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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

ONDINAS - OS ESPÍRITOS ELEMENTAIS DAS ÁGUAS


Criaturas ethéricas. Sua existência antecede o surgimento do homem. Os ELEMENTAIS, são uma classe de espíritos que trabalham na criação, manutenção e atividades dos quatro elementos básicos que constituem a Natureza deste planeta.

Considerados uma categoria mais evoluída de fadas, ONDINAS dominam a invisível e espiritual essência do ether úmido ou líquido e segundo algumas lendas, possuem um governante chamado Necksa ou Nicksa. O ponto cardeal das Ondinas é o Oeste.

A beleza das formas é uma característica dos Espíritos das Águas.Como a água é associada a um simbolismo feminino = geralmente são retratados como mulheres mas as formas masculinas também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. 


Existem muitos grupos de Espíritos da Água. São oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides TRITÕES - conforme os diferentes meios aquáticos que habitam: cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; a correnteza dos rios, as minas gotejantes, pântanos ou lagos límpidos nas montanhas. Para os ocultistas, filósofos de tempos antigos, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. 

Nos mares, sereias e sereianos, muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Estes espíritos somente evitam as profundezas abissais, porque são trevosas e se não há luz, ali não vão os elementais.

O tamanho dos elementais das águas varia entre os pequenos e os colossais. Alguns são tão diminutos, que moram entre os lírios d'água, em casas feitas de musgo, entre os juncos que crescem às margens de lagoas e riachos. Os oceânicos são maiores e mais robustos e suas habitações são cavernas de pedra e coral.

Nas áreas urbanas tendem a se reunir nas represas, nas estações de purificação de água e em casos lamentáveis, anormais - escondem-se nos esgotos das grandes capitais. Vivem muito mas são mortais porém sua longevidade e resistência supera a dos seres humanos em longos e longos anos. 

Ainda sobre a fisiologia, a vida e atividades de Ondinas, um fato pouco comentado é que entre os elementais das águas existe uma categoria muito especial: são nebulares, que se alojam nas nuvens - nas águas que pairam no firmamento. 

Ali, no céu, passam a maior parte do tempo de suas vidas. Estudiosos consideram-nos intermediários entre os espíritos da água e do ar. São os únicos de sua categoria que têm, normalmente, corpos gigantescos e contornos imprecisos.

São estes os responsáveis pelo aspecto estranho ou fantástico de certas nuvens e pelas formações de cúmulos e cirros. Em trabalho conjunto com os silfos mais poderosos e muitas vezes conjurados pelos magos, podem desencadear furiosas tempestades de chuvas torrenciais anunciadas pelo fulgor dos raios e rugidos dos trovões. 



A RELAÇÃO DE ONDINAS COM A HUMANIDADE é muito próxima. O ser humano carnal, em quase 70% - de sua constituição, é feito de água. Por isso, ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos físicos e astrais. 

Despertam e estimulam a natureza emotiva. As energias da criação e do nascimento, os dons da premonição, da intuição e da imaginação criativa, são realçados pela influência destes elementais. 

As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Nos sonhos. Dizem os ocultistas que uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a nossa vida. Desempenham funções importantes na circulação dos fluidos corporais. 

Nossas enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas e então, elas também ficam doentes tornando-se - assim - nocivos agentes que pioram os e males orgânicos e os distúrbios mentais.

A conexão fraca com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera problemas psicológicos e psíquicos. 

A compaixão se faz ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo exagerado da dor. Tornamo-nos frios, antipáticos, agressivos, envenenados por toxinas, pois o elemento água já não  pode desempenhar livremente sua função de purificação.

Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos mergulhar em depressão. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isso está acontecendo. 

Passamos tempo demais concentrados em nossos pensamentos. A imaginação é excitada ao extremo, aparecem as compulsões, as condutas passionais. Sofremos ansiedade e delírios emocionais. Perdidos em fantasias, deixamos de lado as coisas reais.

As águas ajudam na cura. Fazer exercícios diários, danças, caminhar - é algo recomendável - aumenta a desenvoltura e logo a pessoa doente, se sente um pouco melhor pois o mal em si dormente sai aos poucos, no suor.

Os banhos são aliados, sabonetes perfumados, erva-doce, rosas, lavanda, em duchas frescas e quentes, acalmam, refrescam e limpam tanto o corpo quanto a mente. 

Completando o tratamento, em dose diárias, frequentes, um remédio natural, nada mais que água pura, alcalina, cristalina de uma fonte mineral. Chega a hora de dormir. Se possível é bom ouvir a melhor das melodias - um som de tranquilidade, a voz das ondinas que cantam durante uma tempestade.

O mundo é mais que o visível. Além da percepção dos nossos sentidos carnais - existe a sutil dimensão dos reinos dos Elementais. Os seres nas fontes, nos lagos, nos rios, nos mares, nas nuvens - trabalham nos planos astrais cuidando da substância solvente universal. As águas que fluem - nas veias da terra e do céu, das plantas e animais. 

No princípio era o Verbo e o Espírito de Deus pairava sobre o abismo das águas 

FONTES
Elementais, os Espíritos da Natureza
IN THE SECRET TEACHINGS OF ALL AGES
Manly P. Hall, 1928. Trad. adapt. & pesquisa: Lygia Cabus
[http://www.mortesubitainc.org/monstruario/criptozoologia-teorica/elementais-os-espiritos-da-natureza] 
LEADBEATER, C.W.. 
O LADO OCULTO DAS COISAS, p 74
São Paulo: Pensamento, 2005