sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Quarto do Ventre



ILHAS CANÁRIAS - No Gran Canaria Costa Meloneras resort, foi criado um aponsento que é denominado O Quarto do Ventre. Um ambiente que, utilizando diferentes recursos, propõe recriar a viagem da vida a partir de onde tudo começa: o útero.

A entrada deste salão ou o colo do útero, é uma passagem estreita forrada com um tecido atapetado cor-de-rosa. O local de tratamento propriamente dito, também é revestido daquele material, também em cor rosa mas entremeada com um tecido vermelho. Este tecido vermelho é disposto na forma de uma bolsa cônica cuja extremidade, na parte superior, gira lentamente simulando a função do cordão umbilical. No caso, é um cordão umbilical gigante.

O Quarto do Ventre, naturalmente, tem uma iluminação muito suave, quase escuridão, em tom de vermelho-sangue porque o quarto, em última instância, é a bolsa aminiótica. A música de fundo reproduz um som de respiração: é o som do útero.


FONTE: Canary Island spa recreates life in the womb.
IN Telegraph, UK - publicado em 02/02/2011
[http://www.telegraph.co.uk/travel/weird-wide-world/8299224/Canary-Island-spa-recreates-life-in-the-womb.html].



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Inexplicável Mundo Frio



A face da Terra

PLANETA TERRA - A imagem parece representar a face da Terra durante uma remota Era Glacial. Porém, esta é situação térmica do planeta atualmente: metade do Hemisfério Norte tomado por uma coberta de gelo. Essa visão foi obtida com a utilização de vários satélites de agências governamentais e da Força Aérea norte-americana, em uma iniciativa Associação Nacional Oceânica e Atmosférica NOAA - durante uma recente tempestade de invernal que atingiu a América do Norte.




Ciudad Juarez, México.

O frio está avançando e já alcançou a lugares distantes dessa realidade branca, como o estado do Texas e o norte do México onde, nestes primeiros dias fevereiro (2011) são esperadas temperaturas de até 15 graus negativos.



Chicago: carros abandonados


Nos Estados Unidos, as pessoas estão preferindo ficar em casa a se aventurar nas ruas tão frias. Em Chigago, as precipitações de neve chegam a 20 polegadas (ou - 50,8 cm, pouco mais de meio metro) de espessura. Com isso, escolas ficaram oficialmente fechadas pela primeira vez nos últimos 12 anos. Em Oklahoma, o jornal Tulsa, deixou de publicar sua edição impressa, algo que jamais aconteceu em mais de um século de existência do periódico.




Zao Onsen resort, Japão

A imagem do NOAA mostra como o clima está afetando a Escócia, Alemanha, Itália e, ainda, Grécia, Irã, Turquia, regiões do norte da Índia e da China. Al Gore, escrevendo em seu blog, Al's Journal, defende sua afirmação de que o aquecimento global é a causa desta Era Glacial atual:

Como se vê, a comunidade científica, que tem abordado esta questão há algum tempo, agora, explica que o essas intensas nevascas são completamente consistentes com a teoria de que o aquecimento global provocado por ação humana é o agente provocador dessa forte onda de frio.

O fato, porém, é que entre especulações e mea culpa, cientistas e ambientalistas não sabem, realmente, o por quê das últimas variações radicais de temperatura e e das grandes catástrofes naturais verificadas recentemente e que parecem multiplicar-se a cada dia. O próprio Al Gore e outros pesquisadores, há pouco tempo diziam que o aquecimento global, provocado pelo homem, resultaria na elevação das temperaturas e desertificação de significativas áreas verdes.





China

O que está ocorrendo, todavia, não foi previsto por nenhum cientista. Ao invés da elevação da temperatura, o que se verifica são radicais mudanças dos padrões de temperatura em diferentes regiões do mundo. O mesmo se aplica (radicais mudanças) aos regimes de chuvas, no comportamento dos ventos e das marés, na ordem, número, definição e duração das estações do ano como eram conhecidas há séculos.

FONTE: World of two halves! Map shows most of Northern Hemisphere is covered in snow and ice.
IN Daily Mail publicado em 03/02/2011
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1353073/Winter-storm-Map-shows-Northern-Hemisphere-covered-snow-ice.html]



O "Sangue" da Geleira



ANTÁRTICA - A foto mostra a Bloody Falls, a Catarata de Sangue. Localizada na chamada geleira Taylor, há dois milhões de anos atrás, um pequeno reservatório, um bolha d'água ficou aprisionada nas entranhas da camada de gelo. Ali, isolados, sobreviveram e proliferaram micróbios. Formaram uma colônia.

Este pequeno aglomerado de tão persistente forma de vida, passou os milînios sem qualquer exposição à luz do Sol, oxigênio, fonte de calor. Mais recentemente, com o advento do fenômeno de aquecimento global boa parte das geleiras da Antártica derreteram e acabaram por abrir uma janela para que, finalmente, este microorganismos retomassem contato com o mundo além da velha ilha-bolha de água cercada de gelo

A água aprisionada, ao fluir para o meio ambiente ao ar livre, mostra-se como um líquido espumante e, sua cor sanguínea deve-se à intensa concentração de ferro no citoplasma dos microorganismos. Estes estranhos seres invisíveis, estes micróbios, são de um tipo que não poderia subsistir em nenhum outro lugar do planeta e são mais uma prova de a vida pode se manifestar ainda que seja nos mais hostis ambientes que o homem possa imaginar. Meditemos...

FONTE: The earth shall bleed.
IN Cracked - publicado em 02/01/2011
[http://www.cracked.com/blog/8-real-photographs-that-prove-hell-exists-earth_p1]



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Os Corvos



"Nos fios tensos, da pauta de metal..." * uma congregação de corvos. Em Caldecote, Cambridgeshire - UK. Veja a foto ampliada na página de origem ou clique na imagem acima.

FONTE: [http://www.dailymail.co.uk/news/article-1352583/Starlings-delight-residents-awe-inspiring-giant-cobra-aerial-display.html]
* Parte de um verso de Cassiano Ricardo, música do grupo Secos e Molhados: Nos fios tensos, da pauta de matal, as andorinhas gritam, por falta de uma clave de Sol...


Uma Cobra Gigante nos Céus


UK - Bandos de estorninhos que migram nesta época do ano, passando pelo Reino Unido, são bastante conhecidos por suas incríveis formações aéreas. 

Os pássaros movimentam-se em uma coordenação tão perfeita que cientistas, intrigados, há anos estudam como estes animais conseguem este tipo de interação mútua. 

No primeiro dia deste mês de fevereiro (2011), um desses bandos surpreendeu os moradores de Taunton, no condado de Somerset delineando nos céus, em pleno voo, a figura de uma cobra gigante.

O fenômeno, conhecido como murmation ocorre geralmente durante o crepúsculo. As misteriosas formações resultam do instinto de sobrevivência. A revoada protege o bando que se fortalece pelo grande número de indivíduos reunidos.

FONTE: Watch out, there's a giant cobra about! Thousands of starlings delight residents with an awe-inspiring aerial display.
IN Daily Mail, UK - publicado em 02/02/2011
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-1352583/Starlings-delight-residents-awe-inspiring-giant-cobra-aerial-display.html]

Chimpanzés – Sofrimento Humano na Consciência da Morte


O Chimfunshi Wildlife Orphanage é um famoso orfanato e
santuário para Chimpanzés, a única instituição do tipo no
mundo, localizado na Copperbelt province, no Zâmbia – África.


ZAMBIA, Africa – No orfanato e santuário de chimpanzés de Chimfunshi, cientistas do Max Plank Institute for Psycholinguistics (sediado na Holanda) e da Gonzaga University, de Whashington (USA) comprovaram que chimpanzés não somente têm consciência da morte de seus semelhantes como, também, possuem uma cultura, um padrão comportamental diante da finitude da vida em relação a seus entes queridos falecidos. Os pesquisadores, Drª Katherine Cronin, Edwin Leeuwen, Mark Bodamer e Innocent Chitalu Mulenga, conseguiram registrar os procedimentosde luto dos animais em uma sequência de vídeo.

Resultado de longo tempo de observação, é uma descoberta surpreendente porque uma das características sempre apontadas como distintiva, peculiar aos seres humanos é, o sentimento da perda diante da morte, o luto, a cultura. As mães chimpanzés têm um longo tempo, em termos de vida animal, para estabelecer laços íntimos com seus filhos. Amamentam-nos até os dois anos e acompanham seu desenvolvimento até os seis. Mas a relação afetiva se estabelece bem cedo.

A sequência filmada pelos cientistas que trabalham no santuário de Chimfunshi, um registro inédito, mostra uma chimpanzé em pleno processo ou experiência de luto por seu bebê, morto com apenas 16 meses de idade.

Em um primeiro momento, a fêmea demora a se convencer que o bebê morreu. Ela o carrega por mais de 24 horas até que, enfim, resolve colocá-lo no chão. Ela faz isso com ternura. Mas ainda não está certa da morte do filho e permanece cercando o corpo, tocando-lhe o rosto e o pescoço com os dedos para certificar-se da verdade: tudo indica que não há mais vida no macaquinho.

Porém, ela ainda duvida e leva o corpo para outros chimpazés da comunidade ou bando. Ela parece querer uma segunda opinião e demora-se, ainda um tanto, para aceitar o fato. Somente no dia seguinte o corpo foi, finalmente, abandonado. Aparentemente, aquela fêmea havia, naquela situação, aprendido sua primeira e definitiva lição sobre a vida: a irremediável morte e seu mais freqüente companheiro, o sofrimento dos vivos.





Por quê a mãe carraga o filho morto por dias ou semanas? Primeiro, ela jamais abandonaria um filhote vivo. Ela precisa ter certeza de que não há mais vida naquele ser. A fêmea somente abandona o filhote quando certifica-se de que a vivacidade não retorna àquele corpo mesmo com o passar de até muitos dias.

Ela sabe que o filhote, de algum modo, ainda que imcompreensível, não está mais ali. Finalmente a chimpanzé se convence de algo mudou e não mais confunde o morto com o vivo; não mais reconhece a presença da cria na massa inerte. E assim os chimps aprendem e sentem o quê é a morte.

Drª Katherine Cronin comenta a pesquisa: Os vídeos são extremamente valiosos porque questionam a verdadeira dimensão da mentalidade desses primatas e fornecem indicações do que (realmente) se passa na mente deles. Relatórios anteriores documentaram mães que carregaram seus filhotes mortos durante dias ou mesmo semanas, mostrando a força do vínculo entre a mãe e filho.

A pesquisa reafirma um estreita proximidade entre os humanos e determinadas espécies de macacos. Os chimpanzés alguns dos mais próximos parentes do homo sapiens. Eles são capazes de produzir uma resignificação de objetos, diferentes materiais, como fragmentos de madeira, pedras, conchas, cabaças etc., que escolhem e passam a usar como ferramentas no dia-a-dia; também conseguem organizar-se em grupos de caça e executar ações planejadas com antecedência. Além disso, o chimpanzé é um dos poucos animais da fauna terrena capaz de reconhecer a si mesmo em um espelho e, ainda, tendo consciência de que a imagem contemplada é apenas um reflexo

FONTE: A mother's grief: The startling images which show how chimpanzees mourn their dead just like humans.
IN DAILY MAIL, UK - publicado em 31/01/2011
[http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1352119/Chimpanzees-mourn-dead-children-just-like-humans.html].