terça-feira, 16 de janeiro de 2024

👀👀 PERGAMINHO DE PELE DE COBRA PITON E LIVROS DE BRUXARIA MEDIEVAIS APREENDIDOS NA TURQUIA ❗ 2021 ❗

Nos últimos dois ou três meses vídeos cortados de uma descobertas de relíquias "religiosas" têm aparecido em redes sociais mostrando, principalmente, um pergaminho de pele cobra coberto de ilustrações místicas. 

Aqueles que postam, marcam os vídeos com horrendas legendas amarelas como intuito de apropriarem-se fas imagens, colocam textos chamativos mas nenhum informa o que é de fato  o material, onde e quando foi encontrado o material. 

Nesse sentido já apontaram Jerusalém e Bagdá como local do achado. Mentiras, invenções de caçadores de seguidores de rede social. Uma vergonha! Vamos à verdade documentada.

TURQUIA. Em Şanlıurfa ou Xanleurfa, frequentemente chamada simplesmente Urfa, cidade e capital da província homónima SITUADA na Região do Sudeste da Anatólia, em uma operação policial empreendida por equipes da gendarmeria da cidade (Departamento de Combate ao Contrabando e ao Crime Organizado do Comando Provincial da Gendarmaria), em 02 de Fevereiro de 2021, no distrito central de Haliliye, foram apreendidos: 

1. uma longa pele de píton com 4 metros de comprimento coberta com escrituras, desenhos de figuras e símbolos demoníacos bordados à mão com "ensinamentos" para afastar maus espíritos e confeccionar amuletos. Esse "pergaminho de cobra" é de origem egípcia.

2. Dois textos "religiosos"manuscritos em couro. 

3. Duas caixas de livros.

4. Um pergaminho (com mais escritos "religiosos")


TODAS AS IMAGENS DISPONÍVEIS, NO VÍDEO, SEM BLÁ BLÁ BLÁ. ESTE VIDEO NÃO ESTÁ HOSPEDADO NO YOUTRUQUE. AS IMAGENS SÃO DA POLÍCIA TURCA.

Durante a operação, resultado de uma perseguição técnica e física de dois meses a contrabandistas de artefatos históricos, duas pessoas foram presas. 

Esta apreenção foi amplamente divulgada em midia de língua turca em FEVEREIRO DE 2021.

A gendarmeria recebeu denúncia de que o suspeito, identificado com as iniciais ME, mantinha os artefatos escondidos em um carro, informou a Agência de Notícias Demirören (DHA).

A polícia conseguiu identificar o carro e, ao fazer a vistoria, descobriram o material. As apreensões de livros antigos em hebraico tem sido comum na Turquia nos últimos anos. Dois exemplares raros da Torá (Antigo Testamento) folheados a ouro foram apreendidos na cidade de Bilecik, no oeste do país, em 2018, em outra operação anticontrabando.
FONTES
06.02.2021
Şanlıurfa’da, Orta Çağ'dan kalma piton derisi ele geçirildi
https://www.cnnturk.com/turkiye/sanliurfada-orta-cagdan-kalma-piton-derisi-ele-gecirildi
06 Şubat 2021
Üzerinde şeytani figürler bulunan yılan derisi ele geçirildi. Yanında Ortaçağ’dan kalma kitaplar vardı
https://www.yenicaggazetesi.com.tr/uzerinde-seytani-figurler-bulunan-yilan-derisi-ele-gecirildi-yaninda-ortacagdan-kalma-kitaplar-vardi-425857h.htm
FONTE DO VÍDEO: https://www.turkiyenewspaper.com/culture-videolari/ancient-egyptian-amulet-written-on-python-skin-was-found-in-turkiye

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

📚 GIGANTES, MUITO ALÉM DA MITOLOGIA

pesquisa & texto Lygia Cabus
EDIÇÃO ORIGINAL: Setembro de 2006

Gigantes são, geralmente, considerados como personagens mitológicas; fantasia de estórias infantis ou exagero dos relatos históricos e religiosos, símbolos de poder, figuras criadas pela imaginação dos antigos. Sendo assim, como explicar as peças arqueológicas que remetem à existência destas criaturas? 

Esqueletos, monumentos ciclópicos, encontrados em todo o mundo, cuja engenharia a ciência contemporânea não consegue explicar? Com tantos registros e evidências não seria absurdo supor que eles existiram e desempenharam um papel muito importante na história da raça humana.

Os cientistas resistem em aceitar essa idéia. A confirmação da existência destes seres provocaria, necessariamente, uma mudança radical em mais de uma área do conhecimento: história, biologia evolucionista, arqueologia, antropologia.

Entretanto, a busca da verdade científica exige flexibilidade de pensamento capaz de rever as teorias ortodoxas diante de descobertas inesperadas que, eventualmente, venham a acontecer.

Muitos estudiosos têm defendido a teoria de uma raça pré-Adâmica e a existência de raças humanas que podem ter habitado o planeta em épocas muito remotas. 

Nessa linha de raciocínio os gigantes são uma hipótese significativa que não pode ser simplesmente descartada sem uma investigação minuciosa; existem mitos numerosos que se referem a eles. 

Considerar todos esses mitos como mera fantasia é, no mínimo, uma atitude ingênua e preguiçosa daqueles que preferem a ignorância ao trabalho de pesquisa e de possível reformulação de um conjunto de idéias comodamente estabelecido. Um exemplo clássico de referência histórica à existência de gigantes é um texto da Bíblia judaico-cristã:
Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e escolheram esposas entre elas. 

O Senhor então disse: "Meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porque todo ele é carne, e a duração de sua vida será só de cento e vinte anos.

Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados em tempos antigos. [GENESIS 6:1-4]

O texto acima refere-se gigantes vivendo em uma época antes do dilúvio de Noé e depois desta grande inundação. Freqüentemente, são denominados Nephilim e relacionados aos "anjos caídos". Adão, tal como aparece no texto bíblico, é considerado o primeiro ser humano criado por Deus. 

Seria, então, um indivíduo. Entretanto, é de senso comum que a maior parte do Gênesis é uma escritura essencialmente alegórica e, portanto, Adão pode ser entendido como um nome genérico designativo de toda uma geração de humanos pertencente a uma raça anterior ao surgimento do homo sapiens, a espécie humana conhecida atualmente. 

Essa concepção abre espaço teórico para a admissão da raça ou raças pré-adâmicas. Seguindo a mesma lógica e considerando o conhecimento contemporâneo da geologia, é perfeitamente admissível que catástrofes naturais como o dilúvio não tenham ocorrido somente uma vez na história do planeta; ao contrário, vários cataclismas mudaram a face da Terra aos longo das eras.

Estes episódios são mencionados em numerosos textos das mais diferentes culturas. Os registros sobre os gigantes aparecem sempre relacionados a uma época bem anterior ao "Adão bíblico". Muitos estudiosos, entre os quais o mais popular é autor de best sellers Eric Von Daniken (Eram os Deuses Astronautas e outros), têm interpretado os "anjos caídos" ou a "queda dos anjos" como uma visita de seres extraterrestres que chegaram a este planeta em um tempo que a ciência denomina de pré-história. 

Tais seres teriam realizado um mega-processo de colonização da Terra que incluiu interferências na atmosfera e experiências genéticas cujo resultado foi a espécie humana; uma espécie que evoluiu através de diferentes tipologias cuja descêndencia é a humanidade contemporânea.

Uma das "pistas" mais citadas para a interpretação das personas angélicas com seres de outros planetas é a palavra "elohim", que também aparece no Gênesis bíblico referindo-se ao "Criador de todas as coisas", o "o Senhor". 

Ocorre que "elohim" é uma plural que significa "deuses", em contraposição ao singular "Elohi"

Outra palavra que sugere um Criador ou uma criatura humanóide é "Jeová", cuja análise etmológica revela a contração de dois vocábulos hebraicos "Yod + Eva", mais precisamente, "Jah-Hovah" ou ainda "Jod-Hoavah", duas palavras que se referem a "macho" e fêmea", respectivamente, ou seja, um ser hermafrodita.

o Hermafroditismo teria sido uma característica das primeiras raças humanas tal como aparece na estrutura biológica de alguns organismos que existem até hoje, especialmente entre criaturas microscópicas, planta ou em vermes, como a minhoca. 

A Doutrina Secreta defendida pelos adeptos da Teosofia apresenta uma teoria completa da evolução das raças humanas ou Antropogênese, começando por seres etéreos e assexuados, passando por densificação dos corpos, da forma, pelo hermafroditismo chegando, finalmente, às primeiras raças sexuadas com indivíduos machos e fêmeas. 

A Teosofia mantém essa hipótese sem nenhum recurso à interferência de extraterrestres, atendo-se apenas a concepção de evolução humana em tempo simultâneo ao próprio surgimento da Terra, em seus primórdios, como esfera em estado de fusão e densidade mais próxima da matéria líquido-gasosa (estado crítico) que se torna matéria sólida ao longo de trilhões de anos.

Os gigantes, uma raça de humanos desaparecida, seja como fruto de experiências genéticas de extraterestres ou uma raça arcaica, seraim, então, parte de uma cadeia de tipos humanos criados em um ciclo natural de evolução da natureza terrena e poderiam, de fato, ter existido. 

Mitologias de muitos povos falam desses homens colossais. Ainda na Bíblia, um deles chega a ser explicitamente nomeado: Golias, um guerreiro filisteu, aquele que foi derrotado pelo pequeno Davi, segundo rei dos judeus.

Também os gregos contam histórias de gigantes referindo-se a eles como uma primeria geração de filhos de deuses, nascidos da união da Terra (Gaia) com o Céu (Urano):


Prometeu, o Titã, acorrentado, sofre o castigo de Zeus por ter roubado o fogo dos deuses para entregá-lo aos homens. A águia come o fígado do Titã que se recompõe eternamente para ser novamente devorado. Prometeu foi salvo por Hércules. ILUSTRAÇÃO: Rubens.

Fecundada por ele [Urano], Gaia dá à luz os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (gigantes de cem braços e cinquenta cabeças)... A lenda cosmogônica de Hesíodo mostra Cronos [um Titã], o Tempo, indomável filho de Gaia e Urano, revoltado contra o pai por este fecundar incessantemente a mãe... 

Para que Gaia não continue gerando infinitamente, Cronos corta aos testículos do pai... Ao cair sobre a Terra, o sangue de Urano ainda uma vez a fecunda, gerando as Erínias.. os Gigantes e as Melíades, ninfas das árvores. (Mitologia, vol. III)

Entre os povos nórdicos, também chamados vikings, os gigantes são personagens de inúmeras lendas, a começar pela Antropogênese, tal como na Grécia. 

Ali, nas regiões geladas do norte europeu, o Gigante de neve Ymir deu origem a todos os outros gigantes do mundo.

Somente depois dos gigantes é surge a raça de humanos tal como a conhecemos hoje, criada por deuses. 

Na mitologia viking, gigantes, homens comuns e deuses conviveram e muitas estórias falam de episódios envolvendo as três raças, como a união entre o deus Freyr e a gigante Gerd.

Também são famosos gigantes como Kvasir, de cujo sangue foi feito o hidromel, uma espécie de vinho que confere a quem o bebe a inspiração para criar poesias magníficas. 

O hidromel era guardado por outro gigante, Suttung. Odin (um deus), seduzindo a filha de Suttung, Gunnlod, também gigante, roubou a bebida mágica que, desde então, tornou-se exclusiva para o consumo dos deuses.

Vários trechos de A Doutrina Secreta (obra teosófica), no volume denominado Antropogênese, de H.P. Blavatsky, transcendem a esfera da lenda fazendo referências históricas à existência dessas criaturas fantásticas:

Porque, em verdade existiram Gigantes (...) na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna. (...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças humanas. (p. 294)

Tertuliano (...) certificou que havia, no seu tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...) mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22 côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)

Era crença de toda a antiguidade, pagã e cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes. Algumas escavações feitas na América (em terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de esqueletos com nove e doze pés de altura. 

Tais esqueletos pertencem a tribos dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ... Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)

CICLOPES (...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes (...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)
Os "buddhas" do Vale Bamiyan, Afeganistão, hoje destruídos pela ação da milícia taleban. As estátuas maiores têm proporções colossais: 55 metros e 38 metros de altura, respectivamente.
A Antropogênese teosófica defende a existência dos gigantes, em um passado remoto, com argumentos colhidos nas mais diferentes culturas do mundo. 

A Bíblia é um referencial dos menos importantes diante de outros exemplos que são mencionados. Nos textos indianos e tibetanos essa raça de gigantes, em estágio evolutivo em que os sexos já haviam se separado em machos e fêmeas, é denominada Dânavas.

Esses gigantes, cujo corpo e metabolismo ainda não eram inteiramente densificados na matéria física atual, engendraram descendência com animais gerando monstros hoje conhecidos, também através de relatos lendários, como criaturas cuja aparência misturava características antropomórficas e zoomórficas: sátiros, faunos, centauros, são os exemplos mais conhecidos.
Entre os testemunhos arqueológico-arquitetônicos da realidade de uma raça de gigantes, os teósofos mencionam monumentos colossais bastante conhecidos: pirâmides, que no passado foram consideradas como peculiaridade da civilização egípcia, hoje espantam o mundo com suas similares; primeiro as descobertas na América pré-colombiana e mais recentemente, pirâmides na Bósnia, na Ucrânia e na China. 

Os círculos de pedras como Stonehenge (Inglaterra), que possuem seus "aparentados" em vários lugares do mundo sendo que última ruína deste tipo foi descoberta em território brasileiro, no estado do Amazonas.
As estátuas inexplicáveis e gigantescas da Ilha da Páscoa (ilustração acima); os "budas" do Afeganistão, destruídos pelo fanatismo religioso dos Talebans, muçulmanos que dominaram aquele país até pouco tempo, quando foram destituídos pela intervenção bélica norte-americana. Estes cinco "budas" seriam, na verdade, representantes das cinco raças humanas; quatro já extintas sendo a quinta, a raça atual.

Eram estátuas de tamanhos diferentes; a maior era colossal, ou seja, uma referência às dimensões gigantescas dos homens entre a primeira e a quarta raça. A raça contemporânea, de hoje, a quinta raça, de menor estatura, foi precedida pelos gigantes Atlantes (quarta Raça) e Lemurianos (Terceira Raça). 

SEM OSSOS
A primeira e a segunda Raças, formadas por indivíduos de proporções também colossais não eram, porém, dotadas de corpos densos sendo por isso denominadas de "os sem ossos". 

O evolucionismo teosófico, que em tudo se contrapõe ao darwinismo e à antropologia acadêmica ortodoxa, sustenta-se também recorrendo a elementos da geologia e da bioquímica:

Até mesmo a simples forma física e a evolução das espécies mostram como procede a Natureza. 

O gigantesco Sáurio coberto de escamas, o Pterodáctilo, o Megalossauro e o Iguanodonte... todos esses monstros "antediluvianos"... apareceram sob a forma de infusórios filamentosos, sem carapaça nem concha, sem nervos, músculos e orgãos, nem sexo, reproduzindo suas espécies por gemação, como o fazem também os animais microscópicos... 

Por que então não podia suceder o mesmo ao homem? Por que não haveria ele, em seu desenvolvimento, isto é, em gradual condensação, de conformar-se à mesma lei? 

Todas as pessoas isentas de preconceitos hão de preferir acreditar que a Humanidade Primitiva tinha uma forma etérea - ou... uma forma imensa, filamentosa, de aspecto gelatinoso que sob a ação de Deuses ou "Forças" naturais evolucionou e se condensou durante milhões de séculos e que, em seu impulso e tendência físicos chegou a assumir gigantescas proporções até ganhar estabilidade com enorme forma física do homem da Quarta Raça [Atlantes]... (p 167/168)

Se podemos conceber uma bola de "névoa ígnea" que se converte pouco a pouco - à medida que gira nos espaços interestelares durante evos e evos - em um planeta, em um globo com luz própria para finalmente ser um Mundo ou uma Terra povoada de homens, havendo assim passado de corpo plástico e mole para um Globo rochoso; se vemos tudo evolucionar neste Globo desde o ponto gelatinoso... 

Protoplasma, Monera, que logo passa do seu estado de protista à forma animal para depois crescer e tornar-se um gigantesco e monstruoso réptil... e mais tarde diminuir gradativamente até o tamanho do crocodilo... como só o homem, então, poderia subtrarir-se à lei geral? ... A crença nos Titãs tem por fundamento um fato antropológico e fisológico.(p 170)
Há muito o homem contemporâneo acostumou-se a pensar em gigantes, centauros, sereias e outros seres fantásticos como personagens mitológicos, figuras simbólicas, alegorias cuja existência objetiva seria completamente impossível. 

Os relatos dos povos antigos são considerados como uma incrível proeza de imaginação que, entretanto, de alguma forma, deve ter-se perdido posto que a humanidade atual não é capaz de conceber nem sequer uma pequena fração dessas fábulas por conta própria.

É o caso de se perguntar como e por quê, na Antiguidade, a psique de sociedades inteiras perdia-se em tão exóticas criações. 

Talvez, se hipóteses de estudiosos como Eric von Daniken ou as teorias teosóficas fossem examinadas com mais seriedade pela ciência pós-moderna descobertas surpreendentes pudessem acontecer. 

Os antigos não seriam, então, tão alucinados e suas histórias e mitos poderiam ser explicados como relatos verdadeiros baseados em fatos e criaturas extintas mas que um dia, foram reais. Meditemos...

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada. São Paulo: Ed. Claretiana, 2005.
BLAVATSKY, H.P.. A Doutrina Secreta vol III - Antropogênese. [Trad. Raymundo Mendes Sobral] São Paulo: Pensamento, 2001.
Giants - A Result of Genetic Warfare - IN TOHTH WEB
Mitologia Greco-Romana - vol I. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Os Viquingues vol I. (coleção Grandes Impérios e Civilizações). Madrid: Ed. del Prado, 1997.
Pesquisa e texto original: Lygia Cabus

domingo, 7 de janeiro de 2024

😱 MICROPLÁSTICOS POLUINDO ATÉ A CHUVA

💲💲💲 Quem ganhou com a indústria do plástico?
Os microplásticos são oficialmente mais uma ameaça ambiental. Invisíveis, insípidos, impalpáveis, as partículas estão na terra, nas águas, no ar, no seu corpo! E ainda: está chovendo plástico.

Em 2019,  uma pesquisa geológica no Colorado pelo Departamento do Interior dos EUA descobriu, pela primeira vez, microplásticos em gotas de chuva.

Em 2022, na Nova Zelândia, cientistas descobriram que até 81 toneladas! de microplásticos caíram dos céus de Auckland em 2020. (Como os cientistas decobrem!)

Num artigo publicado pela American Chemical Society, os pesquisadores afirmaram que os níveis de PFAS (Per and polyfluoroalkyl substances) – uma possível substância cancerígena – encontrados na água da chuva excediam o que a EPA (U.S. Environmental Protection Agency) considera seguro para a nossa água potável. O estudo testou amostras de todo o mundo e encontrou níveis problemáticos de PFAS em outros países.

Isto, claro, é uma grande preocupação para locais onde as pessoas dependem da água da chuva para beber. 

(Logo os governos vão regular a coleta e utilização da água da chuva para nos "proteger" da chuva de plásticos. Plásticos que esses mesmos governos associados a grandes coorporações permitiram que se tornassem onipresentes nas embalagens de gêneros alimentícios e mais uma gama de produtos, inúmeros objetos descartáveis, comercializados atualmente).

Embora ainda haja muito mais investigação a fazer sobre os efeitos dos microplásticos na saúde humana, os cientistas descobriram que estes estão a ser absorvidos pelo nosso corpo. 

Pela primeira vez, há evidências concretas de que os microplásticos podem entrar na corrente sanguínea e nos pulmões humanos. (Como aqueles presentes naquelas máscaras obrigatórias usadas compulsoriamente pela população em quase todo o mundo?)

Uma coisa é certa: estamos testemunhando um aumento de microplásticos em todo o mundo. Estima-se agora que existam mais de 24 trilhões de pedaços de microplástico nos nossos oceanos (trilhões... os cientistas são muito precisos quando querem...)

Esta editoria só quer saber uma coisa. Quais são os maiores empresários da indústria do plástico, certamente ligados à petroquímica, quando e como isso começou e quais "agências" governamentais aprovaram com seus 💲elos oficiais a plastificação do mundo?

SOURCE
Sat, January 6, 2024 
EHMAN, Kenneth. Scientists have discovered tiny bits of plastic linked to cancer in raindrops: ‘It’s a part of our environment now’
https://news.yahoo.com/scientists-discovered-tiny-bits-plastic-100006960.html 

sábado, 6 de janeiro de 2024

SALOMÃO: O REI VOADOR, O TRONO DE OURO E OUTRAS HISTÓRIAS

MISTÉRIOS DE SALOMÃO
por: Lygia Cabus
EDIÇÃO ORIGINAL: 25/01/2006
By Yitzilitt - Own work, CC BY-SA 4.0
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=107310587

Salomão é um dos nomes mais conhecidos da história da humanidade. 

Terceiro e último monarca do reino de Israel unificado (depois dele, Israel dividiu-se em duas Judá), Salomão era filho do heróico Davi e, embora não fosse o primogênito e nem mesmo o segundo na linha hereditária de sucessão, foi "ungido", escolhido para ser o sucessor de Davi desde o seu nascimento; isto porque os reis de Israel eram apontados pelos profetas a quem a próprio Deus revelava o escolhido.

No imaginário popular, alimentado pelos relatos bíblicos, Salomão é sempre lembrado por sua prodigiosa sabedoria e pela riqueza monumental de sua corte e seus tesouros. 

Seu reinado, que durou 40 anos, é situado no século X a.C., entre os anos de 968 e 928; sua existência, entretanto, transcende os dados histórico-bíblicos que não dão conta de todos os mistérios e lendas que envolvem seu nome.

Salomão, que deveria ser não mais que um personagem do Antigo Testamento, é uma figura cultuada por seguidores de tradições que escapam à cultura judaica, como os iniciados ocultistas rosa-cruzes, maçons e templários. 

É considerado um mestre entre os Magos ocidentais que atribuem extrema importância à ciência contida nas famosas Clavículas de Salomão, testamento do rei a seu filho Roboão no qual registra o conhecimento da realidade metafísica da natureza e suas potências: anjos, gênios, demônios que podem ser invocados a fim de auxiliar o homem em operações de magia.

Para esotéricos de várias tendências, Salomão era um "Iluminado", um "Iniciado" nos mistérios da tradição mágica que freqüentou os círculos mais secretos da sabedoria egípcia tendo superado seus mestres muito antes de ascender ao trono de Israel. 

Depois que se tornou rei, uma de suas primeiras providências foi planejar e ordenar a construção do Templo de Jerusalém, um lugar santo para abrigar a Arca da Aliança mas também, um centro de estudo das ciências herméticas.

As histórias mais fantásticas sobre o rei Salomão não se encontram na Bíblia; foram preservadas nos textos apócrifos católico-cristãos, nos livros de ordens iniciáticas (esotéricas) ocidentais e na literatura dos povos árabes, muçulmanos ou não. 

Entre estas narrativas lendárias, destacam-se aquelas que falam do anel mágico de Salomão, sua "carruagem celeste", que teria inspirado a concepção dos tapetes voadores, o trono de ouro encantado e o encontro com a misteriosa rainha de Sabá.

São relatos assombrosos que fazem de Salomão uma criatura sobrehumana e muitos estudiosos do inexplicável acreditam que o rei sábio tinha conexões com extraterrestres. 

Outros, observando que o nome de Salomão é conhecido nas mais diferentes culturas, em lugares distantes da Judéia, mencionado nos anais de várias épocas, acreditam que houve mais de um Salomão, cujo nome não seria designativo de uma pessoa em especial; antes, Salomão seria um título atribuído a muitos homens sábios que vieram à Terra periodicamente para instruir os homens e mantê-los em um caminho evolutivo positivo.

É o caso da teósofa Helena P. Blavatsky que escreve em sua Antropogênese:
 
As tradições persas falam... das Montanhas de Kaf (ou Kafaristan), em que havia uma galeria construída pelo gigante Argeak, onde se guardavam estátuas dos homens antigos, em todas as suas formas. São chamados Sulimans (Salomões), ou reis sábios do Oriente, contando-se setenta e dois com esse nome. Três deles reinaram 1000 anos cada um. (BLAVATSKY, 2001).

Ka-Ka-Palou a Pedra de Moisés, uma relíquia venerada em Bijabhara, local situado a cerca de 43 km a sudoeste de Srinagar. A população local acredita que o objeto possui propriedades mágicas. 

O termo "Ka" significa "onze" - umar eferência às onze, desaparecidas das 12 tribos de Israel. De acordo com a crença. se a pedra for tocada por onze pessoas, cada uma usando apenas um dedo e cantando Ka-Ka-ka..., ela pode elevar-se levitar de modo sobrenatural.

SULIMANS, OS MENTORES DA HUMANIDADE

Os "reis sábios" mencionados por Blavatsky encaixam-se na cosmogênese e antropogênese milenar tibetana, registradas nas chamadas "Estâncias" ou Livros de Dzyan. Estes textos são como o Livro do Gênese (bíblico), que relata a criação do universo e do homem. 

Os Livros de Dzyan são, porém, extremamente mais antigos que a Bíblia católico-cristã; também são mais antigos que que os Livros Sagrados judeus, Talmud, Torah e Sepher Yetzirah, mais velhos que o Livro de Toth egípicio e o Gilgamesh dos sumérios (que também fala da criação do mundo e dos homens).

A Doutrina de Dzyan ou "Doutrina Secreta", postula que Terra e humanidade foram criados simultâneamente e a evolução, de uma realidade material etérea, amorfa, para uma realidade de matéria densa, do planeta e dos seres dos seres humanos, compreende um período de trilhões de anos ao longo dos quais verificaram-se, em períodos regulares, transformações geológicas e antropológicas radicais.

Muitos foram os "Apocalipses", os "Fins do Mundo", os dilúvios e os "fogos do céu"; e sete são as "Raças Humanas" que habitaram e habitarão a Terra durante a vida do planeta. Quatro já se foram, estão extintas; entre estas, os Lemurianos, 3ª Raça e os Atlantes, 4ª Raça.

Os homens contemporâneos pertencem à 5ª Raça e estão em plena ascensão evolutiva rumo a uma forma de ser mais evoluída. 

Nesse contexto, os "Salomões" (ou os Toths, Hermes, Prometeus etc.) foram seres divinos ou semidivinos (espíritos ou mônadas humanas mais elevadas) que viveram neste mundo como orientadores da humanidade.

SALOMÃO & EXTRATERRESTRES

Outra linha de pensamento associa Salomão à teoria de que a evolução da espécie humana foi promovida e tem sido conduzida pela interferência de extraterrestres. Salomão, que na Biblia também é chamado de Jedi-diá ou "Amado do Senhor" (Samuel II - 12:24), teria sido mais um escolhido, "ungido", pelos "mestres celestiais" (extraterrestres) para conduzir, especificamente, o povo hebreu no processo de instituição de uma nação modelo destinada a servir seus criadores alienígenas.
Templo de Salomão em Srinagar,  Kashmir  ̶  Índia.

O pesquisador e autor do best seller Eram os Deuses Astronautas? - Erich Von Däniken, faz especulações ousadas sobre o tema fundamentando suas idéias na conexão Palestina-Cachemira (Índia), uma relação que, de fato, existe embora os cientistas ainda não tenham apurado dados precisos em termos cronológicos, arqueológicos, lingüísticos e etnográficos.

Para Daniken, a ligação entre judeus e indianos da Cachemira é indiscutível e remonta ao tempo de Moisés, passa por Salomão, continua com Jesus e permanece como enigmática realidade viva na comunidade dos essênios que habitam o Vale de Srinagar.

Os essênios são judeus classificados como uma seita ou como seguidores de uma doutrina mosaica (baseada na Lei de Moisés) assemelhada ao cristianismo. 

Esta doutrina, mais voltada para as ações solidárias e menos preocupada com rituais de sacrifício, de certo modo, tornou-os proscritos no seio de seu próprio povo distinguindo os essênios dos judeus chamados fariseus, saduceus, etc., que predominam na região do Oriente Médio.

Os essênios viveram e vivem tanto na Palestina quanto em várias outras regiões do mundo mas, sobretudo na Cachemira, a antigüidade da comunidade que lá se encontra estabelecida é um enigma para os pesquisadores. Sobre as lendas da Cachemira, escreve Daniken:
A Tumba de Moisés, na Cachemira.
Na foto, a escritora Suzanne Olsson, autora do livro
Jesus, Last King of Kashmir: Life after Cricifixon
publicado em dezembro de 2005.

Os israelenses e os cachemirenses têm por demais coisas em comum para se reduzir tudo a um simples acaso. Uma lenda profundamente arraigada no povo da Cachemira afirma ter sido o Vale da Cachemira a "Terra Prometida" de Moisés para os filhos de Israel. 

...Os cachemirenses afirmam que o Êxodo não se realizou durante quarenta anos numa caminhada através dos desertos do Sinai... Antes, o Êxodo teria início no Egito, prosseguindo através de países como a Síria, a Pérsia, o Afeganistão e o Paquistão... até o Planalto da Cachemira. 

...Olhando o mapa, faria mais sentido que imaginar uma caminhada confusa e sem meta dessa massa humana pelos desertos do Oriente Próximo.

Sob a luz das tradições cachemirenses, ganham novo sentido um bom número de lutas e batalhas travadas pelos israelitas ao longo dessa caminhada de 40 anos. 

Numa marcha em círculo pelo deserto do Sinai, não haveria justificativa para todas essas lutas. Não havia povos inimigos por lá. 

Na longa marcha em direção à Cachemira, no entanto, os teriam de combater... Os países por onde haveriam de passar tinham à frente reis que se opunham ao trânsito de povos nômades...

Segundo a lenda cachemirense, Moisés morreu no planalto da Cachemira e suas tradiões afirmam que os profetas ali viveram e Salomão ergueu seu trono naquela terra. Para confirmar essa lenda, uma das montanhas nas redondezas de Srinagar chama-se, ainda hoje, Takht-i-Suleiman, trono de Salomão e a 30 km a sudoeste de Srinagar situa-se o monte Booth, com o túmulo de Moisés; qualquer cachemirense sabe disso. 

Na Palestina, não se tem conhecimento de um túmulo de Moisés. A própria Bíblia registra este fato: 

"E Moisés, o servo do Senhor... faleceu na terra de Moab... e ninguém sabe até hoje onde fica sua sepultura." (DEUTERONÔMIO 34, 4-6 apud DÄNIKEN, 1993)


Mapa da Cachemira - Muito além da Palestina.
In KAISER-FABE, A. Jesus Died in Kashmir: Jesus Moses and The Ten Lost Tribes of  Israel. London: Andresas Faber-Kaiser/Anchor Press, 1977.
[IN http://ahmadiyyatimes.com/files/JesusDiedInKashmir.pdf] Acessado em 02/03/2012

Däniken propõe ainda que, considerando que existiu apenas um Salomão, este rei deveria ser possuidor de artefatos extremamente avançados para o seu tempo e cita um trecho do Kebra-Negast ou O Livro da Glória dos Reis, da tradição judaica etíope, onde se encontra uma descrição detalhada da "carruagem celeste" do rei hebreu: 

"O rei e todos os que estavam às suas ordens voavam naquela carruagem, livres de doenças e agruras, de fome e de sede, sem esforço e sem cansaço, atravessando em um único dia uma distância correspondente a três meses de viagem." (DÄNIKEN, 1993).
 
A Etiópia, antiga Abissína, é apontada como a terra da rainha de Sabá, cujo nome seria Belkis, personagem bíblica misteriosa. Sua origem também é alvo de especulações. Na crença muçulmana, a reino de Sheba não foi a Etiópia mas o atual Iêmen do Sul. 

Este reino, cuja capital, supostamente era cidade de Marib cujas ruínas são conhecidas dos arqueólogos contemporâneos, fica a 2.500 quilômetros de Jerusalém. 

Para os cronistas árabes Al-Kisaí e Ath-Tha'lab, Salomão viajava com freqüência para o reino de Sheba e também ia a Meca utilizando "um veículo aéreo impulsionado pelo vento" (DO EGITO, 2006).

O TRONO DE OURO
O pesquisador e rosa-cruz José Laércio do Egito descreve outra maravilha da biografia do rei Salomão: um trono encantado completamente revestido de ouro. Eis a descrição da peça:

O trono de Salomão, dizem os contos, era uma coisa incomum, uma verdadeira máquina de ouro. Ficava num patamar com 7 degraus adornados por leões, águias e outros animais feitos de puro ouro. 

Quando o Rei punha o pé no primeiro degrau os leões entravam em ação e um ia conduzindo o Rei até o seguinte até que ele chegar à cadeira do trono. Águias mecânicas levantavam vôo e colocavam a coroa em Sua cabeça. Os animais de ouro emitiam os seus sons característicos.

Quando Salomão deixou de habitar a terra, com a destruição de Jerusalém e o cativeiro do povo hebreu, aquele trono foi levado por Nabucodonosor para a Babilônia. 

Dizem que quando ele tentou subir no trono, ao por o pé no primeiro degrau, um dos leões de ouro deu-lhe uma patada fraturando-lhe a perna, e desde então aquele rei passou a ser coxo.

Depois o trono foi levado da Babilônia para o Egito. Lá, o mesmo aconteceu com o rei que tentou subir ao trono, ele foi atacado por um dos leões e desde então se tornou defeituoso e passou a ser conhecido como o Faraó manco. 

As qualidades inconcebíveis das descrições sobre o trono de Salomão fazem com que os ufologistas digam que ele era um artefato construído por seres de outros planetas.

Além do trono, as lendas também mencionam o anel de Salomão, que lhe conferia poderes sobrenaturais que tornaram possível a construção do mítico Templo de Jerusalém, uma obra cercada de mistérios e episódios fantásticos.

Também na Cachemira existe um monte denominado Takht-i-Suleiman ou, Trono de Salomão onde há indícios de uma construção que os habitantes do local afirmam ter sido um templo, um Templo de Salomão. Além disso, uma edifício em boas condições também é conhecido como Templo de Salomão.

Ali há duas inscrições intrigantes que reforçam os laços entre judeus, cristãos e cachemirenses. 

Na primeira inscrição, pode-se ler: "Neste templo pregava o profeta Yusu" é datada de 54 d.C.. 

A segunda diz: "Ele é Jesus, o profeta dos filhos de Israel". No Irã, caminho entre a Cachemira e a Palestina, duas montanhas também recebem o nome do rei: uma delas também se chama Takht-i-Suleiman, Trono de Salomão; a outra, Zendan-i-Suleiman ou "Prisão de Salomão".

SALOMÃO: MESTRE DOS MAGOS

Salomão é um personagem único na galeria dos mitos judaicos. Como rei, sua majestade e poder não foram superados nem mesmo por seu pai. Davi foi o bravo guerreiro, servo de Deus. 

Salomão foi quase um semideus, especialmente favorecido pelo Criador no mais precioso bem que um ser humano pode almejar: a sabedoria.

Esta graça foi concedida a Salomão por um mérito especial: tendo estado na presença do Senhor ("o Senhor lhe apareceu em sonho") e sendo-lhe franqueado pedir o que desejasse, não pensou em riquezas ou glórias de batalha; preferiu inteligência, queria a capacidade plena de discernir entre o bem e o mal. 

O desejo foi atendido: seu coração tornou-se sábio e inteligente "como nunca houve outro igual"; conhecia toda a história e ciência da humanidade e estava a par de tudo o que acontecia em seu tempo; dominava completamente a Cabala hebraica. Segundo o texto bíblico:

Deus deu a Salomão a sabedoria, uma inteligência penetrante e um espírito de uma visão tão vasta como as areias que estão a beira do mar. Sua sabedoria excedia a de todos os orientais e a de todo o Egito. Ele era o mais sábio de todos os homens... Pronunciou três mil sentenças e compôs mil e cinco poemas. Falou das árvores, desde o cedro do Líbano até o hissopo que brota dos muros; falou dos animais, dos répteis e dos peixes...
(REIS I - 4:29)
 
Sobre este assunto, a Bíblia não vai além. As informações sobre a extensão e natureza da sabedoria de Salomão são escassas diante do prestígio deste rei nos meios esotéricos mais variados. 

O Salomão mago não aparece nas Escrituras Sagradas católico-cristãs nem no Zohar ou Sepher Jetzirah, dos judeus.

O homem que comandava as forças da natureza é revelado em escritos, hoje, raríssimos; manuscritos hebraicos, fragmentos da magia cabalística conhecidos como Clavículas de Salomão.

Em Tratado Elementar de Magia Prática, o ocultista e médico francês que viviu no século XIX, Gerard Anacelet Vincent Encausse, o Papus, reproduz um trecho extraído de um exemplar confiável das Clavículas (as Clavículas são muito conhecidas mesmo na atualidade mas, em sua maioria são os plágios, as grosseiras imitações e mesmo falsificações completamente distintas do original que circulam em edições baratas vendidas ao povo).

O episódio da "graça da sabedoria" que Salomão recebeu do Todo Poderoso, exposto de forma tão econômica na Bíblia, ou seja, a descrição do sonho do rei, no texto das Clavículas, aparece com maior riqueza de detalhes. 

Ali percebe-se que Salomão foi contemplado não apenas com o saber das coisas visíveis mas conheceu, também, os segredos das potências ocultas aos olhos dos homens comuns: "a teoria do mundo invisível, intitulada Discurso de Salomão a Roboão, seu Filho" (PAPUS, 1995).
 
DAS CLAVÍCULAS DE SALOMÃO
Discurso de Salomão a Roboão, seu Filho
 
"Meu filho Roboão... creio do meu dever deixar-te ao morrer, uma herança mais preciosa que todas as riquezas que tenho gozado e para que saibas de que maneira cheguei a este grau, é míster que eu te diga que, estando uma vez contemplando o poder do Ser Supremo [note-se que Salomão não se refere nominalmente a Iavé, Jhavé ou Jeová], o anjo do Grande Deus [e não Deus em pessoa, como na Bíblia] apareceu diante de mim ao mesmo tempo em que eu exclamava: O quam mirabiliam Dei! (Que admiráveis são as obras de Deus!).

De repente, distingui, no fundo de álea espessa de árvores, uma luz em forma de estrela ardente, que me disse com voz retumbante: "Salomão! Salomão! 

Não te admires, o Senhor quer satisfazer tua curiosidade dando-te conhecimento do que te for mais agradável e eu te ordeno que peças o que desejas. 

Volvendo da surpresa em que me encontrava, respondi ao anjo que, rendendo-me à vontade do Senhor, não desejaria senão o dom da Sabedoria e pela bondade do Grande Deus, obtive por acréscimo o gôzo de todos os tesouros celestes e o conhecimento de todas as coisas naturais...

Asseguro-te que as graças do Grande Deus te serão familiares e que as criaturas celestes e terrestres te serão obedientes, ciência que só se opera pela força e potência das coisas naturais e dos anjos puros que as governam, dos quais darei os nomes por ordem, suas faculdades e empregos particulares sobre o que presidem... 

Eu te asseguro a vitória uma vez que todas as obras sejam para honrar a Deus que me deu a força de dominar não apenas as coisas terrestres como também as celestes, isto é, os anjos dos quais posso dispor como entender e obter deles serviços muito importantes...

Há diferentes classes de espíritos, segundo as coisas às quais eles presidem. Há os que presidem o céu empíreo; outros, o primeiro e o segundo cristalino; outros, o céu estrelado; há também os do céu de Saturno, que eu denomino saturnistas [revela conhecimento do sistema solar]; há espíritos jupiterinos, marcianos, solares, venusianos, lunares e mercuriais; existem também nos elementos, na região ígnea, outros, no ar, outros na água e outros na terra...

Quero ainda que saibas que Deus destinou a cada um, espírito que vela e zela pela nossa conservação; são chamados gênios e sua natureza é elementar como a nossa...

Deveis saber que há tempos reservados para a invocação destes espíritos, dias e horas nos quais têm forças e um poder absoluto...

Graças a estes poderes de natureza evidentemente mágica, Salomão teria realizados as grandes proezas que compõem sua lendária biografia: a confecção do anel e do trono encantados, seus vôos entre as cidades do Oriente Médio e Ásia, expedições marítimas que, em parceria com o rei de Tiro (Fenícia), teriam alcançado as terras da América do Sul, um conhecimento sobre astrologia historicamente inexplicável para um homem de seu tempo, o grandioso Templo cujas pedras gigantescas foram cortadas de modo desconhecido pela ciência atual além de todas as maravilhas contidas naquele templo entre móveis, utensílios e estruturas arquitetônicas tal como são minuciosamente descritas na Bíblia.

Bibliografia
BLAVATSKY, H. P. As tradições persas sobre os pólos e os continentes submersos.
IN A doutrina Secreta: Antropogênese, p 414 - São Paulo: Pensamento, 2001.
DÄNIKEN, Erich von. Salomão, o rei voador - IN Viagem a Kiribati, p 177. São Paulo: Melhoramentos, 1993.
ENCAUSSE, Gerard Anacelet Vincent - Papus. Tratado elementar de magia prática. São Paulo: Pensamento, 1995.
FRANCO, Arthur. Salomão e Brasil A Terra de Ophir.
acessado em 25/01/2006
EGITO, José Laércio do. Iluminados: Salomão.
acessado em 25/01/2006

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

💥 OS CORVOS E O TERREMOTO NO JAPÃO 2024

Em 1º de janeiro de 2024, as 16h15 - horário local, um poderoso terremoto de magnitude de 7,6 na escala Ritcher (segundo a JMA, Japan Meteorological Agency), deflagrado a partir de uma profundidade de 10 km, atingiu o Japão. 

O Epicentro foi localizado no Norte-noroeste de Suzu, Península de Noto, Prefeitura de Ishikawa porém regiões como Tóquio e Yokohama também sofreram abalos. 

Este, já denominado, Terremoto da Península de Noto de 2024 já é considerado o maior desde o terremoto de Ogasawara em 2015.

Além de casas e edifícios que desabaram, outras construções foram destruídas por incêndios. Mais de 30 mil residências ficaram sem energia. 

CORVOS

Minutos antes do terremoto a população da região observou milhares de corvos voando em grupo ou se amontoando no alto dos prédios ou mesmo no solo, nas ruas, como na cidade de Kioto. 

Alguns pesquisadores acreditam que os pássaros podem "ouvir" os furacões e tsunamis chegando antes dos humanos e os vídeos de corvos registrando a atividade dos pássaros no Japão reforçam a teoria.

FONTE
CHAKMA, Purna Lal
January 1, 2024, Japan Noto Peninsula Earthquake
https://medium.com/@purnalal/january-1-2024-japan-noto-peninsula-earthquake-8d49caa282b4
+ https://www.sakshi.com/telugu-news/international/thousands-crows-flock-streets-japanese-island-1903678