegou ao Brasil com sua origem francesa, uma parte dos intelectuais cristãos se tornou adepta à ideia.

Isso abriu caminho para o advento e crescimento da literatura espírita brasileira em seu gênero mais curioso: a psicografia, também chamada de Escrita Automática.

Na ocorrência da Escrita Automática os autores dos livros são desencarnados. São espíritos que usam o corpo de um médium para falar ou escrever.

Os títulos desse tipo de literatura são muito numerosos no Brasil. Apenas Chico Xavier [1910-2002], o médium mais famoso do país, escreveu centenas desses livros.

sábado, 24 de agosto de 2024

🦕 REPTILIANOS: A EVOLUÇÃO DOS DINOSSAUROS

Trad, adaptação e texto final.: por @LygiaCabus
Publicação original: Junho, 2012
Os Dinossauros podem ter evoluído, podem ter-se tornado inteligentes e mesmo, terem migrado, da Terra para o Espaço sideral onde colonizaram outros planetas. 

Esta é a teoria que o cientista Ronald Breslow, da University of Columbia apresenta em seu estudo Provas da provável origem da homoquiridade em aminoácidos.

A hipótese central postulada neste estudo é que algumas moléculas, incluindo moléculas de DNA existem em formas que se espelham, um fenômeno conhecido como quiralidade.

Por outro lado, alguns pesquisadores sugerem que os aminoácidos, essenciais para o surgimento da vida tal é conhecida, chegaram à Terra à bordo de meteoros, há 4 milhões de anos. Breslow cogita que, se esta hipótese for verdadeira - a chamada Panespermia - é provável que a vida em outros planetas seja baseada nessas mesmas unidades essenciais, os aminoácidos.

Beslow, então, desenvolve o raciocínio para a idéia de que os aminoácidos estão na origem dos Dinossauros.

Os mamíferos, que somos nós, predominaram neste planeta porque os dinossauros foram, supõe-se, aniquilados. Mas, em um planeta similar à Terra, esta eventualidade pode não ter ocorrido (sequer provou-se que esse impacto foi, de fato, causa da extinção dos dinossauros terráqueos). Se não fossem aniquilados, na Terra ou em qualquer outro globo, os dinossauros teriam evoluído e hoje, seriam a espécie dominante neste ou em outro planeta qualquer.

Se isso tivesse acontecido na Terra, talvez os mamíferos não existissem mais, ou jamais tivessem evoluído. Provavelmente, seriam presas fáceis dos Senhores Sauros da Terra, que teriam pelo Humanidade a mesma consideração que os seres humanos têm por um rebanho de bovinos.

A idéia deste cientista é um argumento a mais para as teorias da REALIDADE OCULTA que defendem a existência de uma elite oculta, de seres reptilianos que controla, até hoje, os destinos da Terra como um todo e da raça humana.

Desde os Arcontes, crença dos Gnósticos, os Predadores, anunciados pelo esotérico Carlos Castañeda da (A Erva do Diabo e outros livros) até os Anunnaki, revelados por Zecharia Sitchin - a sombra dos reptilianos tem estado presente no inconsciente coletivo das civilizações dos mamíferos humanos.

REPTILIANOS
IMAGEM: Nobu Tamura

Os pesquisadores da "Conspiração Reptiliana" já têm um perfil traçado dessa misteriosa raça. São seres, obviamente - inteligentes que pertencem a um mundo quase sobrenatural. 

Muito evoluídos tecnologicamente, pertencem à família Reptiliabípeda, como os trodontes (Troodon formosus) e os laelonosauros (Leaellynasaura) e sua forma é antropomórfica, humanóide. Também são chamados de cryptids e, ainda, dinossauróides.
Troodonte e sua possível evolução: reptilianos

Sua presença na Terra perde-se na bruma das Eras. Seriam mais antigos, como espécie, que qualquer registro pré-histórico e ao contrário do pensam os cientistas contemporâneos, são sobreviventes do evento, que - tenha sido qual for, supõe-se, extinguiu os dinossauros.

Para muitos estudiosos, esse evento foi a queda de um meteorito na região da península de Yucatán. A queda, em si mesma, não foi a causa determinante do aniquilamento de toda uma espécie de fauna e flora mas, as drásticas mudanças climáticas desencadeadas pela catástrofe teriam sido fatais para as formas de vida da época.

Segundo uma das versões  da teoria Reptiliana, essas dificuldades ambientais não teriam sido capazes de exterminar todos os indivíduos das espécies de dinossauros. (O que não deixa de ser uma hipótese muito provável).

Os que sobreviveram, adaptaram-se. Recolheram-se, buscaram proteção em cavernas, nos subterrâneos do planeta e ali continuaram sua marcha evolutiva, física e mental. Não é absurdo supor que a luta contra as adversidades tenha, de certa forma, estimulado o desenvolvimento da inteligência daqueles seres, tal como aconteceu com os seres humanos.

Mais especificamente, muitos teóricos da evolução réptil acreditam que aqueles sobreviventes devem ter buscado abrigo na Antártida, um lugar protegido que poderia ter sido o primeiro habitat subterrâneo dos saurópodes.

A REALIDADE POSSÍVEL DA MITOLOGIA
Nagas, as Serpentes da Sabedoria da Índia Antiga

Na esfera da mitologia, os reptilianos são deuses-serpente. As serpentes estão presentes na mitologia de todos os povos do mundo. Em geral, essa recorrência é interpretada como uma simbologia: serpentes seriam signos que representam sabedoria.

Mesmo na Bíblia judaico-cristã, embora a serpente seja acusada de provocar a queda do homem na matéria, ela o faz induzindo a Eva a comer um determinado fruto: o fruto do Conhecimento do bem e do mal, ou seja, um fruto que confere Sabedoria.

No relato bíblico, a serpente é descrita como um animal que, antes de ser "possuída" pelo anjo caído, (para alguns, Azazel, para outros, Lúcifer), era dotado de membros locomotores e manipuladores: pernas, braços e mãos.

Rastejar sobre o próprio ventre foi o castigo de Deus pela sedução perpetrada contra Eva. O próprio diabo possui, em algumas representações, características de réptil: língua bifurcada, corpo coberto de escamas, cauda, presas e unhas aguçadas.

Na Índia, essas serpentes são os Nagas ou Sarpas, que também vivem nos subterrâneos da Terra e são associados a uma enorme Sabedoria e, ocultamente, interagem com os seres humanos. No Oriente Médio, os reptilianos são considerados como demônios ou, uma raça de Djins (gênios).
Na Grécia Antiga, Cécrope (imagem acima - em grego, Κέκροψ - significa "face com cauda"), para alguns, um autóctone da Ática, ou seja, filho de Gaia - a Mãe Terra; 

Caio Júlio Higino, escritor da Roma Antiga - (espanhol, 64 a.C.-17 d.C.) dizia que Cécrope ,era filho de Vulcano.

Jerônimo de Stridon (347-420 d.C) ou, para os cristão católicos, São Jerônimo, afirmava que era egípcio, tendo governado Atenas entre 1558 e 1508 a.C.

O lendário personagem que teria sido o primeiro rei da daquela cidade-estado era descrito como sendo metade homem, metade serpente.

Na Era dos Titãs, que precedeu o advento dos Homens, os gigantes, os Klyteios possuíam caudas de serpente no lugar das pernas. Como em outras tradições, também a este semideus é atribuída a introdução dos princípios da civilização: abolição dos sacrifícios de sangue, monogamia, invenção da escrita e o costume de enterrar os mortos.

METAMORFOS
 
Na China, Japão e Coréia, a tradição fala de tempos imemoriais nos quais o mundo era governado por Reis-Dragões, que habitavam reinos submarinos e deram origem a uma linhagem humana terrestre. Estes seres tinham a capacidade metamórfica de mudar sua forma draconiana para uma aparência humana.

Entre toltecas e maias, o deus Gucumatz é chamado serpente da sabedoria, aquele que concedeu o Conhecimento à Humanidade. Para os Astecas, é Quetzalcoalt, o mestre das ciências, chamado por outras culturas pré-colombianas de Kukulkan. Na Colômbia, Bachue, a primeira mulher, é uma deusa que foi transformada em uma cobra; ela é a Serpente Celestial.

Os indígenas Hopi (USA,Arizona) acreditam que existe no mundo uma raça reptiliana, os irmãos-cobra, que vivem no subsolo. Essa crença, guardando diferenças locais, também é compartilhada por outras tribos, de nativos norte-americanos, como os Cherokee.

(É curioso que, sendo a cobra, a personagem central desses mitos, a raça dos senhores ocultos do mundo seja chamada de reptiliana e, não, mais apropriadamente - Ofidiana...).

EVOLUÇÃO: DO RÉPTIL AO MAMÍFERO PRIMATA
por Lygia Cabus

Em meio a todas essas especulações, é um tanto surpreendente que ninguém, entre teóricos da conspiração, biólogos evolucionistas ou estudiosos da mitologia, nenhum pesquisador jamais tenha cogitado que répteis sobreviventes de um cataclismo possam ter evoluído para a forma de vida dos mamíferos primatas.

GALINHA VIVÍPARA

Em Abril de 2012, no Sri Lanka, uma galinha reproduziu-se de modo vivíparo, ou seja, deu à luz um pinto sem ovo. Diz a reportagem: O pinto nasceu sadio e totalmente formado. A galinha morreu (VOZ DA RÚSSIA, 2012). Porém, um fato como esse mostra que a Natureza deste planeta é excepcionalmente versátil, criativa.

Estudos embriológicos já demonstraram que os seres humanos, em seus estágios de desenvolvimento, durante a gestação, possuem um resquício de cauda e que o osso chamado cóccix, localizado na extremidade inferior da coluna vertebral tem a característica de uma cauda residual.

Mesmo atualmente, algumas pessoas, e não é tão raro assim, eventualmente, nascem com uma  chamada malformação, uma cauda. Outras, têm alterações genéticas que fazem sua pele ser mais grossa e coberta de pêlos.

A Natureza tem uma Lei muito eficiente para preservar a vida das criaturas: adaptar-se para sobreviver. Sabemos que os dinossauros e as serpentes, esses animais foram e são ovíparos.

Ocorre que, diante de um ambiente inóspito, essa forma de reprodução pode representar uma enorme desvantagem. Pode mesmo significar a completa extinção de uma espécie.

Os ovos ficam expostos às intempéries. Necessitam de uma vigilância constante.  A casca, mesmo de ovo de dinossauro, é frágil se submetida a fortes impactos.

A forma de reprodução vivípara proporciona ao feto a segurança do ambiente uterino. A proteção de estar dentro do organismo de um ser adulto, mais apto a se defender de uma grande variedade de agentes agressivos.

Além disso, as crias dos mamíferos contam com uma fonte de alimentação acessível e segura durante o período em que seu organismo ainda é extremamente frágil.

Talvez, apenas talvez, o homo sapiens de hoje seja o herdeiro insuspeitado dos dinossauros, reptilianos ou ofidianos do mais recuado passado da vida na face da terra. E essa mitologia global em torno dos répteis seja apenas a lembrança remotíssima dos seres que foram um dia.

FONTES
Cecrope. WIKIPEDIA/Italiano. [http://it.wikipedia.org/wiki/Cecrope]. Acessado em 16/06/2012.
Cécrope I. WIKIPEDIA/Português. [http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9crope_I]. Acessado em 16/06/2012.
Galinha vivípara em Sri Lanka. VOZ DA RÚSSIA, publicado em 19/04/2012.
Acessado em 19/04/2012.
[http://portuguese.ruvr.ru/2012_04_19/Galinha-viviparo-Sri-Lanka-Curiosidades/]
Reptiles Humanoides. IN Las Crónicas del Gìrkú. Publicado em 16/11/2008. Acessado em 17/06/2012. [http://cronicasdelgirku.blogspot.com.br/2008/11/reptiloides.html]
Reptilianos: Ciencia y mitos esotéricos que alimentan la conspiración. URGENTE-24 | ÁREA X.
Acessado em 16/06/2012.
[http://urgente24.com/areax/2012/06/reptilianos-ciencia-y-mitos-esotericos-que-alimentan-la-conspiracion/]
So it was the chicken that came first... NOT the egg: Age-old question laid bare after hen gives birth to live youngster. DAILY MAIL, publicado em 24/04/2012.
Acessado em 16/06/2012.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2134242/Chick-born-egg-Sri-Lanka-So-chicken-came--NOT-egg.html].

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

🐎🕵️‍♂️ OS SEGREDOS DO DESERTO DE GOBI

#lugaresfantasticos
pesquisa & texto @LygiaCabus
HALL, Manly P.. 
The Secrets of Gobi Desert
IN The Mysteries of Asia.
Kessinger Publishing, 2004
Google Books acessado em 11/04/2009
O deserto de Gobi, o quinto maior deserto do mundo, localiza-se entre o norte e noroeste da China e ao sul da Mongólia, estendendo-se por uma área de 1 milhão 295 km². Ali existem diferentes ecossistemas, variações climáticas e topográficas. Sua amplitude térmica é espantosa. A média anual situa-se entre -2,5ºC +2,8º C, porém, em suas diferenças extremas a temperatura pode ser extremamente quente, 38, 39º C ou fria -47ºC. 

Seus ventos a 30 metros por segundo. É um dos mais preciosos sítios arqueológicos do mundo onde são encontrados fósseis petrificados a céu aberto. No passado, o Gobi foi uma movimentada rota de caravanas, a Silk Road - Rota da Seda, ao longo da qual floresceram cidades importantes.
É o habitat de animais raros como camelo-bacteriano [de duas corcovas] e o cavalo-de-przewalski [Equus przewalski]. Também abriga uma criatura mítica, o Aka Allghoi Khorhoi [Olghoï-Khorkhoï], um verme monstruoso que mata suas vítimas com um ácido venenoso. Não tem cabeça nem patas e sua cor é vermelho sangue. A criatura movimenta-se de modo estranho, como que girando, É atraída pela cor amarela.Tocá-lo produz morte instantânea. Dele também se diz que dá choques elétricos. 

A criptozoologia, estudando esta criatura, conclui que se trata, de fato, de um verme muito fino, medindo cerca de 1 metro de comprimento. Sua existência foi documentada, pela primeira vez, em 1926. O criptozoólogo francês Michael Raynal identificou o verme da morte como uma espécie desconhecida de anfisbeno, um réptil que vive em túneis subterrâneos. Todavia, há quem discorde porque os répteis anfisbenos são criaturas inofensivas.

No Oriente, todo o povo sabe que o deserto de Gobi é um lugar de grande solenidade e mistério, guardado por monstros malignos porque aquele lugar foi escolhido como morada de deuses e semideuses que desceram das esfera espirituais da santidade e da bem-aventurança, tomando formas humanas nas areias douradas.

A mitologia asiática está repleta de criaturas de origem sobrenatural que se misturam e agem em meio aos homens. Um tênue véu entre dimensões espaciais é separa o visível do invisível no pensamento dos orientais. O "olho da alma" as vezes permite ao Iniciado, ao iogue mendicante, ao brâmane, ao monge budista, entrever o vulto diáfano dos imortais que continuam mantendo Silêncio para os ouvidos da Humanidade.

No Ocidente, acredita-se que os "donos do mundo" controlam seus semelhantes em virtude da autoridade com que se revestem justificados por direitos de nascimento ou por direitos civis de eleição. Para os orientais, a autoridade de alguns não são realizações terrenas. 

A "raça humana" é guiada através das Eras pela divina Providência. Os reis e todos os líderes que presidem as grandes, nações em todo o mundo, são eles próprios, governados pela Grande loja Branca [Great White Lodge], uma espécie de Conselho executivo composto de deuses, semideuses e super-homens. Seres que se reúnem a cada sete anos na cidade sagrada de Shamballa, no coração do deserto de Gobi.

O místico oriental diz que a Cidade Sagrada é constituída de uma substância etérica que somente pode ser percebida pelo Olho de Shiva [glândula pineal] desperto. 

O Templo da Grande Fraternidade Branca localiza-se em uma rocha Azóica [tempo remotíssimo, época da formação das rochas quando, segundo a ciência atual, não existia vida na face da Terra]. Este rochedo é chamado Ilha Sagrada porque, quando o deserto de Gobi era um vasto oceano, somente esta elevação pétrea aparecia, isolada, acima do nível das águas. Esta "ponta de pedra" jamais submergia.

Os filósofos asiáticos [hindus, tibetanos, chineses etc..] reconhecem numerosas mudanças, movimentos, alterações na face do planeta; uma delas é alteração dos pólos. Quando o corpo magmático deste globo começou a esfriar, os pólos solidificaram-se primeiro e, assim, em cada região polar ergueu-se uma ilha. 

Descendo destas regiões, os mortais do "primeiro sol" [Hiperbóreo] trouxeram ao mundo o germe de cada criatura viva. Quando a Terra atingiu um estágio ecológico de habitabilidade, a vida polar migrou para diferentes áreas continentais.

Sobre a calota do primitivo pólo Norte [que não se localizava no ponto atual] ergueram seu templo e consagraram toda a Ilha com a proteção dos encantamentos mágicos contra as possíveis incursões de vândalos. 

O lugar foi cercado de espíritos guardiões que assumiram forma de cobras. Eles formam o Anel dos Nagas, as serpentes angélicas. O primitivo pólo Norte situava-se, portanto, no deserto de Gobi. 

Para os orientais, é um lugar sagrado: morada e lugar de repouso dos imortais, berço onde todos os seres mortais têm sua origem. Cada nova raça ou espécie de ser que aparece na Natureza terrena, aparece, antes, o interior da Mongólia.

A raça ariana, da qual os modernos hindus e os anglo-saxões são sub-raças, surgiram em algum lugar da Ásia central. Embora os antropólogos ocidentais reconheçam essa origem eles não relacionam o fato à crença hindu de que "a Raça" migrou do deserto de Gobi a partir do deserto de Gobi, onde o primeiro homem branco foi gerado.

Roy Chapman Andrews* [1884-1960, norte-americano naturalista, zoólogo, explorador e escritor] em sua expedição de exploração do grande deserto da Mongólia, não encontrou a Sacred Gobina [a Cidade Sagrada] mas verificou o veracidade de muitas das lendas sobre o lugar. Todo o deserto era rico em fósseis e outras evidências de formas de vida extintas e estranhas, provavelmente os mais antigos e bem preservados fósseis do mundo. 

Os cientistas modernos não saberiam distinguir uma serpente comum dos Nagas, espíritos encarnados na forma de réptil. Mas as cobras estão lá, dezenas de milhares delas, exatamente como descrito na Escrituras Orientais.

Os Mahatmas, "as grandes almas", não são considerados seres que vivem isolados do que acontece entre os homens comuns; ao contrário, estes sábios são membros de uma fraternidade ativa que tem sido chamada de Trans-Himalayan Brotherhood [Irmandade Trans-Himalaica]. Não obstante, reúnem-se secretamente com os "Senhores do Mundo" para definir o destino da Humanidade. 

Os Mahatmas possuem, supostamente, o poder de separar suas almas dos seus corpos físicos. Enquanto, aparentemente, estão dormindo, sua consciência atravessa rapidamente o espaço. Eles vão para a Ilha Sagrada onde o Grande Conselho de Espíritos acontece. Na Índia muitas pessoas declaram que não apenas conheceram esses Grandes Adeptos mas que estiveram pessoalmente no Templo etérico que brilha e reluz na paisagem como sua cúpula que brilha com todas as cores do arco-íris.

* Roy Chapman escreveu:
Across Mongolian Plains (Atravessando as Planícies da Mongólia), 1921
On the Trail of Ancient Man (Nas Pegadas do Homem Primitivo), 1926
The New Conquest of Central Asia (A Nova Conquista da Ásia Central), 1932
This Business of Exploring (Este Comércio da Exploração), 193

GENGIS KHAN
Temüjin sendo proclamado Genghis Khan em 1206, conforme ilustrado em um manuscrito Jami' al-tawarikh do século XV.

O nome do deserto de Gobi é indissoluvelmente ligado à vida e aos feitos do grande general, conquistador e homem-de-estado Gengis Khan, que recebeu o título de "Imperador da Terra". Em seu próprio tempo foi chamado de "Filho de Deus" e vitória marchava com ele e seus exércitos. Gengis Khan viajava em grande mas portátil castelo acomodado sobre as costas de numerosos elefantes. A edificação era equipada de modo a servir de residência, em tempos de paz e como fortaleza, nos dias de guerra.

Quando Gengis Khan avançava à frente de seus homens, sua fortaleza móvel eriçava-se repleta de lanças que choviam sobre o inimigo enquanto os elefantes avançavam destruindo a seus pés todos os obstáculos. 

Na Ásia, as guerras antigas tinham uma magnitude comparável às guerras mundiais atuais. Existe o registro de uma batalha que escapou das páginas da História. 

Quatro milhões de homens se enfrentaram no campo. O vitorioso Khan, na época, que era filósofo além de guerreiro, passou como um cometa nas terras da Ásia para desaparecer, como se fosse uma ilusão, no deserto de Gobi.

Ele, que nasceu naquelas areias douradas repousa ali, sepultado em uma tumba em ruínas cuja localização somente é conhecida por uns poucos privilegiados.

Nos limites do antigo deserto, entre paredes de rocha e colinas de um lado e areias onduladas de outro, território atravessado raramente por ousadas caravanas, existe um monumento solitário em forma de pirâmide, hoje, decadente.

Dentro de uma abóboda de cristal, neste lugar melancólico, repousa o corpo mortal de Gengis Khan, preservado em um misterioso fluido. 

A lenda popular diz que ele dorme e continuará a dormir na paz do deserto até o grande dia, quando Ásia vai se erguer plena de seu poder e expulsar os poderes opressores.

No advento deste tempo de libertação, o glorioso Khan vai despertar do seu sono milenar e nas areias, nas rochas, nas colinas, os espíritos dos homens de sua horda guerreira responderão ao chamado de seu comandante. 

Raças e religião serão esquecidos e as legiões de vivos e mortos somente vão se deter em sua marcha de conquista quando Gengis Khan for, mais uma vez, Imperador da Terra.

Mas naquelas areias do Gobi, não somente o grande Khan espera o momento da ressurreição. Sob as dunas silenciosas repousam, também numerosas civilizações desconhecidas, insuspeitadas. A noite no deserto é insondável como a própria Ásia. 

Os espíritos dos heróis sepultados aguardam a realização da profecia, quando uma grande luz vai brilhar no deserto de Gobi e da Mongólia surgirá o Mestre dos Homens. 

Ele virá sozinho, cavalgando a tempestade armado com o poder da areia. E a áspera areia será sua adaga e as serpentes, as cordas de seus arcos. Os guerreiros serão como gafanhotos e o Império de de Khan ressurreto vai perdurar até que as areias desapareçam.

MAIS SEGREDOS DO DESERTO DE GOBI


Em seu Glossário Teosófico, a ocultista Helena Petrovna Blavatsky [1831 - 1891] fala deste oceano que, um dia, cobriu a paisagem do Gobi:

Oceano de Sabedoria ─ nome dado a certo reino da Terra, um mar interior. Em épocas remotíssimas, possuía doze centros, em forma de pequenas ilhas que representavam os doze signos do Zodíaco ─ dois dos quais permaneceram por séculos como "signos misteriosos ─ e que constituíam a morada dos doze hierofantes [grandes sacerdotes] e mestres da sabedoria. Tal Oceano existiu, durante séculos, na região em que, atualmente, estende-se o Deserto de Gobi. [BLAVATSKY, 2007]

Blavatsky menciona o deserto da Mongólia em muitos trechos de seus livros. Eis algumas informações recolhidas em vários volumes:

O país fabuloso de Sambhala [Shamballa]: este país fica no deserto de Gobi. Seus lindes [limites, fronteiras] foram parcialmente descobertos por uma expedição americana. Mas não creio que seja encontrada a Ilha Branca, com seu grande templo de mármore branco, onde residem "Os Quatro". É aí que se realiza, a cada sete anos, a grande assembléia... à qual eu tive oportunidade de assistir. [BESANT, Annie. The Theosophist novembro, 1929 ─ p 151 Apud Blavatsky, 2007].
* ANNIE BESANT: 1847-1933

...de acordo com os Purânas, um mar de vinho cerca a ilha de Shambala, ali onde, no céu dos 33 deuses, existe o bosque Shâmali [ou Simbali]. No centro de um lago há um palácio; mas só pode ir lá com o auxílio da magia, isto é, do poder de dirigir o akâsa, de montar o "pássaro dourado".

[Em] The National Geographical Magazine [junho, 1933], Roy Chapman Andrews, em Explorations in The Gobi Desert, fala que em uma planície de cascalho [confirmou a existência e antiguidade] de gigantescas formas de vida, [datando-as em mais de 90 milhões deanos e ruínas de vetustas civilizações que remontam 20 mil anos] quando milhões de "pessoas misteriosas" percorriam o deserto... [BLAVATSKY VI, 2004 - p 228]

OS FILHOS DE DEUS & A ILHA SAGRADA

Do cataclismo que afundou e destruiu a Lemúria sobreviveram os Filhos da Yoga e da Vontade. Essa Raça, que vivia nos quatro elementos: ar, fogo, água e terra, tinha poder ilimitado sobre os elementos; eram os Filhos de Deus, os verdadeiros Elohim [não os que gostaram das filhas dos homens], aqueles que comunicaram à Humanidade os mais estranhos segredos da Natureza e revelaram a Palavra Sagrada, agora perdida.

A ilha por eles habitada, crê-se, existe até hoje [a autora escreve na segunda metade do século XIX], como um oásis rodeado pela espantosa solidão do deserto de Gobi, cujas areais nenhum pé humano jamais palmilhou. 

Os hierofantes de todos os Colégios Sacerdotais conheciam a existência desta Ilha, porém a Palavra Sagrada só era do conhecimento do "Maha-Choan" e do chefe de cada Colégio, e era transmitida ao sucessor somente da hora da morte do chefe.

Não havia comunicação externa com a Ilha, só passagens subterrâneas que se dirigiam aos pontos cardeais, e só conhecidas pelos dirigentes dos Colégios, os Hierofantes. 

Estes [os hierofantes] eram de duas categorias distintas: os Instruídos pelos Filhos de Deus, da Ilha Sagrada, Iniciados na divina doutrina e aqueles que habitaram a perdida Atlântida. [estes, atlantes] sendo de outra Raça [que se reproduzia sexualmente de pais divinos] nasceram com uma vista penetrante que devassava o oculto, independente da distância e dos obstáculos. Era a Quarta Raça mencionada no Popul-Vuh [escritura maia].

MELCHIZEDEK 
Abraão e Melquisedeque por Dieric Bouts, o Velho (1464-1467)/Wikipedia/Domínio Público

Torkom Saraydarian em The Legend of Shamballa também escreve:

O deserto de Gobi era um grande oceano. No meio do oceano existia uma ilha chamada Ilha Branca e todo Aqueles que ali viviam tinham corpos feitos da substância da luz. A radiação dos seus corpos envolvia toda a ilha, que brilhava como um gigantesco diamante incrustado no azul marinho. Ali morava um rei chamado Jovem da Eterna Primavera ou, ainda, Melchizedek, Poderoso Rei da Virtude e da Paz, O Iniciador, o Guerreiro, Rigden Jyepo; e este rei é a Conexão entre o Cosmos e o planeta; ele é Sanat Kumara [SARAYDARIAN Apud HUNTER].

OS MUITOS NOMES DE SHAMBALA

Shamballa tem muitos nomes: Terra Proibida, Terra das Águas Brancas [que se refere ao alvos depósitos de sal dos lagos Tsaidam, a leste de Takla Makan],Terra dos Espíritos Radiantes, Terra do Fogo Vivo, Terra dos Deuses Vivos, Terra das Maravilhas, dos Mistérios. 

Para os hindus é Aryavarsha, onde moram os Devas. Shamballa é o nome em sânscrito e significa Lugar da Paz e da Tranqüilidade [LE PAGE, 1996]. 

Entre os mongóis, o deserto de Gobi é Shamo Gobi [onde Gobi = deserto], palavra relacionada ao deus Shamos, adorado no Oriente médio com a "estrela negra" [CHILDRESS/SHAVER, 1999].

FONTES
BLAVATSKY, H. P.. A Doutrina Secreta vol. VI. [Trad.]. São Paulo: Pensamento, 2004
.................................. Síntese da Doutrina Secreta
HUNTER, David Starling III. The Compass of Light, Volume 1: Figures of Speech in the Great Invocation. IN Google Books
LE PAGE, Victoria. Shambhala: the fascinating truth behind the myth of Shangri-la. Quest Books, 1996 ─ IN Google Books