quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Os Segredos Mortais da Tumba do Imperador Qin Shi Huang

Qin Shi Huang (260 a.C.- 210 a.C.) - também chamado, 
o Imperador Amarelo.

CHINA. Em 1974, em meio às escavações que o governo chinês empreendia em busca de fontes de água para melhorar o abastecimento na região de Xi'an, um fazendeiro encontrou o que alguns estudiosos consideram a maior descoberta arqueológica do século XX.

Em uma área de 2,12 km², estava oculto o túmulo do imperador Qin, unificador da China. O sítio funerário contém, além de cerca de 400 tumbas, as mais de 8 mil famosas figuras dos famosos guerreiros e cavalos de terracota

Os guerreiros de terracota. Não se sabe quantos são pois mais deles têm sido descobertos ao longo das explorações permitidas.

Até hoje, estátuas continuam sendo descobertas. O mausoléu parece estar longe de mostrar todas as suas surpresas.

Qin Shi Huang foi o primeiro imperador da China unificada e a construção da sua gigantesca estrtrutura funerária consumiu 38 anos de trabalho. 

Obsecado pela imortalidade, este imperador, segundo a lenda, enviou uma expedição para a ilha de Zifu, em busca da fórmula da vida eterna. Os expedicionários jamais retornaram.

Apesar da descoberta do túmulo de Qin Shi Huang ter ocorrido há tantas décadas, ninguém sabe o que contém a câmara de repouso do Imperador; nem se chegou perto disso; porque ninguém se atreve a entrar lá. Os cientistas têm medo.

Em dezembro de 2012, os arqueólogos encontraram dez edificações ao redor do túmulo. Suspeita-se que as construções escondem armadilhas mortais. 

A história dessa arapuca sepulcral começou quando uma grande quantidade de mercúrio foi encontrada nas trilhas que levam ao túmulo imperial que, supõe-se, foi estrategicamente colocado naqueles caminhos para envenenar os ladrões de tumbas.

Com isso, surgiu a extrema cautela e os estudos de volumetria subterrânea que revelaram inúmeras emboscadas perigosas, como flechas que disparam sozinhas, acionadas por mecanismos de automação.

Parece uma colina mas é a pirâmide que abriga os restos mortais do imperador Qin Shi Huang. O túmulo, supostamente, reproduz em escala menor todo o seu reino: as paisagens, as edificações e tudo o mais. 

De acordo com a tradição, rios d mercúrio atravessam a paisagem e quando a luz brilha sobre a supeerfície prateada desse metal, é refletida no teto côncavo iluminando miríades de minúsculas jóias que representam a abóbada celeste com todas as suas constelações.

Se todos os possíveis e desconhecidos obstáculos fossem vencidos, ainda assim, os exploradores teriam de violar uma pirâmide que tem 76 metros de altura. 

O governo proibiu os pesquisadores de tentar entrar pois estão convencidos de que a ciência atual não possui tecnologia capaz de abrir o mausoléu sem danificá-lo ou sem que isso custe a vida dos que ousarem desafiar os segredos da tumba de Qin Shi Huang.

FONTE: 
Los arqueólogos tienen miedo de entrar a la tumba del primer emperador chino.
NOTILLANO, publicado em 18/12/2012.
[http://www.notillano.com/index.php/ciencia/50-ciencia/13376-los-arqueologos-tienen-miedo-de-entrar-a-la-tumba-del-primer-emperador-chino]

2 comentários:

Unknown disse...

O exército de terracota é impressionante. oO
Fica aquela dúvida cruel, deixar essa descoberta fantástica ainda guardada e preservada da atroz humanidade, ou, explorar todas as suas entranhas arriscando e perder tamanho tesouro?
Talvez jamais desvendaremos todos os segredos do mausoleu do primeiro imperador.

Lady Sybylla disse...

O livro de Steve Berry, A Tumba do Imperador fala sobre ela. =)

É ficção, mas bem bacana.