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quarta-feira, 30 de março de 2022

🧐 OCULTISMO NAZI: O HOMEM DAS LUVAS VERDES

O Monge das Luvas Verdes é o mais misterioso personagem da história esotérica da Segunda Guerra Mundial. Envolto em especulações, sua identidade jamais foi descoberta. 

Em meio a suspeitas e poucos indícios, o que se sabe é que este homem era um oriental e, muito possivelmente tibetano. Embora a colônia tibetana em Berlim tenha criação datada em 1926, parece improvável ou precoce que o Green Gloves tenha chegado à Alemanha nesta época.

Quando se fala de expedições alemãs ao Tibete imagina-se que houve mais de uma iniciativa oficial de pesquisa naquele país. Todavia, o que a História registra é uma única missão oficial, patrocinada pela Ahnenerbe, entre 1938 e 1939, liderada pelo biólogo e explorador alemão Ernst Schäfer [1910-1992]. Schäfer foi esolhido porque tinha experiência de duas expedições ao Tibete: a primeira entre 1931 e 1932; a segunda, entre 1934 e 1936.

No que se refere ao Homem das Luvas Verdes é plausível que tenha chegado à Alemanha em 1939, junto com os integrantes da terceira expedição, já que esta expedição foi organizada pela secretaria ocultista do Terceiro Reich, Ahnenerbe [inaugurada em 1935]. 

O relato aqui reproduzido é uma ficção, uma lenda cuja ação o autor escolheu começar em 1936, aproximando-se, em termos históricos, da segunda expedição empreendida por Ernst Schäfer [entre 1938-1939]. Nada do está escrito aqui foi comprovado porém isso não significa que não possa ter aontecido.
 
Os poderes do Green Gloves: era um telepata, lia mentes. Podia controlar os centros de energia [chacras] não somente do seu próprio corpo mas, também, das pessoas à sua volta. Podia produzir dor ou cura com o toque das mãos. 

Pela força de sua vontade podia hipnotizar qualquer pessoa que enquadrasse no foco de seu olhar e manipulava livremente o nível de hipnose ao qual submetia seus alvos. Aqueles que caíam sob seu controle tinham a Vontade própria completamente subjugada, tornando-se escravos do monge.

Podia induzir alucinações manipulando a percepção de suas vítimas, fazendo-as ver ou ouvir coisas ilusórias ou, ao contrário, cegando-as e ensurdecendo-as para a realidades evidentes. Os discípulos deste Mestre adquiriam as mesmas habilidades em diferentes graus e podiam controlar a Vontade de meia dúzia de homens ao mesmo tempo. 

O Mestre, comandava a mente de centenas. Ele podia entrar em um estado de transe que lhe permitia transcender a barreiras do espaço e do tempo. Podia projetar sua consciência no Astral manifestando-se como uma presença fantasma em lugares distantes de sua real presença física.

A Lenda
Em 1936, a Ahnenerbe, uma secretaria de pesquisa científica do Terceiro Reich diretamente ligada às SS [tropas de proteção do Füher] foi encarregada de descobrir evidências arqueológicas e antropológicas da origem da raça Ariana. Organizou-se, então, uma expedição [que, nada impede tenha, de fato, partido, somente em 1938]. 

O destino escolhido foi o Tibete porque muitos estudiosos, especialmente os ocultistas oficiais do regime, supunham que lá encontrariam o que os nazistas estavam procurando.

Em sua missão, a equipe deveria explorar vários aspectos da cultura e da etnia tibetana: história, religião, perfil psicológico, anatomia, tudo para esclarecer se havia ou não parentesco genético entre os tibetanos e os antigos povos arianos. 

Também pretendiam obter provas contra a teoria de  que o Homem descende dos macacos. Tinham especial interesse no folclore sobre o Abominável Homem das Neves que, acreditavam, alimentava a credibilidade da hipótese de Darwin. 

Os alemães queriam provar que o Yeti não era um elo perdido mas, sim, um urso himalaico. Um grupo especial, dentro da expedição, foi organizado exclusivamente para cuidar desta questão, aventurando-se na escalada das montanhas em busca da criatura.

Não foram sozinhos. Contrataram carregadores e guias Sherpa, um grupo étnico que habitava justamente as regiões montanhosas entre o Tibete e o Nepal. 

Na medida em que avançavam rochedos acima, guias e carregadores ficavam mais e mais inquietos e explicavam: estavam no topo do mundo e o profundo vale que podiam ver era domínio dos Yeti; tinham de parar, voltar.
 
Os alemães recusaram e começaram a descida. Na primeira noite, os carregadores desapareceram. O dia amanheceu sombrio, a paisagem trevosa dava a impressão de que um véu escuro cobria o mundo. 

Os guias insistiam em voltar. O mais falante desses guias irritou tanto o comando da expedição que foi silenciado com uma bala na cabeça. E os exploradores continuaram seu caminho.
Enquanto desciam o vale, mesmo os duros alemães sentiam que um olhar malevolente os acompanhava. Veio a noite e com ela os gritos! Agudos, penetrantes, sobrenaturais, ecoando entre os picos nevados. Era um lamento; e era um desafio! O comando da expedição decidiu recuar; tarde demais. Os Yetis atacaram naquela noite. 

Avançaram sobre os invasores como fúria bestial. Tinham uma força sobre-humana. Eram desengonçados; eram homens-macaco! Os Sherpas, logo foram massacrados. 

Os alemães tentaram resistir atirando nos agressores. Inútil. As balas não afetavam os Yetis [que eram uns cascas grossas!] e foi uma chacina. Somente um agente das SS escapou: Erich Wunsche.

Erich Wunsche
Em uma pequena sala com a parede adornada com flâmulas que ostentam símbolos bem conhecidos, os membros da expedição alemã confraternizam com dignitários tibetanos e o representante chinês em Lhasa (capital administrativa do Tibete).

Ele não era montanhista, não era caçador nem um naturalista ou cientista de qualquer espécie. Era somente um cão de guarda do partido. Fora escolhido por Himmler para assegurar que nenhuma descoberta feita pela expedição fosse ocultada do partido ou divulgada ao público antes que os dirigentes examinassem primeiro. 

Era absurdo que alguém tão cientificamente desimportante como ele fosse o único a escapar. Mas não havia tempo para reflexões. Ele correu, correu até cair e não mais poder se levantar. Resignado, permitiu-se fechar os olhos. Adormeceu.

Não esperava ver outro amanhecer mas despertou e deparou-se com o disco dourado e flamejante, o Sol no mesmo lugar de sempre no alto do céu. Sim. Contrariando todas as expectativas, tinha sobrevivido. Resistiu à noite mortalmente fria. 

Escapou de despencar das íngremes falhas das rochas e ali estava ele, repleto de êxito. Olhou a paisagem em volta. Não havia sinal de seus companheiros porém, viu alguma coisa; algo que há pouco não estava ali; alguém que tinha nele cravados os olhos bestiais enquanto arreganhava a dentuça ameaçadora exibindo suas poderosas presas.

Surgidos do nada, logo outros apareceram. Não! Ele não tinha escapado, não ainda. Sem perder nem mais um segundo, Erich Wunsche lançou-se mais uma vez, montanha abaixo perseguido pelos Ietis que não precisavam se esforçar para alcançá-lo. 

Ao contrário, pareciam divertir-se com ele: surgiam à sua frente bloqueando seu caminho, forçando-o a mudar de direção. Ele percebeu que os Ietis eram algo mais que um elo perdido ou simples bestas. Tinham inteligência, um inteligência cruel que fazia dele uma peça de jogo, conduzindo-o a algum horrível destino final.
 
No fim do dia, quase ao anoitecer, exausto, Erich vislumbrou, erguendo-se em um lado da montanha o que parecia ser um mosteiro, talvez budista e, certamente, muito antigo. 

Deveria ser um porto seguro, mas algo parecia errado. O lugar inspirava-lhe temor e, em qualquer outra situação, teria preferido não recorrer àquele estranho abrigo. 

Mas os Ietis pareciam pensar de outro modo pois pressionavam o viajante na direção do monastério. E foi assim que o soldado alemão lá chegou e desabou diante dos portões. Enfim, os Ietis pareciam satisfeitos porque foram embora, ou melhor, desapareceram como por encanto.

Então, ele prestou atenção àquelas portas grandiosas, maciças, gêmeas que pareciam feitas de ouro. Elas começaram a se abrir lentamente. Mas ele nada via do interior da construção, apenas escuridão até que, em dado momento, entreviu o delinear-se da figura de um homem. Era um tibetano [ou assim parecia ser]. 

Vestia uma túnica verde escura e suas mãos estavam protegidas por luvas, igualmente verdes, feitas de veludo. Seu semblante expressava sabedoria, força e vitalidade; e ele disse:

Erich Wunsche. Nenhum homem vem a este lugar sem ser chamado. Você foi chamado. Você vai servir aos adeptos de Agartha. Falava alemão perfeitamente e suas palavras eram proferidas em um tom sinistro que parecia penetrar e se espalhar em sua alma. 

Erich suplicou ─ Preciso descansar. Criaturas... bestas perseguiram-me até aqui. Preciso de abrigo.

O monge respondeu ─ Os Yetis são guardiões deste lugar. Não existe abrigo aqui para você. Avançou, aproximou-se e colocou uma de suas mãos enluvadas na testa do alemão. 

Erich queria gritar mas não conseguiu emitir nenhum som. Uma estranha energia atravessava seu corpo percorrendo desde as suas pernas doloridas. Então, toda a fadiga e mal-estar se dissiparam.  E o monge falou mais:

O cosmos está em uma encruzilhada. É um tempo auspicioso quando o ciclos das estrelas se renova. A Era da Profecia chegou. Eu posso ver o Homem de Thule, o Senhor da Guerra que vai dominar a Terra. Você vai me levar ao Grande Khan que está no Ocidente para que eu possa servi-lo e aconselhá-lo.
 
Erich não respondeu nada, não fez qualquer sinal de entendimento mas o monge sabia que o agente das SS ia obedecer. Neste momento, começaram a aparecer mais monges vestidos com túnicas verdes; mas suas mãos estavam nuas. 

Foi assim que Erich Wunsche encarregou-se de conduzir os Adeptos de Agartha até a pequena vila himalaia onde os outros integrantes da expedição da Ahnenerbe conduziam outras investigações. 

Poucas semanas depois, voltavam à Alemanha acompanhados de uma centena auto-convidados tibetanos; entre eles, o monge das luvas verdes.
 
Os Adeptos de Agartha foram apresentados a Heinrich Himmler, que ficou impressionado com suas habilidades e decidiu que os monges poderiam ser úteis aos estudos ocultistas da Ahnenerbe. 

Os monges, de sua parte, pareciam não querer nada em troca exceto servir ao Grande Khan de Thule. O líder do grupo não informou nome nem título. 

Chamavam-no, simplesmente de Luvas Verdes. Em pouco tempo, movimentava-se nos ambientes do poder exercendo sua influência em diferentes esferas do partido nazista. 

Não se submetia a nenhuma autoridade; somente compartilhava poder diretamente com Hitler. Mas permitia que seus discípulos fossem estudados pelos cientistas de Himmler. O fato é que a lealdade última do Luvas Verdes destinava-se a alguém em um outro lugar.

FONTES 
Duty Call...The Green Glove...
https://unknowntales.blogspot.com/2008/03/roll-callthe-green-glove.html
escrito por Clint Werner tradução e adaptação: L. Cabús