Há milhares de anos atrás, o bucólico
planeta azul, era o lugar mais temido da galáxia...
Uma história de extraterrestres.
Aconteceu em 10 de abril 1952. Em Nimes, na época, uma cidade pequena do sul da França, Rose C... (Roselyne Colle) 24 anos, deixou os filhos com os pais e saiu em uma pequena excursão.
Ela ia até uma uma velha casa da família, uma herdade abandonada na paisagem do cerrado mediterrâneo, repleta de formações rochosas e pequenas árvores e arbustos, perdida no meio do nada.
Pretendia recolher ali o enchimento de lã um colchão velho, que agora seria útil. Estava acompanhada por dois cães, uma precaução para o caso de ser surpreendida por algum bandido que rondasse a região.
O lugar, um tanto distante, aconselhava que Rose dormisse lá mesmo para não ser apanhada pelo anoitecer no caminho de volta. E ela dormiu. Porém, no meio da noite, despertou com os latidos intermitentes dos cães.
Armou-se, então, com um bastão encontrado às pressas apenas por via das dúvidas. Levava também uma lanterna.
Ela acreditava que eram apenas coelhos atraindo o interesse dos dos cachorros mas, saindo da casa, logo percebeu que havia um homem espreitando o lugar.
Vendo-se descoberto, ele deu uma explicação, no mínimo, muito estranha: estava ali apenas guiando dois curiosos turistas interestelares.
Rose não compreendeu e começou a sentir muito medo. Neste momento, foi agarrada por trás e suspensa no ar viu que seu captor usava uma bizarra vestimenta verde que lembrava uma roupa de mergulho.
Ele aparentava ter uns 60 anos, extremamente alto, devia ter cerca de 2 metros e meio, e sua mão enorme enlaçava facilmente o pescoço da jovem.
O intruso explicou que aquele gigante, seu companheiro de viagem, estava tão assustado com ela quanto ela estava assustada com ele.
Mas não era necessário temer, eles estavam ali apenas para recolher alguns livros. Seu objetivo era apenas estudar a evolução dessa curiosa espécie que são os seres humanos.
Ela não podia acreditar. Surgiu então um terceiro humanóide, um pouco mais baixo mas que tinha uma atitude de chefe do grupo.
Em sua testa, havia um objeto brilhante, como uma jóia; e como se para provar a veracidade das explicações, fez flutuar as algumas rochas.
Uma das pedras foi arremessada violentamente contra a porta da casa mas deteve-se antes do choque e desmaterializou-se, desfez-se no ar, sem causar danos.
Neste momento, Rose percebeu, levitando a poucos metros dela, uma estrutura aparentemente feita de aço, uma nave cilíndrica. Não teve mais dúvidas: estava diante de extraterrestres.
Ela conseguia apenas balbuciar um pedido de explicação. O homem, então, disse que tinha sido abduzido, aos 25 anos, pelos alienígenas. Desde então, vinte anos haviam passado e não envelhecera nem um só dia.
Os visitantes eram pesquisadores e queriam saber até onde os homens podiam chegar em sua marcha de destruição do planeta, especialmente depois das explosões das bombas no Japão, em Hiroshima e Nagasaki.
E disse mais: há muitas eras atrás, aqueles alienígenas tinham escolhido a Terra para servir de exílio, uma espécie de globo de isolamento para onde enviavam seus criminosos.
Aqui, neste planeta, os marginais eram abandonados à sua própria sorte, tinham de cuidar de si mesmos desprovidos de qualquer recurso tecnológico.
Seu desenvolvimento, ou melhor - sua involução, depois de longo tempo, tinha resultado na espécie humana que habitava o globo naquele momento.
Como se não bastasse, o intruso fez, ainda outras surpreendentes revelações: a Lua seria, na verdade, um satélite plantado, um corpo celeste capturado pelos gigantes em outro ponto do espaço e por eles colocado na órbita da Terra com objetivo meramente ecológico.
Segundo o monitoramento dos extraterrestres, a cada 12 mil anos a Terra sofria um cataclismo causado pela estupidez dos Homens.
Rose estava perplexa. Finalmente, o homem, que agia como espécie de guia ou embaixador do outro mundo, ofereceu a ela a oportunidade de deixar a Terra e seguir com os alienígenas em sua viagem de volta ao planeta de origem.
Diante da oferta inesperada, ela pensou nos filhos, nos pais e foi assim que os visitantes demonstraram que tinham capacidade telepática: pediram ao guia que perguntasse quem eram aquelas pessoas na mente dela, as crianças e os velhos.
Ela ficou. Eles se foram. Na manhã seguinte, Rose acordou desejando que tudo tivesse sido apenas um sonho mau. Mas, os vestígios diante de seus olhos, diziam o oposto. Na biblioteca, as estantes estavam vazias. Todos os livros tinham desaparecido.
Os cães, com o rabo entre as pernas e as orelhas baixas, pareciam paralisados próximos ao lugar onde a nave tinha estado estacionada.
Enfim, olhando as próprias mãos, ela percebeu com horror que o contato físico com os extraterrestres tinha deixado uma marca: um de seus dedos, o anular, tinha crescido, fato que ela registrou em uma fotografia tirada pouco depois do insólito incidente.
* Roselyne Colle publicou um livro sobre sua experiência. C. Rose. "Rencontre avec les Extra-terrestres".
(Coleção Encruzilhada do estranho). France: Editions du Rocher, 1979. Sua história foi contestada por estudiosos que classificaram a narrativa como uma "impostura genial".
FONTES
CACHE GOOGLE. [http://www.anakinovni.org/1952.htm] | [http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:IHbLk0EMe3oJ:www.anakinovni.org/1952.htm+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&lr=lang_en]
L'histoire de Rose C.: une géniale imposture, 2002. RAEL, acessado em 10/05/2012. [http://www.rael.free.fr/75/rose_c.htm].
La Terre, ancien bagne extra-terrestre?
RTL/Belgica, publicado em 08/03/2012.
[http://www.rtl.be/loisirs/detente/paranormal/733909/la-terre-ancien-
bagne-extra-terrestre-]
The Rose C.'s incredible adventure, 1997.
IN ARTIVISION/França, acessado em 10/05/2012.
[http://www.artivision.fr/docs/rosecang.html]
Um comentário:
Oi, Lygia! Caso interessantíssimo, e nunca li sobre ele antes. Visitando o seu blog, que é um tesouro, repositório de excelentes artigos. Quando é que você colocará tudo em um livro? :)
Fiz dois comentários no vído do YouTube, mas não apareceu o segundo. Tá dando uns bugs na plataforma... Vou tentar de novo.
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