segunda-feira, 11 de abril de 2022

👶 😱 LEBENSBORN: AS CRIANÇAS DE H1TLER

Crianças de Hitler Encontram-se na Alemanha
Hans-Ulrich Wesh: foto do passado em um Lar Lebensborn

Um grupo de ex-internos e adotados do programa Lebensborn, uma espécie de criatório-berçário da Raça Ariana. encontraram-se pela primeira vez em novembro de 2006 na cidade alemã de Werningerode. O propósito da reunião foi discutir o trauma de suas origens.

O projeto Lebensborn, expressão que significa Fonte de Vida, foi criado sob a coordenação de Heinrich Himmler em 1935 com o objetivo de gerar, o mais rápido possível, uma linhagem de cidadãos germânicos arianos puros. 

Os Lares Lebensborn foram instalados em vários países europeus. Milhares de crianças com características físicas nórdicas foram adotadas de forma ilegal por famílias alemãs escolhidas pelas SS ─ Schutzstaffel, Tropas de Proteção, também sob o comando de Himmler.

Um centro Lebensborn 

As crianças eram cuidadosamente selecionadas. O critério era possuir um biótipo perfeitamente ariano. A pele branca, os cabelos louros, os olhos azuis, genitores, pais biológicos arianos e altos. Muitas foram adotadas por membros das SS. 

Durante anos aquelas crianças nada souberam sobre seu passado e as que sabiam, envergonhavam-se de comentar em público. 

O líder do grupo de ex-Lebensborn esperava que o encontro servisse para esclarecer os mitos que cercam este episódio da Segunda Guerra; como a idéia de que os Lares Lebensborn eram como fazendas que nas quais se reuniam, consensualmente, famílias legítimas com seus filhos, todos arianos.

Ao contrário, muitas crianças foram seqüestradas; outras foram o resultado da violência sexual. Folker Heinicke, 66 anos [em 2006], que vivia com os pais na Ucrânia, foi seqüestrado e entregue a uma família alemã. Ele revela: "Havia sempre uma sensação de que alguma coisa estava errada".

Fonte: Nazi master race children meet
In BBC News ─ publicado em 04/12/2006
<http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6117744.stm>


LEBENSBORN, O TRAUMA


Lebensborn ─ Wernigerode: a médica, o administrador e as crianças

Para crianças do programa nazista Lebensborn, de reprodução da raça ariana, a master race, o inferno da Segunda Guerra não acabou. 

Hoje adultos, senhores e senhoras de meia idade, idosos mesmo, ainda sofrem com a perda de suas identidades e com a lembrança de uma vida traumatizada pela vergonha e alienação. 

Em novembro de 2006 um grupo deles passou um fim de semana em Wernigerode, local onde outrora foi instalada uma maternidade. 

O grupo pretende compartilhar suas lembranças, suas experiências e tentar encontrar pistas que revelem quem são ou foram seu verdadeiros pais que, em muitos casos desapareceram nos cárceres das SS.

Peter Nauman, presidente do grupo de auto-ajuda aos traumatizados conta: "Muitos de nós, somente agora, começamos a pensar sobre de onde nós viemos"

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos registros do projeto Lebensborn foram destruídos, queimados e as crianças herdaram o grande nada-saber sobre suas famílias. Recentemente [2006], alguns documentos foram encontrados no sótão da clínica de Wernigerode.

O silêncio das mães, o peso da ilegitimidade e a conexão com um projeto nazista mantiveram os ex-Lebensborn calados por décadas. O programa, implementado pelas SS, encorajava mulheres de sangue puro [ariano] a gestar crianças brancas, louras, de olhos azuis. 

Concebido em dezembro de 1935, começou a funcionar em 1936 e um de seus objetivos públicos era deter o número de abortos, através do apoio às grávidas solteiras. 

Entre outras razões para adotar essa política, as autoridades alegavam que havia poucos varões disponíveis para o casamento depois da Primeira Guerra Mundial.

O projeto possibilitava, especialmente para as grávidas de prováveis arianos, solteiras, terem seus filhos anonimamente, longe de seus lares, longe de suas famílias e conhecidos. Se a mãe não queria ou não podia assumir os cuidados com o filho, o Lebensborn providenciava a adoção da criança.

Em outros casos, atendiam mulheres de membros das SS que atenderam ao apelo de Himmler pela disseminação da semente ariana. Os requisitos para ingressar nas clínicas eram checados por agentes das SS. 

As mulheres tinham de provar que elas mesmas e os pais das crianças eram arianos puros de três gerações, ou seja, filhos pais de arianos e netos de quatro avós arianos. 

As crianças recebiam seus nomes e eram batizadas em um ritual das SS: os bebês eram tocados por uma lança das SS enquanto as mães juravam lealdade à ideologia nazista.

Hitler acreditava que a raça Nórdica estava destinada a governar o mundo. Porém, muitas crianças Lebensborn, antes e, especialmente depois do fracasso alemão na Segunda Guerra, ficaram emocionalmente traumatizadas, carentes da ternura de uma verdadeira família, percebendo que eram segregados por seus pais adotivos. 

Crianças norueguesas repatriadas sofreram com o estigma de serem filhos de nazistas e muitos acabaram em asilos para doentes mentais.

Guntram Weber, 63 anos [em 2006], professor em Berlim, escritor, descobriu há pouco tempo que é afilhado de Heinrich Himmler e que seu pai tinha sido um major-general nas SS. Weber confidencia: 

"Eu suspeitei que minha mãe estava mentindo para mim. Ela me dizia que pai era um motorista de caminhão da Luftwaffe [Força Aérea Alemã] e que morrera na Croácia. 

Mas não havia nenhum documento ou fotografia". Com ajuda do padrasto, Weber começou a pesquisar sua origem. 

Aos 58 anos descobriu que era um ex-Lebensborn. "Da noite para o dia eu fiquei sabendo que meu pai tinha sido um criminoso de guerra. Era casado e tinha três filhos quando engravidou minha mãe. Ela se impressionou com a posição dele. No fim, ele fugiu para a Argentina e lá morreu em 1970".
Gisela Heidenreich [esq.] e Brigitta Rombeck.

Em 1950, Gisela Heidenreich, alta, olhos azuis, descobriu que seu pai era um oficial das SS, casado e sua mãe, uma secretária de uma unidade Lebensborn. 

Ela começou a investigar o próprio passado quando viu, em uma revista, uma reportagem sobre os reprodutores da Lebensborn e as prostitutas das SS. "Meu mundo caiu. Minha mãe não fora uma simples e inocente secretária. Ela foi a puta que me pariu".

Fonte: CROSSLAND, David. 'Himmler was my godfather' [Himmler foi meu padrinho]
In Times Online /UK ─ publicado em 06/11/2006
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/europe/article626101.ece

LEBENSBORN: FANTASMA N4ZI5TA

Entre 1935 e 1945, cerca de dez mil crianças alemãs e nove mil norueguesas, todas louras de olhos azuis, nasceram sob os auspícios do programa Lebensborn ou Fonte de Vida. 

Em 1943, Himmler ordenou que as crianças racialmente qualificadas encontradas e/ou avistadas nos países europeus conquistados, fossem seqüestradas, retiradas de suas casas ou capturadas nas ruas. 

Uma vez em poder dos nazi, essas crianças era distribuídas entre os Lares Lebensborn para serem germanizadas antes de serem encaminhadas para a adoção.

O projeto era parte da estratégia nazista para criar uma master race, uma raça superior. Sessenta anos depois, muitos dos ex-Lenbensborn vivem com traumas psicológicos.

Gisela Heidenreich, recorda: "Meu tio me chamava de bastarda das SS. Eu me lembro da sensação de alguma coisa estava errada comigo"

Gisela nasceu da relação entre um comandante das SS e de uma secretária de um lar Lebensborn.

Hienrich Himmler, lider das SS [Tropas de proteção do Terceiro Reich] encorajou as relações sexuais entre seus comandados e mulheres arianas; ele queria aumentar a potência racial germânica, em risco por conta da diminuição de nascimentos de arianos. 

Naquele tempo, quando ser mãe solteira era um tabu, mancha social, Himmler implantou dez lares Lebensborn na Alemanha e nove, na Noruega ocupada. Nesses lares as grávidas solteiras eram abrigadas, tinham conforto e assistência médica durante a gravidez e no parto.

Muitos Lares Lebensborn foram instalados em casarões confiscados de famílias judias; outros, em antigos asilos para idosos e/ou para doentes mentais. Algumas mães ficavam com seus bebês; outras, porém, entregavam-nas para adoção, aos cuidados de boas famílias alemãs.

Gisela Heidenreich voltou duas vezes ao local do Lar Lebensborn onde nasceu e onde sua mãe trabalhava, em Steinhoering, a uma hora de Munich. 

O lugar fica em meio a suaves colinas de onde se pode ver os picos nevados dos Alpes. Na segunda visita, conheceu a mãe, que na época da guerra, ali trabalhava selecionando crianças para adoção.

Vítimas de Hitler: Os antigos portões ainda estão lá; ainda têm o símbolo as Nazi SS servindo de apoio para escorar a parede de um estábulo. 

Esses portões e uma estátua, representando uma mãe ariana amamentando seu bebê, são lembranças de um passado sombrio. Gisela ficou emocionada diante daquelas referências depressivas.

Maria Dorr, outra ex-Lebensborn, filha de mãe norueguesa e pai soldado nazista, vive hoje em Frankfurt, Alemanha. Ela se considera uma vítima de Hitler. 

Quando ainda era bebê foi levada de seu país ao Lar Lebensborn de Koren Salis, próximo a Leipzig, onde ficou até ser adotada por uma família alemã. 

Segurando as lágrimas, Maria lembra o momento em que soube que era adotada: 

"Eu estava na escola quando uma mulher se aproximou e me disse que eu não era alemã. A partir daí, passei a mexer nas coisas de minha mãe adotiva. Quando fiquei adulta, finalmente, encontrei minha ficha no arquivo do Lebensborn e descobri toda a verdade. Eu fiquei perturbada, me senti lesada, prejudicada e isso causou problemas na minha vida".

N4ZI5TA? NÃO!

Em um pequeno chalé de madeira, Maria Hinich contempla, com orgulho, sua foto em um álbum de 1942, quando ela trabalhava como secretária no Lar Lebensborn de Korem Salis [o mesmo que acolheu Maria Dorr]. 

Hinich não se lembra de Maria Dorr mas ela ficou emocionada com algumas outras crianças Lebensborn que foram procurá-la em sua casa. 

Ela insiste que, embora trabalhasse no projeto, não era nazista: "Eu era jovem e não sabia bem o que fazia, mas, realmente, eu gostava do meu trabalho lá"

Gisela Heidenreich explica que muitas mulheres que trabalharam no projeto, incluindo sua mãe, têm dificuldade de aceitar que participaram, embora desempenhando pequeno papel, da implementação política racial de Hitler.

Em 1945, Gitta Sereny, da União das Nações par Apoio e Reabilitação, trabalhava encontrando, resgatando e repatriando crianças seqüestradas pelo Lebensborn, de volta a seus países. 

"Eu coordenei muitos repatriamentos de crianças polonesas. Era tocante ver seus pais nas plataformas quando o trem chegava. Muitos dos que tinham perdido seus bebês para os nazistas não perderam a esperança de reencontrá-los e nunca falhavam no reconhecimento de suas crianças".

Nem todas as crianças tiveram a mesma sorte, do repatriamento, do reencontro com a família. Ingrid Von Oelhalfen, que tinha oito meses quando foi seqüestrada na Slovenia e levada para a Alemanha, não achou conforto depois da Segunda Guerra. Ela chora enquanto explica o efeito devastador do Lebensborn em sua vida: "Eu nunca fui amada".

Fonte: BISSEL, Kate. Nazi past haunts 'Aryan' children
In BBC News publicado em 13/06/2005
<http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4080822.stm>

sábado, 9 de abril de 2022

📚😱🧐 ANTROPOGÊNESE segundo Helena Petrovna Blavatsky

PESQUISA RECUPERADA
https://realidadefantastica.substack.com/p/antropogenese?s=w
https://realidadefantastica.substack.com/p/antropogenese-parte-2?s=w

O homem não é uma ramificação dos primatas, não tem parentesco evolutivo remoto com símios. Ao contrário, os símios teriam sua origem em relações sexuais bestiais entre homens e símios. H.P.Blavatsky NEGA DARWIN. 

CADA RAÇA-RAIZ SE SUBDIVIDE EM 7 SUBRAÇAS QUE NÃO SÃO SEPARADAS DE FORMA BRUSCA MAS, SE SOBREPÕEM, COEXISTEM, ATÉ A PREDOMINANCIA DA MAIS RECENTE. Todos estes são chamados “sem ossos”.

1ª RAÇA RAIZ: EMANADOS DOS “DEUSES”. Nascidos de si mesmos: "os antecessores exalaram os primeiros homens."
2ª SUBRAÇA: BROTAMENTO E EXPANSÃO do progenitor para, enfim, despreenderem-se do ser de origem. Sem ossos.
3ª SUBRAÇA: NASCIDOS DE OVOS ASSEXUADOS. Sem ossos.
4ª SUBRAÇA: NASCIDOS DE OVOS ANDRÓGINOS. Sem ossos.
5ª SUBRAÇA: NASCIDOS DE OVOS. PRIMEIROS HETEROSSEXUAIS. Sem ossos.
6ª SUBRAÇA: NASCIDOS DE OVOS. HETEROSSEXUAIS. PRIMEIROS HÍBRIDOS FRACASSADOS. FORMAS MAIS DENSAS.
7ª SUBRAÇA: Transição para a 2ª RAÇA RAIZ… CONTINUA…

* BLAVATSKY, H.P.. 
Doutrina Secreta vol III Antropogênese
São Paulo: ED. PENSAMENTO, 2008

terça-feira, 5 de abril de 2022

😱 VISSARION - REENCARNAÇÃO DE JESUS NA RÚSSIA? (ATUALIZAÇÃO: "TEJE PRESO"

Publicado originalmente em 22/07/2007
ATUALIZAÇÃO: "TEJE PRESO"! 14 de Setembro de 2020

RÚSSIA, 2007 - Em meio às vastas extensões da Sibéria, mais um "Cristo" vem reunindo seguidores desde 1991 [há outros casos, como no México e no Brasil*]. Sergei Torop, 46 anos [em 2007], filho de um operário de construção, aos 18 anos entrou para as Forças Armadas soviéticas.

Em 1985, começou a trabalhar como guarda de trânsito, no turno da noite. Nesta época, Torop começou a olhar as estrelas: "E eu senti que as estrelas eram minha casa".

Em 1990, aos 29 anos, ele teve a percepção de sua natureza divina e entendeu que Deus o enviara à Terra por causa do ódio, da guerra, da degradação ambiental; ..."porque o mundo passa por um momento crítico e somente quando a raça humana se tornar uma única família as portas do Universo se abrirão".

Torop e seus seguidores moram em Abode of Dawn [Morada do Alvorecer], uma pequena cidade que não está nos mapas, situada na taiga siberiana, na Depressão de Minusinsk, distrito de Krasnoyarsk.

Ali, em meio a terras ermas e frias, vivem cerca de 250 pessoas a uma temperatura que chega a 50° negativos. Outros devotos vivem em 40 vilarejos próximos somam entre 4 a 5 mil fiéis do novo Messias - os "vissariosistas" [outras fontes falam em 10 mil pessoas, além de seguidores em outros países, como Alemanha].

Sergei Torop declara-se Jesus Cristo reencarnado e, em suas palestras com discípulos, fala de sua vida na Judéia e de sua morte nas mãos de Poncio Pilatos. 

Nesta vida, chama a si mesmo de Vissarion e sua seita é chamada, pelas autoridades, de Igreja do Último Testamento e se auto-denomina Comunidade da Fé Unificada [Community of Unified Faith]. 

O Cristo russo tem esposa e seis filhos. Sua doutrina desencoraja o consumo de álcool, drogas, tabaco e recomenda uma dieta rigorosamente vegetariana.

Em seus 61 mandamentos, a doutrina enfatiza como valores a serem cultivados: a gentileza para com todas as criaturas, a não-agressão, a paz, a pureza de pensamentos, praticar o bem além de todas as medidas. 

Os moradores da comunidade tentam comer somente aquilo que cultivam mas compram produtos complementares, como açúcar, grãos, sal, farinha de trigo e chá.

A ênfase na preservação ambiental é um ponto destacado na doutrina de Vissarion. A energia elétrica da casa do "mestre", que fica no alto de uma montanha, é fornecida por um painel de captação de energia solar.

Além de doutrinar, o "Cristo russo" emprega seu tempo em orações; ele também é pintor. Periodicamente, Vissarion desce do topo da montanha para encontrar seus seguidores. Aos domingos, recebe-os em casa.

A economia local é mantida pela comercialização de produtos artesanais, como peças de madeira, produtos têxteis, cerâmica e óleo de cedro. 

Em suas pregações, ele já foi a Moscou, à Europa Ocidental e Estados Unidos. Ele tem site oficial - VISSARION UNIFAITH (atualmente, 2022, extinto) - na internet onde podem ser encontrados os livros de sua doutrina: O Último Evangelho.

O ÚLTIMO EVANGELHO

Autoridades do governo russo e estudiosos da religião consideram a Igreja do Último Testamento um dos mais fortes grupos ou seitas entre as que emergiram na Rússia desde o fim da União Soviética, em 1991.

Não é um fenômeno russo. É mundial. Milhares de novos grupos religiosos vêm se formando em todo o planeta. 

É o resultado de uma desilusão coletiva com as igrejas tradicionais. "É um fenômeno de massa, as pessoas estão procurando alguma coisa..." - comenta Christopher H. Partridge, autor da Enciclopédia das Novas Religiões [Encyclopedia of New Religions].

A teologia dos novos grupos trabalha com interpretações revisionistas do cristianismo, hinduísmo, budismo ou, ainda, com idéias mais exóticas, com a volta do Messias em um disco voador.
Alexander Dvorkin, acadêmico moscovita e um dos especialistas russos em novas religiões acha que o culto de Torop explora vulnerabilidades existenciais dos seguidores. Dvorkin estima que, atualmente, cerca 800 mil russos são membros de seitas religiosas novas.

Em seus 61 mandamentos, a doutrina enfatiza como valores a serem cultivados: a gentileza para com todas as criaturas, a não-agressão, a paz, a pureza de pensamentos, praticar o bem além de todas as medidas.

Os moradores de Abode of Dawn tentam comer somente aquilo que cultivam mas compram produtos complementares, como açúcar, grãos, sal, farinha de trigo e chá.

A ênfase na preservação ambiental é um ponto destacado na doutrina de Vissarion. A energia elétrica da casa do "mestre", que fica no alto de uma montanha, é fornecida por um painel de captação de energia solar.

Além de doutrinar, o Cristo russo emprega seu tempo em orações; ele também é pintor. Periodicamente, Vissarion desce do topo da montanha para encontrar seus seguidores. Aos domingos, recebe-os em casa.

A economia local é mantida pela comercialização de produtos artesanais, como peças de madeira, produtos têxteis, cerâmica e óleo de cedro. 

Em suas pregações, ele já foi a Moscou, à Europa Ocidental e Estados Unidos. Ele tem site oficial - VISSARION UNIFAITH - na internet onde podem ser encontrados os livros de sua doutrina: O Último Evangelho.

Mark Denisov, representante do governo nas relações com a igreja de Vissarion, disse que as autoridades monitoram de perto a atividades do líder Vissarion. 

No começo, quando a igreja foi implantada, membros insistiam em cuidar da educação das crianças [fora da escola], recusavam vacinas e outras modernas práticas da medicina.

Em conseqüência, pessoas morreram no começo dos anos de 1990; algumas suicidaram-se, outras sucubiram a doenças por rejeitarem tratamento médico. 

Estes problemas não existem mais; Torop e seus "fiéis" aderiram às leis locais adaptando a doutrina ao sistema oficial de educação e assistência à saúde.

ATUALIZAÇÃO: "TEJE PRESO"!
Em 24 de Setembro de 2020 o Daily Mail publicou: Sergei Torop, 59, conhecido como Vissarion, foi preso pela polícia russa na Sibéria, acusado de explorar seus 5.000 seguidores russos.

Quatro helicópteros e dezenas de soldados fortemente armados em uma frota de vans e ônibus desceram no vilarejo de Petropavlovka, 2.600 milhas a leste de Moscou.

Em poucos minutos eles localizaram seu alvo e homens mascarados com equipamento de camuflagem colocaram o Torop algemado em um helicóptero à espera, enquanto outros com metralhadoras mantinham seus associados à distância.

O aspecto incomum da operação foi que Torop, de 59 anos, não era um assassino, ou um oligarca procurado por fraude fiscal, mas um ex-policial de trânsito conhecido como o 'Jesus da Sibéria', cuja Igreja do Último Testamento estava sediada em um assentamento ele havia renomeado Cidade do Sol.

Geralmente visto em vestes longas e esvoaçantes lembrando o próprio Messias, Torop – que atende pelo nome de Vissarion – estava vestido, em vez disso, com um agasalho de aparência não espiritual.

Ele foi acusado de explorar seus 5.000 seguidores russos – 200 dos quais moravam com ele na Cidade do Sol – usando “violência psicológica” e causando “graves danos à saúde”.

Após uma visita em 2009, uma jornalista francesa descreveu o encontro anual para celebrar o aniversário do primeiro 'sermão' de Torop em 1991.

"A multidão se abriu em um túnel humano para permitir a aproximação do homem que eles conhecem como O Professor", escreveu ela. "O clima era um retrocesso ao fervor hippie dos anos sessenta com uma pitada de fanatismo apocalíptico."

A visão de Torop era que as mulheres deveriam servir aos homens, assim como os homens servem a Deus. Três anos atrás, ele disse à BBC: 'Temos uma escola de donzelas nobres aqui. Estamos preparando meninas para se tornarem futuras esposas, futuras noivas de homens dignos.

Ele foi pai de seis filhos e, para aumentar ainda mais a taxa de natalidade da comunidade, insistiu que as mulheres deveriam compartilhar seus maridos nos chamados 'triângulos' polígamos.

Enquanto os homens têm que esperar pela permissão de suas esposas antes de trazer um novo parceiro para casa, seu próprio casamento não sobreviveu ao experimento – sua primeira esposa o deixou depois que ele se casou com uma jovem de 19 anos que servia de modelo para suas pinturas. Pintar era o hobbie do "messias" russo.

Mas a Igreja do Último Testamento parece ter sido moldada em torno de Torop e do que lhe convinha. De fato, ele estabeleceu um novo calendário a partir do ano de seu nascimento em 1961, colocando-nos no ano 59 (em 2020).

Filho de um operário da construção civil de Krasnodar, sul da Rússia, ele foi recrutado para o Exército Vermelho antes de trabalhar em uma fábrica e, em seguida, perseguir a aplicação da lei, o que, ele admitiu mais tarde, foi uma escolha estranha para o Filho de Deus.

"Meu comportamento era muito diferente de outros oficiais", disse ele. "Eu queria perdoar as pessoas e libertá-las com muita facilidade". Isso pode explicar por que ele perdeu o emprego em 1989, um ano antes de seu 'despertar'

Isso inicialmente envolvia acreditar que Jesus estava cuidando de nós de perto da Terra e que a Virgem Maria estava 'governando a Rússia'.

Mais tarde, ele decidiu que renasceu como Filho de Deus. Com a queda do Império Soviético trazendo um fim abrupto a 70 anos de ateísmo oficial - em 1991, ele viajou para Moscou e disse aos transeuntes: "Nosso Pai celestial me enviou aqui hoje".

As pessoas estavam famintas por algo em que acreditar e Torop atraiu uma multidão ansiosa, incluindo figuras notáveis ​​como seu futuro sacerdote-chefe Sergei Chevalkov que, no Exército Vermelho, tinha sido um dos homens encarregados dos mísseis nucleares da União Soviética. Ele vendeu sua casa, deixou o emprego e seguiu 'Vissarion' para os confins da Sibéria, junto com centenas de outros, entre eles muitos médicos e advogados.

Proclamando que o fim do mundo estava próximo, Vissarion prometeu salvação aos discípulos contanto que entregassem a ele seu dinheiro e posses e seguissem as regras estritas de "O Último Testamento", sua própria 'sequência' da Bíblia.

Junto com objetivos tão louváveis ​​como bondade para com todos, havia alguns ditames surpreendentemente específicos – incluindo qual marca de sabão em pó eles deveriam usar.

Apesar de assimilar muitos rituais ortodoxos, Vissarion também proibiu o álcool e o tabaco, impôs o veganismo e baniu o dinheiro. A dissidência não foi tolerada.

Porém, ele mesmo não praticava muitas de suas regras. Enquanto seus seguidores suportavam invernos gelados nas cabanas de paredes finas que construíam, ele raramente aparecia entre eles.

Em vez disso, ele se deleitou no chalé de três andares que construíram para ele no pico de uma montanha, supostamente equipado com varandas de madeira e toalhas quentes, juntamente com o mais recente equipamento de som de alta fidelidade e uma TV de tela plana.

Enquanto ele desaparecia em visitas luxuosas a amigos espirituais na Índia – incluindo o falecido guru da cítara Ravi Shankar – os fiéis se contentavam com retratos dele que adornavam suas paredes e não podiam comemorar o Natal nem Ano Novo. Isso foi abolido em favor de um dia de festa em seu aniversário – 14 de janeiro.

Nessas ocasiões, ele descia a montanha rugindo em sua moto de neve, acompanhado por Vadim Redkin, ex-baterista de uma boy band soviética que, como seu João Batista, foi um dos dois assessores presos com ele esta semana.

Uma testemunha relembrou que seus seguidores ficaram 'encantados' enquanto acendiam velas, cantavam canções e observavam Vissarion abençoando pães.

Mas, quando a temperatura caiu para menos 50 graus, uma mulher desmaiou e caiu inconsciente na neve. Outros relatos perturbadores sugerem que, nos anos 90, alguns devotos morreram por suicídio – uma prática que teria sido endossada por Vissarion – ou por falta de cuidados médicos convencionais.

As autoridades divulgaram fotografias de uma nota de suicídio e um laço como prova contra Vissarion. Acredita-se que eles estejam relacionados a queixas de 'abuso psicológico' feitas por ex-seguidores.

Ele respondeu que seus acusadores têm 'distúrbios mentais' e algumas fontes russas sugeriram outras razões para as autoridades agirem agora. Sugere-se que foi uma represália por ter se envolvido em uma disputa com interesses empresariais locais.

Se condenado, ele enfrentará até 12 anos de prisão, o que levanta a questão do que acontecerá com seus seguidores? Estima-se que ele domina até 50.000 pessoas em todo o mundo – devido, em grande parte ao seu hábito de pregar pelo Skype.

FONTES
Novel Faiths Find Followers Among Russia’s Disillusioned
RELIGION NEWS BLOG, JULY 18, 2007
[http://www.religionnewsblog.com/18763/vissarion]
DAVID LEAF. Sins of the sex-obsessed Jesus of Siberia: He's the ex-traffic cop who declared himself the Son of God and mesmerised 50,000 followers. But after his arrest this week, it turned out he's not the Messiah - just a very naughty boy.
DAILY MAIL, 14 de Setembro de 2020
https://www.dailymail.co.uk/news/article-8770449/Sins-sex-obsessed-Jesus-Siberia.html

quinta-feira, 31 de março de 2022

🧐 📜 THE GUF - O SALÃO DAS ALMAS & A SABOTAGEM DE APOCALIPSE

ESOTERISMO. Existe um número limitado de almas que nascerão neste mundo. Este é um ensinamento rabínico que se opõe à idéia de que Deus cria, cada alma, no momento da concepção de um novo ser humano. É uma crença do misticismo judaico que encontra-se registrada em passagens do livro Zohar e em volumes do Talmud (coleção de comentários dos Rabinos sobre a Torá).

"As almas de todos aqueles que ainda não nasceram são mantidas no Guf, o Tesouro das Almas" (SCHWARTZ, 2006 - p 166). Trata-se de um lugar chamado Guf ou Câmara da Criação. Ali, cada alma espera sua vez de viver na Terra. Esse número limitado de almas teria sido criado no sexto dia do Gênesis. 


Quando chega o momento de "descer" a este plano de existência o arcanjo Gabriel coloca sua mão no "Tesouro" e retira dali a primeira alma que sua mão toca. Esta alma é entregue a um anjo designado para acompanhar aquela alma na jornada da encarnação. 

Quando uma mulher está prestes a dar a luz um pardal aparece nas imediações do local onde encontra-se mãe e canta. É um sinal de que está próxima a hora do nascimento. 

O Guf localiza-se no mais alto dos Céus - também chamado Aravot (referindo-se a Árvore da Vida, (do hebraico ערבה) identificada tanto como um salgueiro quanto com uma região celestial. 

O Guf está próximo ao Trono da Glória. No Aravot, existem muitos outros tesouros divinos guardados por anjos: tesouro das chuvas, das nuvens, do gelo e da neve, da paz, das bençãos e o tesouro do orvalho - a umidade, este último, utilizado por Deus para ressucitar os mortos. 

No Guf, uma luz deslumbrante emana das numerosas almas que repousam esperando a hora de nascer. 

São almas imaculadas, não corrompidas pela existêcia neste mundo. Algumas possuem o brilho modesto da chama de uma vela, outras brilham como uma tocha e umas tantas são resplandescentes como o sol.

Assim que a alma deixa o Guf, o Salão das Almas, ela perde suas vestes celestiais e penetra no corpo de carne e sangue do nasciturno. 

Não há consenso entre os escritos talmúdicos sobre o número de almas alojadas no Guf: alguns dizem que o Salão contém um número infinito delas; outros, afirmam que esse número é finito, determinado, e que o Messias somente virá ao mundo quando o Guf esteja completamente vazio. 

Existe, ainda, a crença de que a partir do dia em que o segundo Templo de Jerusalém foi destruído nenhuma alma mais foi criada no Guf (contrariando a teoria da criação simultânea) e quando todas as que lá permanecem forem retiradas para a experiência carnal, quando salão se esvaziar, o Messias virá. 

Essa vinda, porém, não será para estabelecer um reino de paz terreno, antes será para a a destruição da Humanidade.

Quando a última alma descer ao plano terreno, a primeira criança nascida despois deste evento, será uma criatura desprovida de alma e, portanto, será um natimorto. Naquele dia, os pardais não cantarão mais, é o sinal escatológico, e todos saberão que o Fim do mundo começou.

Com base nessa crença, é posível supor, em hipótese, a existência de um plano, por parte de alguns satanistas que têm por objetivo evitar o Fim dos Tempos ou as profecias do livro Apocalipse empreendendo ações que visam impedir o nascimento de bebês a fim de que o Salão das Almas não fique vazio nunca. 

Entre estas ações estão o estímulo à interrupção da gravidez e a esterilização em massa dos povos de todas as nações.

O SALÃO DAS ALMAS NO APOCALIPSE DE BARUCH

Além dos escritos talmúdicos, não existe muita literatura sobre o salão das almas ou sobre a questão do número de almas criadas ou a serem criadas. A exceção é um livro apócrifo, o chamado Apocalipse de Baruch ou BARRURR BEN NERRIÁ - que foi o escriba, discípulo, secretário e amigo dedicado do profeta bíblico Jeremias (Ierrmiayahu).

Entre os capítulo 20 e 22 de seu Apocalipse, Burrur, falando com o Criador, apela para que este ponha um fim ao sofrimento da Humanidade e pede ao Altíssimo: 

"Permite-me conhecer tudo o que de Ti procede! Esclarece-me, é isso que eu Te suplico! Até quando persistirá o transitório? Quanto dura o tempo cheio de felicidade dos mortais? Até quando seguirão contaminando-se com muita maldade os que vão morrer? Ordena agora, em nome da tua piedade! Faze cumprirem-se todas as tuas ameaças, para que experimentem a tua força também aqueles que tomam a tua paciência por fraqueza! Dize-o àqueles que o não sabem! Tudo o que até agora aconteceu conosco e com a nossa Cidade ocorreu por obra da bondade do teu poder; pois Tu nos escolheste como povo predileto, por amor do teu Nome.

"Assim, retira a mortalidade dessa natureza mortal! Coíbe também, por isso, os Anjos da morte! Faze visível a tua majestade e conhecida a tua glória divina. Seja lacrado o mundo inferior, para que doravante não receba mais nenhum morto! Que as câmaras das almas devolvam todos aqueles que lá estão encerrados!"


Eis a resposta do Todo Poderoso:

"Por que te preocupas, pois, com aquilo que não sabes? Por que te angustias com o que não conheces? Se tu tens conhecimento dos homens de hoje, e dos que já se foram, eu conheço os que hão de vir. 

Quando Adão pecou, atraindo a morte sobre os seus descendentes, foi então contada a grande massa daqueles que haveriam de nascer; e foi preparado um lugar para aquela multidão, tanto para morada dos vivos como para a guarda dos mortos. 

Enquanto aquele número predeterminado não for preenchido, as criaturas que morreram não revi verão. O meu Espírito é o de Criador da vida; e o mundo inferior continuará a receber os mortos." 

FILME
Finalmente, para os mais curiosos, existe um filme cujo enredo baseia-se nessa tradição talmudica (que não é judaica, é babilônica. Trata-se de THE SEVENTH SIGN, 1988 (título em português: A SÉTIMA PROFECIA), dirigido por Carl Schultz.

FONTES
SCHWARTZ, Howard. Tree of Souls: The Mythology of Judaism.
Oxford University Press, 2006
in GOOGLE BOOKS.
https://www.google.com.br/books/edition/Tree_of_Souls/5psRDAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=0
The Seventh Sign
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Seventh_Sign

quarta-feira, 30 de março de 2022

🛸 👽 A História de Rose C... TERRA, O PRESÍDIO DA GALÁXIA

Pesquisa & texto: Lygia Cabus
Publicado originalmente em 10 de Maio de 2012

Há milhares de anos atrás, o bucólico
planeta azul, era o lugar mais temido da galáxia...
Uma história de extraterrestres.

Aconteceu em 10 de abril 1952. Em Nimes, na época, uma cidade  pequena do sul da França, Rose C... (Roselyne Colle) 24 anos, deixou os filhos com os pais e saiu em uma pequena excursão. Ela ia até uma uma velha casa da família, uma herdade abandonada na paisagem do cerrado mediterrâneo, repleta de formações rochosas e pequenas árvores e arbustos, perdida no meio do nada.

Pretendia recolher ali o enchimento de lã um colchão velho, que agora seria útil. Estava acompanhada por dois cães, uma precaução para o caso de ser surpreendida por algum bandido que rondasse a região. 

O lugar, um tanto distante, aconselhava que Rose dormisse lá mesmo para não ser apanhada pelo anoitecer no caminho de volta. E ela dormiu. Porém, no meio da noite, despertou com os latidos intermitentes dos cães.
Armou-se, então, com um bastão encontrado às pressas apenas por via das dúvidas. Levava também uma lanterna.Ela acreditava que eram apenas coelhos atraindo o interesse dos dos cachorros mas, saindo da casa, logo percebeu que havia um homem espreitando o lugar. Vendo-se descoberto, ele deu uma explicação, no mínimo, muito estranha: estava ali apenas guiando dois curiosos turistas interestelares.

Rose não compreendeu e começou a sentir muito medo. Neste momento, foi agarrada por trás e suspensa no ar pelo pescoço viu que seu captor usava uma bizarra vestimenta verde que lembrava uma roupa de mergulho. Ele aparentava ter uns 60 anos, extremamente alto, devia ter cerca de 2 metros e meio, e sua mão enorme enlaçava facilmente o pescoço da jovem.

O intruso explicou que aquele gigante, seu companheiro de viagem, estava tão assustado com ela quanto ela estava assustada com ele. Mas não era necessário temer, eles estavam ali apenas para recolher alguns livros. Seu objetivo era apenas estudar a evolução dessa curiosa espécie que são os seres humanos.
Ela não podia acreditar. Surgiu então um terceiro humanóide, um pouco mais baixo mas que tinha uma atitude de chefe do grupo. Em sua testa, havia um objeto brilhante, como uma jóia; e como se para provar a veracidade das explicações, fez flutuar as algumas rochas.

Uma das pedras foi arremessada violentamente contra a porta da casa mas deteve-se antes do choque e desmaterializou-se, desfez-se no ar, sem causar danos. 

Neste momento, Rose percebeu, levitando a poucos metros dela, uma estrutura aparentemente feita de aço, uma nave cilíndrica. Não teve mais dúvidas: estava diante de extraterrestres.

Ela conseguia apenas balbuciar um pedido de explicação. O homem, então, disse que tinha sido abduzido, aos 25 anos, pelos alienígenas. Desde então, vinte anos haviam passado e não envelhecera nem um só dia. 

Os visitantes eram pesquisadores e queriam saber até onde os homens podiam chegar em sua marcha de destruição do planeta, especialmente depois das explosões das bombas no Japão, em Hiroshima e Nagasaki.

E disse mais: há muitas eras atrás, aqueles alienígenas tinham escolhido a Terra para servir de exílio, uma espécie de globo de isolamento para onde enviavam seus criminosos.

Aqui, neste planeta, os marginais eram abandonados à sua própria sorte, tinham de cuidar de si mesmos desprovidos de qualquer recurso tecnológico. Seu desenvolvimento, ou melhor - sua involução, depois de longo tempo, tinha resultado na espécie humana que habitava o globo naquele momento.

Como se não bastasse, o intruso fez, ainda outras surpreendentes revelações: a Lua seria, na verdade, um satélite plantado, um corpo celeste capturado pelos pelos  gigantes em outro ponto do espaço e por eles colocado na órbita da Terra com objetivo meramente ecológico; segundo o monitoramento dos extraterrestres, a cada 12 mil anos a Terra sofria um cataclismo causado pela estupidez dos Homens.

Rose estava perplexa. Finalmente, o homem, que agia como espécie de guia ou embaixador do outro mundo, ofereceu a ela a oportunidade de deixar a Terra e seguir com os alienígenas em sua viagem de volta ao planeta de origem.

Diante da oferta inesperada, ela pensou nos filhos, nos pais e foi assim que os visitantes demonstraram que tinham capacidade telepática: pediram ao guia perguntasse que eram aquelas pessoas na mente dela, as crianças e os velhos.

Ela ficou. Eles se foram. Na manhã seguinte, Rose acordou desejando que tudo tivesse sido apenas um sonho mau. Mas os vestígios diante de seus olhos diziam o oposto. Na biblioteca, as estantes estavam vazias. Todos os livros tinham desaparecido.

Os cães, com o rabo entre as pernas e as orelhas baixas, pareciam paralisados próximos ao lugar onde a nave tinha estado estacionada. 

Enfim, olhando as próprias mãos, ela percebeu com horror que o contato físico com os extraterrestres tinha deixado uma marca: um de seus dedos, o anular, tinha crescido, fato que ela registrou em uma fotografia tirada pouco depois do insólito incidente.

* Roselyne Colle publicou um livro sobre sua experiência. C. Rose. "Rencontre avec les Extra-terrestres". (Coleção Encruzilhada do estranho). France: Editions du Rocher, 1979. Sua história foi contestada por estudiosos que classificaram a narrativa como uma "impostura genial".

FONTES
CACHE GOOGLE. [http://www.anakinovni.org/1952.htm] | [http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:IHbLk0EMe3oJ:www.anakinovni.org/1952.htm+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&lr=lang_en]
L'histoire de Rose C.: une géniale imposture, 2002. RAEL, acessado em 10/05/2012. [http://www.rael.free.fr/75/rose_c.htm].
La Terre, ancien bagne extra-terrestre? 
RTL/Belgica, publicado em 08/03/2012. 
[http://www.rtl.be/loisirs/detente/paranormal/733909/la-terre-ancien-
bagne-extra-terrestre-]
The Rose C.'s incredible adventure, 1997.
IN ARTIVISION/França, acessado em 10/05/2012.
[http://www.artivision.fr/docs/rosecang.html]

🧐 OCULTISMO NAZI: O HOMEM DAS LUVAS VERDES

O Monge das Luvas Verdes é o mais misterioso personagem da história esotérica da Segunda Guerra Mundial. Envolto em especulações, sua identidade jamais foi descoberta. 

Em meio a suspeitas e poucos indícios, o que se sabe é que este homem era um oriental e, muito possivelmente tibetano. Embora a colônia tibetana em Berlim tenha criação datada em 1926, parece improvável ou precoce que o Green Gloves tenha chegado à Alemanha nesta época.

Quando se fala de expedições alemãs ao Tibete imagina-se que houve mais de uma iniciativa oficial de pesquisa naquele país. Todavia, o que a História registra é uma única missão oficial, patrocinada pela Ahnenerbe, entre 1938 e 1939, liderada pelo biólogo e explorador alemão Ernst Schäfer [1910-1992]. Schäfer foi esolhido porque tinha experiência de duas expedições ao Tibete: a primeira entre 1931 e 1932; a segunda, entre 1934 e 1936.

No que se refere ao Homem das Luvas Verdes é plausível que tenha chegado à Alemanha em 1939, junto com os integrantes da terceira expedição, já que esta expedição foi organizada pela secretaria ocultista do Terceiro Reich, Ahnenerbe [inaugurada em 1935]. 

O relato aqui reproduzido é uma ficção, uma lenda cuja ação o autor escolheu começar em 1936, aproximando-se, em termos históricos, da segunda expedição empreendida por Ernst Schäfer [entre 1938-1939]. Nada do está escrito aqui foi comprovado porém isso não significa que não possa ter aontecido.
 
Os poderes do Green Gloves: era um telepata, lia mentes. Podia controlar os centros de energia [chacras] não somente do seu próprio corpo mas, também, das pessoas à sua volta. Podia produzir dor ou cura com o toque das mãos. 

Pela força de sua vontade podia hipnotizar qualquer pessoa que enquadrasse no foco de seu olhar e manipulava livremente o nível de hipnose ao qual submetia seus alvos. Aqueles que caíam sob seu controle tinham a Vontade própria completamente subjugada, tornando-se escravos do monge.

Podia induzir alucinações manipulando a percepção de suas vítimas, fazendo-as ver ou ouvir coisas ilusórias ou, ao contrário, cegando-as e ensurdecendo-as para a realidades evidentes. Os discípulos deste Mestre adquiriam as mesmas habilidades em diferentes graus e podiam controlar a Vontade de meia dúzia de homens ao mesmo tempo. 

O Mestre, comandava a mente de centenas. Ele podia entrar em um estado de transe que lhe permitia transcender a barreiras do espaço e do tempo. Podia projetar sua consciência no Astral manifestando-se como uma presença fantasma em lugares distantes de sua real presença física.

A Lenda
Em 1936, a Ahnenerbe, uma secretaria de pesquisa científica do Terceiro Reich diretamente ligada às SS [tropas de proteção do Füher] foi encarregada de descobrir evidências arqueológicas e antropológicas da origem da raça Ariana. Organizou-se, então, uma expedição [que, nada impede tenha, de fato, partido, somente em 1938]. 

O destino escolhido foi o Tibete porque muitos estudiosos, especialmente os ocultistas oficiais do regime, supunham que lá encontrariam o que os nazistas estavam procurando.

Em sua missão, a equipe deveria explorar vários aspectos da cultura e da etnia tibetana: história, religião, perfil psicológico, anatomia, tudo para esclarecer se havia ou não parentesco genético entre os tibetanos e os antigos povos arianos. 

Também pretendiam obter provas contra a teoria de  que o Homem descende dos macacos. Tinham especial interesse no folclore sobre o Abominável Homem das Neves que, acreditavam, alimentava a credibilidade da hipótese de Darwin. 

Os alemães queriam provar que o Yeti não era um elo perdido mas, sim, um urso himalaico. Um grupo especial, dentro da expedição, foi organizado exclusivamente para cuidar desta questão, aventurando-se na escalada das montanhas em busca da criatura.

Não foram sozinhos. Contrataram carregadores e guias Sherpa, um grupo étnico que habitava justamente as regiões montanhosas entre o Tibete e o Nepal. 

Na medida em que avançavam rochedos acima, guias e carregadores ficavam mais e mais inquietos e explicavam: estavam no topo do mundo e o profundo vale que podiam ver era domínio dos Yeti; tinham de parar, voltar.
 
Os alemães recusaram e começaram a descida. Na primeira noite, os carregadores desapareceram. O dia amanheceu sombrio, a paisagem trevosa dava a impressão de que um véu escuro cobria o mundo. 

Os guias insistiam em voltar. O mais falante desses guias irritou tanto o comando da expedição que foi silenciado com uma bala na cabeça. E os exploradores continuaram seu caminho.
Enquanto desciam o vale, mesmo os duros alemães sentiam que um olhar malevolente os acompanhava. Veio a noite e com ela os gritos! Agudos, penetrantes, sobrenaturais, ecoando entre os picos nevados. Era um lamento; e era um desafio! O comando da expedição decidiu recuar; tarde demais. Os Yetis atacaram naquela noite. 

Avançaram sobre os invasores como fúria bestial. Tinham uma força sobre-humana. Eram desengonçados; eram homens-macaco! Os Sherpas, logo foram massacrados. 

Os alemães tentaram resistir atirando nos agressores. Inútil. As balas não afetavam os Yetis [que eram uns cascas grossas!] e foi uma chacina. Somente um agente das SS escapou: Erich Wunsche.

Erich Wunsche
Em uma pequena sala com a parede adornada com flâmulas que ostentam símbolos bem conhecidos, os membros da expedição alemã confraternizam com dignitários tibetanos e o representante chinês em Lhasa (capital administrativa do Tibete).

Ele não era montanhista, não era caçador nem um naturalista ou cientista de qualquer espécie. Era somente um cão de guarda do partido. Fora escolhido por Himmler para assegurar que nenhuma descoberta feita pela expedição fosse ocultada do partido ou divulgada ao público antes que os dirigentes examinassem primeiro. 

Era absurdo que alguém tão cientificamente desimportante como ele fosse o único a escapar. Mas não havia tempo para reflexões. Ele correu, correu até cair e não mais poder se levantar. Resignado, permitiu-se fechar os olhos. Adormeceu.

Não esperava ver outro amanhecer mas despertou e deparou-se com o disco dourado e flamejante, o Sol no mesmo lugar de sempre no alto do céu. Sim. Contrariando todas as expectativas, tinha sobrevivido. Resistiu à noite mortalmente fria. 

Escapou de despencar das íngremes falhas das rochas e ali estava ele, repleto de êxito. Olhou a paisagem em volta. Não havia sinal de seus companheiros porém, viu alguma coisa; algo que há pouco não estava ali; alguém que tinha nele cravados os olhos bestiais enquanto arreganhava a dentuça ameaçadora exibindo suas poderosas presas.

Surgidos do nada, logo outros apareceram. Não! Ele não tinha escapado, não ainda. Sem perder nem mais um segundo, Erich Wunsche lançou-se mais uma vez, montanha abaixo perseguido pelos Ietis que não precisavam se esforçar para alcançá-lo. 

Ao contrário, pareciam divertir-se com ele: surgiam à sua frente bloqueando seu caminho, forçando-o a mudar de direção. Ele percebeu que os Ietis eram algo mais que um elo perdido ou simples bestas. Tinham inteligência, um inteligência cruel que fazia dele uma peça de jogo, conduzindo-o a algum horrível destino final.
 
No fim do dia, quase ao anoitecer, exausto, Erich vislumbrou, erguendo-se em um lado da montanha o que parecia ser um mosteiro, talvez budista e, certamente, muito antigo. 

Deveria ser um porto seguro, mas algo parecia errado. O lugar inspirava-lhe temor e, em qualquer outra situação, teria preferido não recorrer àquele estranho abrigo. 

Mas os Ietis pareciam pensar de outro modo pois pressionavam o viajante na direção do monastério. E foi assim que o soldado alemão lá chegou e desabou diante dos portões. Enfim, os Ietis pareciam satisfeitos porque foram embora, ou melhor, desapareceram como por encanto.

Então, ele prestou atenção àquelas portas grandiosas, maciças, gêmeas que pareciam feitas de ouro. Elas começaram a se abrir lentamente. Mas ele nada via do interior da construção, apenas escuridão até que, em dado momento, entreviu o delinear-se da figura de um homem. Era um tibetano [ou assim parecia ser]. 

Vestia uma túnica verde escura e suas mãos estavam protegidas por luvas, igualmente verdes, feitas de veludo. Seu semblante expressava sabedoria, força e vitalidade; e ele disse:

Erich Wunsche. Nenhum homem vem a este lugar sem ser chamado. Você foi chamado. Você vai servir aos adeptos de Agartha. Falava alemão perfeitamente e suas palavras eram proferidas em um tom sinistro que parecia penetrar e se espalhar em sua alma. 

Erich suplicou ─ Preciso descansar. Criaturas... bestas perseguiram-me até aqui. Preciso de abrigo.

O monge respondeu ─ Os Yetis são guardiões deste lugar. Não existe abrigo aqui para você. Avançou, aproximou-se e colocou uma de suas mãos enluvadas na testa do alemão. 

Erich queria gritar mas não conseguiu emitir nenhum som. Uma estranha energia atravessava seu corpo percorrendo desde as suas pernas doloridas. Então, toda a fadiga e mal-estar se dissiparam.  E o monge falou mais:

O cosmos está em uma encruzilhada. É um tempo auspicioso quando o ciclos das estrelas se renova. A Era da Profecia chegou. Eu posso ver o Homem de Thule, o Senhor da Guerra que vai dominar a Terra. Você vai me levar ao Grande Khan que está no Ocidente para que eu possa servi-lo e aconselhá-lo.
 
Erich não respondeu nada, não fez qualquer sinal de entendimento mas o monge sabia que o agente das SS ia obedecer. Neste momento, começaram a aparecer mais monges vestidos com túnicas verdes; mas suas mãos estavam nuas. 

Foi assim que Erich Wunsche encarregou-se de conduzir os Adeptos de Agartha até a pequena vila himalaia onde os outros integrantes da expedição da Ahnenerbe conduziam outras investigações. 

Poucas semanas depois, voltavam à Alemanha acompanhados de uma centena auto-convidados tibetanos; entre eles, o monge das luvas verdes.
 
Os Adeptos de Agartha foram apresentados a Heinrich Himmler, que ficou impressionado com suas habilidades e decidiu que os monges poderiam ser úteis aos estudos ocultistas da Ahnenerbe. 

Os monges, de sua parte, pareciam não querer nada em troca exceto servir ao Grande Khan de Thule. O líder do grupo não informou nome nem título. 

Chamavam-no, simplesmente de Luvas Verdes. Em pouco tempo, movimentava-se nos ambientes do poder exercendo sua influência em diferentes esferas do partido nazista. 

Não se submetia a nenhuma autoridade; somente compartilhava poder diretamente com Hitler. Mas permitia que seus discípulos fossem estudados pelos cientistas de Himmler. O fato é que a lealdade última do Luvas Verdes destinava-se a alguém em um outro lugar.

FONTES 
Duty Call...The Green Glove...
https://unknowntales.blogspot.com/2008/03/roll-callthe-green-glove.html
escrito por Clint Werner tradução e adaptação: L. Cabús